Bibliografia sobre Joaquim Manuel de Macedo



Por: Laércio Becker, de Curitiba-PR

A bibliografia a seguir é constituída somente por textos a que tive acesso, i.e., que no mínimo eu tenha consultado em biblioteca. É lógico que há muito mais textos sobre Macedo (que abreviarei: "JMM"). Todavia, só vou incluir outros títulos à proporção que tiver acesso a eles. Por isso, esta bibliografia aqui publicada é um “work in progress”, pois estará sempre sujeita a atualizações e acréscimos.

Incluo nesta bibliografia também algumas obras didáticas, caso alguém se interesse em fazer um estudo sobre com que viés tem sido divulgada sua obra em sala de aula. E, ao final, termino com "leituras de apoio".

 

ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. O amor segundo JMM. In: Literatura brasileira: tempos, leitores e leituras. São Paulo: Moderna, 2005. p. 309-11.

ABDALA JR., Benjamin; CAMPEDELLI, Samira Youssef. Macedo. Tempos da literatura brasileira. São Paulo: Círculo do Livro, 1987. p. 100-3.

ABREU, Bricio de. “A Moreninha”, o centenário do romance e a crítica. Dom Casmurro – Teatro, Rio de Janeiro, nº 10, p. 33-6, maio 1945. Esse número da revista traz a íntegra da versão para teatro de Miroel Silveira e esse artigo faz um apanhado de sua recepção crítica.

ABREU, Marcella dos Santos. Moda, teatro e nacionalismo. Dissertação (Mestrado em Teoria e História Literária) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2008.

ACADEMIA Brasileira de Letras. Ata da Sessão de 23.06.2005. Anais da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, v. 189, p. 301-10, jan./jun. 2005. Na p. 307 (trecho da Ata):

“– O Acadêmico Murilo Melo Filho, no capítulo das Efemérides, falou sobre a vida e a obra do Patrono Joaquim Manoel de Macedo. (O texto lido será incorporado aos Anais da Academia Brasileira de Letras.)

– O Presidente em exercício, Acadêmico Evanildo Cavalcante Bechara, agradeceu ao Acadêmico Murilo Melo Filho o retrato fiel, num espaço de tempo muito pequeno, em que não se sabe o que admirar: se as qualidades literárias do Acadêmico Joaquim Manoel de Macedo ou se a habilidade de exposição do Acadêmico Murilo Melo Filho.

– O Acadêmico Pe. Fernando Bastos de Ávila indagou ao Acadêmico Murilo Melo Filho sobre uma referência que fez, no texto das Efemérides, quando fala que a família e a Igreja são invenções burguesas.

– O Acadêmico Murilo Melo Filho esclareceu ao Acadêmico Pe. Fernando Bastos de Ávila que o Patrono Joaquim Manoel de Macedo julgava a Igreja e a família uma invenção da burguesia, e não ele.”

AGUIAR, Flávio (org.). Antologia de comédia de costumes. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Traz A torre em concurso (p. 63-205). Na introdução (“A máscara da melancolia”, p. IX-XXIV), limita-se a situar JMM como seguidor de Martins Pena (p. XIII) e diz que A torre em concurso “espelha as mudanças por que passou a comédia com a reforma realista. É uma comédia mais sofisticada, de alcance maior, sendo ela própria texto para um espetáculo inteiro. Tem números musicais, inúmeros figurantes, e desta forma pretende dar retrato pitoresco e variado de pequena cidade do interior cujos males são os mesmos do país inteiro” (p. XXIII).

ALBUQUERQUE, Arildo José de. Discurso e contribuição do escritor médico à evolução do romance brasileiro: separata dos Anais do II Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Escritores Médicos. Curitiba: s/n, 1968.

ALENCAR, Heron de. José de Alencar e a ficção romântica. In: COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. 5ª ed. São Paulo: Global, 1999. p. 231-321. Dedicou a JMM as p. 245-9.

ALENCAR, José de. A comédia brasileira. In: FARIA, João Roberto. Idéias teatrais: o século XIX no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2001. p. 467-73. Publicado originalmente em 14.11.1857, em resposta a um artigo de Francisco Otaviano, também republicado nessa obra e citado nesta bibliografia. “Depois de Pena veio o Sr. Dr. Macedo, que, segundo supomos, nunca se dedicou seriamente à comédia [!]; escreveu em alguns momentos de folga duas ou três obras que foram representadas com muito aplauso. Podemos dizer deste autor o mesmo que do primeiro [Martins Pena]: sentiu a influência do seu público; se continuasse porém, o Sr. Dr. Macedo tem bastante talento e muito bom gosto literário, para que conseguisse a pouco e pouco corrigir a tendência popular, e apresentar no nosso teatro a verdadeira comédia. Com franqueza dizemos que sentimos ver nas obras dramáticas do Dr. Macedo uns laivos de imitação estrangeira, que lhes tira o cunho de originalidade; se ele não tivesse imaginação e poesia, seria isto desculpável; mas quando pode ser belo, sendo brasileiro, não tem justificação; é vontade de trabalhar depressa. Não achando pois na nossa literatura um modelo, fui buscá-lo no país mais adiantado em civilização, e cujo espírito tanto se harmoniza com a sociedade brasileira; na França.” (p. 470-1)

_____.  Ao correr da pena. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 304-11. Em sua coluna de jornal de 06.05.1855, publica um conto sobre uma Luneta Mágica, inspirado nas Memórias do Diabo, de Frédéric Soulié. Provável inspiração para a Luneta mágica de JMM, publicada em 1869.

_____. Como e por que sou romancista. 2ª ed. Campinas: Pontes, 2005. p. 37-8.

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Vida privada e ordem privada no Império. In: NOVAIS, Fernando A. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. v. 2, p. 11-93. Cita JMM nas p. 32 (sobre o falar correto do escravo em A Moreninha), 85 (sobre a falta de dentes em Dona Violante, de O romance de uma velha) e 90-1 (sobre As vítimas-algozes).

ALMEIDA, Eliana de. Folhetim: uma crônica da língua. Tese (Doutorado em Lingüística) – Instituto dos Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2006. “Vemos que o funcionamento discursivo do conto de Machado e da crônica de Macedo mobiliza os sentidos da unidade nacional, não pela ênfase de uma temática ou de um conteúdo, mas pelo gesto editorial dos jornais matogrossenses em publicar esses folhetins, fortalecendo a relação discursiva dos sentidos administrados pela própria língua/literatura na esfera nacional.” (p. 32)

ALMEIDA, Filinto de. JMM. In: Colunas da noite. Paris: Truchy-Leroy, s/d. p. 233-5. Artigo publicado originalmente em A Noite, de 21.06.1920. Republicado em Autores e livros – suplemento literário de A Manhã, Rio de Janeiro, v. 2, nº 13, 26 abr. 1942, p. 203.

ALMEIDA, Leandro Thomaz de. Introdução. In: JMM. A carteira de meu tio. São Paulo: Hedra, 2010. p. 9-26.

_____. Trajetórias da recepção crítica de JMM. Dissertação (Mestrado em Teoria e História Literária) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2008.

ALVES, Constâncio. A posição de Macedo na literatura brasileira. Autores e livros – suplemento literário de A Manhã, Rio de Janeiro, v. 2, nº 13, 26 abr. 1942, p. 200. Publicado originalmente no Jornal do Commercio de 24.06.1920.

ALVES, Gilberto Luiz; CENTENO, Carla Villamaina. A produção de manuais didáticos de história do Brasil: remontando ao século XIX e início do século XX. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 14, nº 42, set./dez. 2009. Resumo: “O artigo decorre de um programa de pesquisa que investiga o papel dos instrumentos do trabalho didático na relação educativa. Elege como foco o discurso dos manuais didáticos de história do Brasil e, para aprofundar a análise do conteúdo, procura apreender as interpretações acerca da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870). Prioriza manuais didáticos pioneiros, produzidos no período imperial, a exemplo de Lições de história do Brazil, de Joaquim Manuel de Macedo, um dos principais compêndios da área no Colégio Pedro II. Esses manuais, quanto à concepção pedagógica e à forma de organização, comportavam incipiente simplificação e objetivação do trabalho didático que denotavam os primeiros indícios de uma organização técnica de base manufatureira.”

AMARAL, Sharyse Piroupo do. Uma nação por fazer: escravos, mulheres e educação nos romances de JMM. Dissertação (Mestrado em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, 2001.

AMORA, Antônio Soares. O romantismo. São Paulo: Cultrix, 1967. p. 18-38 (capítulos “Uma entusiástica visão do Brasil do Romantismo” e “Os ‘mitos’ da jovem nacionalidade”, ambos sobre Noções de corografia do Brasil), 213-29 (capítulo “Macedo”).

AMORIM, José Edilson de. A conquista do público-leitor: do folhetim ao sarau. In: Romance à brasileira: literatura e sociedade no século XIX. João Pessoa: Bagagem, 2003. p. 75-86.

_____. O moço moiro: JMM. In: Era no tempo do rei: romance e sociedade no Brasil Imperial. João Pessoa: Manufatura, 2005. p. 15-66.

ANDRADE, Goulart de. A glória de Macedo. Autores e livros – suplemento literário de A Manhã, Rio de Janeiro, v. 2, nº 13, 26 abr. 1942, p. 200.

ANDRADE, Mário de. A escrava que não é Isaura. In: Obra imatura. 2ª ed. São Paulo: Martins, 1972. p. 195-300. Limita-se a esta menção: “Quanto à [desnecessidade da] rima... nem se discute. Estamos bem acompanhados na Grécia e como no Brasil... com a ‘Nebulosa’ de Joaquim Manoel de Macedo.” (p. 229)

ANDRADE, Vera Lucia Cabana. Historiadores do IHGB / catedráticos do CP II [Colégio Pedro II]. RIHGB, Rio de Janeiro, a. 168, nº 434, p. 219-31, jan./mar. 2007.

ARARIPE JR., Tristão de Alencar. Sem Oriente. In: Obra crítica. Rio de Janeiro: MEC, 1958. v. 1, p. 259-64. (Artigo publicado originalmente na Gazeta da Tarde, Rio de Janeiro, de 15.04.1882.)

ARÊAS, Vilma. A comédia no romantismo brasileiro: Martins Pena e JMM. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, nº 76, nov. 2006. Resumo: “O artigo analisa a comédia produzida durante o romantismo brasileiro a partir da obra de Martins Pena e Joaquim Manuel de Macedo. Sustenta-se que Pena, num minucioso trabalho de incorporação de outros gêneros, inaugura a comédia de costumes no país, ao passo que Macedo é visto sobretudo a partir de sua contribuição para a renovação da linguagem teatral. A comédia é aqui entendida à luz da instabilidade de suas relações de sentido e do descompasso próprio do encontro entre formas artísticas forjadas na Europa e o contexto político brasileiro.”

_____. A comédia de costumes. In: FARIA, João Roberto (org.). História do teatro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2012. v. 1, p. 119-37. Sobre JMM: p. 131-7.

AUGUSTI, Valéria. O romance como guia de conduta: A Moreninha e Os dois amores. Dissertação (Mestrado em Teoria Literária) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 1998.

_____. Trajetórias de consagração: discursos da crítica sobre o Romance no Brasil oitocentista. Tese (Doutorado em Teoria e História Literária) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2006.

AZEVEDO, Elizabeth. Cronologia, notas e biografias. In: MATE, Alexandre; SCHWARCZ, Pedro M. (orgs.). Antologia do teatro brasileiro: séc. XIX – comédia. São Paulo: Penguin, 2012. Notas à peça O primo da Califórnia (p. 235-8), biografia de JMM (p. 432-3) e bibliografia sobre JMM (p. 466-7).

_____. O drama. In: FARIA, João Roberto (org.). História do teatro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2012. v. 1, p. 94-119. Sobre JMM: p. 100-2.

