Letramento e alfabetização



LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

 

 

RODRIGUES, Denise Amaral.

Discente da Universidade Vale do Acaraú - Amapá

E-Mail: [email protected]

 

VALENTE, Maria de Fátima Benjó.

Discente da Universidade Vale do Acaraú - Amapá

 

SILVA, Rita Maria Lima.

Discente da Universidade Vale do Acaraú – Amapá

 

BRITO, Ângela.

Docente da Universidade Vale do Acaraú - Amapá

 

 

 

RESUMO: O artigo ressalta a diferença de letramento e alfabetização baseado em uma pesquisa de dados escolares. Letramento palavra recentemente introduzida na língua Portuguesa, ainda não dicionarizada. Alfabetização segundo o dicionário é, quando o indivíduo é capaz de ler e escrever. Comprovando as teorias de Chomsky.

 

 

PALAVRAS-CHAVES: Letramento, Alfabetização, formação do indivíduo.

 

 

 

ABSTRACT: The article to be in evidence the difference of literacy and alphabetization accordingly by of the research of datum school. Literacy word lately to insert in language Portuguese, yet don’t dictionaries. Alphabetization according to dictionary, it when the person is capable of to read and to write. To confirming as the theory by of Chomsky.

 

 

 

KEY WORDS: Literacy, Alphabetization, Formation of person.

 

1 INTRODUÇÃO

Este artigo levanta algumas perguntas referentes à capacidade de letramento e alfabetização, alguns parâmetros serão esclarecidos: a relação de letramento e alfabetização, leitura e escrita, e as práticas contínua nas sociedades atuais, a importância do letramento na formação escolar dos indivíduos.

O letramento precisa ser discutido em todas as esferas educacionais, já que deve fazer parte da nossa vida corriqueira enriquecendo-nos através da leitura com um novo mundo de conhecimento, e possibilita o registro de um novo mundo através da escrita.

 

Mas para justificar, ainda é muito comum que haja confusão com o que seja letramento e alfabetização. Muitos atribuem o mesmo significado para ambos, Porém o letramento e alfabetização se associam mais são duas coisas distintas. Tendo como objetivo geral alfabetizar letrando o que possibilita o educando a relacionar e utilizar     seu aprendizado em situações reais da vida cotidiana. E através disso apresentamos também outros requisitos que vão tabular dados que irão enriquecer tal pesquisa sobre o letramento e alfabetização, levantar algumas questões referentes à capacidade de letramento e alfabetização que serão desenvolvidas, analisar as dificuldades e trabalhar com as aquisições da leitura, da escrita e da produção de textos.

 

Nessa pesquisa faz-se com que utilizar-se a bibliografia, qualitativa e descritiva. Tendo como procedimento metodológico estudos, cursos, seminários, conferências, debates que propõe-se a socializar estudos a respeito das relações entre os fenômenos da linguagem, a escola e a sociedade, realizados por pesquisadores  tanto da UFMG como de outras instituição nacionais e do exterior.  Fundamentado na linha teórica da professora, SOARES, pesquisadora na Linguagem e Educação.

 

 

 

 

2. AS RELAÇÕES DO LETRAMENTO COM A LEITURA E A ESCRITA:

 

O letramento esta relacionado ao sentido de ensinar a ler e a escrever dentro de contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do individuo. Ao mesmo tempo é fundamental entender que eles são indissociáveis e tem a suas especificidades, sem hierarquia ou cronologia, podendo letrar o individuo antes de alfabetizar ou vice-versa. A leitura e a escrita são dois processos complementares: são diferentes, mas o letramento envolve ambos, considerando que cada um desse constituinte é um conjunto de habilidade diferente, e não uma habilidade única com a perspectiva da dimensão individual do letramento, sendo também um conjunto de habilidade lingüística e psicológica.  Letramento na sua dimensão social não é um atributo unicamente ou essencialmente pessoal, mas é sobre tudo uma prática social, sendo conjunto de habilidade de leitura e a escrita.

