Condutas nas queixas mais frequentes durante a gravidez



FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS – FASB

INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS – IAESB

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONDUTAS NAS QUEIXAS MAIS FREQUENTES DURANTE A GRAVIDEZ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BARREIRAS, BAHIA

NOVEMBRO, 2009.

FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS – FASB

INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS – IAESB

 

 

 

 

CÁTIE CARLI;

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                             Trabalho apresentado à disciplina de Enfermagem no Ciclo Gravídico Puerperal da Faculdade São Francisco de Barreiras como pré-requisito para obtenção de nota, e adquirir conhecimento à cerca das condutas nas queixas mais freqüentes durante a gravidez, sob orientação da professora Maria Madalena Torres.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BARREIRAS, BAHIA

NOVEMBRO, 2009.

 

 

 

 

 

 

 

 

1.0 INTRODUÇÃO

 

A gravidez modifica as funções do organismo materno de uma maneira global constitui um período do ciclo de vida, que na maioria das vezes poderia transcorrer sem desvios da saúde, Envolvendo uma necessidade adaptativa caracterizada por complexas transformações fisiológicas, emocionais, interpessoais e sócio-demográficas, isso demanda atenção de caráter multidisciplinar de saúde. A atuação do enfermeiro nos programas de pré-natal implica em um preparo clínico especializado para identificação de problemas reais e potenciais da gestante, família e comunidade. A habilidade de raciocínio e julgamento clínico do enfermeiro para diagnosticar as respostas humanas a problemas de saúde e processos de vida reais ou potenciais consiste no Diagnóstico de enfermagem. Para um entendimento mais profundo deste assunto realizou-se estudo bibliográfico para subsidiar a compreensão sobre o tema abordado que foi previamente definido. Tendo como objetivo geral reconhecer a sintomatologia das queixas mais freqüentes nas gestantes e Obter uma visão ampla sobre essas queixas, e objetivos específicos Conhecer a fisiologia da gravidez; Identificar os sinais e sintomas que surgem na gravidez; Diferenciar os sinais e sintomas comuns da gravidez de patologias.
Portanto, do presente ensaio surgiu à necessidade de obter maior compreensão sobre o tema, que se trata de um estudo qualitativo, buscando um conhecimento mais aprofundado. Justifica-se esse trabalho pela necessidade de conhecer, reconhecer, identificar e diferenciar as queixas mais freqüentes durante a gravidez.

 

 

 

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2.0 REFERENCIAL TEÓRICO

 

As alterações fisiológicas da gravidez produzem manifestações sobre o organismo da mulher que, muitas vezes, são percebidas como “doenças”. Cabe ao profissional de saúde a correta interpretação e a devida orientação à mulher, sem a banalização das suas queixas. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006. p 1.75).

 

Conforme Ministério da Saúde (2006) os sintomas podem ser ocasionais e transitórios, e durante todo o período da gestação (aproximadamente nove meses), a mulher grávida apresenta algumas alterações típicas. Segue a descrição das queixas mais freqüentes e como se preparar para enfrentá-las ou até mesmo evitá-las.

As queixas mais freqüentes que ocorrem no primeiro trimestre

Náuseas e Vômitos

As náuseas e vômitos geralmente ocorrem no período da manhã e são causados por perda de tono e motilidade gástrica, atraso no esvaziamento do estômago e o aumento da taxa de gonadotrofinas, esses eventos podem ser desencadeados por fatores emocionais, não ultrapassando as 16 semanas, (REZENDE, 1987).

Orientações:

Ministério da Saúde (2002) considera que o profissional de saúde deve orientar a respeito desses eventos que ocorrem na gestação. A gestante deve ter uma dieta fracionada e que se evite o uso de frituras, gorduras e alimentos condimentados e com odores fortes ou desagradáveis, bem como a ingestão de líquidos durante as refeições (os quais devem preferencialmente ser ingeridos nos intervalos). Comer bolachas secas de água e sal antes de se levantar ou tomar um copo de água gelada com algumas gotas de limão, ou ainda chupar laranja, ameniza os enjôos. Nos casos de vômitos freqüentes, agendar consulta médica ou de enfermagem para avaliar a necessidade de usar medicamentos. Barros (2006) afirma que para diminuir esses sintomas deve-se orientar para permanecer na cama até que o mal estar desapareça e evitar que o estômago fique vazio ou sobrecarregado.    

