Inocência



Inocência   Olhai às flores nos jardins e nos campos, nos bosques e nos pântanos. Graças a êles, o mundo subsiste.   Olhai Às borboletas nos prados e nos vergéis, na primavera e no verão, Graças a êles, o mundo subsiste.   Olhai Os sapos, os peixes e lagartos,  nos rios e nos mares. Graças a êles, o mundo subsiste.     Olhai Os passarinhos nos ninhos entre moitas, nos cimos e nas árvores. Graças a êles, o mundo subsiste.   Olhai Os bebês nas casas e nas choças, onde estiverem. Graças a êles, o mundo subsiste,   Olhai Os pequeninos, em toda parte, em todos os tempos. Graças a êles, o mundo subsiste.   Olhai O mel Das abelhas Escorrendo, em gotas lentas. Graças a êles, o mundo subsiste.   Olhai O nascer do sol, A magia da lua, As estrelas cadentes, A suave cálida noitinha. Graças a êles, o mundo subsiste.   Olhai As ondas do mar Morrendo, Sôbre a fôfa areia semovente. Graças a êles, o mundo subsiste.     Olhai Os amantes Em murmúrio Apaixonado Nos bosques enluarados. Graças a êles, o mundo subsiste.     Doçura, sonhos e calma, De moroso tédio, vão se Os dias, Graças a êles, o mundo subsiste.   Quero morrer Com o doce gôsto de orações nos  lábios Aqueles que não acreditam na vida Eterna Não a terão.                          
Autor: Moussa Simhon


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