Resumo do livro: Didática: Uma retrospectiva histórica



UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA- UESB

Departamento de Filosofia e Ciências Humanas- DFCH

Resumo do livro: Didática: Uma Retrospectiva Histórica 

Por: José Carlos de Oliveira Ribeiro, 2008     Orientadora Professora: Dirce Maria

Segundo a autora, o período que vai de 1549 a 1758 a educação era realizada através dos jesuítas, estes praticavam uma didática no objetivo de preparar padres-mestres e, sobretudo um ensino oferecido apenas à elite colonial não permitia o desenvolvimento do senso crítico, pois era decorativo, dessa forma instigava o exercício da memória.

Após os jesuítas, não ocorreram no país grandes movimentos pedagógicos. A nova organização pombalina representou um retrocesso, professores leigos começaram a ser admitidos para as aulas régias através da reforma pombalina.

A partir de 1870, o ensino começava as separar da igreja e sendo uma responsabilidade também do Estado, oferecendo a educação gratuita com uma pedagogia tradicional que o professor era como se fosse o dono da verdade, ou uma enciclopédia, o aluno tinha o dever de memorizar tudo. O método calcado em preparação, apresentação, comparação, assimilação, generalização e aplicação, segundo a autora,baseando na teoria de Demerval Saviani. Porém a inclusão da disciplina de Didática no currículo dos cursos de formação de professores só ocorreu em 1934.

A partir de 1930, efetivou-se a Reforma Francisco Campos, organizou o ensino comercial e adota-se o regime universitário para o ensino superior, organiza a primeira universidade brasileira. A Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo e o ensino de Didática nos cursos de formação de professores a nível superior em 1934.

Em 1946, o Decreto-Lei Nº 9053 desobrigava o Curso de Didática e já sob a vigência da Lei Diretriz e Bases, Lei 4024/61, o esquema de três mais um foi extinto pelo Parecer nº 242/62 do Conselho Federal de Educação, a Didática perdeu seus qualificativos geral e especial e introduz-se a prática de ensino sob a forma de estagia supervisionado entre 1948-1961 criam-se o (INEP) Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos e o (GOT) Ginásio de Orientação para o Trabalho, essas instituições eram necessárias, uma vez que o país passava por um período de desenvolvimento industrial muito rápido e requeria pessoal com qualificação para o trabalho em curto período de duração. Dessa forma o ensino tornava cada vez mais tecnicista.

Bibliografia:

VEIGA, Ilma. Repensando a Didática. 11ª edição, Editora Papirus, Campinas, São Paulo, 1996 (p.25-40)    


Autor: José Carlos De Oliveira Ribeiro


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