O dono do mundo - partequatro



Capitulo duzentos e quinze O vestido de noiva e todo seu enxoval foi preparado pelas mãos mais experientes e requisitadas de Paris. A saia ampla e redonda ,um laço o prendia ,uma imensa cauda roçando no chão, um laço prendia, uma imensa cauda roçando no chão. O corpete do vestido era delicadamente bordado com fios de ouro,onde tinham pequenas florezinhas, um colar de pérolas envolvia seu pescoço era herança da avó Ginara. Seus cabelos negros estavam presos num coque frouxo, um véu branco de renda onde pequeninos brilhantes pareciam estrelas.Um rosto de traços delicados destacava os traços femininos. Um buque de rosas champanhe estavam em seus braços, algumas eram rosas pálido.Pétalas as daminhas de honra jogavam nos seus pés .Meninas angelicais a tiravam da cesta formando um rastro. Um longo tapete creme ia até o altar abrindo ao seu futuro marido,essa palavra lhe soava tão estranha aos seus ouvidos. A instituição do casamento sempre lhe foi sagrada e também desejava casar com um homem que amasse tanto quanto a mãe ,devotava a tanto caminho,apesar da morte que agora os mantinhas separadas. Rosas eram sua flor favorita ,milhares ornamentavam a nave da igreja ,com suas pétalas macias ao tato e de perfume suave. Sempre sonhava com o dia em que casaria entretanto jamais imaginava que seria forçada a isso apesar de ser meio-italiana ,lugar em que o casamento são meio arranjados ,sempre sonhava que o casamento seria de amor assim como foi de sua mãe com seu pai, pelo visto tudo não passou de um sonho. Centenas de convidados a cercava.Rostos na maioria conhecidos das páginas sociais das revistas, mas nenhum laço maior os unia,alguns familiares.Flashes a cegavam, seria em breve a mulher do dono do mundo. Provavelmente muitas daquelas mulheres atraentes , e vistosas foram amantes.Velhas matronas a invejavam a queriam como genro. Alexander Von Wolfemberg apenas umas pessoas uniria definitivamente à ele, sua voz saiu distante até meio para meio para ela , o poderoso conde responderia com objetividade as perguntas feitas. A sua mão forte apoiava seu sonho,seus olhos quando a encontravam eram inexpressivos mais no fundo de sues olhos via o brilho de satisfação tinha conseguido o que desejava. _Pode beijar a noiva Sem pensar desviou o rosto. Mas uma como arma lhe apertou o braço. Durante a festa tumultuada praticamente nem ficaram juntos. Lais se lembrou do dia do piquenique em que ao ver a filha chamar Alex de pai , sentiu seus olhos marejados de lágrimas. Será que não estava indo longe demais com a vingança, queria destruir O dono do Mundo mas será que não destruiria sua filha. Fréia o amava tanto.Não sofreria ao vê-lo fraco , destruído sem aquele rochedo. E Wolfemberg ? Tão desconfortável , sempre era cercado por aquela aura de confiança , nunca vira olhos incertos , sem saber o direito o que fazer , sorriso tímido só com a menina. Talvez poderia , não poderia nem pensar . Nunca jamais vira sem aquela mascara fria que revestia o rosto másculo, como um elmo protetor. Talvez ele não fosse aquele monstro Estava fantasiado demais parecia Bell não a jornalista fria que tanto se orgulhava de ser. Já tinha ido longe demais a aliança na mão esquerda .Sentiu como se tivesse caído de nuvens coloridas e macias. Lembrou-se de Tais e do dinheiro que lhe deu para abortar o próprio filho.Um monstro sem piedade. Relembrou aquele rosto feliz ao abraçar a menina , ele era um hipócrita, um falso, um desalmado, Estava é fazendo um papel para como é bonzinho, assim como doa para as crianças no confortá-la e antes o mundo. Era um lobo ,era só observar na festa que discorria ao seu redor com pele de cordeiro. Capítulo duzentos e dezesseis O solteiro mais cobiçado do mundo finalmente se unira a uma esposa. Foi o casamento mais comentado casou com uma jornalista comum sem atrativos praticamente desleixada. Jornais maldosos,comentavam até quando a festa duraria. Capitulo duzentos e dezessete A Grécia parecia do alto do avião particular uma mão aberta nas águas do mar Mediterrâneo.Era ali nesse cenário paradisíaco que passaria a Lua de Mel. O litoral grego é bem recortado, nas águas serenas que abriam as ilhas surgem aqui e ali umas tão próximas das outras era um convite para enfrentar o Posêidon. O solo é pobre e infértil por isso logo os gregos tiveram que perder o medo de aventurar nas águas se abriam até o infinito.