Madureira, o Tricolor Suburbano



Por: Laércio Becker, de Curitiba-PR

Lourenço Madureira, lavrador e boiadeiro do século XIX, filho de Antonio Madureira, de Campo Grande, arrendava terras do Capitão Inácio do Canto, proprietário da Fazenda do Cantinho. Nelas, fez uma roça de mandioca e milho, além de amplas benfeitorias. Deu grande desenvolvimento à região, pelo que conquistou o respeito e a admiração da população local.

Quando morreu o Capitão Inácio, a viúva denunciou Lourenço Madureira ao Juiz de Fora, para expulsá-lo da fazenda. Por isso, foi o protagonista do primeiro processo judicial por posse de terras no Rio de Janeiro, o que lhe deu ainda mais simpatia popular.

Tamanha popularidade, seja pela prosperidade que proporcionou, seja pelo processo a que respondeu, acabou conferindo seu nome ao bairro. Que, por sua vez, batizou o Madureira AC e, depois o Madureira EC.

 

A história do Madureira começa em 16.02.1933, quando ocorre a fusão do Fidalgo FC, fundado em 08.08.1914 (considerada oficialmente como data de fundação do Madureira EC, por ter sido o Fidalgo o tronco principal das fusões), com o Magno FC, fundado em 15.08.1912. O fruto da fusão ganhou o nome de Madureira AC, nas cores roxo (do Fidalgo), azul (do Magno) e branco (de ambos). Seu primeiro presidente foi Francisco Fernandes Dantas.

A primeira partida do Madureira AC foi em 02.04.1933, um amistoso com o Engenho de Dentro AC, no campo da Rua Goiaz (do Modesto), placar final 1x1 – primeiro gol: Gere. A primeira partida oficial foi em 16.07.1933, pelo campeonato da sub-lica carioca, no campo da Rua Domingos Lopes (do Fidalgo), 1x1 com o Carioca FC.

Em 12.10.1971, surge o Madureira EC, nas cores azul, vermelho e amarelo, fruto da fusão do Madureira AC com o Madureira Tênis Clube, fundado em 01.02.1944 (que ficava na Rua Edgard Romero, vizinho a uma delegacia), e o Imperial Basquete Clube, fundado em 23.08.1935 (que ficava na Estrada do Portela e se dedicava ao basquete e ao futebol de salão).

 

Inicialmente, o Madureira jogava na Rua Domingos Lopes, num terreno doado por Aniceto Moscoso. Depois mudou-se para a Rua Conselheiro Galvão (antiga Estrada Tavares Guerra), 130 (antigo nº 200), onde mantém até hoje sua sede. (Conselheiro Galvão era Rafael Arcanjo Galvão, Diretor-Geral do Tesouro durante o Império.)

A sede (aliás, com tudo em impecável estado de conservação!) possui, além do estádio, uma academia de ginástica, o Parque Aquático Angelo Filpi com duas piscinas, bar, restaurante, churrasqueiras, dois ginásios esportivos, a Sala de Troféus Jayme Braga, salão de beleza e uma muito boa boutique de material esportivo e lembranças com as cores e o escudo do clube (no site oficial do clube, há uma relação completa dos vários produtos à venda, como mochilas, porta-chuteiras, copos, canecas, chaveiros, porta-retratos, adesivos, pins, botões de futebol de mesa, bandeirinhas de mesa, flâmulas, camisas de jogo e de passeio etc.) – expediente: de 2ª a 6ª, das 8:30 às 16:30.

O Estádio Aniceto Moscoso foi inaugurado em 15.06.1941, em partida válida pelo campeonato carioca. Foi uma goleada de 4x2 (algumas fontes informam 3x1) sobre o outro tricolor, o das Laranjeiras – que viria a ser justamente o campeão. Arbitragem de José Ferreira Lemos. O gol inaugural foi de Rongo, para o Fluminense, no 1º tempo. Sua capacidade, que já foi de 10 mil torcedores, atualmente é de 3.314 (cf. Cadastro Nacional de Estádios de Futebol, da CBF, de 2009), mas já chegou a comportar 16 mil. Estádio com excelente estrutura, a manutenção de seu gramado está aos cuidados da empresa Green Life, a mesma do Maracanã, e ganhou as cadeiras que já foram desse gigante.

