Relatório final de estágio curricular 4 - pedagogia em ambientes não escolares



UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA

COMUNIDADE LUTERANA SÃO PAULO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR IV

ACADÊMICA: SÍLVIA APARECIDA DE SOUZA NASCIMENTO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CAPETINGA, NOVEMBRO, 2011

SÍLVIA APARECIDA DE SOUZA NASCIMENTO

 

 

 

 

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR IV

AMBIENTES NÃO ESCOLARES.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

 

 

 

 

RELATÓRIO NECESSÁRIO PARA OBTENÇÃO PARCIAL DA GRADUAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA EAD DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA.

 

PROFESSOR REGENTE: LAINO ALBERTO SCHNEIDER

PROFESSOR TUTOR VIRTUAL: JOSÉ CARLOS WALTER

PROFESSORA TUTORA PRESENCIAL: SILVANA PANISSA COELHO DEL BIANCO

 

 

 

 

 

 

CAPETINGA – MINAS GERAIS

2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dedicatória

Dedico o presente trabalho à Irene de Jesus Rosa Freitas, que há muitos anos dedica sua vida ao cuidado de crianças e adolescentes. Recebendo, acolhendo, educando com amor, carinho e respeito e ensinando valores éticos e morais, como se fosse mãe verdadeira deles.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Epígrafe

“Não se queixe de abandono. Ninguém está abandonado pelo Pai. Se notar que está só, que ninguém o procura, faça o inverso: procure você alguém que precise de sua ajuda. Visite os lares pobres, as crianças necessitadas, os corações famintos de carinho. Derrame seu coração afetuoso no seio daqueles que sofrem e jamais se sentirá abandonado.”

SUMÁRIO

 

INTRODUÇÃO

6

1

CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE DA INSTITUIÇÃO

7

1.1

NOME DA INSTITUIÇÃO

7

1.2

NOME DOS SUPERVISORES DE ESTÁGIO

7

1.3

NOME DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO

7

1.4

NOME DA INSTITUIÇÃO ONDE REALIZOU O ESTÁGIO

7

1.5

DATA

7

1.6

SEMESTRE

7

1.7

ANO

7

1.8

HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

7

1.9

PÚBLICO ALVO

8

1.10

RELATO DAS OBSERVAÇÕES DA PRÁTICA DE ESTÁGIO COM RELAÇÃO À INSTITUIÇÃO, AO PÚBLICO ALVO, ONDE E COM QUEM O ALUNO REALIZA O ESTÁGIO CURRICULAR IV

8

2

PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL/AMBIENTES NÃO ESCOLARES

10

2.1

CAPA

10

2.2

RESUMO DO PROJETO

11

2.3

CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE/AMBIENTE NÃO ESCOLAR

11

2.4

CONTEXTO DO AMBIENTE/PROJETO

11

2.5

JUSTIFICATIVA

12

2.6

OBJETIVOS

12

2.6.1

OBJETIVO GERAL

12

2.6.2

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

12

2.7

PÚBLICO ALVO DO PROJETO

13

2.8

MATERIAL NECESSÁRIO

13

2.9

METODOLOGIA DE TRABALHO/PROCEDIMENTOS

15

2.10

EQUIPES E PARCERIAS

17

2.11

CRONOGRAMA

18

2.12

ANEXOS

19

2.13

AVALIAÇÃO

20

3

ANÁLISE DA PRÁTICA DE ESTÁGIO

21

4

CONSIDERAÇÕES FINAIS

23

5

REFERÊNCIAS

24

6

ANEXOS

25

 

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

O documento a seguir trata-se de um trabalho realizado com o propósito de cumprir a exigência curricular do curso de Pedagogia EAD da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) – Comunidade Luterana São Paulo. O estágio curricular IV (ambientes não escolares) foi realizado na Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo, de vinte e quatro de outubro de 2011 a vinte e cinco de novembro de 2011. O trabalho é composto por seis partes: caracterização da realidade da instituição; projeto de responsabilidade social/ambientes não escolares; análise da prática de estágio; considerações finais; referências e anexos. O público alvo do projeto foram crianças entre dois e cinco anos de idade atendidos pela Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo localizada na cidade de Goianazes-Mg, distrito de Capetinga-Mg. O objetivo do projeto foi auxiliar no processo de alfabetização das crianças atendidas na creche da fundação. Boa leitura, caro leitor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. CARACTERIZAÇÃO DA REALIDADE DA INSTITUIÇÃO

 

1.1  NOME DA INSTITUIÇÃO:

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA

COMUNIDADE LUTERANA SÃO PAULO

 

1.2  NOME DOS SUPERVISORES DE ESTÁGIO

PROFESSOR REGENTE: LAINO ALBERTO SCHNEIDER

PROFESSOR TUTOR VIRTUAL: JOSÉ CARLOS WALTER

PROFESSORA TUTORA PRESENCIAL: SILVANA PANISSA COELHO DEL BIANCO

 

1.3  NOME DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO:

ESTÁGIO CURRICULAR IV - AMBIENTES NÃO ESCOLARES

 