Sialorréia

É o ptialismo, excessiva secreção de saliva, descrito como habitual por inúmeros autores, aventando-se como causa o estímulo do 2º e 3º ramos do trigêmeo (Biquet), a hipertonia vagal, o psiquismo. Para fisiologistas como Best & Taylor (1961), o volume observado durante a gestação –1 a2 litrosdiários – é normal. (REZENDE, 1987.p 115)

 

 

 

Orientações:

As orientações são semelhantes à para náuseas e vômitos sendo importante a ingesta de líquidos em abundância (especialmente na época de calor) e que a saliva deve ser deglutida, evitando cuspir frequentemente, pois possui enzimas que auxiliarão na digestão dos alimentos, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

 

Fraquezas, Vertigens e Desmaios

As modificações normais que ocorrem no sistema cardiovascular da grávida podem levar a algumas alterações, devido a insuficiência sanguínea cerebral transitória que pode ocorrer quando a gestante permanece por muito tempo sentada, isso determina o acúmulo de sangue nas pernas e território pélvico.Figueiredo e Viana (2006) aponta que pode ter origem em fatores psicológicos devido a ansiedade da gestação, exacerbação de exercícios físicos.

Orientações:

Para o Ministério da Saúde (2002) considera que a verificação da ingesta e freqüência alimentar; informar quanto a dieta fracionada e o uso de chá ou café com açúcar como estimulante, desde que não seja contra-indicados; evitar ambientes mal ventilados, mudança de posição e inatividade, explicar que sentar-se com a cabeça abaixada ou deitar-se em decúbito lateral respirando profunda e pausadamente minimiza o surgimento dessas sensações. Não mudar de posição bruscamente, deitar e colocar as pernas mais altas que a cabeça pode aliviar os sintomas.

Corrimento Vaginal

O Ministério da Saúde (2002) cita que ocorre devido a gestante apresentar-se mais úmida em virtude da vascularização.

Orientações:

Explica que é comum devido ao aumento do fluxo vaginal na gestação; pode estar relacionado com rotura prematura das membranas, parto prematuro, endometrite pós-parto dentre outras, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Enfatiza que na ocorrência de fluxo de cor amarelada, esverdeada ou com odor fétido, com prurido ou não, agendar consulta médica ou de enfermagem, consultando o Manual de Tratamento e Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis/DST-AIDS/MS (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). Barros (2006) ressalta que se deve adotar práticas higiênicas após micção ou evacuação; usar peças íntimas de algodão.

Polaciúria

A pressão do útero em crescimento sobre a bexiga causa aumento da freqüência e da urgência urinária. Esse incômodo aparece no início e no final da gestação, quando o feto desce pressionando a bexiga. Como o hormônio progesterona relaxa a musculatura lisa do sistema urinário, a chance de infecção é maior. (Figueiredo e Viana 2006. p. 338).

Orientações:

De acordo com Ministério da Saúde (2006) relata que o aumento da freqüência urinária é comum; deve-se solicitar exame de urina tipo I e orientar segundo resultado. Ainda o Ministério da Saúde (2002) aponta que se deve reforçar a importância da higiene íntima; as queixas de disúria (dor ao urinar) ou hematúria (sangue na urina) acompanhada ou não de febre. Para Figueiredo e Viana (2006) enfatiza que se necessita incentivar o aumento da ingesta hídrica e preferir a lavagem externa ao uso do papel higiênico, evitando calcinha de lycra e apertada. Para Barros (2006) ressalta que se deve esvaziar regularmente a bexiga e limitar a ingesta de líquidos antes de deitar.