 

O farmacêutico Aniceto Moscoso, que dá nome ao estádio, foi um dos presidentes e patronos do Madureira. Para o tricolor (das Laranjeiras) Paulo Coelho Netto, “não há sociedade grande ou pequena” que não tenha um ou mais abnegados “que desviam parte de seu tempo útil, sempre com prejuízo de interesses particulares e do convívio com a própria família, para as atividades dos clubes a que se dedicam”.

Sobre o assunto, o famoso Mário Américo, que começou a carreira de massagista no Tricolor Suburbano, faz a seguinte descrição em suas memórias:

“Nessa época – início dos anos 40 – o futebol carioca estava atravessando uma fase muito peculiar. É que os clubes dependiam quse exclusivamente dos dirigentes, geralmente homens ricos e vaidosos, que pagavam quase todas as despesas e agiam como donos. O Madureira não fugia do esquema. Seu presidente era o Aniceto Moscoso, rei do jogo do bicho, dono do dinheiro, do clube, dos jogadores, de tudo o que havia por perto. Na verdade, Moscoso mandava no bairro inteiro (e ai daquele que o contrariasse).” (Sobre o futebol e o jogo do bicho na Belle Époque carioca, ver o livro de Herschmann e Lerner.)

Seja como for, a torcida, que já contou com os famosos jornalistas Prudente de Morais Neto e Jota Efegê (ver o livro de João Antero de Carvalho), não tinha do que reclamar. Além de ser o grande benemérito do clube, Moscoso era seu presidente quando Didi jogou no Madureira, trazido de Campos dos Goitacazes pelo diretor Benedito Rosa, em 1947. Já em 1948, o talento de Didi atraía pequenas multidões aos jogos do Madureira, que recebeu propostas tentadoras de negociação. Todavia, Moscoso espertamente resolveu segurá-lo um pouco mais, para obter um melhor preço mais adiante. Fez bem. Perfeitamente adaptado no clube, Didi virou uma estrela e o time determinado jogava um futebol veloz

No final do ano, Moscoso até aumentou seu ordenado, mas aproveitou para aconselhá-lo a não usar “máscara” e também para prever que “dentro em breve, Conselheiro Galvão será apenas saudade na sua imaginação”. Dito e feito. No início de 1949, Didi foi vendido ao Fluminense por 500 mil cruzeiros.

Atenção: Aniceto Moscoso não é o Aniceto da Portela! Apesar de a Escola de Samba Portela também ser de Madureira (Rua Clara Nunes, 81), o autor de Desengano e irmão do compositor Manacéia se chamava Aniceto José de Andrade. E Aniceto Moscoso também não é o Aniceto do Império! Apesar de a Escola de Samba Império Serrano também ser de Madureira (Av. Min. Edgar Romero, 114), o mestre do partido-alto se chamava Aniceto Menezes e Silva Júnior. É muito Aniceto para um bairro só? Que nada. Madureira hoje se orgulha dos três famosos xarás de nome hoje raro.

 

O apelido do Madureira é Tricolor Suburbano.

A rigor, do ponto de vista geográfico e etimológico, toda região afastada do centro da cidade deveria ser considerada um subúrbio. Assim, tanto Madureira quanto a Gávea deveriam ser subúrbios. No entanto, tradicionalmente, o termo tem sido utilizado para designar bairros que, além de distantes do centro, possuem infraestrutura urbana mais simples e, principalmente, são atendidos pela linha do trem.

Para Brasil Gerson, essa discriminação provavelmente tem origem justamente nas ferrovias. Isso porque, quando a Estrada de Ferro D. Pedro II (futura Central do Brasil) inaugurou suas primeiras estações após o Campo de Sant’Ana, elas foram chamadas de “suburbanas” e as regiões por elas atendidas passaram a ser conhecidas como “subúrbios da D. Pedro” – depois subúrbios da Central, da Linha Auxiliar, da Leopoldina e da Rio d’Ouro.

Machado de Assis faz o famoso personagem Bentinho confessar, logo no segundo capítulo de Dom Casmurro, que pensara em escrever uma História dos subúrbios, que deveria ser “menos seca que as memórias do padre Luís Gonçalves dos Santos [o famoso “Padre Perereca”], relativas à cidade; era obra modesta, mas exigia documentos e datas, como preliminares, tudo árido e longo”. Bentinho desiste dessa empreitada, em favor de suas memórias. No final, dando por encerrado o seu relato, Bentinho fecha o livro com um “vamos à História dos subúrbios”.