Águas que escondiam o que veria depois. Mas seus barcos os levavam para bem longe comprando e vendendo seus produtos: Fenícios,Marselhe. O sol nunca deixa de brilhar o seu halo dourado naquela terra , que aparentava cada pedaço,ser o construído para enaltecer a beleza. Quando Deus criou o mundo parece que já não tinha uma grande peneira e assim fez todas as terras que cobrem o mundo, no fim sobrou pedras e das pedras fez a Grécia. Entre um vale e outro abrem e se vê as planícies férteis onde os gregos de ontem e de hoje plantavam e abriam cidades. Creta é a maior ilha do mar Egeu o resto quando se está longe se perde na vastidão do mar. Muito pouco se sabe dessa civilização entretanto as suas ruínas não é um convite a incansável para mergulhar no desconhecido. O rei de Cnossos alcançou um brilho invisível em construções que o tempo não voltaria mais agora eram só ruínas Do alto se via a Ácropole de Atenas, no passado o brilho de seu escudo de Bronze.Lá estava o Partenon, o templo consagrado a deusa de lábios virgens ,tinha um ar de nostalgia de épocas como os dias de hoje que pareciam eternos mas terminaram No templo de Delfos sentiu a presença de Hélio.A pitonisa via o futuro no Oráculo.Sempre Hélio a atrairia. No templo de Delfos sentiu a presença de Hélio . A pitonisa via o futuro no Oráculo .Sempre Hélio a atraia.Mas perto de Alexander parecia o poderoso deus tão insignificante , parecia apenas uma estátua oca e vazia.Ele estava tão forte e decidido, tão vivo e não pétreo. O Partenón se erguia no alto numa vista privilegiada da cidade.Os antigos achavam que a deusa de olhos de coruja os protegeria.Seus traços bem e desenhados nas faces tão suaves como a brisa parecia tão delicada e meiga mas a Mao pequenina que segurava a lança era forte e decidida. Atenas ,parecia que em um abrir e fechar os olhos estava no século de Péricles,entre as ruelas de Atenas. Os homens parecendo com sua vista de linhas de contorno simples que sempre a fascinava. Sócrates circundando pelos seus discípulos entres estes um jovem forte e robusto Platão.Homens vestidos de linho discutindo o futuro da nação. Os escravos trabalhando duro enquanto as mulheres roupas com suas vestes,de linho de corte simples ,circundadas pelos altos muros das casas. A ambição humana parece que move a Terra.Os gregos destruiriam Creta uma civilização que um apogeu cultural que mais tarde influenciou os romanos,o mesmo povo que os dominaram. A História da humanidade é a história de um povo dominado pelo outro. Wolfemberg se pôs a refletir sobre uma questão profunda o que será que passaríamos para os nossos descedentes como nossos ancestrais principalmente a nossa sede pelo poder. A imponência de outrora era apenas uma sombra de um passado morto , entretanto que fazia sombras apesar de tantos anos passados enquanto o conde conta a uma voz grave que a contagiava e enchia Lais de curiosidade sobre aquele povo. Capitulo duzentos e dezoito Wolfemberg achava que ela estava em suas mãos.Que era sua !!! Aquele canalha achava que a podia comprar uma chantagem ameaçando mandar seu pai para a cadeia. Mostraria a ele que nem todas as mulheres ou pessoas estavam a venda. Já não gostava muito dele mas ele era mais baixo que supunha. Será que não percebia que não podia comprar amigos ,e mulheres jamais seriam sua de verdade?Seriam pessoas apenas interessadas em seu dinheiro.Também pensava Lais quem poderia se interessar por aquele homem sem caráter.Tão frio e calculista,sem coração. E o que fizera com sua irmã Lais ,pagaria caro. Capitulo duzentos e dezenove O iate era um dos muitos que Wolfemberg possuía. Era branco grande por isso chamava Perla que é pérola em espanhol. Estava ancorado há alguns quilômetros da capital grega. A sala ,os quartos luxuosos,eram amplos e luxuosos ,sem ostentação entretanto bem confortáveis. A suíte era ligada por uma porta a outro que seria seu , pelo visto o conde gostava de privacidade. Uma criada desfazia suas malas e levava as roupas para o quarto de vestir. Resolveu tomar banho e colocar o vestido que escolheu para aquela noite. Não era provocante mas sedutor na sua discrição e sensualidade suave.Pois prometia mais que revelava naquele decote oval e a suave abertura. O criado que bateu na porta em seguida de ter se trocado a levou a mesa da suíte. O conde para defini-lo em uma palavra magnífico.Estava vestido num terno negro estava diabolicamente atraente com aquela mancha escura em seu rosto,do que seria? Sempre foi curiosa um dos motivos que a moveu para a carreira de jornalista.O cabelo estava molhado , a pele estava lisa naquela pele morena. Apesar de