Educação: uma prática da liberdade ou de dominação?



Resumo: Discutimos no presente artigo as distintas configurações assumidas pela educação, ora manifestando-se como prática de liberdade, ora como arma de dominação de mentes e comportamentos humanos. Entender o seu processo histórico torna-se preponderante para a feitura de análises e explicações concernentes ao surgimento, funcionamento e consolidação de uma educação organizada em torno de estratagemas políticos, em face do hipermodernismo neoliberalista que grassa na atualidade. A compreensão ideológica de uma educação como prática de dominação resulta dos fatores históricos ligados à origem e formas de desenvolvimento da educação secular. Tendo sido originada inicialmente  para e por causa da classe dominante a educação ampliou os seus tentáculos abraçando também com restrições a educação popular, isto é, para  os pobres. Indiscutivelmente esta educação  promovida pelo Estado traz no seu bojo marcas da dominação, apesar do empenho dos atores educacionais em favorecer em sala de aula ações essencialmente libertárias, correndo o risco do “perigo da conscientização”. O referencial teórico apóia-se nas idéias e escritos de Paulo Freire o qual propôs uma pedagogia crítica e um pensamento dialético como pressuposto para efetivação das análises em sala de aula.

Palavras- chave: Educação. Prática. Liberdade. Dominação. Conscientização. Paulo Freire. 

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Autor: Maiane Pires Tigre


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