Sangramento das gengivas

A influência dos hormônios sexuais nas mucosas humanas e, de forma geral, em todos os seus tecidos, foi invocada mais tarde, e é bem nítida durante a prenhez, como também se faz sentir em outros estádios do desenvolvimento feminino (puberdade, menstruação, climatério) e nas usuárias de anticoncepcional. Na verdade são hiperplasias ou granulomas, e que se distinguem das epúlides, onde há simples hipertrofia das papilas intermediárias da reborda gengival, subsecutiva à proliferação de pequenos vasos sanguíneos do cório mucoso. (REZENDE, 1987.p 115)

Orientações:

Orientar ao uso de escova macia e orientar a prática de massagem na gengiva pode diminuir o sangramento e agendar atendimento odontológico sempre que possível, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

Câimbras

Silva e Viana (2006) consideram que são contrações musculares, espasmódica e prolongada, seguida de dor intensa no local.

Orientações:

Orientar a gestante para que realize massagens no músculo contraído e dolorido, mediante aplicação de calor local, e evitar excesso de exercício, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). Para Ministério da Saúde (2006) argumenta que aumentar o consumo de alimentos ricos em potássio, cálcio e vitamina B1. Segundo Barros (2006) destaca que se deve manter uma boa postura, evitando movimentos bruscos e evitar sapatos apertados e de salto alto.

 

As queixas mais freqüentes que ocorrem no segundo trimestre

Pirose

Figueiredo e Viana (2006) apontam que é causado pelo refluxo do conteúdo gástrico no esôfago, apresenta-se como uma sensação de queimação na direção do esterno ou na parte inferior do peito. Para Rezende (1987) ressalta que ocorre devido à hipotonia da musculatura do estômago, abertura da cárdia.

Orientações:

Orientar a fracionar a dieta, em menos quantidades, evitando frituras, alimentos picantes e irritantes da mucosa gástrica, café, chá, doces, bebidas alcoólicas, refrigerantes e fumo. Em alguns casos, a critério médico, a gestante pode fazer uso de medicamentos antiácidos, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). Contudo Figueiredo e Viana (2006) enfatizam para que se evite a ingesta de alimentos condimentos, que fermentam como feijão, couve-flor, batata doce, orientando para que a gestante fique 30 minutos sentada após as refeições, com isso contribuirá para a diminuição da irritação do esôfago.

Flatulência, Constipação intestinal, dor abdominal e cólica.

Figueiredo e Viana (2006) afirmam que a constipação se deve a diminuição do peristaltismo intestinal com conseqüente aumento da absorção de água nas fezes tornando-as duras e ressecadas. A presença do bolo fecal no intestino permitirá a ação de bactérias, fazendo com que haja liberação de gases, (FIGUEIREDO E VIANA, 2006). Para Rezende (1987) enfatiza que isto ocorre devido à compressão do útero.

Orientações:

Segundo Ministério da Saúde (2002) mantém que deve se orientar a gestante a uma dieta rica em fibras, evitando alimentos de alta fermentação, pois os mesmos aumentam a flatulência e recomendar aumento da ingestão de líquidos (água e sucos). Além do cuidado com a dieta temos que estimular a gestante em fazer caminhadas, movimentar-se e regularizar os hábitos intestinais, adequando para ir ao banheiro, um horário que considere ideal para sua rotina. É importante agendar consultas com nutricionista, para avaliar a perda ou ganho de peso; se a gestante apresentar flacidez da parede abdominal sugerir o uso da cinta (com exceção da elástica); em alguns casos, a critério do médico a gestante pode fazer o uso de medicamentos para gases, constipação intestinal e cólica. Nas situações que a dor abdominal ou cólica for persistente e o abdome gravídico apresentar-se endurecido e dolorido, encaminhar para consulta com enfermeiro ou médico, o mais breve possível; Ainda o Ministério da Saúde (2006) reforça que se necessita certificar de que não sejam contrações uterinas; orientando para a ingesta de frutas laxativas e com bagaço; verduras de preferência cruas e cereais integrais; solicitar exames parasitológicos de fezes, se necessário.