BANDEIRA, Manuel. Noções de história das literaturas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1969. p. 306-7.

BARBOSA, Francisco de Assis. O romance, a novela e o conto no Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1950. p. 194, 228-9 (bibliografia).

BARRETO, Dalmo Freire. Macedo panfletário político. RIHGB, Rio de Janeiro, v. 310, p. 219-37, jan./mar. 1976. Discurso de posse no IHGB.

BARRETO, Tobias. O romance no Brasil. In: Estudos allemães. Rio de Janeiro: Pongetti, 1923. p. 311-27. Fala de JMM nas p. 317 e 320.

BASSI, Cristina Mantovani. JMM : o leitor e a leitura no século XIX. Dissertação (Mestrado em Letras) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 1993.

BERARDINELLI, W. JMM e a nostalgia dos escravos. In: Medicina e médicos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Organização Simões , 1955. p. 303-25. Fala sobre a tese Considerações sobre a nostalgia.

BEVILAQUA, Clovis. Esboço synthetico do movimento romantico brazileiro. In: Epochas e individualidades. 2ª ed. Rio de Janeiro: Garnier, 1899. p. 1-87. Fala de JMM nas p. 53-5.

_____. O theatro brazileiro e as condições de sua existencia. In: Epochas e individualidades. 2ª ed. Rio de Janeiro: Garnier, 1899. p. 89-122. Fala de JMM nas p. 102-3.

BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. JMM. In: Diccionario bibliographico brazileiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1970. v. 4, p. 183-90. Volume publicado originalmente em 1898.

BOSCOLI, J.V. Licções de litteratura brasileira. Niterói: J. Silva, 1912. p. 250-1, 253, 276-93.

BOSI, Alfredo. Macedo. In: História concisa da literatura brasileira. 36ª ed. São Paulo: Cultrix, 1999. p. 130-2.

BOSISIO, Rafael de Almeida Daltro. A civilização moralizante na ficção de JMM. Saeculum – Revista de História, João Pessoa, nº 20, p. 158-72, jan./jun. 2009. Resumo: “O romântico Joaquim Manuel de Macedo é um dos principais expoentes da literatura brasileira da segunda metade do século XIX, destacando-se, na extensa bibliografia do autor, a sua capacidade de descrever a sociedade e os seus costumes, com ênfase à da Corte do Rio de Janeiro. Sem descartar-lhes o valor artístico-literário, o presente trabalho explora essa característica das obras, através da identificação e análise do projeto civilizatório proposto pelo escritor. O objetivo principal é identificar os padrões de civilidade que emergem da ficção de Macedo. Para isso, os romances serão analisados à luz dos conceitos de sistema simbólico, processo civilizatório e literatura, procurando estabelecer relações entre os padrões de civilidade observados nestas obras e a existência de um projeto civilizatório da elite política do Segundo Reinado.”

_____. Entre o escritor e o historiador: a história do Brasil imperial na pena de Joaquim Manuel de Macedo. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História Social, UFRJ, 2007. Resumo: “O romântico Joaquim Manuel de Macedo é um dos principais expoentes da literatura brasileira da segunda metade do século XIX. Destaca-se, na extensa bibliografia do autor, a capacidade de descrever a sociedade e os costumes da corte do Rio de Janeiro. Macedo exerceu muitas atividades na sociedade que descrevia, entre elas a de membro atuante do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ou seja, a de historiador. O presente trabalho pretende explorar duas faces de Macedo: a de escritor e a de historiador. Para cumprir esta proposta, existem objetivos: o primeiro é um objetivo geral, qual seja o de identificar na obra de Macedo a questão da perda e a dialética memória/esquecimento como linha mestra. Seguem-se outros três, mais específicos, que enfocam questões pontuais: primeiro, buscar um projeto pedagógico-moral na obra de Macedo, tomado como parte de uma ação pedagógica das elites políticas imperiais, própria do ideal civilizatório; segundo, apontar o impacto da formação médica de Macedo em sua obra ficcional e histórica, tendo em vista que, durante o século XIX, a medicina e a história procuravam diagnosticar os sintomas e prognosticar os desfechos, sendo o foco da primeira no indivíduo e o da segunda na sociedade; e terceiro, identificar como o autor expressou as construções imaginárias sobre o Brasil e sua história, na produção de Macedo no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a partir da leitura, empreendida pelo autor, das regras de produção de história no oitocentos.”

BRAGA, Maria Lúcia Santaella. Introdução. In: JMM. A Moreninha. 2ª ed. São Paulo: Cultrix, 1968. p. 9-15.

BRASIL, Assis. Dicionário prático de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1979. p. 168-9.

BRASIL, Rodrigo Chagas. Literatura e medicina na construção da sensibilidade brasileira oitocentista. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de História, Direito e Serviço Social, Unesp – Franca, 2005.

BRINCHES, Victor. Dicionário biobibliográfico luso-brasileiro. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1965. p. 420-1. “Poeta e teatrólogo de grandes recursos, Macedo produziu inúmeros trabalhos literários, nesses dois gêneros, além de uma vasta coleção de romances que o colocaram entre os melhores e mais fecundos prosadores brasileiros” (p. 420).

BROCA, Brito. Introdução à literatura brasileira. In: Ensaios da mão canhestra. São Paulo: Polis, s/d. p. 243-303. Sobre JMM, p. 249, 251-3.

_____. Pontos de referência. Rio de Janeiro: MEC, 1962. “O tema romântico da virgem adormecida” (p. 7-11 – sobre A misteriosa); e “Uma fantasia filosófica” (p. 32-6 – sobre A luneta mágica).

_____. Românticos, pré-românticos, ultra-românticos. São Paulo: Polis, 1979.

BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. O espírito e a letra. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. v. 1, p. 57-9 (“Um centenário”, sobre o centenário de nascimento de JMM) e 233-7 (“João Caetano em Itaboraí”)

BUENO, Wilson. Passeio e glória de JMM. In: JMM. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. São Paulo: Planeta, 2004. v. 1, p. 7-15.

CACCIAGLIA, Mario. Pequena história do teatro no Brasil. São Paulo: T.A. Queiroz, 1986. p. 56-61 (análise), 197-9 (bibliografia).

CAFEZEIRO, Edwaldo. História do teatro brasileiro: de Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. p. 168-78 (“O discurso romântico de Macedo: Cobé”) e 236-57 (“Macedo: os encantos da burguesia”).

CAMPEDELLI, Samira Youssef. Entre a candura e a travessura – a esmeralda e o camafeu. In: JMM. A Moreninha. São Paulo: Círculo do Livro, 1987. p. 163-9

_____. JMM. In: Literatura: história & texto. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 1997. v. 2, p. 93-100.

CAMPOS, Humberto de. As modas e os modos no romance de Macedo. Revista da Academia Brasileira de Letras, ano 4, nº 15, p. 5-45, out. 1920.

_____. Franqueza e prudência. In: O Brasil anedótico. 2ª ed. Rio de Janeiro: W.M. Jackson, 1945. p. 17-8. Cita como fonte da anedota o artigo de Salvador de Mendonça, publicado em O Imparcial, de 1913, e republicado na Revista do Livro.

CAMPOS, Maria Consuelo Cunha. A cena de família e a cruz de brilhantes. In: JMM. O moço loiro. 6ª ed. São Paulo: Ática, 1993. p. 3-6.

CANDIDO de Mello e Souza, Antonio. Iniciação à literatura brasileira. 6ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2010. p. 55.

_____. Macedo, realista e romântico. In: JMM. A Moreninha. São Paulo: Martins, 1965. p. 9-22.

_____. O honrado e facundo JMM. In: Formação da literatura brasileira. 9ª ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000. v. 2, p. 121-9. É uma versão modificada do prefácio “Macedo, realista e romântico”, às edições de A Moreninha pela ed. Martins.

_____. O romantismo no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Humanitas, 2004. p. 38-9.

_____; CASTELLO, José Aderaldo. Macedo. In: Presença da literatura brasileira. 7ª ed. Rio de Janeiro: Difel, 1976. v. 1: das origens ao romantismo. p. 1: das origens ao romantismo. p.a obra dele.ssef.  249-50.

CANO, Jefferson. Introdução. In: JMM. Labirinto. Campinas: Mercado das Letras, 2004. p. 7-32.

CARDOSO, Marcelo Augusto Limoeiro. Guia turístico e histórico de Paquetá. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 1999.

_____. Lendas de Paquetá. Rio de Janeiro: ed. do autor, 1975. Analisa as lendas da Moreninha, dos tamoios, da água e do casal de índios.

_____. Paquetá: história das ruas. Rio de Janeiro: Segraf, 1992. Fala sobre JMM, a Moreninha e os tamoios.

CARNEIRO JR., Nelson. Imagens da cultura política brasileira em A carteira de meu tio de JMM. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal de Goiás, 2008.

CARPEAUX, Otto Maria. Macedo. In: Pequena bibliografia crítica da literatura brasileira. 2ª ed. Rio de Janeiro: MEC, 1955. p. 83-5.

CARVALHO, Lia de Aquino; ZYLBERBERG, Sonia. Paquetá: memórias da ilha. Rio de Janeiro: Prefeitura Municipal, 1991.

CARVALHO, Ronald de. Estudos brasileiros. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1976. p. 45.

_____. Pequena história da literatura brasileira. 13ª ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984. p. 212-3.

_____. Synthese da litteratura brasileira até 1922. In: GALVÃO, B.F. Ramiz (org.). Diccionario historico, geographico e ethnographico do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1922. v. 1, p. 1.526-32. Fala sobre JMM na p. 1.530, um resumo composto de trechos de sua Pequena história da literatura brasileira.

CASTELO, José Aderaldo. A literatura brasileira: origens e unidade. São Paulo: Edusp, 1999. 2 v.

_____. Iniciadores definitivos. In: Aspectos do romance brasileiro. Rio de Janeiro: MEC, s/d. p. 24-7.

CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Literatura brasileira. 2ª ed. São Paulo: Atual, 2000. p. 206-8.

CERIBELI, Dirce Tereza. Introdução. In: JMM. O moço loiro. São Paulo: Cultrix, 1971. p. 13-7.

CHAVES, Ovídio. ABC de Paquetá: guia poético da ilha. Rio de Janeiro: Leitura, 1965. p. 83-4.

CITELLI, Adilson. Romantismo. São Paulo: Ática, 1986. p. 82-3.

COARACY, Vivaldo. Memórias da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1965. p. 97, 228, 455. Na p. 228, um comentário sobre o fato de que “a imaginação do romancista sobrepõe-se muitas vezes à veracidade do historiador”, nos livros de JMM sobre o Rio de Janeiro. Nas demais, citações sem relevo.

_____. Paquetá: imagens de ontem e de hoje. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1965. Fala sobre JMM, a Moreninha e os tamoios.

COELHO, Jacinto do Prado. Dicionário de literatura. 3ª ed. Porto: Figueirinhas, 1978. v. 2, p. 587-8.

CONRADO, Aldemar. O romantismo no teatro brasileiro. Dionysos, Rio de Janeiro, nº 18, p. 41-6, dez. 1970-1. Fala sobre JMM nas p. 41 e 44.

COSTA, Ângela Maria Gonçalves da. Uma trajetória do esquecimento: o poema A nebulosa, de JMM, e sua recepção crítica. Tese (Doutorado em Teoria e História Literária) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2006.

COSTA, Benedicto. Le roman au Brésil. Paris: Garnier, 1918. p. 67-77.

