Arderás como um inferno



E canto ás gravuras que calam

Canto a um silêncio negro-gélido.

Uma noite medonha...

Uma forma negra, uma ave depenada.

 

 

Arderás como um Inferno

Como uma gripe que se apanha no Inverno.

E quando a ave do agoiro chegar

À cabeceira de tua cama

Verás a Chama em que ardeste em vida

E o frio que suportarás depois da morte. 


Autor: Claudio Cordeiro


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