Hemorróidas

Desenvolvem-se em conseqüência da constipação, como o resultado da congestão vascular perianal provocada pelo esforço. As fissuras anais podem resultar da passagem de fezes endurecidas através do ânus, lacerando o revestimento do canal anal. (BRUNNER & SUDDARTH 2005. p.1089). 

Orientações:

Orientar a gestante a ter uma dieta rica em fibras para evitar a constipação; não usar papel higiênico colorido e/ ou muito áspero, pois podem causar irritações, e após defecar deve se realizar higiene perianal com água e sabão neutro. Caso a haja dor ou sangramento anal persistente agendar consulta médica e com nutricionista, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). Ainda para o Ministério da Saúde (2006) ressalta que se necessário, prescrever supositório de glicerina; fazer banho de vapor ou compressas mornas.

Alteração do Padrão Respiratório

É muito freqüente na gestação em virtude do aumento do útero o qual impede a expansão diafragmática, intensificada por postura inadequada e/ ou ansiedade da gestante, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002)

Orientações:

Conforme Ministério da Saúde (2002) considera que o repouso em decúbito lateral esquerdo e o uso de travesseiros altos que possibilitem elevação do tórax para melhorar a expansão pulmonar; ouvir a gestante sobre suas angústias agendando consulta com psicólogo se necessário; observar outros sintomas (ansiedade, cianose de extremidade, cianose de mucosas) ou agravamento do padrão respiratório, pois se pode tratar de doença cardíaca ou respiratória, necessitando de agendamento de consulta médica ou de enfermagem imediata.

Desconforto Mamário

Barros (2006) argumenta que acontece devido à congestão das mamas pelo aumento da vascularização venosa-rede Haller. Segundo Figueiredo e Viana (2006) destacam que os mamilos e seios aumentam gradativamente e fica mais sensível ao tocar o sutiã.

Orientações:

Orientar ao uso constante de sutiã com boa sustentação ajuda a minimizar esse desconforto; deve-se descartar qualquer alteração no exame das mamas; não perdendo a oportunidade de orientar para o preparo das mamas na amamentação, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Ainda para o Ministério da Saúde (2002) reforça que persistindo a dor encaminhar-se a gestante para consulta médica ou de enfermagem.

Lombalgia   

Figueiredo e Viana (2006) citam que o crescimento do útero altera o centro de gravidade da mulher facilitando o desequilíbrio e fadiga muscular.

Orientações:

Orientar a correção da postura ao sentar-se e ao andar bem como o uso de sapatos baixos e confortáveis, aplicação de calor local por compressas ou banhos mornos; em alguns casos a critério medico a gestante pode fazer uso de medicamentos analgésicos, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). Barros (2006) ressalta para evitar movimentos bruscos, e fazer repouso.

Cefaléia

É uma resposta ao estresse, vasodilatação (enxaqueca), tensão da musculatura esquelética (cefaléia tensional) ou uma combinação de fatores. (BRUNNER & SUDDARTH 2005).

Orientações:

Conforme Ministério da Saúde (2002) recomenda o diálogo com a gestante sobre suas tensões, conflitos e temores, agendando consulta com psicólogo se necessário; aferir a pressão arterial para afastar a suspeita de hipertensão arterial e pré-eclâmpsia principalmente se idade gestacional maior que 24 semanas. Ainda para o Ministério da Saúde (2006) complementa se necessário à prescrição de analgésico (acetominofen), por período limitado, com a persistência dos sintomas procurar consulta médica.

Varizes

Silva e Viana (2008) relatam que é uma dilatação venosa ou linfática e permanente da rede superficial dos membros inferiores.

Orientações:

 Ministério da Saúde (2002) recomenda que a gestante não permaneça muito tempo em pé ou sentada, ou que repouse por 20 min. varias vezes durante o dia, com as pernas elevada, não use roupas muito justas, calçinhas apertada e nem ligas nas pernas, deve-se utilizar meia-calça elástica especial para gestante. Barros (2006) enfatiza que se deve evitar o ganho excessivo de peso; realizar exercícios físicos moderados. 