COSTA FILHO, Odylo. A prosa romântica. In: KELLY, Celso et alii. Século XIX: o romantismo. Rio de Janeiro: Museu Nacional de Belas Artes, 1979. p. 119-36. Aponta JMM, ao lado de Alencar e Manuel Antônio de Almeida, como uma das “três figuras extraordinárias” deixadas pela prosa romântica no Brasil: “JMM que é a comédia urbana, JMM que ainda hoje é lido no Brasil, porque ainda tem muita realidade. Que é o mais despretensioso de todos e ao mesmo tempo é o mais corajoso de todos. As suas figuras de velhas, que não se sentavam direito porque tinham hemorróidas, no tempo em que não se podia falar nisso, as suas figuras de velhos casamenteiros, o moço estudante, a mocinha namoradeira, a menina que quer casar, tudo isso é ainda o Brasil de hoje, talvez um Brasil melhor de hoje, ainda seja um pouco do que resta daquilo que havia em Macedo.”

COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de (orgs.). Enciclopédia de literatura brasileira. Rio de Janeiro: MEC, 1990. v. 2, p. 834-5.

CRULS, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1965. v. 1, p. 223, 299; v. 2, p. 494, 673, 1.016. No v. 2, p. 673, fala da Pedra da Moreninha e dos tamoios em Paquetá. As demais citações, sem relevo.

CUNHA, Ciro Vieira da. Macedo – orador da turma. Revista Brasileira, Rio de Janeiro, a. 4, nº 11, p. 38-46, out. 1944.

CUNHA, Fernando Whitaker da. Macedo e a Constituição do Império. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, João Pessoa, v. 94, nº 36, p. 123-5, set. 2002.

DAHL, Maria Lúcia; BOJUNGA, Cláudio. Paquetá. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. p. 12-4.

DORIA, Luiz Gastão D’Escragnolle. Memória história do Colégio de Pedro Segundo. Brasília: Inepe, 1997.

DUNLOP, Charles J. Pedra da Moreninha. In: Rio antigo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rio Antigo, 1958. v. 1, p. 115-6.

DUTRA E MELLO, Antonio Francisco. Notícia da Moreninha (extraída do nº 24 da Minerva brasiliense). In: JMM. A Moreninha. Rio de Janeiro: Garnier, 1921. p. V-XIX.

FARIA, João Roberto. Idéias teatrais: o século XIX no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2001. Além do capítulo “Macedo e a luta pelo teatro-instituição civilizadora” (p. 133-8), traz ainda: uma crônica de JMM publicada no Jornal do Commercio de 19.08.1861 (p. 527-36), um trecho de Memórias da Rua do Ouvidor (p. 571-3) e trechos de Francisco Otaviano, José de Alencar, Henrique Cesar Muzzio e Machado de Assis.

_____. Introdução. In: MATE, Alexandre; SCHWARCZ, Pedro M. (orgs.). Antologia do teatro brasileiro: séc. XIX – comédia. São Paulo: Penguin, 2012. p. 7-53. Fala sobre JMM: p. 15-22.

_____. O teatro realista. In: _____ (org.). História do teatro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2012. v. 1, p. 159-218. Sobre JMM: p. 170-2, 204-7.

_____. O teatro realista no Brasil: 1855-1865. São Paulo: Perspectiva, 1993. p. 158-63 (“JMM: a última adesão”) e 204-14 (“JMM”).

FARIA, Octávio de. Prefácio. In: JMM. A Moreninha. Rio de Janeiro: MEC, 1973. p. 7-11.

FAZENDA, José Vieira. Antiqualhas e memórias do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Documenta Historica, 2011. v. 5, p. 294-9. Republicação de: RIHGB, Rio de Janeiro, t. 95, v. 149, 2ª ed., 1943, p. 262-6. 1ª ed. de 1924.

FERNANDES, José Ricardo Oriá. O livro didático e a pedagogia do cidadão: o papel do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro no ensino de história. Saeculum – Revista de História, João Pessoa, nº 13, p. 121-31, jul./dez. 2005. Resumo: “O presente texto tem um duplo objetivo: analisar o estado da arte em que se encontram as pesquisas sobre o livro didático no Brasil, a partir das contribuições advindas dos aportes teóricos da História Cultural e da História da Educação, que elegem o livro didático como fonte de pesquisa e objeto de estudo da história das disciplinas e do currículo escolar. Mostra também o papel exercido pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) na constituição do “corpus” disciplinar da História e na produção dos primeiros manuais didáticos do País.”

FERRAZ, Maria Cristina Franco; OLIVEIRA, Ana Lúcia Machado de; GENS, Rosa Maria de Carvalho. Entre véus, sombras e desejos. In: JMM. As mulheres de mantilha. Sec. Mun. de Cultura, 1988. p. 9-16.

FERREIRA, Delson Gonçalves. Manuel de Macedo. In: Língua e literatura luso-brasileira. 9ª ed. São Paulo: Discubra, s/d. p. 262-4.

FIGUEIREDO, Jackson de. Macedo, julgado por Jackson de Figueiredo. Autores e livros – suplemento literário de A Manhã, Rio de Janeiro, v. 2, nº 13, 26 abr. 1942, p. 199. Trecho do prefácio de A Moreninha, ed. Annuário do Brasil, Rio de Janeiro.

FLAVIO, Alcides. JMM. In: Velaturas. Rio de Janeiro: Castilho, 1920. p. 271-81.

FLEIUSS, Max. Macedo no Instituto Histórico. RIHGB, Rio de Janeiro, t. 87, v. 141, p. 431-47, 1920. Discurso por ocasião do centenário do nascimento de JMM.

_____. O Instituto Histórico através de sua Revista. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1938. Trata-se de um tipo de índice da RIHGB, desde o primeiro número até 1933.

FONSECA, Aleilton. Enredo romântico, música ao fundo: manifestações lúdico-musicais no romance urbano do Romantismo. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1996. p. 69-96, 159-60, 162.

FRANZÓ, Josiane Aparecida. Perfis femininos da sociedade brasileira em romances de Macedo, Alencar e do jovem Machado. Dissertação (Mestrado em Literatura) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, 2009. “A Moreninha: sobre mulheres e para mulheres” (p. 35-64).

FREITAS, (José) Bezerra de. Os primeiros romancistas brasileiros. In: Forma e expressão no romance brasileiro. Rio de Janeiro: Pongetti, 1947. p. 91-128. Sobre JMM, p. 97-8 e 102-5.

FREYRE, Gilberto. Heróis e vilões no romance brasileiro. São Paulo: Cultrix, 1979. Cita A Moreninha, como exemplo de morenidade consagrada na literatura brasileira.

FUJYAMA, Y. Macedo. In: Noções de literatura brasileira. 8ª ed. São Paulo: Ática, 1969. p. 68.

FUSCO, Rosário. Aspectos do romantismo social, político e literário no Segundo Reinado. In: Política e letras. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1940. p. 27-46. Trata de JMM nas p. 31 e ss., 38-9.

GAMA, A.C. Chichorro da. Românticos brasileiros. Rio de Janeiro: Briguiet, 1927. p. 47-51.

GATTI JR., Décio. Aspectos teórico-metodológicos, fontes e historiografia da história do ensino de história no Brasil (1990-2008). História Revista, Goiânia, v. 14, nº 1, p. 91-113, jan./jun. 2009. Resenha de O Brasil em lições, de Selma Mattos, em meio magnético.

GERSON, Brasil Görresen, dito Brasil. História das ruas do Rio. 5ª ed. Rio de Janeiro: Lacerda, 2000. p. 10, 47, 118, 214, 331, 341, 373. Na p. 214, diz que JMM morava na rua do Regente. Na p. 373, sobre Paquetá, os índios... Nas demais, nada de maior relevo.

GOMES, Alfredo. História [literária]. In: GALVÃO, B.F. Ramiz (org.). Diccionario historico, geographico e ethnographico do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1922. v. 1, p. 1.297-526. Fala sobre JMM nas p. 1.380-7.

GOMES, Heloísa Toller. As marcas da escravidão. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994. p. 152-3 (sobre As vítimas algozes), 164-5 (sobre A Moreninha).

_____. O negro instrumental: A Moreninha. In: O negro e o romantismo brasileiro. São Paulo: Atual, 1988. p. 55-66.

GONÇALVES, Augusto de Freitas Lopes. Dicionário histórico e literário do teatro no Brasil. Rio de Janeiro: Cátedra, 1975. v. 1, p. 168 (Amor e pátria) e 217 (Antonica da Silva).

_____. Dicionário histórico e literário do teatro no Brasil. Rio de Janeiro: Cátedra, 1979. v. 3, p. 171 (O cego) e 201 (Cobé). Dessa obra só foram publicados os v. 1 (verbetes iniciados pela letra A), 2 (letra B), 3 (letra C) e 4 (letras D e E). Assim mesmo, não possui verbetes sobre Cincinato Quebra-Louças, nem sobre Os dois mineiros na corte.

GONÇALVES, Márcia de Almeida. Histórias de gênios e heróis: indivíduo e nação no Romantismo brasileiro. In: GRINBERG, Keila; SALLES, Ricardo (orgs.). O Brasil imperial. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. v. 3, p. 425-65. “Ano biográfico, de JMM, produzido como uma espécie de calendário cívico, em que, para cada dia do ano figurava um eleito, foi elaborado em função da participação do Brasil na Exposição Internacional de Filadélfia, em 1876. Assumiu, assim, entre outras significações, uso particular do biográfico, qual seja: os retratos em papel e letras ali urdidos deveriam compor o mosaico que bem apresentasse os brasileiros perante os outros, em particular, os que também partilhavam, em alguma medida, a identidade de americanos.” (p. 453) A autora fala sobre as biografias publicadas na RIHGB mas não cita os necrológios feitos por JMM.

GONÇALVES, Ruy. História literária fluminense. Rio de Janeiro: Barreto & Carbone, s/d. p. 22-7.

GONZAGA, Sergius. JMM. In: Manual de literatura brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985. p. 63-5.

GRIECO, Agrippino. Evolução da prosa brasileira. 2ª ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1947. p. 32-4.

_____. Poetas e prosadores do Brasil (de Gregório de Matos a Guimarães Rosa). Rio de Janeiro: Conquista, 1968. p. 97-8. Não tem capítulo sobre JMM, mas fala sobre ele no capítulo sobre José de Alencar.

GUIMARÃES, Manuel Luís Salgado. Nação e civilização nos trópicos: o IHGB e o projeto de uma história nacional. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, nº 1, 1988, p. 5-27.

HADDAD, Jamil Almansur. Prefácio. In: JMM. Memórias da Rua do Ouvidor. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1952. p. 5-16.

HARDMAN, Francisco Foot. Trem-fantasma: a ferrovia Madeira – Mamoré e a modernidade na selva. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. Na p. 103, fala sobre o Relatório de JMM sobre a Exposição Nacional de 1873 e afirma que o julgamento de Macedo se manifesta “um tanto parcial e exagerado”.

HESSEL, Lothar; RAEDERS, George. O teatro no Brasil sob D. Pedro II. Porto Alegre: UFRGS, 1979. v. 1, p. 109-19 (“JMM”) et passim.

_____; _____. O teatro no Brasil sob D. Pedro II. Porto Alegre: UFRGS, 1986. v. 2, passim.

INFANTE, Ulisses. JMM. In: Curso de literatura de língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2001. p. 244-5.

JOAQUIM Manuel de Macedo deixa viúva sem recursos. Mensário do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, a. 6, nº 11, p. 38, nov. 1975.

JORDÃO FILHO, Hariberto de Miranda. Prefácio. In: JMM. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Garnier, 1991. p. 11-2.

JOZEF, Bella. JMM: romance. Rio de Janeiro: Agir, 1971.

KARAM, Bianca. A escrita de uma tradição: Macedinho ou Macedo? Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) – Instituto de Letras, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2006.

KÜNZLE, Maria Rosa Chaves. Mattos, S. R. de. O Brasil em lições – a história como disciplina escolar em Joaquim Manuel de Macedo. Educar, Curitiba, nº 22, p. 401-404, 2003. Resenha de O Brasil em lições, de Selma Mattos, em meio magnético.

