Depósito
Na alma o debito dos sentimentos...
Aquela vontade de encontrar os ideais perfeitos.
O ser que tanto buscava depositou em me a esperança, o desejo de viver mais um dia.
Coloquei em cheque as dúvidas.
Paguei com alto preço o medo que subitamente aspirava-me para o além.
Os créditos positivos não mais saudavam a divida que havia construído.
Nada resta!
Em uma, duas, três parcelas existenciais não resolveriam.
O extrato existencial já está zerado; muito foi investido mais os lucros evaporaram.
A minha conta foi excluída e nada restou.
Mas para sobreviver está melancolia que devora o meu ser depositei flores, versos, amores...
O divino profano também foi incluído no ser que ainda me resta.
Quanto falta para chegar o fim?
No debito existencial nada mais vou investir.
Tudo que me consola é o divino santo que cuida de me.
Os créditos ainda não chegaram ao fim!
O céu que o diga...
Autor: Dhiogo José Caetano
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