[...] a hipótese é que aprender a ler e a escrever e, além disso, fazer uso da leitura e da escrita transforma o indivíduo, levam o indivíduo a outro estado ou condição sob vários aspectos: social, cultural, cognitivo, lingüístico, entre outros (Magda Soares, 2006, p. 38)

 

2.1 A DIFERENCIA ENTRE O LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

 

Letramento é o uso social da leitura e da escrita constante na formação do cidadão atuante e integracionista. Letrar significa colocar a criança no mundo letrado, trabalhando com os distintos, o uso descrito da sociedade. Essa inclusão começa muito ante da alfabetização, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento seu mundo social. O letramento é cultural, muitas crianças já vão para escola com o conhecimento alcançado de maneira informal absorvido no cotidiano.

Ao conhecer a importância do letramento deixamos de exercitar o aprendizado automático e repetitivo, a alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como inicio da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidade de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, entendendo que a alfabetização e letramento deve ser tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso do ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas.

[...] Descrever a competência do falante, é definir a competência como capacidade inata que o indivíduo tem de produzir, compreender e de reconhecer a estrutura de todas as frases de sua língua. A língua é conjunto de infinito de frases e que se define não só pelas frases existentes, mas também pelas possíveis, aquelas que se podem criar a partir da interiorização das regras da língua, tornando os falantes aptos a produzir frases que até mesmo nunca foram ouvidas por ele ( Chomsky, 1957, p. 74)

A prática do letramento é informa-se através da leitura, é buscar noticias e lazer nos jornais, é interagir selecionando o que desperta o interesse, divertindo-se com as historia em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compra de casa, fazer comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento é ler historias com os livros nas mãos, é emocionar-se com as historias lidas, é fazer personagem, os melhor amigos, letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser.

 

2.2 LETRAMENTO E ESCOLA

 

 

O ato de letramento proporciona a descoberta do mundo na área de linguagem e educação, um mundo totalmente novo e fascinante. Entretanto, a apresentação do letramento com a escola deve ser feita de forma atrativa, estabelecendo uma visão prazerosa sobre a criança, de modo que torne uma prática contínua.

A leitura desenvolve a capacidade intelectual do indivíduo devendo fazer parte de seu cotidiano e desenvolvendo a criatividade e a sua relação com o meio externo. Já o letramento sob as condições culturais e sociais é a comparação entre os critérios que foram no passado utilizados e os que hoje são utilizados para definir quem é analfabeto ou quem é alfabetizado nos recenseamentos da população brasileira.

[...] Há, assim, uma diferença entre saber ler e escrever, ser alfabetizado, e viver na condição ou estado de quem sabe ler e escrever, ser letrado (atribuindo essa palavra o sentido que tem literate em inglês). Ou seja: a pessoa que aprende a ler e a escrever ¾ que se torna alfabetizada ¾ e que passa a fazer uso da leitura e da escrita, a envolver-se nas práticas sociais de leitura e de escrita ¾  que se torna letrada ¾  é diferente de uma pessoa que não sabe ler e escrever  ¾  é analfabeta  ¾  ou, sabendo ler e escrever, não faz o uso da leitura e da escrita ¾  é alfabetizada, mas não é letrada, não vive no estado ou condição de quem sabe ler e escrever e pratica a leitura e a escrita (Magda Soares, 2006, p. 36).                                                                

 

A criança que faz parte do universo da leitura é ativa e está sempre pronta a desenvolver novas habilidades, ao contrário daquelas que não possuem contato com esse universo, pois esta presa dentro de si mesma com “medo” de tudo que a cerca. “A leitura, como o andar, só pode ser denominada depois de um longo processo de crescimento e aprendizado” (Magda SOARES 2006 p. 11)

O ser humano, sem que perceba, está rodeado pelo mundo da leitura. A criança, desde cedo, faz a leitura do mundo que a rodeia, sem ao menos conhecer palavras, frases ou expressões, pois é próprio do ser humano desejar o conhecer, decifrar a curiosidade, de modo a refletir novos conhecimentos. Assim, o processo de leitura e escrita inicia-se antes da escolarização. A criança o adquire no âmbito familiar e em seu convívio no meio social o interesse pelo ato de ler e de escrever.