LAET, Carlos de. A morte de Macedo. Autores e livros – suplemento literário de A Manhã, Rio de Janeiro, v. 2, nº 13, 26 abr. 1942, p. 200. Republicação parcial de sua coluna “Microcosmo”, publicada no Jornal do Commercio de 16.04.1882.

_____. Obras seletas. Rio de Janeiro: Agir, 1984. A coletânea não traz o discurso que proferiu na ABL, em 24.06.1920, de reminiscências, cujo resumo foi publicado no Correio da Manhã do dia seguinte. Também não reproduz a coluna “Microcosmo” de 01.02.1880, em que faz uma crítica a Antonica da Silva. De médio relevo, apenas este trecho sobre Frei Antônio do Desterro, português: “Era português da gema, senhores, pelo nascimento, e, todavia, o Dr. JMM, meu finado mestre, filiado à escola política liberal e que com muitas cousas certas me ensinou também algumas erradas sobre história do Brasil – o Dr. Macedo não hesitou em incluir D. Frei Antônio do Desterro entre os nossos compatriotas ilustres no seu Ano biográfico brasileiro. Esta publicação, como não ignorais, foi escrita para figurar na Exposição de Filadélfia, em 1876, e ali dar idéia do adiantamento moral e intelectual da nossa pátria, tão opulenta de homens ilustres que podia apontar um em cada dia do ano. Perfeitamente: e Macedo, nessa galeria nacional, abriu espaço para o frade estrangeiro, que ao Brasil consagrara tantos anos de atividade no bem-fazer. Ele lá se acha no artigo correspondente à data de 13 de junho, dia do seu nascimento. Era assim que [há] alguns anos se compreendia o patriotismo.” (v. 3, p. 60-1)

LAJOLO, Marisa. Como e por que ler romance brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. p. 48-51, 67.

_____; ZILBERMAN, Regina. A formação da leitura no Brasil. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2003. p. 18, 68, 83, 90-1, 100, 103, 243, 248-9, 254-5, 257.

_____; _____. A leitura rarefeita. São Paulo: Ática, 2002. p. 78-9, 87-97, 104, 112-3, 136-7.

LEÃO, Mucio. Notícia sobre JMM. Autores e livros – suplemento literário de A Manhã, Rio de Janeiro, v. 2, nº 13, 26 abr. 1942, p. 199. Artigo introdutório da edição referente a JMM. Não assinado (no incide consta como da Redação), porém a autoria é atribuída a ele, porque o suplemento era publicado sob sua direção.

LEONZO, Nanci. O culto aos mortos no século XIX: os necrológios. In: MARTINS, José de Souza (org.). A morte e os mortos na sociedade brasileira. São Paulo: Hucitec, 1983. p. 76-84. Fala bastante sobre os necrológios de JMM na Revista do IHGB (p. 76-80).

LIMA, Alceu Amoroso. Quadro sintético da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Agir, 1956. p. 40: A Moreninha, seu melhor romance, é “de uma mediocridade burguesa que, entretanto, ainda encontra numerosos leitores nos meios populares. A copiosa obra de Macedo tem o mérito de lançar o gosto do romance no público e estimular outras vocações.”

LIMA, Ébion de. JMM. In: Curso de literatura brasileira. São Paulo: FTD, s/d. v. 2, p. 129-30.

LIMA, Israel Souza. Biobibliografia dos patronos: JMM. Rio de Janeiro: ABL, 2008.

LINHARES, Temístocles. Instante de decisão. In: História crítica do romance brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987. v. 1, p. 47-70. Republicação dos artigos publicados na Revista do Livro, Rio de Janeiro, nº 10, p. 111-7, nº 14, p. 97-105, nº 17, p. 127-34, 1958-9, sob o título “Macedo e o romance brasileiro”.

LINS, Álvaro. Literatura e vida literária: notas de um diário de críticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. p. 150.

_____. Jornal de crítica: 7ª série. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1963. “Não me parece exata, nem mesmo discutível, a afirmação (...) de que Machado de Assis se tornou, depois das festas do centenário de nascimento, um ‘escritor popularíssimo’. Popularíssimos são Alencar, Macedo e Taunay.” (p. 49-50.) “(...) seria como se disséssemos: José de Alencar é o autêntico criador do romance brasileiro. A despeito da existência de Teixeira e Souza ou de Macedo, a afirmação, quanto a Alencar, estaria certa e seria sustentável.” (p. 123.)

LISBOA, Henriqueta. Romance com notícias folclóricas. In: Vigília poética. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1968. p. 99-104. Fala de As mulheres de mantilha. Publicado originalmente no Suplemento Literário de O Estado de São Paulo nº 272, de 10.03.1962, e republicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Belo Horizonte, nº 8, p. 103-7.

LITRENTO, Oliveiros. Apresentação da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Bibliex, 1974. t. 1, p. 124-5.

LOPES, Myriam Bahia; POLITO, Ronald. Para uma história da vacina no Brasil: um manuscrito inédito de Norberto e Macedo. História, Ciências e Saúde, Rio de Janeiro, v. 14, nº 2, p. 595-605, abr./jun. 2007. Da p. 598-605, traz a íntegra do texto “Para uma história da vacina no Brasil”, de Joaquim Norberto e JMM.

_____. Posfácio: 27 notas de viagem. In: JMM. Considerações sobre a nostalgia. Campinas: Unicamp, 2004. p. 111-38.

LUFT, Celso Pedro. Literatura portuguesa e brasileira. Porto Alegre: Globo, 1979. p. 191-2.

LUFT, Gabriela; WELTER, Juliane. As personagens negras na literatura brasileira oitocentista: os quadros da escravidão de JMM. Terra roxa e outras terras – Revista de Estudos Literários, Londrina, v. 17-B, p. 6-17, dez. 2009. Em meio magnético. Resumo: “Este artigo propõe uma análise das personagens escravas presentes nos três quadros apresentados por Joaquim Manuel de Macedo em sua obra As vítimas-algozes, publicada em 1869. As narrativas “Simeão, o crioulo”, “Pai-Raiol, o feiticeiro” e “Lucinda, a mucama”, ao demarcarem os escravos como perversos e dissimulados (e, por isso, algozes impiedosos e vingativos), e seus senhores como bondosos, generosos e crédulos (e, por isso, maiores vítimas da escravidão), configuram caracterizações através das quais o narrador-senhorial de Macedo defende que os maiores beneficiários da abolição não serão os negros escravos, mas os próprios brancos.”

MACEDO, Sérgio D.T. de. Macedo. Letras brasileiras, nº 20, 1944, p. 71-2.

MACHADO, Ubiratan. A vida literária no Brasil durante o romantismo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Tinta Negra Bazar, 2010.

MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Obra completa em quatro volumes. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008. v. 3, p. 1.107-11 (republicação de artigo de 16.01.1866, sobre O culto do dever), p. 1.147-57 (republicação de artigos de 01.05.1866 e 08.05.1866, sobre Lusbela, Luxo e vaidade, O fantasma branco e A torre em concurso), p. 1.124-30 (republicação de artigo de 13.02.1866, intitulado “O teatro nacional”; na p. 1.126-7, cita a atuação de JMM numa comissão criada pelo governo para aprimorar o teatro brasileiro; republicado parcialmente no livro Idéias teatrais, de João Roberto Faria, p. 557-62).

_____. Semana Literária. Revista do Livro, Rio de Janeiro, nº 11, p. 185-206, set. 1958. Reprodução de artigos não assinados, mas atribuídos a Machado por Galante de Souza. Referem-se a JMM nas p. 189-94, que contém os artigos de 17.04.1866 (sobre O cego) e 24.04.1866 (sobre Cobé).

MAGALDI, Sábato. Dramaturgia ao gosto do público. In: Panorama do teatro brasileiro. 3ª ed. São Paulo: Global, 1997. p. 80-96.

MAGALHÃES JR., Raimundo. O “mistério” do Macaco. Revista de Teatro SBAT, Rio de Janeiro, nº 292, p. 12, jul./ago. 1956. Publicado originalmente no Diário de Notícias. Defende que a autoria de “O macaco da vizinha” é de JMM.

_____. O teatro de costumes no Brasil. Dionysos, Rio de Janeiro, nº 18, p. 33-40, dez. 1970-1. Fala sobre JMM nas p. 34-7.

_____. O teatro de JMM. Revista de Teatro SBAT, Rio de Janeiro, nº 380, p. 30 e 62, mar./abr. 1971.

_____. O teatro no romantismo. In: KELLY, Celso et alii. Século XIX: o romantismo. Rio de Janeiro: Museu Nacional de Belas Artes, 1979. p. 153-71. Fala de JMM nas p. 155-62.

_____. Sensacional descoberta de “A Moreninha”. Revista de Teatro SBAT, Rio de Janeiro, nº 312, Caderno nº 59, p. 2, nov./dez. 1959. Afirma que JMM foi o autor da versão de 1877, mas não da de 1859.

MANÇANO, Regiane. Livros à venda: presença de romances em anúncios de jornais. Dissertação (Mestrado em Teoria e História Literária) – Instituto dos Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2010.

MARINHEIRO, Elizabeth. JMM. In: CASTRO, Sílvio (org.). História da literatura brasileira. Lisboa: Alfa, 1999. v. 2, p. 100-7.

MARQUES, Xavier. Discurso [de posse na ABL, em 17.09.1920]. In: Discursos acadêmicos. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2006. t. 2, p. 75-100. “Falando de Macedo e outros do seu tempo, denunciava o mesmo historiador [Ferdinand Wolf], como um caráter comum a quase todos, a tendência ao misterioso e à complicação da intriga, quando não faziam, como Norberto em seus contos, verdadeiros melodramas ou “imitações exageradas das produções da escola pseudo-romântica”. Tanto, porém, se entranhara no gosto da época a sentimentalidade e o fictício da escola, que Fernandes Pinheiro julgava tecer o melhor encômio ao autor da Moreninha alegando ter ele pintado “com mórbido pincel os mais imperceptíveis matizes da vida íntima, sem que jamais naufragasse nos parcéis do realismo”. Ora, precisamente nesses “parcéis” é que se salvou o jovem e descuidoso autor das Memórias de um Sargento de Milícias.” (p. 82)

MARTINS, Wilson. A crítica literária no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2002. v. 1, p. 192. Sobre o Ano biográfico.

_____. História da inteligência brasileira. 3ª ed. São Paulo: T.A. Queiroz, 1992. v. 2, p. 300 e ss. (sobre A Moreninha), 409 e ss., 519-22 (sobre A carteira de meu tio).

_____. História da inteligência brasileira. 2ª ed. São Paulo: T.A. Queiroz, 1996. v. 3. Vários trechos sobre JMM.

_____. História da inteligência brasileira. 2ª ed. São Paulo: T.A. Queiroz, 1996. v. 4. Alguns trechos sobre JMM.

_____. O mundo do romance. In: Pontos de vista. São Paulo: T.A. Queiroz, 1996. v. 12, p. 305-10. “... é indispensável reler JMM no propósito de restabelecer em seu favor a justiça crítica que lhes tem sido negada por leitores apressados e leituras simplificadoras” (p. 306).

_____. Os 3 grandes. In: Pontos de vista. São Paulo: T.A. Queiroz, 2002. v. 14, p. 75-7. Aproveita o lançamento do livro de Tania Serra para comparar Macedo com Alencar e Machado, identificando influências recíprocas.

_____. [Prefácio]. In: SERRA, Tania. JMM ou os dois Macedos. 2ª ed. Brasília: Unb, 2004. p. 15-6.

_____. Releituras. In: Pontos de vista. São Paulo: T.A. Queiroz, 1991. v. 2, p. 508-13. Concorda com Lúcia Miguel-Pereira que não devemos julgar JMM à luz de Tolstói, mas de seus contemporâneos.

_____. Texto e contexto. In: Pontos de vista. São Paulo: T.A. Queiroz, 1997. v. 13, p. 73-6. Cita a leitura feminista de Carolina, em A Moreninha.

