E agora jesus?



E Agora Jesus?

         Com o teu aniversário que se repete por dois mil e onze anos, chega mais um momento do balanço, não de sua parte Senhor Jesus, com todo respeito, teu aniversário é uma grande farra para o comércio que vende de tudo em teu nome. Comercializa até mesmo em praça pública, quem diria! Usam de tua palavra e gritam por teu santo e desgastado nome numa rede de comércio tradicional onde de tudo acontece. Os lucros se repetem a cada ano que surge, fazendo do rico mais rico e dos pobres, coitados, mais pobres! Os poderosos com sua mega indústria acumulando riquezas, e o pobre acumulando dividas que tomam parte de seus míseros salários por pelo menos uma terça parte do ano. Mais do que ricos e pobres maior que as suas diferenças, são a indiferença para contigo Jesus. O teu nome e tua imagem são por todos conhecida enquanto que a tua palavra é por todos esquecida. Em teu nome tudo se vende, incluindo a tua imagem, o comércio nos mercados e shopings, nas transações bancárias, imobiliárias seja lá o que for é executado de forma que reverta em lucros doa a quem doer. Como se não bastasse, surgem os primeiros fogos, a perturbar pássaros e cães, surgem e vão alterando o curso da natureza, incomodam, assustam, e até causam acidentes, fazem de alguns reféns dentro de sua própria casa, já outros transformados em verdadeiros bobos alegres. Queimam com isso recursos, gastando o que não têm, e neste quadro de insanidade quase que total há os que vão dormir em leito de hospitais para curar o porre. Há os que perdem dedos das mãos, veja só! E não é por sacrifício ao senhor não. É por irresponsabilidade mesmo. Isso quando não perdem a visão, parcial ou total, é como cardápio, dá para escolher a seqüela. Não bastando tanta comemoração no vinte e cinco de dezembro de todos os anos para encher as burras, eis que surgem sem serem convidadas as mais bisaras confusões. Constrangem aos que ainda exercem o direito de sentir vergonha com tanta sem-vergonhice! Deixam mais cedo o ambiente por sentiren-se deslocados.  Sem ter por que adiam um encontro que deveria ser imediato: O encontro verdadeiro com o criador. Com Jesus!

José Ramos Berton

Jornalista


Autor: José Carlos Ramos Berton


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