O Desempenho de Trabalho e a Necessidade de Supervisão dos Recém-contratados



Cada vez mais as empresas estão buscando profissionais bem qualificados no mercado de trabalho para ocuparem os cargos disponíveis. As equipes de RH vêm a cada ano implementando mais e mais seus métodos de recrutamento e seleção, aplicando inovadoras dinâmicas de grupo, testes psicológicos, entrevistas baseadas em competências, etc. Neste período, geralmente o profissional que concorre a uma vaga de emprego, encontra-se em um estado diferente do seu normal aplicado no dia-a-dia de trabalho, ou seja, para a pessoa muitas vezes é uma questão de sobrevivência, por tanto o candidato buscará se apresentar, comportar, reagir, se integrar e realizar uma dinâmica da melhor maneira possível para conquistar a vaga.

A empresa decide pela contratação do candidato avaliado com o melhor perfil para o cargo, ou seja, aquele que reúne características pessoais e profissionais mais adequadas à função e também pertinente à cultura da organização. Após esta etapa, aplica um treinamento no processo de integração, onde são apresentadas as rotinas de trabalho. Em poucos dias o profissional já esta engajado com os companheiros de trabalho, executando com eficiência suas atividades e até recebendo alguns elogios.

A partir deste momento, a visão crítica que existe de início sobre os recém-contratados é afrouxada, como diz um velho ditado, “Vassoura nova, varre bem”. Porém, no decorrer de seu segundo e terceiro mês de trabalho, sem supervisão adequada, ele vai introduzindo seus vícios de trabalho e aproveitando as brechas que lhe derem para fazer outra atividade qualquer, o que acaba por prejudicar os resultados do trabalho, por fim, este acaba sendo um tipo de profissional não desejável na organização, tornando em vão todos os esforços e investimentos realizados em recrutamento, seleção e treinamentos, por decorrência de um mau acompanhamento nos primeiros meses.

Esta é uma realidade presente em diversas empresas. Não é errado que as pessoas contem piadas, conversem sobre assuntos da vida cotidiana, usem seus celulares, vejam seus e-mails ou façam outras atividades durante o período de trabalho. O problema é quando isso acaba ocorrendo em excesso e prejudica os fins do trabalho ou desviando o funcionário da execução e diminuindo sua produtividade.

A empresa que não deseja tais situações em seu ambiente de trabalho deve aplicar uma supervisão mais ativa sobre os recém-contratados, pois este período determinará seu comportamento rotineiro e seu engajamento. Não sendo a proposta de uma supervisão necessariamente rígida, mas que esteja presente um instrutor com o intuito de capacitar e envolver os funcionários com os ideais da empresa, para em conjunto desenvolver o comportamento que gerará o resultado desejado pela instituição.  

 


Autor: Renan Bartók Leme


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