MATTOS, Selma Rinaldi de. O Brasil em lições: a história como disciplina escolar em JMM. Rio de Janeiro: Access, 2000.

MELO FILHO, Murilo. JMM. Anais da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, v. 189, p. 327-31, jan./jun. 2005.  Palavras proferidas nas efemérides de 20.05.2004. Republicado como artigo na Revista Brasileira nº 51, de 2007 (ver abaixo).

_____. JMM. Anais da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, v. 191, p. 133-8, jan./jun. 2006. Estudo apresentado em sessão de 12.04.2006.

_____. JMM, o romancista de A Moreninha. Revista Brasileira, Rio de Janeiro, nº 51, p. 17-21, abr./jun. 2007. Publicado originalmente como discurso, nos Anais da ABL, v. 189, de 2005 (ver acima).

MENDES, Miriam Garcia. JMM: 1820-1882. In: A personagem negra no teatro brasileiro: entre 1838 e 1888. São Paulo: Ática, 1982. p. 36-40.

MENDONÇA, Carlos Süssekind de. Salvador de Mendonça: democrata do Império e da República. Rio de Janeiro: INL, 1960.

MENDONÇA, Salvador de. O Macedo (Cousas do meu tempo). Revista do Livro, Rio de Janeiro, nº 20, p. 114-6, dez. 1960.

MENEZES, Raimundo de. Dicionário literário brasileiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1978. p. 387-8.

MERQUIOR, José Guilherme. De Anchieta a Euclides. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1977. p. 63-4.

_____. Discurso [de posse na ABL, em 11.03.1983]. In: Discursos acadêmicos. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2010. t. 6, p. 101-19. Ao citar médicos escritores, diz de JMM: “o médico que nunca clinicou” (p. 107) – o que não é verdade.

MEYER, Marlyse. Folhetim: uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 293, 311, 394-6, 402.

MIGUEL-PEREIRA, Lúcia. Prosa de ficção: de 1870 a 1920. 3ª ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1973. “Uma coisa é ler, por exemplo, A Moreninha, tomando como ponto de referência para o julgamento Guerra e Paz, isto é, baseando nele uma concepção estética do romance, da qual, embora descontadas as diferenças entre o ambiente cultural do Brasil e o da Rússia, nos meados do século passado, resultaria grande desvantagem para o livro de Macedo, e outra percorrer a novela, tendo sobretudo em mente que foi na verdade – já que haviam sido frustras as tentativas anteriores – o primeiro trabalho de ficção empreendido num país de literatura balbuciante, sem modelos nem tradição.” (p. 13-4)

MIRANDA, Veiga. A Pedra da Moreninha. In: Os faiscadores. São Paulo: Ed. Monteiro Lobato, 1925. p. 55-9. Publicado originalmente no Correio Paulistano de 24.06.1920. Parcialmente republicado em Autores e livros – suplemento literário de A Manhã, Rio de Janeiro, v. 2, nº 13, 26 abr. 1942, p. 203.

MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira. 4ª ed. São Paulo: Cultrix, 1997. v. 2, p. 78-87 (prosa), 121-7 (teatro).

_____. Pequeno dicionário da literatura brasileira. 6ª ed. São Paulo: Cultrix, 2001. p. 240-1 (verbete sobre JMM) e 281 (verbete sobre A Moreninha). Até a 3ª ed., o livro era co-organizado e co-dirigido por José Paulo Paes.

MONIZ, Edmundo. O teatro de Macedo. Revista de Teatro SBAT, Rio de Janeiro, nº 261, p. 12-3, maio/jun. 1951.

MONTEIRO LOBATO, José Bento. Visão geral da literatura brasileira. In: Críticas e outras notas. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1969. p. 3-9. “Desse mesmo período [romantismo] sobrevivem dois nomes: Macedo e Bernardo Guimarães, novelistas ambos. Também eles se popularizaram e são lidos até hoje porque souberam aplicar a inovação de Alencar na novela da vida das cidades e das povoações rurais. Sem brilho no primeiro, imperfeitos de forma, insuficientes de estilo, frouxos e insípidos, sobretudo Macedo, nada deixaram que valha o Guarani ou Iracema. Medíocres como artistas, salvou-os seu nacionalismo e o terem escrito na língua da terra, para uso da gente da terra.” (p. 5)

MONTELLO, Josué. Anedotário geral da Academia Brasileira: fundadores e patronos. 2ª ed. São Paulo: Martins, 1974. p. 407-10 (“O poeta jovial JMM”, “A pasta de Ministro”, “Em busca de um médico”, “São João e o romancista” e “O Conselheiro do povo”).

_____. Diário da noite iluminada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. p. 314-5.

_____. Discurso [de posse na ABL, em 04.06.1955]. In: Discursos acadêmicos. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, s/d. t. 4, p. 91-132. “Há aproximadamente um século, nos bons tempos do nosso Romantismo, Joaquim Manuel de Macedo, que era médico e escritor, costumava atribuir aos anciãos típicos de seus romances – em A Moreninha, em O Moço Louro, em Os Dois Amores – uma idade de que deve merecer, com a solidariedade preventiva de quem vos fala, a retificação oportuna de um protesto, que a todos igualmente atinge nesta Casa: cinqüenta anos.” (p. 99-100)

MONTENEGRO, Olívio. O romance brasileiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1953. Não tem capítulo sobre JMM. Só fala dele para dizer que professa uma “ideologia sentimental”, caracterizada pela “ilusão da idéia pelo sentimento” (p. 39), e que as Memórias de um sargento de milícias possui “detalhes de crônica ou de história social”, em que Manuel Antônio de Almeida “teria cedido muito à influência dos seus antecessores” Teixeira e Sousa e JMM (p. 68).

MORAES, Dislane Zerbinatti. A “tagarelice” de Macedo e o ensino de história do Brasil. História, Franca, v. 23, nº 1-2, p. 85-107, 2004. (Em meio magnético.) Resumo: “Neste artigo realizamos a leitura do romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, sob o ângulo da produção de textos que visavam à construção da idéia de modernidade, valor comum nos discursos médico, pedagógico e historiográfico no século XIX. Tratamos também de fornecer elementos metodológicos para a análise histórica de documentos literários e avaliamos os limites e possibilidades de utilização dessa linguagem no ensino de História. Entendemos a literatura como uma fonte documental específica, que merece uma análise acurada para que se possa apreender os elementos históricos associados à dimensão textual e aos contextos de produção e recepção.”

MORAES, [Antônio dos] Santos. Heroínas do romance brasileiro. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1971. p. 101-7 (sobre Carolina, de A Moreninha).

MOREIRA, Amélia Maria; SOUZA, Maria Christina da Silva (orgs.). Bibliografia da dramaturgia brasileira. São Paulo: ECA/USP, 1981. v. 1, p. 121-2.

MOREIRA, José Marcelo. Índice alfabético e remissivo do Ano Biográfico Brasileiro de JMM. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1965. Contém: Prefácio de Hélio Vianna e “Nota sobre JMM e o ‘Ano Biográfico Brasileiro’”, de Cybelle Moreira de Ipanema.

MOREYRA, Alvaro. As amargas, não... Rio de Janeiro: ABL, 2007. p. 406-7.

MOTTA, Arthur. Bibliografia de J.M. de Macedo. Autores e livros – suplemento literário de A Manhã, Rio de Janeiro, v. 2, nº 13, 26 abr. 1942, p. 202 e 210.

MUZZIO, Henrique César. Teatro do Ginásio: Os mineiros da desgraça. In: FARIA, João Roberto. Idéias teatrais: o século XIX no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2001. p. 513-9. “Uma plêiade de escritores tem, nestes últimos anos, apresentado composições dramáticas de mérito real. À sua frente está o autor da Nebulosa, que no Cego, no Cobé, no Fantasma Branco, e recentemente no Luxo e Vaidade, no Novo Otelo, no Amor e Pátria deu provas do que poderia fazer, se outro fosse o estado do nosso teatro. Está em ensaios uma nova composição cômica sua, intitulada A Torre em Concurso, sátira das mais bem lançadas aos nossos abusos eleitorais.” (p. 515)

NEJAR, Carlos. JMM. In: História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2007. p. 67-8.

NICOLA, José de. JMM, o despretensioso Macedinho. In: Literatura brasileira: das origens aos nossos dias. 15ª ed. São Paulo: Scipione, 2000. p. 158-9.

NUNES, Cassiano. [Prefácio]. In: JMM ou os dois Macedos. 2ª ed. Brasília: Unb, 2004. p. 17-9.

OLIVEIRA, Cândido de. Macedo. In: Súmulas de literatura brasileira. 16ª ed. São Paulo: Biblos, s/d. p. 84-6.

OLIVEIRA, Maria da Glória de. Brasileiros ilustres no tribunal da posteridade: biografia, memória e experiência da história no Brasil oitocentista. Vária História, Belo Horizonte, v. 26, nº 43, jun. 2010. (Em meio magnético.) Resumo: “O artigo analisa a escrita de biografias como tarefa integrante do projeto historiográfico do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ao longo do século XIX, com base nos discursos de Joaquim Manoel de Macedo e nos estudos biográficos de Joaquim Caetano Fernandes Pinheiro. Para os sócios da agremiação, a biografia deveria cumprir os propósitos de fixação da memória dos brasileiros ilustres, compartilhando com a escrita histórica das ambições de verdade e imparcialidade na representação do passado. Por outro lado, a evocação reiterada de um "tribunal da posteridade", em nome do qual se justificavam o trabalho de memória e a escrita biográfica, vinculava-se à experiência da história como foro de justiça e moralidade.”

OLIVIERI, Antonio Carlos. A ótica irônica de A luneta mágica. In: JMM. A luneta mágica. 10ª ed. São Paulo: Ática, 2002. p. 3-4.

_____. JMM: nasce o romance para o público brasileiro. In: FARACO, Carlos et alii. Literatura: autores & época. São Paulo: Ática, 1994. p. 31-46. Trata-se de um posfácio com paginação própria, que encerra esse volume, bem como Texto republicado como posfácio das edições de A Moreninha, O moço loiro e A luneta mágica, pela Ática.

ORBAN, Victor. Littérature brésilienne. Paris: Garnier, 1914. p. 104-5.

OSÓRIO, Antônio Carlos Elizalde; LOPES, Waldemar Freire. Patrono: JMM. Brasília: Academia Brasiliense de Letras, 1983. p. 8-11, 37-8. Discursos de posse e de recepção na Academia. Consta também como: OSÓRIO, Antônio Carlos Elizalde. JMM: discurso de posse na Academia Brasiliense de Letras. Brasília: Gráfica do Senado, 1983. É a mesma obra.

OTAVIANO, Francisco. Folhetim – Páginas Menores: O demônio familiar. In: FARIA, João Roberto. Idéias teatrais: o século XIX no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2001. p. 463-6. Publicado originalmente no Correio Mercantil de 07.11.1857 e respondido por um artigo de José de Alencar, também republicado nessa obra e citado nesta bibliografia. Confessa que sente inveja quando lê, entre outras obras de outros autores, “um dos mais belos poemas dos tempos modernos, A Nebulosa, onde a esplêndida fantasia do poeta rivaliza com o abundante tesouro de seu coração” (p. 463). Mais adiante: “Ainda há pouco fiz uma peregrinação pelos nossos teatros em procura do drama nacional. Com grande esforço pude divisá-lo, porém envergonhado e tímido, carregando a esteira de Antonio José ou embrulhando o lençol do Fantasma Branco, fugindo dos gauleses naturalizados à força, e que nem ao menos falavam bem o português. A nossa mocidade, por um vexame que orçava com o mau orgulho, deixara sozinhos na arena os primeiros lutadores que desafiaram o espírito nacional. Isso me consolava: também eu podia passar por orgulhoso e envernizar assim, com muitos outros, a minha inferioridade.” (p. 464)

PARDAL, Paulo. JMM. RIHGB, Rio de Janeiro, v. 151, nº 367, p. 160-6, abr./jun. 1990.