1.4  NOME DA INSTITUIÇÃO ONDE REALIZOU O ESTÁGIO:

FUNDAÇÃO HUMANITÁRIA EURÍPEDES BARSANULFO

 

1.5  DATA:

TRINTA DE NOVEMBRO DE 2011

 

1.6  SEMESTRE:

SEGUNDO

 

1.7  ANO:

2011

 

1.8  HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo foi o local escolhido para a prática de estágio. Localiza-se na Rua Sete de Setembro, número 170, na cidade de Goianazes, distrito de Capetinga, estado de Minas Gerais. O número do CNPJ da instituição é 20.946.323/0001-80 e o telefone é (35) 3543-1297. A responsável pela estagiária foi a professora Cacilda Aparecida Silva, que tem curso superior incompleto. O e-mail do responsável é [email protected]. O estágio foi desenvolvido na creche da fundação, no turno vespertino, no período de vinte e quatro de outubro de 2011 a vinte e cinco de novembro de 2011. A fundação é uma casa bem ampla, com diversas repartições, sendo dois pavilhões separados (um feminino e outro masculino) contendo seis quartos e um banheiro para uso noturno. Cada quarto (masculino ou feminino) tem duas camas beliches, ou seja, em cada quarto dormem quatro crianças. Há um refeitório (com duas pias e um balcão) que comporta em média de cinqüenta a sessenta crianças. Há também duas despensas e dois freezers para armazenar corretamente os alimentos. Trabalham duas voluntárias no refeitório. A cozinha da fundação é ampla, com duas pias feitas com pedras, um fogão à lenha e dois fogões a gás e um tanque para a higienização das panelas maiores. Duas funcionárias trabalham na cozinha. Na sede da fundação trabalham duas funcionárias. Há uma lavanderia onde trabalha uma voluntária que cuida de todas as roupas da fundação em dias e horários pré-determinados. A lavanderia é dividida em quatro cômodos. Um deles é destinado para as máquinas, um para o roupeiro (onde são guardadas as roupas limpas), um banheiro e uma varanda (usada para a secagem das roupas). Há uma voluntária responsável pela organização e higienização dos pavilhões. A fundação conta também com uma sala para realização de atividades artesanais e outra para atividades de costura. Um alpendre, uma sala de espera, um escritório administrativo, uma sala para atendimento psicológico, uma sala de estudo, uma biblioteca, um salão de beleza e um banheiro, ficam em uma casa, que também faz parte da instituição. A fundação possui dois banheiros coletivos para uso diurno (um masculino e um feminino). No banheiro feminino há três chuveiros e dois vasos sanitários. No banheiro masculino, além dos itens citados anteriormente, há também um mictório. A área de lazer da fundação é composta por duas piscinas (uma maior e outra menor), um quiosque, um campo de futebol, uma casa de bonecas e um parque com brinquedos. Ao todo o quadro de funcionários é composto por dez funcionários que são remunerados. São funcionários que cumprem rigorosamente e com dedicação sua carga horária de trabalho. Complementando o quadro de funcionários, há uma voluntária que cuida da higiene dos cabelos e unhas das crianças, há três funcionários que cuidam da área externa da casa, como o quintal e a horta de verduras. A fundação não é muito grande, mas há muito trabalho para ser feito. Grande mesmo é o coração de Dona Irene de Jesus Rosa Freitas que acolhe, cuida e educa as crianças e adolescentes da fundação como se fossem seus filhos.

 

 

1.9  PÚBLICO ALVO DO PROJETO

Crianças entre dois e cinco anos de idade atendidos pela Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo. O grupo é composto por sete meninas e oito meninos. Há uma criança com dois anos de idade, duas crianças com três anos de idade, quatro crianças com quatro anos de idade e oito crianças com cinco anos de idade. São crianças provenientes de famílias de baixa renda residentes em Goianazes. Apenas uma das crianças mora na fundação. As demais moram com suas famílias.

 

 

 

1.10        RELATO DAS OBSERVAÇÕES DA PRÁTICA DE ESTÁGIO EM RELAÇÃO À INSTIUIÇÃO, AO PÚBLICO ALVO E COM QUEM O ALUNO REALIZA O ESTÁGIO CURRICULAR IV

A fundação é um lugar bem cuidado, onde trabalham pessoas responsáveis e comprometidas com o bem-estar das crianças e adolescentes. O público alvo foram crianças entre dois e cinco anos de idade. As crianças mostraram-se receptivas e participaram ativamente do projeto. O estágio foi desenvolvido na Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo, mais especificamente na creche, com autorização da diretora Irene de Jesus Rosa Freitas e sob a supervisão da professora Cacilda Aparecida Silva.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SÍLVIA APARECIDA DE SOUZA NASCIMENTO

FUNDAÇÃO HUMANITÁRIA EURÍPEDES BARSANULFO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROJETO: “QUEM SOU EU?”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

