Pasto eleitoral



 

                            Pasto eleitoral

                                                               

O ano de 2012 promete ser bastante agitado como a muito não se via em termos políticos em Barra do Bugres. A mistura de nitroglicerina e pólvora já esta pronta, restando apenas a adição de algumas ogivas nucleares vinda de partidos que ainda não se manifestaram para que se possa pulverizar todos os pleitos passados em termos de opiniões e disputas de votos.

Somente nesta politica é que podemos imaginar a fusão da idade media com a modernidade para buscar uma saída para todos os males que a décadas faz com que Barra do Bugres sofra sistematicamente o atraso que lhe é imposto, afirmam os cientistas políticos locais.

Mas seria possível, o novo ou o moderno respeitar o passado de tantas glorias, e avançar colocando Barra na era da modernidade, principalmente em termos políticos? Seria imaginável o antigo rever posições e modernizar-se para as questões mais criticas que afligem Barra, como a criação de empregos, que estão cada vez mais escassos por conta dos avanços tecnológicos?

Boa vontade, desejo, e promessas certamente farão parte dos discursos, mas isto não é o suficiente para que se faça uma boa administração, contrapõem os poucos que ainda não se contaminarão com este ou aquele polo .

Precisamos de gente nova, afirmam uns, temos que respeitar quem tem experiência, bradam outros, vote no novo, exclamam os novatos, eleja que já mostrou que faz, contra-atacam os saudosistas. Estão vendo esta foto??? Viram os que eles fizeram? Esta e tantas outras imbecilidades farão parte dos discursos, que certamente os compromissos, e as soluções para os nossos problemas ficaram em segundo plano.

Estamos prestes a embarcarmos em uma guerra galáctica que nem de longe nos pertence, já que a disputa em questão é dualista, ou seja é o grupo dos bonzinhos contra o grupo dos mauzinhos, tentando conseguir o apoio dos bobinhos, você.

Infelizmente por sermos uma região de pecuária, apta a criação de gado, somos confundidos como tal. Em outras palavras a cada quatro anos somos conduzidos ao brete eleitoral, e recebemos uma marca diferente, durante quatro anos permanecemos nesta ou naquela invernada ate sermos remarcados novamente. Vivemos a triste realidade onde o peso politico não é medido em obras ou ações, mas em competência de quem consegue engordar mais a mediocridade intelectual dos eleitores. O pasto bastante seleto se apresenta em alguns poucos piquetes, chamados de empregos, onde as regras são simples e claras, manda quem pode e obedece quem tem juízo.

Mas e o povo?  O povo é um mero DETALHE, uma insignificância que não vale a pena pensar nele. Só serve mesmo para incrementar o joguinho e dar mais realismo a suposta disputa que é travada pelo seu bem star.

 

 

Eder Bevilaqua

 


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