PASSONI, Célia A.N. JMM. In: Romantismo no Brasil: características da estética: estudo crítico de autores e obras, exercícios. São Paulo: Núcleo, 1993. p. 54-8.

PEDRUZI, Tiago. O Rio de Janeiro sob a pena de JMM. Nau Literária, Porto Alegre, v. 3, nº 1, jan./jul. 2007. (Revista eletrônica.)

PEIXOTO, Afrânio. Panorama da literatura brasileira. 2ª ed. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1947. p. 370-1. Diz que JMM é escritor “de grande difusão e agrado” (p. 370).

PENALVA, Gastão. Notas. In: JMM. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1966.

PEREIRA, Astrojildo. Romancistas da cidade: Macedo, Manuel Antônio e Lima Barreto. In: BUARQUE DE HOLLANDA, Aurelio (org.). O romance brasileiro. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1952. p. 37-73. Para JMM, dedicou as p. 53-61, trecho esse que, ampliado, constitui o prefácio de Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. O artigo foi publicado antes em: Revista do Brasil, Rio de Janeiro, nº 35, maio 1941; e em Interpretações, 1944, p. 78-91.

_____. JMM. In: JMM. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. Brasília: Senado Federal, 2005. p. 11-22. (É o prefácio.)

PEREIRA, Luis Fernando Lopes. JMM: crítico da cultura político-jurídica do Império. In: Anais do XVII Encontro Preparatório para o Congresso Nacional do Conpedi. Salvador: Compedi, 2008. p. 1.072-85.

PESSANHA PÓVOA, José Joaquim. O fantasma branco. In: CASTELLO, José Aderaldo (org.). Textos que interessam à história do romantismo: anos acadêmicos – São Paulo 1860-1864. São Paulo: CEL, 1964. v. 3, p. 83.

PINHEIRO, Alexandra. O crítico/cronista JMM: um Velho no Rio de Janeiro. Revista Inventário. Disponível em: www.inventario.ufba.br.

PINHEIRO, Cônego (Joaquim Caetano) Fernandes. Curso de literatura nacional. 3ª ed. Rio de Janeiro: Cátedra, 1978. p. 514-7.

PINHEIRO, Mario Portugal Fernandes. Discurso de posse. In: ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS. Saudação de Edmo Rodrigues Lutterbach – Discurso de posse de Mario Portugal Fernandes Pinheiro. Rio de Janeiro: Cátedra, 1988. p. 33-52. Fala sobre JMM, patrono da cadeira, nas p. 37-9.

PINTO, Fabio Bortolazzo. O outro Macedo. In: JMM. A carteira de meu tio. Porto Alegre: L&PM, 2010. p. 7-12. Também são dele as notas e um breve posfácio intitulado “O autor e sua época”, p. 151-4.

PORTO-ALEGRE, Manoel de Araújo. Relatório do 1º Secretário. RIHGB, Rio de Janeiro, t. 20, v. 20, Suplemento, p. 38-62, 1º trim. 1857. Elogio de A nebulosa nas p. 54-5.

PRADO, Consuelo. Lente de contato. In: JMM. A Moreninha. 34ª ed. São Paulo: Ática, 2003. p. 3-6.

PRADO, Décio de Almeida. A comédia brasileira (1860-1908). In: _____ (org.). Seres, coisas, lugares: do teatro ao futebol. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 15-63. Sobre JMM: p. 31-6.

_____. Evolução da literatura dramática. In: COUTINHO, Afrânio (org.). A literatura no Brasil. 5ª ed. São Paulo: Global, 1999. v. 6, p. 19.

_____. História concisa do teatro brasileiro. São Paulo: Edusp, 2003. p. 118-26.

PROENÇA, M. Cavalcanti. Estudos literários. 2ª ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1974. p. 14-27 (prefácios da Tecnoprint em: O moço loiro, Os dois amores, As mulheres de mantilha e Memórias da Rua do Ouvidor, mais a nota biográfica publicada em todos eles e também em A Moreninha).

PROENÇA FILHO, Domício. A trajetória do negro na literatura brasileira. Estudos Avançados, São Paulo, v. 18, nº 50, p. 161-93, jan./abr. 2004. Resumo: “Este artigo busca traçar o percurso do negro na literatura brasileira, como objeto, numa visão distanciada, e como sujeito, numa atitude compromissada. Destaca, de um lado, textos literários sobre o negro e, de outro, literatura do negro. Identifica, na produção literária ao longo do processo literário brasileiro, estereótipos reduplicadores da visão preconceituosa, explícita ou velada. Procura marcar a ultrapassagem do estereótipo e a assunção do negro como sujeito do seu discurso e de sua ação em defesa da identidade cultural. Nessa direção, seleciona autores e textos representativos produzidos notadamente a partir dos anos de 1970, momento de efervescência dos movimentos de auto-afirmação da etnia. Discute a designação literatura negra, entendida como aparentemente valorizadora, mas passível de converter-se em risco de fazer o jogo do preconceito velado.”

QUADROS, Jânio. À guisa de prefácio. In: RIBEIRO, José Antônio Pereira. O universo romântico de JMM. São Paulo: Roswitha Kempf, 1987. p. 7-8.

QUEIROZ, Juliana Maia de. A obra de JMM através de anúncios do Jornal do Commercio do Rio de janeiro. XI Congresso Internacional da Abralic. São Paulo. USP, 13 a 17 jul. 2008. Disponível em: www.caminhosdoromance.iel.unicamp.br.

_____. As múltiplas facetas de Joaquim Manuel de Macedo: um estudo de A carteira de meu tio, Memórias do sobrinho de meu tio e A luneta mágica. Tese (Doutorado em Teoria e História Literária) – Instituto dos Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2011.

QUEIROZ, Rachel de. Prefácio da edição comemorativa do centenário de A Moreninha. In: JMM. A Moreninha. 39ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000. p. 9-12. (p. 9-17 na ed. de Z. Valverde, 1945.)

QUINTELA, Ari. O Dr. Macedinho, 150 anos, vivo ainda. Revista do Livro, Rio de Janeiro, nº 42, p. 60-7, 3º trim. 1970. Traz depoimentos de J. Galante de Souza, Wilson Martins, Raimundo Magalhães Jr., Marcos Almir Medeiros (escritor), Napoleão Moniz Freire (ator e diretor) e Henrique Oscar (crítico).

RABASSA, Gregory. O negro na ficção brasileira. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1965. p. 93. Só fala d’As vítimas-algozes.

RABELLO, Sylvio. O centenário d’A Moreninha. In: Caminhos da província. Recife: Imprensa Universitária, 1965. p. 27-31.

RAMOS, Péricles Eugênio da Silva. Poesia romântica. São Paulo: Melhoramentos, 1965. p. 101-2 (“JMM”), 103-4 (reprodução do poema “A bela encantada”, de JMM).

REGO, José Lins do. Tendências do romance brasileiro. In: Conferências no Prata. Rio de Janeiro: CEB, 1946. p. 17-46. Fala de JMM nas p. 20-4.

RELA, Walter. Introducción. In: Teatro costumbrista brasileño. Rio de Janeiro: INL, 1961. p. VII-XVI. Fala sobre JMM nas p. XII-XIII, elogiando sua crítica engajada à sociedade da época.

RHINOW, Daniela Ferreira Elyseu. Visões de Otelo na cena e na literatura dramática nacional do século XIX. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2007. “O Otelo esvaziado: O novo Othelo, de JMM” (v. 1, p. 176-86); “Quadro comparativo entre O novo Othelo, de JMM, e o Othelo de Ducis” (v. 2, p. 253-75).

RIBEIRO, Cíntia Domingos. O éthos do sujeito negro na literatura brasileira. Estudos semióticos, São Paulo, nº 4, 2008. Em meio magnético – não paginado. Resumo: “O objetivo deste trabalho é depreender o éthos do sujeito negro, na Literatura Brasileira, a partir do processo de figurativização e tematização dos atores de textos que apresentam este sujeito em posições enunciativas distintas: ora como enunciador, ora como enunciado. O corpus é composto pelo conto da literatura negra contemporânea, “Fábrica de fazer vilão” do livro Ninguém é inocente em São Paulo (Ferréz, 2006) e pela novela “Simeão crioulo” do livro As vítimas algozes (1896), de Joaquim Manuel de Macedo, representante do período do Romantismo.”

RIBEIRO, José Antônio Pereira. O universo romântico de JMM. São Paulo: Roswitha Kempf, 1987. Trata-se de monografia vencedora de Concurso Literário promovido pela ABL em 1986. O autor concorreu com o pseudônimo “O Bandeirante”. Prefácio de Jânio Quadros.

RICUPERO, Bernardo. O romantismo e a idéia de nação no Brasil (1830-1870). São Paulo: Martins Fontes, 2004.

ROCHA, Daniel. JMM. Revista de Teatro SBAT, Rio de Janeiro, nº 301, Caderno nº 47, p. 2, jan./fev. 1958.

RODRIGUES, José Honório. A historiografia memorialista e o Rio de Janeiro. In: COARACY, Vivaldo. Memórias da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1965. p. XXXIII-XXXIX. Cita JMM nas p. XXXV, XXXVII e XXXVIII.

_____. JMM. In: História da história do Brasil. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1988. V. 2, t. 1: a historiografia conservadora. p. 27-31.

ROMERO, Silvio. A literatura brasileira e a crítica moderna. In: Literatura, história e crítica. Rio de Janeiro: Imago, 2002. p. 39-117. Publicado originalmente em 1880. Neste ensaio, fala sobre JMM no capítulo “O romance e o drama”, p. 87-91.

_____. O Visconde de Taunay (o homem de letras). In: Estudos de literatura contemporânea. Rio de Janeiro: Imago, 2002. p. 405-18. Escrito em 1901. “A influência de Macedo nele [Taunay] e em seus companheiros e contemporâneos não deixou de existir, mas muito mais apagada do que a do grande cearense [Alencar]. Do Macedo da Moreninha e do Moço loiro, não será difícil encontrar algum reflexo no Machado de Assis d’A ressurreição e d’A mão e a luva e no Taunay d’A mocidade de Trajano e de Ouro sobre azul. A influência de Alencar é, porém, desde logo, mais acentuada.” (p. 409.)

_____. JMM. In: Autores brasileiros. Rio de Janeiro: Imago, 2002. p. 417-97. Texto originalmente publicado na Revista Americana, jul./ago. 1913, que consta de algumas edições posteriores da História da literatura brasileira. 7ª ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1980. v. 5, p. 1399-463.

_____. Versos, versos e mais versos... In: Estudos de literatura contemporânea. Rio de Janeiro: Imago, 2002. p. 333-41. O texto é de 1904. Cita JMM (entre outros) como prova de que o romantismo excedeu as escolas literárias posteriores no romance e no teatro.

_____; RIBEIRO, João. JMM. In: Compêndio de história da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 2001. p. 236-43. Publicado originalmente em 1906.

RONCARI, Luiz. Comentário e análise do romance A Moreninha. In: Literatura brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. 2ª ed. São Paulo: Edusp, 1995. p. 516-20.

SANT’ANNA, Affonso Romano de. A Moreninha. In: Análise estrutural de romances brasileiros. 7ª ed. São Paulo: Ática, 1990. p. 76-86.

SANTOS, Prezalindo Lery. Pantheon fluminense. Rio de Janeiro: Leuzinger, 1880. p. 497-508.

SANTOS, Volnyr. JMM. In: Literatura. Porto Alegre: Sagra, 1977. p. 75-8.

SAYERS, Raymond S. O negro na literatura brasileira. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1958. p. 157 (sobre o Tobias de A Moreninha), 273-5 (sobre O cego), 331-42 (As vítimas-algozes), 429.