30 DE NOVEMBRO DE 2011.

2.2. RESUMO DO PROJETO

O projeto “Quem sou eu?” foi desenvolvido com crianças de dois a cinco anos de idade que são atendidas pela creche da Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo. O estágio teve início no dia vinte e quatro de outubro de 2011 e terminou no dia vinte e cinco de novembro de 2011. A creche da Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo foi escolhida para a implantação do projeto “Quem sou eu?” porque atende às crianças oriundas de famílias de baixa renda. O projeto foi importante porque complementou, diversificou e dinamizou o processo de ensino-aprendizagem das crianças. Desenvolver o projeto “Quem sou eu?” valorizou cada criança e sua história de vida. A fundação é uma instituição de credibilidade, muito bem organizada e administrada. Não é apenas uma casa que acolhe crianças. É lar onde mora uma família constituída por muitos membros. O objetivo principal desse projeto era conhecer as crianças e ajudá-las a conhecer elas mesmas. Os recursos utilizados foram materiais escolares. E o que gerou o projeto foi a vontade de conhecer e ajudar de alguma forma as crianças atendidas pela fundação. Conceitos sobre identidade foram ensinados para as crianças e essas ensinaram lições de acolhimento, amor, carinho, entre outras.

 

 

2.3. CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE/AMBIENTE NÃO-ESCOLAR

Nome do local da prática de estágio: Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo

Endereço: Rua Sete de Setembro

Número: 170

Complemento: -

Cidade: Goianazes – MG (Distrito de Capetinga – MG)

Número do CNPJ: 20.946.323/0001-80

Telefone: (35) 3543-1297

Responsável pela estagiária: Cacilda Aparecida Silva

Formação da responsável pela estagiária: superior incompleto

E-MAIL da responsável pela estagiária: [email protected]

Setor: creche

Turno: vespertino

Número de participantes: 15

Período de estágio: 24-10-2011 a 25-11-2011

Diretora da escola responsável pelo ambiente não escolar: Irene de Jesus Rosa Freitas

 

2.4.  CONTEXTO DO AMBIENTE/PROJETO

O projeto “Quem sou eu?” foi colocado em prática na creche da Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo. A creche tem apenas uma turma com quinze crianças, sendo sete meninas e oito meninos. São crianças vindas de famílias de baixa renda. Um dos meninos mora na própria fundação. As outras crianças moram com seus pais ou responsáveis. A creche é a única na cidade de Goianazes (que é distrito da cidade de Capetinga-Mg). É uma típica cidade do interior de Minas Gerais. Goianazes tem mais ou menos 1000 habitantes. Em Capetinga há uma creche também. Não foi possível fazer o estágio nela porque a mesma não estava totalmente documentada. Além de estar com toda a documentação em dia, a creche da Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo presta um importante papel na cidade de Goinazes-Mg. Por esses, a fundação foi escolhida para a prática do estágio IV.

 

2.5. JUSTIFICATIVA

O projeto foi implantado para complementar, diversificar e dinamizar o processo de ensino-aprendizagem das crianças. Durante a implantação do projeto, as crianças puderam ter acesso a aulas diferentes, em que foram usados vários tipos de materiais que as ajudaram a adquirir competências e habilidades que facilitarão seu processo de ensino-aprendizagem quando elas iniciarem seus estudos na educação infantil (pré-escola). O projeto “Quem sou eu?” visa à pesquisa e integração dos alunos. Auxiliar no processo de alfabetização, conhecer e resgatar a história de vida de cada criança. O trabalho isolado, individualista, deve ser vencido dando lugar ao trabalho em equipe, havendo troca de conhecimentos. A escolha do tema parte do pressuposto:

“Uma educação que pretendesse adaptar o homem estaria matando possibilidades de ação, transformando-o em abelha. A educação deve estimular a opção e afirmar o homem como homem. Adaptar é acomodar, não transformar.” (FREIRE, 1979 p.32)

O tema identidade auxilia no processo de alfabetização, através da identificação do próprio nome e do nome do companheiro de sala. O objetivo é fazer com que toda história de vida, os ajude em todo o processo de aprendizagem.

 

2.6. OBJETIVOS

 

2.6.1. OBJETIVO GERAL

O objetivo geral do projeto “Quem sou eu?” é auxiliar no processo de alfabetização das crianças atendidas pela Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo, localizada em Goianazes-Mg, distrito de Capetinga-Mg.

 

2.6.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ao final desse projeto, o aluno deverá ser capaz de:

-Escrever seu nome;

-Recortar figuras a partir de moldes;

-Fazer colagens para formar desenhos;

-Escrever frases curtas, com a ajuda da professora;

-Fazer desenhos simples;

-Colorir desenhos;

-Identificar o número de seu calçado;

-Escrever números naturais;

-Reconhecer e cantar músicas infantis;

--Pesquisar, recortar e colar figuras retiradas de revistas;

-Fazer dobraduras para formar desenhos e

-Criar objetos usando materiais como palitos de picolé e retalhos de tecidos.