Para tanto, são inseridas no meio escolar, na verdade sem ao menos saber o porquê de ter que freqüentá-lo, ou seja, para elas é uma relação obrigatória, a qual a escolha é feita pelos adultos que os mandam passar grande parte de seu dia em um ambiente até então desconhecido, onde tudo é planejado e organizado pelos adultos. Isto causa desmotivação, pois os discentes não possuem opções para construir uma leitura criativa que tende inseri-los no fantástico mundo da leitura, conseqüentemente no mundo da escrita. É lendo que nos tornamos leitores e não aprendendo primeiro para poder ler depois: não é legítima instaurar uma defasagem nem no tempo, nem na natureza da atividade entre “aprender o letramento é uma base que ajuda-lhe ver com as proporções dos colegas com quem está trabalhando, porém é o letramento quem desempenha a parte inicial de seu aprendizado na escola. Entretanto, os primeiros contatos da criança com a escola é de fundamental importância para suas percepções futuras, pois interferem na formação do ser humano crítico, capaz de encontrar as possíveis resoluções para os problemas sofridos pela sociedade, a qual se pertence.

 

[...] Socialmente e culturalmente, a pessoa letrada já não a mesma que era quando analfabeta ou iletrada, ela passa a ter outra condição social e cultural ¾ não se trata propriamente de mudar de nível ou de classe social, cultural, mas de mudar seu lugar social, seu modo de viver na sociedade, sua inserção na cultura ¾ sua relação com os outros, com o contexto, com os bens culturais torna-se diferente (Magda Soares, 2006, p. 37) 

 

Segundo Freire (1982, p.96), uma vez que a leitura é apresentada a criança ela deve ser minuciosamente decifrada, trabalhada, pois na maioria das vezes as crianças têm um contato imediato com a palavra, mas a compreensão da mesma não existiu. Para tanto se faz necessário apresentar o que foi descrito por tal palavra, de forma que esse objeto proporcione sentido à ela, pois dessa maneira a busca e o gosto pelo mundo das palavras, isto é, da leitura e da escrita, se intensifica. Logo, a leitura ganha vida e a criança adquire sua prática.

Portanto, o contato com a realidade é fielmente de extrema relevância para dar significado á importância do ato de ler, já que este se faz necessário no cotidiano de cada indivíduo, pois através dele adquire-se meios de combater as imposições decretadas pela classe dominante, onde os dominados se encontram atados, perante tanta brutalidade intelectual, pois para a mesma é conveniente que assim continuem. Contudo, a prática cotidiana da leitura significativa é uma das armas que o cidadão possui desenvolver o letramento de forma natural. 

 

 

[...] Letramento é o que as pessoas “fazem” com               as habilidades de leitura e de escrita, em um contexto específico, e com essas habilidades se relacionam com as necessidades, valores e práticas sociais. Em outras palavras, letramento não é pura e simplesmente um conjunto de habilidades individuais; é o conjunto de práticas sociais ligadas à leitura e à escrita em que os indivíduos se envolvem em seu contexto social (Magda Soares, 2006, p. 72).

 

 

 

 

 

 

 

2.3  FORMAÇÃO DO PROFESSOR

 

A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teórico/prática. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quando dizemos que não há docência sem discência, queremos dizer que: quem ensina aprende o ensinar, e quem aprende ensina o aprender.  Homens e mulheres são seres inacabados.