Hiperpigmentação da pele

Rezende (1987) sustenta que o hormônio melanotrófico da hipófise, atua sobre os melanoblastos epidérmicos, acentuando a pigmentação da pele, atribuí-se a progesterona o mesmo efeito.

Orientações:

É comum da gestante, mas costuma diminuir ou desaparecer em tempo variável, após o parto. Pode apresentar como manchas escuras no rosto (cloasma gravídico), mamilos escurecidos ou, ainda escurecimento da linha alva (linha nigra). Para minimizar o cloasma gravídico, recomenda-se à gestante, quando for expor-se ao sol, utilizar protetor solar e chapéu, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).

Estrias

Figueiredo e Viana (2006) afirmam que é a quebra das fibras elásticas da pele, quando distendidas pelo aumento abdominal e também pelo peso a musculatura não está fortificada suficiente, podem ser estrias novas que são de coloração avermelhada (rubras) e as antigas são brancas (nacaradas).

Orientações:

Orientar que é o resultado da distensão dos tecidos e não existe método prevenível, sendo comum no abdome, mamas, flancos, região lombar e sacra, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002), o uso de loção hidratante no corpo, como óleo de amêndoa minimiza as estrias, assim como evitar pegar sol nas horas de intensa radiação, não coçar a pele e não usar calcinhas apertadas abaixo da cicatriz umbilical, (FIGUEIREDO E VIANA, 2006).

Edemas

Resulta da pressão do útero sobre a veia cava inferior, dificultando o retorno venoso da parte inferior do corpo. É considerado como ocorrência fisiológica, devendo ser monitorada a cada consulta, (FIGUEIREDO E VIANA, 2006), se detecta quando a gestante está em decúbito dorsal ou sentada, sem meias, pressiona-se a pele na altura do tornozelo e na perna, no terço médio, na face anterior da tíbia. O edema evidenciado mediante presença de uma pressão demorada (cacifo) no local pressionado, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).

Orientações:

Barros (2006) mantém que se deve orientar a gestante ao repouso periódico com os membros inferiores elevados, uso de meias compressivas elásticas, prática de exercícios físicos moderados, evitar ficar de pé ou sentada por longos períodos, manter uma boa postura, evitar roupas apertadas.

3.0 CONCLUSÃO

Esta pesquisa faz refletir sobre a atuação do enfermeiro frente às condutas realizadas nas políticas de atendimento à mulher no pré-natal, preconizadas pelo Ministério da Saúde. Acredita-se que os mesmos têm um papel de grande relevância no acompanhamento da mulher no ciclo gravídico, no desenvolvimento de um atendimento de enfermagem que supra as suas reais necessidades. Observa-se a necessidade de atenção para a valorização da prática da consulta de enfermagem, atentando para um diagnóstico preciso e através deste prescrever ações de competência da profissão, para alcançar os resultados pelos quais a enfermagem é responsável. Investigar as respostas do organismo materno a gestação e aos problemas reais ou potenciais, propiciando uma interação, desenvolvendo confiança, aumentando a credibilidade da enfermagem e favorecendo uma assistência mais humanizada e de melhor qualidade. Diante de tais observações consideramos que as diretrizes dos programas de saúde nessa área precisam ser repensadas e reestruturadas para que possam ser realmente condizentes com as reais necessidades dos usuários dos serviços de saúde.

 

 

 

 

 

 

 

4.0 Referências Bibliográficas

BARROS. S.M.O. Enfermagem no Ciclo Gravídico Puerperal. Ed. Manole, 2006.

MS. PROFAE, 2006.

MS. Manual Técnico Pré-natal e puerpério. Atenção qualificada e humanizada. Brasília. 2006.

FIGUEIREDO. N. M. Almeida de. Et al. Tratado Prático de Enfermagem.Ed. Yendis 2006.

REZENDE, J. Obstetrícia, 5ª edição, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 1987.

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