 

 

2.7. PÚBLICO ALVO DO PROJETO

O público alvo do projeto “Quem sou eu?” é formado por crianças atendidas pela creche da Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo que foi fundada há 25 anos por Irene de Jesus Rosa Freitas. Na tabela a seguir estão os nomes completos e as idades das crianças que formam o público alvo do projeto.

 

 

NOME

 

IDADE (EM ANOS)

Kauã Henrique Pereira

Dois

Taísa dos Santos

Três

Kauê Antônio da Silva

Três

Ana Flávia dos Santos

Quatro

Kauã Henrique dos Santos

Quatro

Arthur Mendes Ribeiro

Quatro

Letícia da Silva

Quatro

Kamilly Cristiny Dias da Cruz

Cinco

Vinícius Mendes Ribeiro

Cinco

Júlia Tainá do Nascimento

Cinco

Júlia Aparecida Pereira

Cinco

Raiany Pereira

Cinco

Luis Miguel Ferreira Fontes

Cinco

Douglas Antônio da Silva

Cinco

Luiz Gabriel da Silva

Cinco

 

OBSERVAÇÃO: Kauê Antônio da Silva mora na fundação. As outras crianças moram com suas famílias. Todas as crianças são de família de baixa renda.

 

2.8. MATERIAL NECESSÁRIO

-Computador;

-Impressora:

-Cartucho de tinta preta para impressora;

-Cartucho de tinta colorida para impressora;

-Papel A4 branco;

-Foto extraída da internet;

-Papel cartão de cor laranja;

-Papel laminado;

-Cola branca;

-Tesoura sem ponta;

-Molde de retângulo de 11,2 cm x 14,8 cm;

-Molde de moldura para quadro de 11,2 cm x 14,8 cm;

-Papel cartão vermelho;

-Lápis preto número 2;

-Lápis de cor;

-Apontador;

-Foto da criança quando era bebê de 10 cm x 15 cm;

-Borracha branca;

-Foto atual da criança de 12,5 cm x 17,5 cm;

-Balança de banheiro;

-Revistas para recorte;

-Desenho de balança para ser colorido;

-Tinta solúvel em água (de cor verde);

-Pincel largo;

-Novelo de lã (de cor preta);

-Fita métrica;

-Tesoura;

-Saquinhos para sacolés;

-Durex;

-Desenho do corpo humano dividido em partes para ser recortado, montado e colado em folha de papel A4;

-Lixa grossa (de cor vermelha);

-Giz de cera;

-Papel dobradura (de cor laranja);

-Papel camurça (de cor vermelha);

-Papel camurça (de cor cinza);

-Retalhos de tecido (de cor xadrez);

-Palitos de picolés;

-Desenho de menino e menina;

-Papel dobradura (de cor rosa claro);

-Papel A4 (de cor amarela);

-Rádio que toca CD e

-Cd com a música “O sapo não lava o pé”.

2.9. METODOLOGIA DE TRABALHO/PROCEDIMENTOS

1º DIA: Comprar todo o material necessário para o desenvolvimento do projeto. Ir até a fundação para conhecer as crianças e explicar para as elas o que é o projeto “Quem sou eu?”, sua finalidade e sua importância. Buscar o apoio de todos os funcionários da creche, principalmente da professora regente responsável pela turma.

2º DIA: Entregar a primeira folha do projeto para os alunos. A criança deverá preencher com seu nome (apenas o primeiro nome) o local correspondente ao autor e também o local correspondente ao ilustrador. A professora e a estagiária deverão auxiliar cada aluno na realização dessa tarefa. É importante que a criança escreva seu nome corretamente.

3º DIA: Entregar o papel cartão (de cor laranja) para os alunos. Nele já deve estar pronto o molde da moldura para o quadro. A criança deve recortar o papel formando a moldura. Entregar para a criança o papel laminado para os alunos. Nele já deve estar pronto o molde do espelho. A criança deve recortar o papel formando o espelho. N afolha correspondente à segunda tarefa, a criança deverá colar, primeiramente, a moldura, depois, sobre ela, colar o espelho.

4º DIA: Ajudar cada criança a preencher a terceira folha com as informações obtidas através de entrevistas com os pais das mesmas. A estagiária deve acompanhar o desenvolvimento da tarefa por cada criança. Paciência é a palavra-chave para essa tarefa. O importante é que a criança realize a tarefa com capricho e não num curto espaço de tempo.

5º DIA: Entregar para a criança a folha de papel dobradura (de cor vermelha). Nela deverão estar desenhados três corações – um coração para o papai, um coração para a mamãe e um coração para a criança. A quarta tarefa consiste em recortar os três corações, colar na folha correspondente à quarta tarefa. No primeiro coração, a criança deverá escrever “papai” e fazer o desenho do pai. No segundo coração, a criança deverá escrever “mamãe” e fazer o desenho de sua mãe. No terceiro coração, a criança deverá escrever “eu” e fazer o desenho que corresponde a ela mesma.

6º DIA: Auxiliar a criança a fazer a colagem da foto dela quando era um bebê na folha correspondente à tarefa de número cinco. Descobrir e ajudar a criança a escrever quatro características suas quando era um bebê.

