Caravela em que me afundo



Pelo casco da caravela

em que me afundo

percebo que os meus

sonhos foram desterrados

para outro mar...

 

Condenados ás vagas

dos altos castiçais

que incendeiam as tempestades

dos espumados mares.

 

E então solto as amarras

levanto a ancôra e deixo-me ir

sem naufragar o destemido

mar desconhecido dentro.

 

 

 


Autor: Claudio Cordeiro


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