SCHLAFMAN, Léo. Os fantasmas de JMM. In: JMM. A carteira de meu tio. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1995. p. 9-21.

SCLIAR, Moacyr. Saudade sinistra. Folha de S. Paulo, 09.01.2005, Mais! (em meio eletrônico; sobre Considerações sobre a nostalgia)

SEGISMUNDO, Fernando. Macedo, professor e cronista. In: Colégio Pedro II: tradição e modernidade. Rio de Janeiro: Unigraf, 1987. p. 106-15.

_____. Professores de história do Colégio Pedro II (esboço). RIHGB, Rio de Janeiro, a. 152, nº 370, p. 151-92, jan./mar. 1991. Fala de JMM nas p. 156-7.

SENNA Ernesto. JMM. In: História e histórias. Paris: Casa Editorial Hispano-Americana, s/d. p. 65-82. Reprodução do artigo “JMM”, publicado originalmente no Jornal do Commercio de 24.06.1911.

SERRA, Tania Rebelo Costa. Antologia do romance-folhetim (1839 a 1870). Brasília: UnB, 1997. Além da “Introdução crítica” (p. 11-28) e uma pequena introdução a JMM (p. 149-50), republica a primeira metade de “Voragem” (p. 150-67).

_____. Introdução crítica. In: JMM. A Moreninha. Rio de Janeiro: Lacerda, 1997. p. 7-41. Também conta com “Notas sobre esta edição” (p. 273-94) e “Bibliografia crítica” (p. 295-306).

_____. JMM ou os dois Macedos. 2ª ed. Brasília: Unb, 2004. rev. e atualizada. A 1ª ed., da Fundação Biblioteca Nacional, 1994, contém anexos com recepção crítica e índice dos discursos parlamentares. Prefácios de Wilson Martins e Cassiano Nunes.

_____. Memória cultural e a construção da identidade cultural brasileira: o cânone literário romântico oficial. Revista da Academia Brasiliense de Letras, Brasília, a. 16, nº 15, p. 113-21, 1998.

_____. Noções de corografia do Brasil (1873), de JMM, e o estabelecimento de uma “mitografia” macediana. In: MOREIRA, Maria Eunice (org.). Histórias da literatura: teorias, temas e autores. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2003. p. 431-68.

_____. O choque ético dos românticos. Nossa História, Rio de Janeiro, v. 2, nº 23, p. 78-80, set. 2005. “Para compreender o sucesso de livros aparentemente água-com-açúcar, como A Moreninha, é preciso entender o programa político de seu autor, JMM.”

_____. Os “caídos” de JMM: proselitismo político e experimentalismo no romantismo brasileiro. Cerrados: Revista do Programa de Pós-Graduação em Literatura, nº 17, a. 13, p. 165-9, 2004. Em meio magnético. Continuação de “Os abismos de Voragem (1867), de JMM: Pré-Realismo/Naturalismo no Romantismo brasileiro?”.

SILVA, Flávia Danielle Sordi. Leituras de romance: uma visão de usuários do Orkut sobre romances oitocentistas. Monografia (Bacharelado/licenciatura em Letras – Português) – Instituto dos Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2008. Cita a existência de duas comunidades sobre JMM, uma sobre A Moreninha, uma sobre O moço loiro, uma sobre A luneta mágica e uma sobre adaptação de A Moreninha para o cinema.

SILVA, Innocencio Francisco da. Diccionario bibliographico portuguez. Lisboa: Imprensa Nacional, 1860. t. 4, p. 126-8, 452-3 (aditamentos).

_____; ARANHA, Brito. Diccionario bibliographico portuguez. Lisboa: Imprensa Nacional, 1884. t. 12, p. 100-5, 386-90 (aditamentos).

SILVA, Joaquim Norberto de Sousa. Carta a Manuel de Araújo Porto Alegre. Revista do Livro, Rio de Janeiro, nº 23-4, p. 156-8, jul./dez. 1961. “O Macedo está em Itaboraí. Deu agora em escrever a vapor. Produz muito, escreve romances e dramas aos centos, mas com pouco cuidado no seu estilo e enredo, de modo que o vaidoso Alencar vai lhe tomando os louros ganhos na áurea quadra dos Porto-Alegre, Magalhães e Gonçalves Dias. Está armando ao dinheiro para pagar dívidas, segundo me disse.” (p. 157-8)

_____. [Discurso em 09.06.1882.] RIHGB, Rio de Janeiro, t. 45, 2ª parte, p. 437-41, 1882. Republicado em: SILVA, Joaquim Norberto de Sousa. Crítica reunida: 1850 – 1892. Porto Alegre: Nova Prova, 2005. p. 291-3.

_____. História da literatura brasileira e outros ensaios. Rio de Janeiro: Zé Mario, 2002. p. 58, 326 e 343. Há outras menções de menor relevo.

_____. Romances e novelas. São Paulo: Landy, 2002. O autor cita “Victor de Canovaz”, pseudônimo com que Reinaldo de Carlos Montoro escrevia no semanário carioca Íris, de 1848-9 (p. 51). A citação termina assim: “E nessa casta de trabalhos literários ganhou o Sr. Macedo a coroa de romancista distinto, que orna a lira do autor da Moreninha e do Moço louro.” (p. 47)

SILVA, Lafayette. JMM. In: História do teatro brasileiro. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1938. p. 140-3.

SILVA, Mário Camarinha da. A Moreninha centenária. Revista Brasileira, Rio de Janeiro, a. 4, nº 11, p. 29-37, out. 1944.

_____. Introdução ao estudo das origens do romance brasileiro. Rio de Janeiro: A Casa do Livro, 1941. p. 7-15.

SILVA, Plínio Doyle. JMM no Instituto Histórico. RIHGB, Rio de Janeiro, v. 291, p. 162-75, abr./jun. 1971. Discurso proferido em 1970, sesquicentenário do nascimento de JMM.

SINZIG (O.F.M.), Frei Pedro. Através dos romances: notas sobre 21.553 livros e 6.657 autores. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1923. p. 489-92. Além de fazer reproches morais a quase toda a obra de JMM, cita um “romance canalha” intitulado A filha do Jorge (p. 490).

SODRÉ, Nelson Werneck. História da literatura brasileira. 7ª ed. São Paulo: Difel, 1982. p. 223-5 et passim. Há diferença em relação às primeiras edições.

SOUZA, Gilda Mello e. Macedo, Alencar, Machado e as roupas. In: A idéia e o figurado. São Paulo: Duas Cidades, 2005. p. 73-89. Republicação de artigo de Novos Estudos, nº 41, mar./1995.

SOUZA, J. Galante de. Introdução. In: JMM. A Moreninha. Rio de Janeiro: Pallas, 1975. p. 1-16.

_____. JMM. In: A luneta mágica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d. p. 5-8.

_____. JMM. In: Machado de Assis e outros estudos. Rio de Janeiro: Cátedra, 1979. p. 133-95.

_____. O teatro no Brasil. Rio de Janeiro: INL, 1960. t. 1, p. 191-2; t. 2, p. 314-8

SOUZA, Silvia Cristina Martins de. JMM: um regresso imprevisto? In: As noites do Ginásio: teatro e tensões culturais na Corte (1832-1868). Campinas: Unicamp, 2002. p. 262-73. Entre outras menções de menor relevância em outros capítulos.

SPERBER, Suzi Frankl. O sofrido aprendizado de enxergar. Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, v. 3, nº 35, p. 72-5, ago. 2008. “Em A luneta mágica, JMM se antecipa à abolição da escravidão e propõe discussão moral sobre a conquista da liberdade.”

STEGNANO-PICCHIO, Luciana. História da literatura brasileira. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. Do feuilleton ao romance: JMM, p. 168-70. Bibliografia, p. 188. O teatro “eclético” de Macedo, p. 233.

STRZODA, Michelle. O Rio de JMM: jornalismo e literatura no século XIX. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2010.

SÜSSEKIND, Flora. As Vítimas-Algozes e o imaginário do medo. In: JMM. As vítimas-algozes: quadros da escravidão. 3ª ed. São Paulo: Scipione, 1991. p. XXI-XXXVIII. Republicado em: SÜSSEKIND, Flora. Papéis colados. Rio de Janeiro: UFRJ, 1993. p. 115-38.

_____. Introdução: JMM. Memórias do sobrinho de meu tio. Companhia das Letras, 1995. p. 7-19.

_____. O Brasil não é longe daqui: o narrador e a viagem. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. Fala sobre JMM nos capítulos “O cronista como viajante” (p. 226-34) e “Leonardos, Simplícios e Agulhas” (p. 248-60).

_____. O sobrinho pelo tio. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1995. A própria autora avisa que é uma versão alternativa e mais extensa da introdução a Memórias do sobrinho de meu tio (p. 5).

TAPAJÓS, Vicente; TÓRTIMA, Pedro. Dicionário biobibliográfico de historiadores, geógrafos e antropólogos brasileiros. Rio de Janeiro: IHGB, 1993. v. 4, p. 99-100.

TAUNAY, Alfredo d’Escragnolle, Visconde de. Memórias. São Paulo: Melhoramentos, 1955. p. 56.

TAVARES, Aurélio de Lyra. Discurso [de posse na ABL, proferido em 02.06.1970]. In: Discursos acadêmicos. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2009. t. 5, p. 407-40. Fala sobre JMM, patrono da cadeira nº 20, da qual então tomava posse, nas p. 421-2.

TAVARES, Braulio. Apresentação. In: Páginas do futuro: contos brasileiros de ficção científica. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2011. p. 9-18. “O conto mais antigo aqui (e um dos mais antigos da FC [ficção científica] brasileira) é ‘O fim do mundo’, de JMM (1820-1882), no qual um tema tradicional da FC é tratado em tom de facécia, de gracejo sem compromisso, crítica subordinada ao entretenimento, numa mistura de futurismo científico e comentário mordaz ao estilo de vida dos leitores. Macedo, cujas preocupações literárias são neste caso as mais superficiais, chega a empregar um modo caricatural de escrita (como na cena em que o narrador amontoa bancos sobre bancos para alcançar a Lua), semelhante ao que empregaria Albino Coutinho (1860-1940) em 1923 no desfecho de seu A liga dos planetas, um estilo teatral e carnavalizado de personificar os planetas que lembra os filmes de Georges Méliès (1861-1938) ou as charges políticas de Angelo Agostini (1843-1910). Essa tendência à carnavalização dos temas da FC voltaria a ter evidência no cinema de 1950 em diante: viagem ao tempo em Nem Sansão nem Dalila (1955) e espionagem astronáutica em O homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga, pós-apocalipse em Brasil ano 2000 (1969), de Walter Lima Jr. etc.” (p. 11.) Além desse trecho, Na introdução ao conto “O fim do mundo”, de JMM, na p. 38, o organizador faz uma apresentação do autor, em tom favorável.

TÁVORA, Franklin. Discurso recitado na sessão magna de encerramento pelo orador interino. RIHGB, Rio de Janeiro, t. 45, 2ª parte, p. 507-29, 1882.

TINHORÃO, José Ramos. JMM e o romantismo realista. In: A música popular no romance brasileiro. São Paulo: ed. 34, 2000. v. 1, p. 71-107.

_____. Os romances em folhetins no Brasil. São Paulo: Duas Cidades, 1994. Fala pouco de JMM.

TRÍPOLI, Mailde Jeronimo. Imagens, máscaras e mitos: o negro na literatura brasileira no tempo de Machado de Assis. Dissertação (Mestrado em Letras) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 1997. O capítulo “Romances escravistas e estereótipos” (p. 68-93) fala sobre As vítimas-algozes.

TUFANO, Douglas. JMM: literatura comentada. São Paulo: Abril, 1981.