7º DIA: Auxiliar a criança a fazer a colagem da foto atual dela na folha correspondente à tarefa de número seis. Ajudar a criança a escrever quatro características dela hoje.

8º DIA: Verificar a massa (pesar) cada criança e ajudá-la a preencher a sétima folha. Entregar o desenho de uma balança para a criança colorir. Depois, entregar uma revista para cada criança para que ela pesquise e recorte a foto de uma mulher (no caso de ser uma menina) ou a foto de um homem (no caso de ser um menino). Finalizando, a criança deverá colar o desenho da balança e sobre ele colar a foto de mulher ou de homem, como foi explicado acima.

9º DIA: Tire o sapatinho da criança, pinte a sola de seu pé direito com tinta verde à base de água. Você transformará o pezinho da criança em uma espécie de “carimbo”. Carimbe a folha correspondente à oitava tarefa. Limpe o pezinho da criança e recoloque nela o calçado. Pergunte a ela qual é o número de seu sapatinho. Ajude a criança a escrever o número de seu sapatinho na folha, finalizando a oitava tarefa.

10º DIA: Na nona folha, a criança deverá escrever três frases sobre cuidados que devemos ter com nossos pés. Depois de realizar a tarefa, ensinar as crianças a cantar a música “O sapo não lava o pé”.

11º DIA: Medir a altura de cada criança, usando a fita métrica. Cortar um pedaço de lã preta de tamanho correspondente à altura da criança e pedir que ela cole na folha de número dez. Para finalizar a tarefa, a criança deverá completar a frase “Minha altura é ____”.

12º DIA: Verificar a cor dos olhos de cada criança. Ajudar cada uma a completar a frase “Meus olhos são ____”. Distribuir uma revista e uma tesoura para cada criança. Pedir que as crianças pesquisem, recortem e colem na folha de número onze uma foto de olhos humanos. Verificar a cor dos cabelos de cada criança. Ajudar cada uma a completar a frase “Meus cabelos são ____”. Cortar uma mecha bem pequena do cabelo de cada criança, colocar dentro do saquinho para fazer sacolé e fixar na folha onze, usando durex.

13º DIA: Entregar para cada criança um desenho do corpo humano dividido em partes. A criança deverá recortar as partes. Em seguida, deverá colar essas partes corretamente na folha de número doze. Finalizando a tarefa, a criança deverá colorir o desenho usando giz de cera.

14º DIA: A tarefa de número treze consiste em escrever oito ações que podem ser realizadas com nosso corpo. A estagiária e a professora responsável auxiliarão as crianças na realização da tarefa. É importante que as crianças opinem e participem ativamente na escolha das oito ações.

15º DIA: Pinte a mão direita de cada criança com tinta à base de água (de cor verde). A mãozinha de cada criança se transformará em uma espécie de “carimbo”. Carimbe a décima quarta folha no local adequado. Limpe a mão de cada criança e encerre a atividade.

16º DIA: Entregue a décima quinta folha. Ajude cada criança a completar a frase “Minha brincadeira preferida é ____”. Entregue um pedaço de lixa vermelha. Esse pedaço de lixa deve ter o formato de um retângulo de 20 cm x 13,5 cm. A criança deve colar a lixa na folha usando cola branca, depois fazer um desenho livre usando giz de cera. Esse desenho deve ser sobre a brincadeira favorita da criança e deve ser feito sobre a lixa.

17º DIA: A tarefa de número 16 é muito simples. A criança deverá fazer um desenho sobre a profissão que quer seguir quando for adulta. O desenho é livre e a criança irá precisar de lápis preto número dois, borracha branca, lápis de cor e giz de cera.

18º DIA: Entregue um retângulo de papel dobradura (de cor laranja) de 22 cm x 16 cm para cada criança. Ensine as crianças a fazerem uma casa usando o papel dobradura. Peça a elas que colem a casinha na folha de número 17 usando cola branca. Depois, peça para as crianças desenharem uma janela e uma porta na casinha, usando giz de cera.

19º DIA: Na folha de número 18, a criança deverá completar a frase “Em minha casa somos em____ pessoas”. Entregue um retângulo de papel camurça (de cor rosa) de 18, 5 cm x 14 cm que deverá ser colado com cola branca na folha dezoito. A criança deverá fazer um desenho, representando sua família, usando giz de cera. O desenho é livre.

20º DIA: Entregue um retângulo de papel camurça (de cor cinza de 11,5 cm x 9,5 cm). Ensine a criança a fazer um roupeiro usando esse retângulo. Depois de pronto, a criança deverá colar o roupeiro na folha dezenove. Usando lápis de cor, a criança irá fazer os puxadores do roupeiro. Entregue uma revista e uma tesoura para cada criança, que deverá pesquisar, recortar e colar uma foto de vestido (se a criança for menina) ou uma foto de calça (se a criança for menino). A foto deverá ser colada dentro do roupeiro. Entregue um palito de picolé de 11,5 cm de comprimento, um palito de 6,5 cm de comprimento e um retalho de tecido xadrez de 3,5 cm x 12,5 cm. A criança deverá colar, usando cola branca, os palitos e o tecido, formando uma caminha.