Pena que Machado-Bentinho ficou só na intenção. Em compensação, felizmente Lima Barreto foi além e efetivamente falou sobre o subúrbio carica. E bastante! P.ex., no clássico Triste fim de Policarpo Quaresma, faz uma interessante descrição da topografia e do urbanismo nos subúrbios cariocas: “Os subúrbios no Rio de Janeiro são a mais curiosa coisa em matéria de edificação na cidade. A topografia do local, caprichosamente montuosa, influiu decerto para tal aspecto, mais influíram, porém os azares das construções. Nada mais irregular, mais caprichoso, mais sem plano qualquer, pode ser imaginado. As casas surgiram como se fossem semeadas ao vento e, conforme as casas, as ruas se fizeram.”

Numa crônica publicada em jornal, Lima Barreto obseva – talvez pioneiramente – o papel das ferrovias para a vida suburbana, que, como dissemos, foi tempos depois destacado por Brasil Gerson: “Na vida dos subúrbios, a estação da estrada de ferro representa um grande papel: é o centro, é o eixo dessa vida. Antigamente, quando ainda não havia por aquelas bandas jardins e cinemas, era o lugar predileto para os passeios domingueiros das meninas casadouras da localidade e dos rapazes que querem casar, com vontade ou sem ela. Hoje mesmo, a gare suburbana não perdeu de todo essa feição de ponto de recreio, de encontro e conversa. Há algumas que ainda a mantêm tenazmente, como Cascadura, Madureira e outras mais afastadas” (Gazeta de Notícias, 06.10.1921).

Lima Barreto sempre fez questão de criticar o futebol (ver nosso artigo “Contra o foot-ball”). Assim, num tom de evidente contrariedade misturada com machismo, nota que, no trem suburbano (como o da EF Central do Brasil, que passa por Madureira), “o execrável football também é conversa obrigada das moças e senhoras que gastam em saber nomes e coisas de tão nefando jogo numa energia mental que podia ser mais bem-empregada na administração de suas modestas casas” (Gazeta de Notícias, 21.12.1921).

Prossegue o ilustre autor lamentando que quase todas as estações de trens suburbanos tinham um clube (p.ex., a Estação Magno, da Linha Auxiliar, tinha o Magno FC; a Estação Madureira, da Central, tinha o Fidalgo FC). “O futebol flagela também aquelas paragens como faz ao Rio de Janeiro inteiro. Os clubes pululam e os há em cada terreno baldio de certa extensão. Nunca lhes vi uma partida, mas sei que as suas regras de bom-tom em nada ficam a dever às dos congêneres dos bairros elegantes.” (Gazeta de Notícias, 07.02.1922). Interessante como, apesar do preconceito de Lima Barreto para com o jogo, ele reconhece algum valor nos clubes suburbanos, que comemoram suas vitórias com verdadeiros carnavais (ver o trecho de sua crônica sobre esse aspecto em nosso artigo “Influências carnavalescas no futebol carioca”).

Antes dele, Olavo Bilac também já havia percebido a presença de clubes ao redor das estações suburbanas do trem: “Cada uma dessas estações que bordam o leito da Central tem o seu teatro, o seu parque, o seu cinematógrafo e o seu club (A Notícia, 29.04.1908).

Mas por que a multiplicação de clubes pelas estações ferroviárias (fenômeno muito bem descrito no livro de Ernani Buchmann)? João do Rio, em 1917, ensaia uma resposta. Em sua opinião, seria devido às grandes distâncias entre os bairros: “A gente de Botafogo tem só de se dar com a gente de Botafogo e a gente do subúrbio com a gente do subúrbio. Daí a impossibilidade de um grande clube central, com grande freqüência diária. E, como a necessidade do clube é um fato, em vez do grande clube a que é impossível vir depois do jantar, os bairros desenvolvem a autonomia e criam os centros de reunião, os clubes dos bairros, de que são exemplos o Clube de S. Cristóvão, o Copacabana Clube...” – e, acrescentemos: o Madureira.

