Influência da cobertura vegetal na ictiofauna do riacho pitangui, bacia do rio pratagi, extremoz, rio grande do norte.



RESUMO

No Brasil existem aproximadamente 2.600 espécies de peixes de água-doce catalogadas, sendo que escolhemos o riacho Pitangui como local de estudo para o nosso trabalho por apresentar as duas áreas aberta e fechada vegetação necessária para fazer a comparação dos dois locais que podem influenciar na população de peixes presentes. O riacho Pitangui, além um importante ponto turístico, possui uma diversidade de peixes de água doce e peixes marinhos razoável, e o mesmo apresenta também trechos de mata ciliar alternando com trechos sem cobertura vegetal. A alteração da vegetação marginal poderá causar impactos negativos na ictiofauna, tendo em vista que algumas espécies de peixes têm necessidade de águas mais frias para conseguir viver e se reproduzir. Os impactos que causam mudança podem ser diversos, como o aumento da temperatura da água devido a maior incidência de raios solares, menor oxigenação da água devido a proliferação de algas, como também pode afetar a maturação dos ovos de algumas espécies de peixes; A vegetação tem grande importância no que se diz respeito a interceptação de nutrientes e sedimentos que adentram o rio, trocas de matéria orgânica entre o meio terrestre e o aquático. Por este motivo, optamos por testar a influência da cobertura vegetal sobre a ictiofauna do riacho Pitangui, no município de Extremoz, Rio Grande do Norte. Temos como objetivo verificar a importância da cobertura vegetal para a comunidade de peixes através da comparação entre um trecho do riacho com a presença de vegetação ciliar e acima da Cachoeirinha de Pitangui que pode servir como barreira para os peixes de água salgada e de água doce, e o outro trecho sem a influência da vegetação ciliar e abaixo da cachoeira, sendo uma região estuarina. A partir de coletas com uma rede de Arrasto iremos verificar se há diferença na composição de espécies encontradas nos locais cobertos pela vegetação marginal ou nos trechos abertos, acima e abaixo da queda d’água. Como análise dos dados usaremos o índice de diversidade de Simpson, Riqueza, Equitabilidade e o Teste t como método de comparação das duas áreas para fundamentar a parte estatística do nosso trabalho. Com isso, esperamos também conscientizar a população nativa e os visitantes, para a preservação e conservação da ictiofauna e da integridade ambiental dos rios.

 

PALAVRAS-CHAVES: Peixes de água doce, vegetação ciliar, estuário, conscientização ambiental, impactos na população de peixes.

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Autor: Renata Cruz Maciel


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