21º DIA: Entregue um desenho no qual estarão um menino e uma menina. A criança deverá colar o desenho, usando cola branca, na folha de número vinte. Depois, irá colorir o desenho usando lápis de cor e giz de cera. Entregue uma revista e uma tesoura para CAD criança, que deverá pesquisar, recortar e colar sobre o desenho, em local apropriado, fotos de roupas (saia e blusa ou vestido e calça e camisa).

22º DIA: Faça o desenho de quatro bonequinhos de mãos dadas em uma folha de papel dobradura (de cor rosa claro). Entregue para a criança que deverá recortar o desenho e colar na folha de número vinte e um no local adequado. Finalizando a tarefa, usando lápis preto número dois, borracha branca, lápis de cor e giz de cera, a criança deverá fazer o desenho de sua professora e de sua escola. Os desenhos também serão feitos na folha de número vinte e um.

23º DIA: Ajude as crianças a completarem a frase “Eu estudo na ____”. Entregue uma folha de papel A4 (de cor amarela) para cada criança. Ensine-as a fazer uma escola usando a folha de papel A4. Depois de pronta, a dobradura formando a escola deverá ser colada com cola branca na folha de número vinte e dois. Para finalizar a tarefa, a criança desenhará uma porta e quatro janelas na escola, usando lápis de cor e giz de cera.

 

2.10. EQUIPES E PARCERIAS

Diretora da Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo: Irene de Jesus Rosa Freitas

Professora regente responsável pela turma: Cacilda Aparecida Silva

Estagiária: Sílvia Aparecida de Souza Nascimento

 

 

2.11. CRONOMGRAMA

O estágio curricular IV foi desenvolvido na Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo nas datas indicadas na tabela abaixo:

1º DIA

24-10-2011

2º DIA

25-10-2011

3º DIA

26-10-2011

4º DIA

27-10-2011

5º DIA

28-10-2011

6º DIA

31-10-2011

7º DIA

01-11-2011

8º DIA

03-11-2011

9º DIA

04-11-2011

10º DIA

07-11-2011

11º DIA

08-11-2011

12º DIA

09-11-2011

13º DIA

10-11-2011

14º DIA

11-11-2011

15º DIA

14-11-2011

16º DIA

16-11-2011

17º DIA

17-11-2011

18º DIA

18-11-2011

19º DIA

21-11-2011

20º DIA

22-11-2011

21º DIA

23-11-2011

22º DIA

24-11-2011

23º DIA

25-11-2011

 

OBSERVAÇÃO: O estágio iniciava-se sempre às 12 horas e 30 min. terminava às 13 horas e 30 min. Foram gastas 23 horas para a realização do projeto. Ocorreu, portanto, um excesso de 3 horas nessa etapa do estágio.

 

 

 

2.12 ANEXO

A dona de casa Irene de Jesus Rosa Freitas, 61, é uma senhora tranquila e de fala mansa. A impressão é de que ela nunca se estressa. Características ideais para o trabalho que exerce há 25 anos. Irene, que mora no bairro rural de Goianazes, a 12 quilômetros de Capetinga (MG), dedica sua vida a cuidar de crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos. Mas ela não está sozinha. A dona de casa faz parte da Fundação Humanitária “Eurípedes Barsanulfo”, que mantém uma creche, um lar que recebe jovens vítimas de maus-tratos e ainda está construindo um hospital. A diretoria da entidade é formada por 45 pessoas e 15 voluntários. O trabalho de Irene começou ainda em Ribeirão Preto, onde morava. Lá, ela ajudava instituições que trabalhavam com famílias carentes distribuindo sopas. Ao se mudar para Goianazes, em 1982, Irene não conseguiu ficar parada. “Comecei a distribuir sopa para os mais pobres aqui no bairro mesmo”, disse, lembrando que o trabalho durou cinco anos e atendia 30 famílias. Ainda com vontade de ajudar os mais necessitados, em 1983, Irene montou uma creche em sua própria casa para abrigar as crianças de mães que trabalhavam fora. No começo, eram poucas. Com o reconhecimento dos vizinhos, o número cresceu. Ela chegou a atender mais de 50 crianças. Em 1990, a creche ganhou sede própria com ajuda de doações. Hoje são atendidas 30 crianças. Ainda em 1983, a dona de casa começou a atender também jovens vítimas de maus-tratos que passaram a morar em uma chácara com a família de Irene. “Logo que fundei o lar, recebi dez crianças”, disse. Atualmente são atendidos 47 jovens, com idades entre um mês e 26 anos. “Só recebemos os jovens que foram retirados do convívio familiar por determinação da Justiça. Apesar de trabalhar a tanto tempo com isso, ainda fico chocada com pais que abandonam os filhos”. Com o trabalho já reconhecido, Irene fundou em 1986 a Fundação Humanitária “Eurípedes Barsanulfo”, que hoje administra as duas instituições e tenta terminar de construir um hospital. A obra teve início depois que uma gestante morreu nos braços de Irene antes de conseguir chegar ao hospital. “Fiz uma promessa de que construiria um hospital para atender pessoas carentes e hoje o meu maior sonho é vê-lo funcionando”. O LAR O maior orgulho de Irene é o conjunto de casas onde moram as crianças e jovens vitimizados. São quatro imóveis que ficam numa chácara. Dois são usados como dormitório. Um abriga as máquinas de costura usadas para consertar as roupas que recebem de doações e ainda para confeccionar almofadas e sacolas para serem vendidas. O outro imóvel é onde funciona a cozinha, sala e banheiros. Ao entrar na chácara, é possível ver meninos e meninas espalhados por todo lado. A maioria crianças. Há aqueles mais arredios, mas quase todos cumprimentam os visitantes pegando na mão de quem está chegando. Logo soltam um sorriso tímido. Eles chamam Irene de mãe e parecem uma grande família. Irene prefere preservar a identidade de cada um e não permite que conversem com a reportagem. “Há casos em que os pais não aceitaram a decisão da Justiça, então prefiro preservá-los. Já que ao expô-los posso colocá-los em risco.” Tudo na fundação é mantido com doações. Eles não recebem nenhum centavo do poder público. A ajuda de voluntários e simpatizantes é fundamental para qualquer coisa, desde alimentos, roupas, calçados e até colchões. “Não gosto muito de comentar isso, mas ainda espero que uma ajuda oficial chegue”.