Junto com os clubes, surgiu a rivalidade. Que ajuda no crescimento do nível técnico dos rivais, como nota Bilac: “Disse-me ontem, no trem, um cascadurense que já existe entre as várias estações uma rivalidade séria. Cascadura, Madureira, Santa Clara, Oficinas, São Francisco, Engenho de Dentro, Riachuelo disputam ao Meyer a primazia. Em viagem, há discussões ferozes entre os suburbanos das várias localidades... Tanto melhor! Já o grave conselheiro Acácio e o profundo conde de Gouvarinho diziam que a rivalidade entre Porto e Lisboa era um elemento de progresso nacional!” (A Notícia, 29.04.1908).

 

A mascote do Madureira é o Zé Carioca. Cheguei a pensar se era por causa da exuberância das cores – mas o papagaio é predominantemente verde, cor que o Madureira não tem. Nunca encontrei um texto esclarecendo o motivo, mas acho que descobri meio que sem querer. É que, em 24.08.1941, o bairro de Madureira – mais especificamente, a quadra da Escola de Samba Portela – recebeu a ilustre visita de Walt Disney, que buscava inspiração para uma nova produção. Essa visita fazia parte do esforço de guerra norte-americano. Vivia-se a 2ª Guerra Mundial e os EUA queriam agradar seus vizinhos do sul para tê-los como aliados. Se Mickey Mouse era a imagem que o americano tinha de si mesmo (puritano, honesto, decente), era preciso criar uma personagem que fosse a imagem do brasileiro. E zoomórfica, como os demais. Escolheu o papagaio – interessante, foi como que um retorno a um estereótipo do século XVI, quando o Brasil aparecia nos mapas com o nome de Terra Papagalli...

Desde a República, segundo Armelle Enders, a caricatura brasileira adotava a figura do “Zé Povo, magricela escurinho, pés descalços e cabeça coberta por um chapéu de palha todo desfiado”. Disney queria outra imagem, mais carioca. Ao que tudo indica, encontrou a inspiração no compositor Paulo Benjamin de Oliveira, o famoso Paulo da Portela. Isso porque, segundo Nei Lopes, Paulo gostava de usar chapéu de palheta e tinha um perfil que lembrava um papagaio. Resultado? Disney criou o Zé Carioca, que estreou no filme Alô, amigos, de 1942 (coincidentemente, ano em que o Brasil finalmente desceu do muro e declarou guerra à Alemanha), retornando em Você já foi à Bahia?, de 1945.

Como bem observam Ariel Dorfman e Armand Mattelart, Disney tem mania de retratar os povos subdesenvolvidos como selvagens bonzinhos. No Zé Carioca, contudo, preferiu investir em outra característica: a malandragem. Um traço de personalidade que, na literatura brasileira, vinha desde a década de 1850, com as Memórias de um sargento de milícias (cf. Antonio Candido, Roberto Schwarz e Roberto Goto). E que era associado aos sambistas em geral – como Paulo da Portela – desde a década de 1920 (cf. Cláudia Matos, Carlos Sandroni e Fabiana Lopes da Cunha).

 Um aspecto, aliás, bastante marcante no futebol brasileiro, como bem analisou Antônio Jorge Soares. Por isso, foi até natural a vinculação que depois os quadrinhos deram, entre a personagem e o jogo. Depois, entre Zé Carioca e o Madureira, parece que o vínculo está mesmo no conterrâneo sambista Paulo da Portela.

A quem perguntar se a Disney poderia cobrar da torcida tricolor os direitos de imagem de sua personagem, respondemos com Luiz Fernando Vianna: ora, eles nunca pagaram os direitos de imagem do Paulo... Desse modo, digamos que estão quites com o bairro de Madureira – e, por extensão, com a valorosa torcida do clube.

 

OBS.: No arquivo PDF em anexo, fotografias do clube, tiradas por mim em 2010 e 2011.

 

HINO DO MADUREIRA (autor: Lamartine Babo)

 

Nosso ideal é lutar

Lutar por ti Madureira

Queremos ver tua bandeira

Tremular pelo ar

 

E assim queridos, unidos,

Seremos dez, vinte mil,

Em cada Glória que temos,

Daremos pujança ao esporte do Brasil

 

És Madureira, nosso castelo,

A nossa Catedral, ideal

O sol de muitos anos,

Dos tricolores suburbanos.

 

FONTES:

ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. 31ª ed. São Paulo: Ática, 2006.

ASSAF, Roberto; MARTINS, Clóvis. Campeonato carioca: 96 anos de história. Rio de Janeiro: Irradiação Cultural, 1997. p. 241.

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Autor: Laércio Becker


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