desprezá-lo sentia como todas as mulheres a força arrebatadora de que exalava pelos seus poros _Sente-se Lais, a convidou enquanto afastava a cadeira. Apesar de canalha era um cavaleiro. Capitulo duzentos e vinte Uma camisola leve quase transparente lhe cobria o corpo. Nunca gostou de camisolas assim ,entretanto fazia parte do enxoval que ganhou do conde. Agora este era seu marido. “Marido “ essa palavra lhe soava tão estranho de seus ouvidos. Penteava-lhe os cabelos com fúria ,deveria estar feliz logo teria sua vingança, infelizmente não estava. Era a senhora Von Wolfemberg , o sonho de toda mulher mas não estava. Por essa maldita loucura de vingança apagaria o sorriso da pessoa que mais amava no mundo de Fréia. Sentia-se mais velha que seus vinte e dois anos. Não podia voltar atrás depois de tudo até o lugar em que chegou, uma sombra negra projetou no espelho. O rosto moreno,a chama de luz, destacava apequena cicatriz próximo aos olhos lhe dava um toque ameaçador.Dá onde viria aquela cicatriz?Que era apenas uma pequena linha fina invisível na pele escura. Os seus cabelos negros tombavam em madeixas tão pesadas pelo volumoso do cabelo formavam pequenos cachos escuros,beijou seu pescoço numa suave caricia e recebeu seus lábios. Sentiu naqueles delirantes segundos seu corpo mole.Não , não podia se entregar isso era loucura ,Abandonava a sua irmã que o amava. Afastou-se a pequena alça nas mãos experientes revelando seus seios. Não podia ,mãos rudes a machucando a carne macia ,a boca ,roçar da língua úmida. _ Não , o quero Quase perdeu o equilíbrio embora segurasse suas mãos com força. _Lais eu sou seu marido. Lágrimas quentes escorreu pelo rosto delicado. -Eu não quero ,eu não posso... Levou a mão ao rosto,desviou côo seu gesto a repugnasse. -Eu não posso... disse com voz tremula. Estava rígido sobe o robe preto, tão másculo e pertubado. _Eu sei que o cafajeste de seu namorado a abandonou grávida. Olhou-o surpresa... Muitos achavam isso ,mas Freia não era sua filha ,era sua sobrinha que a criava como sua ,pois Tais com suas ocupações e suas inconsequências não conseguiu assumir a menina -Nem todos os homens são assim.Não vou feri-la disse com uma paciência que quase a comoveu. Só de lembrar o que fez com sua irmã e sua chantagem barata. Aquilo caia como uma luva,não tinha até então nenhum plano pronto de vingança ,faria –o sofrer pouco a pouco ser rejeito que jamais conhecera a dor de ser espizinhado como um inseto contra o chão. Ousava ainda dizer que não a feriria ,se era um homem sem coração. O idiota se convenceu. Detestava a sua arrogância, pensava que a compraria devia achar todas as mulheres prostitutas. Tentou tocar os cabelos que descia como suaves cascatas da cor da noite que entrava pela janela sobre os seus ombros então a mão pequena afastou a grande morena. Não,Alexander ,eu não o quero, não hoje,disse num tom de súplice concorrente que a surpreendeu até a si próprio que não sabia que tinha um dom tão grande de interpretar. Impaciente passou as mãos pelos cabelos rebeldes ainda úmidos pelo banho e ligeiro beijou a sua testa antes de qualquer reação. Foi para o quarto ao lado unidos por uma porta. Lais sentiu como se um vazio invadisse seu coração.Isso era apenas o começo queria vê-lo ao chão humilhando-se implorando por ela. Dormiu encolhido como terríveis a perseguiam. Capitulo duzentos e dezoito Adorou a Grécia . E um Alexander que ainda não conhecia se desenhou a sua frente e discorreu sobre o que sabia sobre a Grécia.Pelo visto quando queria sabia ser encantador e sedutor. Uma semana depois... Se apaixona pela vitrine por um lindo relógio, se prendeu da delicadeza do mesmo e não o preço .O conde a presenteou. Era sempre assim a cobria de jóias,roupas,presentes ... Percebia com sua enorme perseguição e brilho cínico dos olhos azuis. Nestas horas tinha vontade de jogar na sua casa ,então se lembrava que vingança se come frio. Capitulo duzentos e vinte e um O conde estava furioso nenhuma mulher até hoje o rejeitara na cama. E ainda por cima era sua esposa. Provavelmente o pai de Fréia ao invés de –lhe dar uma irritação noite gostosa e prazerosa para ambos tinha a magoado .Só pensava nesse ordianário tinha vontade de esmurrá-lo. Que esse homem não aparecerem em sua frente. A procurava todas as noites com caricias suaves mas não urgentes que quase se entregava entretanto provavelmente quando se lembrava do passado se tornava gélid
Autor: Priscila Dias De Carvalho


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