UMA crítica da peça, publicada no “Jornal do Comércio”, em 1870. Revista de Teatro SBAT, Rio de Janeiro, nº 301, Caderno nº 47, p. 3, jan./fev. 1958. Sobre “Remissão de pecados”.

VALENÇA, Rachel Teixeira. Sobre o texto desta edição. In: JMM. As vítimas-algozes: quadros da escravidão. 3ª ed. São Paulo: Scipione, 1991. p. VII-XIX.

VERÍSSIMO, José. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 249-54 (prosa), 395-6 (teatro).

_____. O romancista de nossos avós. In: Últimos estudos de literatura brasileira: 7ª série. Belo Horizonte: Itatiaia, 1979. p. 157-67. Republicação de artigo do Jornal do Commércio, de 29.4.1907.

VIANNA, Hélio. Macedo, professor de história. In: História do Brasil. 14ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1980. p. 13-4.

WOLF, Ferdinand. O Brasil literário. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1955. p. 267-89, 334-6, 346-8.

YUNES, Márcio Jabur. Introdução ao teatro de JMM. In: ALENCAR, José de et alii. Coleção clássicos do teatro brasileiro. Rio de Janeiro: Funarte, 2002. v. 1, p. 989-99.

Leituras de apoio

Bibliografia “complementar”, “de apoio” etc., são normalmente títulos que permitem tudo, de Aristóteles a Adorno. Só depende da abordagem de quem a elabora. Pois bem, as “leituras de apoio” a seguir são apena algumas poucas obras que, pelo título, poderiam sugerir uma eventual abordagem de JMM mas que dele não tratam, ou não possuem citações de relevo, o que pode poupar o tempo dos eventuais pesquisadores.

 

AGUIAR, Flávio (org.). A aventura realista e o teatro musicado. São Paulo: Senac, 1998. É uma antologia de peças, nenhuma de JMM, nem fala sobre ele.

_____ (org.). O teatro de inspiração romântica. São Paulo: Senac, 1998. É uma antologia de peças, nenhuma de JMM, nem fala sobre ele.

AMORA, Antônio Soares. Classicismo e romantismo no Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial, 1966. Não trata de JMM.

BANDEIRA, Manuel. Crônicas da província do Brasil. 2ª ed. São Paulo: Cosac Naify, 2006. p. 188. Menção sem relevo.

_____. Crônicas inéditas. São Paulo: Cosac Naify, 2008. v. 1, p. 215. Menção sem relevo.

_____. Crônicas inéditas. São Paulo: Cosac Naify, 2009. v. 2. Não cita JMM.

BILAC, Olavo. Bilac, o jornalista. São Paulo: IOESP, 2006. v. 1, p. 577 (republicação da Gazeta de Notícias de 2 ago. 1903); v. 2, p. 47 (republicação de A Bruxa de jan. 1897). Sem relevo.

BOSI, Alfredo. Cultura. In: CARVALHO, José Murilo de (org.). A construção nacional: 1830-1889. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 225-79. Sobre JMM: p. 241-2 (sem relevo).

_____. Imagens do romantismo no Brasil. In: GUINSBURG, Jacó (org.). O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. p. 239-56. Não fala sobre JMM. Destaque, contudo, para o seguinte trecho, referente a um poema de Gonçalves Dias dos Últimos cantos, que pode se aplicar às lágrimas e à fonte de Aí, em A Moreninha: “E há paralelos entre a dor e a água que verte da pedra (‘Como licor que mana/ De cava úmida rocha,/ Que o sol nunca evapora,/ Nem limpa amiga mão/ .../ Que livre o pranto corre/ Da noite na solidão!’ – ‘Harpejos’ (...))” (p. 245).

BULHÕES, Antonio. Diário da cidade amada: Rio de Janeiro 1922. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. v. 1, p. 42, 165, 430; v. 2, p. 84-5, 142, 146; v. 3, p. 180, 514, 524, 528. Citações sem relevo.

CADEMARTORI, Lígia. Romantismo. In: Períodos literários. 9ª ed. São Paulo: Ática, 2004. p. 43-8. Não cita JMM.

CARELLI, Mario. Brésil, epopée métisse. Paris: Gallimard, 1991. Não cita JMM.

_____. Culturas cruzadas: intercâmbios culturais entre França e Brasil. Campinas: Papirus, 1994. Não cita JMM.

_____; GALVÃO, Walnice. Le Roman brésilien : une littérature anthropophage au XXe siècle. Paris: PUF, 1995. Não cita JMM.

COUTINHO, Afrânio. Introdução à literatura no Brasil. 5ª ed. Rio de Janeiro: EDLE, 1968. p. 165, 168, 170, 195, 206. Menções sem relevo.

CUNHA, Fausto. O romantismo no Brasil: de Castro Alves a Sousandrade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971. Não trata de JMM, mas de períodos posteriores.

EDMUNDO, Luís. O Rio de Janeiro do meu tempo. Brasília: Senado Federal, 2003. p. 279, 281. Citações sem relevo.

ENDERS, Armelle. A história do Rio de Janeiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Gryphus, 2008. p. 161, 191, 193. Citações sem relevo.

FARIA, João Roberto. O teatro na estante: estudos sobre dramaturgia brasileira e estrangeira. São Paulo: Ateliê, 1998. Apesar de capítulos sobre “A formação do teatro brasileiro” e “O teatro realista na França e no Brasil”, não há menção de relevo a JMM.

FERREIRA, Pinto. Interpretação da literatura brasileira. Rio de Janeiro: J. Konfino, 1957. Citações sem relevo.

FLEIUSS, Max. Contribuições para a historia do theatro no Brasil. In: Páginas de história. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1924. p. 411-68. Apenas cita JMM entre os autores, com uma relação de suas peças teatrais, na p. 458, nos mesmos termos do Diccionario historico, geographico e ethnographico do Brasil. O volume contém ainda um capítulo intitulado “O Instituto Historico e Geographico Brasileiro” (p. 353-97), mas só relaciona JMM entre os secretários e oradores do IHGB.

_____. O theatro no Brasil, sua evolução. In: GALVÃO, B.F. Ramiz (org.). Diccionario historico, geographico e ethnographico do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1922. v. 1, p. 1.532-50. Fala sobre JMM na p. 1.547, nos mesmos termos das Páginas de história.

_____. Recordando (casos e perfis). Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1941. [v. 1,] p. 84. Citação sem relevo.

_____. Recordando (casos e perfis). Rio de Janeiro: IBGE, 1943. v. 2, p. 111, 122, 181; v. 3, p. 10, 65 (“O saudoso Dr. JMM, poeta e prosador brasileiro da melhor nota...”), 100, 105, 131. Citações de pouco relevo.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala. 47ª ed. São Paulo: Global, 2003. p. 49, 423.

_____. Ordem e progresso. 6ª ed. São Paulo: Global, 2004. p. 172, 316, 399, 474-5, 479-80, 484-6, 489, 492-8, 508, 510. Meras citações em relações de autores lidos na época.

_____. Sobrados e mucambos. 14ª ed. São Paulo: Global, 2003. p. 318-9 e 368 (sobre os sobrados, cf. As mulheres de mantilha e Memórias da rua do Ouvidor), 708 e 833 (sem relevo).

GUINSBURG, J. et alii. Dicionário do teatro brasileiro: temas, formas e conceitos. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2009. Várias menções a JMM, mas sem relevo.

KNAUSS, Paulo et alii (orgs.). Revistas Ilustradas : modos de ler e ver no Segundo Reinado. Rio de Janeiro: Mauad, 2011. p. 73 (JMM entre os membros da Sociedade Petalógica), 76 (JMM entre os que fizeram parcerias com músicos populares), 82 (JMM entre os colaboradores da revista Ostensor Brasileiro, envolvido na discussão sobre a definição de uma cultura nacional), 158 (JMM entre os autores cujos romances, embora escritos sob a influência do folhetim, não eram romances-folhetim).

MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Obra completa em quatro volumes. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008. v. 2, p. 627-8; v. 3, p. 1.006, 1.106, 1.126-7, 1.134 e 1.311. Menções de pouco relevo.

MONTELLO, Josué. Diário da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 230, 527. Menções de pouco relevo.

_____. Diário da tarde. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. p. 555, 753. Menções de pouco relevo.

_____. Diário do entardecer. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991. p. 511, 570, 845. Menções de pouco relevo.

MORALES DE LOS RIOS FILHO, Adolfo. O Rio de Janeiro imperial. 2ª ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 2000. Não cita JMM.

NABUCO, Joaquim. Minha formação. Brasília: Senado Federal, 1998. Apesar de ter sido aluno de JMM no Colégio Pedro II, não fala sobre isso.

_____. Um estadista do Império. 5ª ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. v. 1, p. 456: Na Câmara, na legislatura de 1864, “JMM representava ali o romance”.

NEEDEL, Jeffrey D. Belle époque tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. p. 77, 137, 213, 219, 322. Menções sem relevo.

PARANHOS, Haroldo. História do romantismo no Brasil. São Paulo: Cultura Brasileira, 1937. 2 v. Quase mil páginas e nem um capítulo sobre JMM. Apenas algumas menções sem relevo.

PEREGRINO JR. O teatro de costumes. In: BARBOSA LIMA SOBRINHO et alii. Curso de teatro: conferências realizadas na Academia Brasileira de Letras. Rio de Janeiro: ABL, 1954. p. 55-78. Sobre JMM, apenas p. 62.

PRADO, Décio de Almeida. O drama romântico brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 1996. Não tem nem uma menção de relevo a JMM.

REIS, João José. O cotidiano da morte no Brasil oitocentista. In: NOVAIS, Fernando A. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. v. 2, p. 95-141. Breve menção a JMM nas p. 119-20.

RIBEIRO, João. Crítica: clássicos e românticos brasileiros. Rio de Janeiro: ABL, 1952. v. 1. Não trata de JMM.

SALLES, David. Do ideal às ilusões: alguns temas da evolução do romantismo brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. p. 50, 53, 55. Menções sem relevo.

SAYERS, Raymond S. As relações raciais na literatura brasileira. In: Onze estudos de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983. p. 177-89. Breve menção a JMM na p. 186.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 130-2. Menção sem relevo.

TÁTI, Miécio. Romancistas do Rio. In: Estudos e notas críticas. Rio de Janeiro: MEC, 1958. p. 209-16. Citações de pouco relevo nas p. 211, 214-5.

TUFANO, Douglas. A sociedade brasileira nos romances urbanos. In: Prosa do romantismo: textos de literatura brasileira para análise. São Paulo: Moderna, 1979. p. 5-28. Seleção de trecho de A Moreninha com pequena introdução (p. 6) já presente em seus livros JMM (p. 11) e Estudos de literatura brasileira (p. 104).

_____. Macedo: o romancista da vida quotidiana. In: Estudos de literatura brasileira. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1996. p. 103-6. Fora a seleção de trecho de A Moreninha, o texto do autor também está publicado em seu livro JMM (p. 11, 104-5).

VALERA, Juan. A poesia no Brasil. Madrid: La Factoría de Ediciones, 1996. Texto escrito em 1855, sem menção a JMM.

VIAN, Cesco. Storia della letteratura portoghese. Milão: Fratelli Fabbri, 1969. p. 104, 107 e 117. Menções sem relevo.

VÍTOR, Nestor. Obra crítica. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1973. v. 2, p. 143, 186-7, 192-4. Apenas citações ao nome de JMM, sem relevo.

_____. Obra crítica. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1979. v. 3, p. 212, 219. Apenas citações ao nome de JMM, sem relevo.


Autor: Laércio Becker


Artigos Relacionados


Romantismo No Brasil

Obras Perdidas De Joaquim Manuel De Macedo

Resenha Da Obra As Mulheres De Mantilha

A Hora Da Luta

Literatura Conteporãnia Brasileira: Modernismo, Diversidade Cultural E Niilismo

As Homenagens Ao Centenário De Jorge Amado

O Ter E O Ser Se Coadunam?