 

 

 

 

 

2.13 AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da observação. Serão observados: o interesse, a participação, as facilidades, as dificuldades, as competências e habilidades adquiridas e aquelas que ainda estão em construção pelas crianças durante o processo de ensino-aprendizagem. É necessário que a avaliação seja sistemática e que, em todos os momentos do projeto, os desempenhos, as dificuldades e os avanços encontrados sejam registrados, a fim de aprimorar as etapas posteriores. Cada professor deverá criar uma ficha de avaliação com todas as atividades a serem realizadas, observando o desenvolvimento individual da criança e da turma em geral. Os resultados servirão de ajuda ao processo educativo, fornecendo ao professor elementos que permitirão identificar os conhecimentos prévios das crianças e as condições em que se promoveram avanços na construção do conhecimento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3. ANÁLISE DA PRÁTICA DE ESTÁGIO

 

Tendo em vista que o estágio supervisionado constitui uma das fases mais importantes na vida acadêmica dos estudantes de licenciatura, e cumprindo as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a partir do ano de 2006 um novo projeto pedagógico, o qual apresentou a proposta de estágio supervisionado da licenciatura com o objetivo de oportunizar ao aluno a observação, a pesquisa, o planejamento, a execução e a avaliação de diferentes atividades pedagógicas. Até que ponto o estágio supervisionado proporciona a integração do domínio de conhecimentos entre teoria e prática? O estágio supervisionado proporcionar ao licenciado o domínio de instrumentos teóricos e práticos necessários ao desempenho de suas funções. Especificamente busca-se, através dessa prática, favorecer a vivência e promover o desenvolvimento, no campo profissional, dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos no curso, bem como, favorecer por meio da diversificação dos espaços educacionais, a ampliação do universo cultural dos estagiários. Outros objetivos previstos nessa proposta são desenvolver habilidades, hábitos e atitudes pertinentes ao exercício da docência e criar condições para que os estagiários atuem com maior segurança e visão crítica em seu campo de trabalho. Será um passo importante ao estagiário poder se deparar com a realidade social da educação e, a partir deste contato, começar a preparar o seu futuro como profissional da educação. O estágio supervisionado torna-se importante no processo de formação docente, pois proporciona aos futuros professores, em especial aos alunos da graduação, um contato imediato com o ambiente que envolve o cotidiano de um educador. Foi a partir desta experiência que os alunos começaram a se perceberem como futuros professores, ou seja, pela primeira vez enfrentando o desafio de conviver, falar e ouvir, com linguagens e saberes diferentes daqueles de seus campos específicos (PIMENTA, op. cit., p. 40). O estagiário durante sua permanência na escola verifica como é o ambiente escolar, a sala de aula, como acontece o processo de interação entre professor e aluno. Observações criteriosas proporcionaram aos futuros professores noções de como se dá o ensino-aprendizagem nos primeiros anos da educação básica. Posteriormente, durante o exercício da profissão, os saberes construídos durante as experiências do estágio, proporcionarão a estes docentes a possibilidade de ministrarem seus conhecimentos de forma a facilitar a aprendizagem de seus alunos de maneira clara e concisa. A realização do Estágio Supervisionado constituiu uma experiência interessante, fato que contribuirá para a aplicação da disciplina, evitando situações extremas de tratamento dos assuntos em sala de aula, facilitando assim, o processo de aprendizagem. Deve-se destacar ainda, as dificuldades encontradas na realização do Estágio Supervisionado. Em virtude de ser uma disciplina nova, e também pelo fato de que as instituições de ensino não estavam acostumadas a receberem alunos, verificou-se que as escolas não estão suficientemente preparadas, ou não têm muito interesse, para coordenar alunos, dificultando assim a permanência em salas com professoras regentes. De forma geral, pode-se afirmar que a disciplina Estágio Supervisionado vem completar a formação docente do estudante, suscitando novas discussões acerca do seu ensino e o aprimoramento do campo de análise do aluno