No ato de ensinar, a beleza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a seriedade. O processo de aprender pode deflagrar no aprendiz uma curiosidade crescente, o que pode torná-lo mais criador. A força criadora do aprender de que fazem parte à comparação, a repetição, a constatação, a curiosidade, é que supera os efeitos negativos do falso ensinar.

O “pensar certo” tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o professor formador. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte.

 

[...] Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos. Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente, à escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os das classes populares, chegam a ela ¾ saberes socialmente construídos na prática comunitária (Freire, 1996, p. 33).

 

Uma das formas de luta contra o desrespeito dos poderes públicos pela educação, de um lado, é a nossa recusa a transformar nossa atividade docente em puro bico, e de outro, a nossa rejeição a entendê-la e a exercê-la como prática afetiva.

A esperança de que professor e alunos podem aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir aos obstáculos á nossa alegria.A desesperança é a negação da esperança. A esperança é um condimento indispensável á experiência histórica, sem ela não haveria História, mas puro determinismo.

[...] É preciso que, pelo contrário, desde os começos do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se ao ser formado. É neste sentido que ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos nem forma é ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado (Freire, 1996, p. 25)

 

O professor tem que ensinar o que pensa e não o que impõem nos conteúdos programáticos, mostrar na essência a realidade para que o educando desvenda os riscos. Aceitar o novo conceito de construção de ideia e forma opinião sem qualquer descriminação de raça, cultura, gênero, ect... A sociedade desenvolveu um conceito baseado nas particularidades de cada época tornando o ser humano moldado as suas regras e tendências que favoreciam as elites o que formou várias desigualdades sociais ocasionando o condicionamento de pensamente pré-estabelecido, autoritária e normativo. Segundo Freire ele ressalta em seu livro: “Com o pensar certo o educador desenvolve um conceito recíproco entre sujeito e objeto para que o entendimento for trabalhado o dialógico como comunicação no problemático” ( Freire, 1996, p. 96)

 

 

 

 

2.4 ANÁLISES E DISCUSSÃO DOS DADOS:

Iniciaremos falando sobre as relações do letramento da leitura e da escrita, de um modo que, a escrita e a leitura tenham a capacidade de fazer parte da vida do individuo. Mostrando que o letramento na sua dimensão social não é um atributo unicamente ou essencialmente pessoal, mas é sobre tudo uma prática social, sendo conjunto de habilidade de leitura e a escrita. Logo em seguida temos a diferencia entre o letramento e alfabetização que exigem dos alunos as habilidades que devem ser desenvolvidas, no entanto o que se percebeu é o que ocorre na maioria das vezes na realidade escolar do Brasil, resume-se na decodificação do sistema, a prática do letramento é saber ensinar e como será desenvolvida em sala de aula e as causas prejudiciais de um trabalho, cujo foco se dá exclusivamente na alfabetização no lugar do letramento e alfabetização como processo conjuntos, pois como explica Soares (2006, p. 13) “ao mesmo tempo em que temos familiarização com as palavras analfabetismo, analfabeto, alfabetizar e alfabetizado, ainda nos parece estranha a palavra letramento”. Essa confusão de conceitos é facilmente identificada no próprio contexto escolar, onde nem todos os professores sabem fazer essa distinção, os pais dos estudantes e grande parte da sociedade desconhecem o fenômeno do letramento. Continuamente, a autora esclarece que “alfabetizado é aquele que sofre o processo de alfabetização; logo é aquele que sabe ler e escrever, já letrado é aquele que não apenas sabe ler e escrever, mas utiliza esses recursos com meio de comunicação e interação associando as suas práticas sociais”. Soares diz ainda que iletrado não é sinônimo de analfabeto assim como alfabetizado não é sinônimo de letrado, “pois mesmo uma pessoa que não sabe ler e escrever (analfabeto) vivendo em uma sociedade de forte presença da leitura e da escrita, pode usar desses meios de leituras para se comunicar, sendo então certa forma letrada”( Magda Soares, 2006, p. 18) comumente uma pessoa que sabe ler escrever (alfabetizada), mas não sabe elaborar e interpretar um texto, não compreende o que ler e apenas decodifica palavras, juntas palavras e sons, não pode ser considerada em processo de desenvolvimento do letramento.

