É hora de somar, não dividir!



 Não é raro a gente notar, em diversos segmentos da vida, que há pessoas, seja por interesse pessoal, vaidade, ou para ter o chamado “quinze minutos de fama”, que agem na linha do “quanto pior, melhor!” Acreditamos que isso seja grave, pois em muitas das situações não está se tratando de questão sazonal ou passageira, mas sim de algo maior, que não raramente define situações melhores ou piores para muita gente.

 Isto pode acontecer desde dentro de uma agremiação esportiva amadora até em outras esferas de associações ou mesmo em categorias profissionais. Até poderíamos enumerar centenas delas, mas isso não viria ao caso e poderia provocar desconforto nesta ou aquela categoria. O certo é que, em momentos em que é necessária a participação de todos, ou pelo menos da maioria bem intencionada, para algum objetivo nobre, a hora é de somar e jamais de dividir.

 Algumas vezes as pessoas deixam de enxergar o todo para focar em seus interesses e depois pode ser tarde para arrependimentos. Na história da humanidade, inclusive nos rumos de nosso país, tivemos exemplos de erros e acertos provocados mais por omissão do que por ações da maioria movida por boas intenções e acima de tudo unida, não dividida.

 Com respeito a todas religiões e ao sagrado direito de liberdade de culto, temos como certo que uma fonte de ensinamento para a humanidade é o livro sagrado do cristianismo, a Bíblia. Nela, não são poucas as passagens que relatam a divisão interna como o caminho mais rápido para a ruína. Mateus (12:25) prega: “Todo reino dividido contra si mesmo, acaba em ruína, nenhuma cidade ou casa dividida contra si mesma poderá subsistir.”

 Já Timóteo (3:10) alerta: “Evita o homem que provoca divisão, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez”. Direito de escolher os próprios caminhos foi nos dado como graça, mas após muita perseverança e luta. Utilizá-lo com discernimento acreditamos ser sempre o que mais é esperado de todos nós. Aproveitar uma situação para demonstrar-se contrário a ela, mesmo depois de ter compartilhado daquilo como se fosse a coisa mais certa do mundo não parece ser ato de alguém que tenha sinceridade e queira o bem de seu próximo.

 Dentro dessa ótica, não vemos diferença entre quem se divide vendendo-se em partes e aquele que se vende por inteiro. Um ou outro serão mercadorias de trocas para as quais não têm outros nomes, senão os de covardes ou traidores. Li certa vez e não esqueço que “todo homem tem preço, mas a sua dignidade não”. Será que estou errado?!


Autor: Edson Terto Da Silva


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