O músico e o seu instrumento
Por que o instrumentista deve ir além do óbvio?
Ora, para fazer o óbvio sem esforço!
Quão sofrível é ouvir uma obra musical, onde os instrumentistas gastam toda a sua energia para alcançar o essencial.
Fica visível que estão no limite, e do essencial os mesmos não têm capacidade de passar.
Já o bom instrumentista tem, vamos dizer assim, uma poupança, isto é, uma reserva de técnicas, para ser usada quando for preciso. Por isso o óbvio é feito com desenvoltura, e as alternâncias de técnicas, escondem o seu limite, e dão vida, muitas vezes a uma canção simples, que poderia passar desapercebida aos nossos ouvidos.
É bem verdade que há músicos que usam técnicas repetetivas, que não é o caso dos músicos de estúdio, que fazem aquilo que o produtor pede empregando o mínimo de força possível.
Geralmente os músicos que fazem uso de técnicas repetetivas estão inseridos no grupo intermediário, ou seja, entre os instrumentistas de bandas e os de estúdio, e falta somente mais um passo para eles atingirem o ápice.
Esses instrumentistas devem ser estimulados, uma vez que têm o que dar.
Já com relação aos músicos de péssima qualidade, e só conseguém alcançar o óbvio com muito esforço, eu não tenho nada a dizer!