em formação. A prática não pode ser inventada pela teoria, os saberes adquiridos durante a formação acadêmica são, apenas, os alicerces para a construção desta prática. A formação docente é um eterno fazer-se. A cada dia no exercício da docência há momentos de contínua aprendizagem, de trocas de saberes entre seus colegas de profissão e entre seus alunos, isso porque, como seres humanos estão em constante construção. A prática docente é uma atividade imprescindível na construção de saberes. Como uma atividade social, a expectativa dos estagiários, também, circula em torno de questionamentos, comuns, a cerca da realidade social de seus futuros alunos. Os mesmos se questionam se estarão preparados para lidar com situações como a deficiência física, a fome, a violência doméstica, entre outros problemas reais que possam vir a dificultar o processo de aprendizagem de seus discentes. Diante desses percalços, os futuros professores são confrontados com a necessidade de definirem novos saberes e práticas. O estágio como uma pré-atividade docente abre aos alunos a possibilidade de se confrontarem com tais realidades, de modo que possam desde então edificar percepções que num futuro próximo lhes proporcionem o exercício de uma prática docente que seja, de fato, humana e justa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio supervisionado em espaço não escolar realizado na Fundação Humanitária Eurípedes Barsanulfo me proporcionou grande experiência, pois pude ter contato com uma realidade diferente da qual convivo todos os dias. A professora Cacilda Aparecida Silva me ensinou muitas técnicas, práticas e metodologias diferentes. Ela se preocupa com o aprendizado das crianças e com o conteúdo que é trabalhado. Durante o estágio, foi possível perceber o quanto a professora Cacilda é dedicada, esforçada e preocupada com o desenvolvimento integral de cada criança. O estágio me proporcionou aprender como planejar atividades e aplicá-las devidamente, me mostrando também que o professor deve registrar suas aulas diariamente para acompanhar o desenvolvimento de seus alunos e procurar ajudar os que demonstram dificuldade em algum aspecto. De forma geral, o estágio contribuiu para o meu crescimento, tanto pessoal quanto profissional, pois descobri várias formas de se trabalhar um mesmo conteúdo. Além disso, ensinei alguns conceitos para as crianças e pude aprender muito com elas também.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5. REFERÊNCIAS

*ANDRADE, Maria Antonia Ferreira - O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática?  Disponível em: http://pt.shvoong.com/social-sciences/2058113-est%C3%A1gio-na-forma%C3%A7%C3%A3o-professores-unidade/ Acesso em: dois de dezembro de 2011.

*O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A ATUAÇÃO DE PEDAGOGOS www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/.../2728_1227.pdf Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A ATUAÇÃO DE PEDAGOGOS EM. ESPAÇOS NÃO ESCOLARES. MIRANDA, Joseval dos Reis. 1. , - UNEB e UnB. Acesso em dois de dezembro de 2011.

*PAIM, Patrícia - Exemplo de solidariedade –Disponível em: http://189.90.143.154/~gcnnet/jornal/index.php?codigo=21786&codigo_categoria=5 Acesso em dois de dezembro de 2011.

* LUPPI, Ana Paula Vieira – Estágio Curricular Supervisionado: espaços não escolares – Disponível em http://licenciaturas.metodistademinas.edu.br/pedagogia/estagio Acesso em dois de dezembro de 2011.

* Projeto “Quem sou eu?” Disponível em: http://www.pragentemiuda.org/2007/01/objetivos-quem-sou-eu.html Acesso em dois de dezembro de 2011.

* Projeto “Quem sou eu?” Disponível em: http://maternalfeliz.blogspot.com/2008/01/projeto-quem-sou-eu.html Acesso em dois de dezembro de 2011.

* Projeto “Quem sou eu?” Disponível em: http://aartedeensinareaprender.blogspot.com/2010/01/projeto-quem-sou-eu.html Acesso em dois de dezembro de 2011.

 

 

 

 

 

 

6. ANEXOS


Autor: Sílvia Aparecida De Souza Nascimento


Artigos Relacionados


Projeto De EstÁgio: Jogos LÚdicos Construindo A Aprendizagem

Relatório De Estágio Supervisionado Em Pedagogia: Educação Infantil

Roteiro De Relatório De Estágio Curricular

A Influência Da Psicomotricidade Na Alfabetização

Relatório De Estágio Supervisionado De Ciências

Escola EurÍpedes Barsanulfo – Onde O Amor E A Natureza SÃo A Aprendizagem

Filosofia Para E Com As Crianças: Reflexões Sobre A Estética Na Educação Infantil