Agora, a partir de um olhar, mais nítido sobre letramento e escola, inferimos que essa foi a competência de melhor desempenho da pesquisa, tendo uma visão prazerosa sobre a criança, para que ela possa  alcançar o nível de letramento, deve fazer parte de seu universo a leitura e ser ativa na hora de seu desenvolvimento com suas habilidades, pois, ao contrário  ela não conseguirá desenvolver a leitura e a escrita. No entanto, ao  ser inserida no meio escolar, vamos observar a capacidade e perceber o  desempenho em relação com lacto - escrita , isso porque essa capacidade exige habilidades mais especificas para compreensão e utilização das regras ortográficas do sistema de escrita.

De acordo com a formação dos professores, todas as crianças encaixam-se na prática de aprendizado, enquanto que, ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a criança produzir e construir. Em outras palavras, o professor deve ser incentivador, inovador, amigo, compreensível e criativo para administrar uma aula interessante que possa atrair a curiosidade dos seus alunos. Sendo assim, Freire ressalta que “com o pensar certo o educador desenvolve um conceito recíproco entre sujeito e objeto para que o entendimento for trabalhado o dialógico como comunicação no problemático” ( Freire, 1996, p. 96).   

                 

 

 

Conclusão:

 

 

 

A partir desse trabalho fica evidente que os processos de leitura, escrita e produção de textos mostraram que os educandos da rede públicas brasileira apresentam um menor rendimento. Nas series iniciais e fundamentais os educandos adquirem novas habilidades e desenvolvem o seu grau de letramento, portanto, nessa fase esse problema tem que ser combatido. Deve substituir-se a alfabetização vista como mero sistema de decodificação pela perspectiva de um alfabetizar letrando formando alunos que conseguem relacionar e utilizar seu aprendizado em situações corriqueiras.

Assim compreender que Alfabetizar está muito além de ensinar uma pessoa a ler e a escrever, que é o que as escolas ainda fazem hoje em dia, deixando de considerar a aplicação da mesma na vida desses educandos. Preocupa-se em reduzir o número de pessoas fora da escola, ou que nunca passaram por uma, mas esquecem de qualificar esse ensino, acarretando em numero altíssimo de pessoas alfabetas funcionalmente.

Para ter um ótimo desenvolvimento é preciso de escolas com infraestruturas adequadas e investimentos, profissionais capacitados. Pois a ausência desses determinados recursos pode causar o problema que foi citado e deficiência ao aprendizado do educando de uma forma irreversível.

A falta de capacitação por parte dos profissionais é comum, inclusive é perceptivo na pesquisa acima que chegam a ensinar processos de Alfabetização e Letramento com o mesmo significado, contribuindo para um aprendizado mecânico com “raízes” fixadas na pedagogia tradicional.   

Houve a comprovação da idéia inicial do quanto é importante a implantação de projetos qualificados que incentivem a formação de leitores e prática constante da escrita para que os resultados do nível de letramento aumentem. No entanto, esta tarefa árdua, porém compensatória, deve priorizar também processo de alfabetização.

Do ponto de vista social da escrita em um grupo até então ágrafo tem sobre esse grupo efeitos de natureza social, cultural, política, econômica, linguista.

 

 

 

Referências Bibliográficas:

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa / Paulo Freire. ( São Paulo: Paz e Terra, 1996. Coleção Leitura)

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª edição 11ª reimpressão (Belo Horizonte: Autêntica, 2006. 128 p.)

Lima, Eni Martins de. Teoria Transformacional e ensino de Línguas. Rio de Janeiro, Ao livro técnico, 1981

 

 

 

 

 


Autor: Denise Amaral Rodrigues


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