Educação para todos



ARTIGO

 

PROCESSO DE INCLUSÃO

 

AUTORA: Ivanilde Lopes de Oliveira, acadêmica, 3º período de Pedagogia na Uniube (Universidade de Uberaba).

 

INTRODUÇÃO

 

PROCESSO DE INCLUSÃO

 

As diferenças que existem entre as pessoas são importantes para o crescimento social e para a constituição do ser humano. É possível transformar as coisas, as pessoas e o mundo através da educação. Neste artigo iremos refletir um pouco sobre a educação, escola e o seu cotidiano. Temos muitas vivências na sala de aula. Atravessamos por vitórias e derrotas, percalços, adversidades e da mesma forma muitas conquistas. Nossas idéias e verdades não são absolutas, porque não somos donos da verdade. Temos a precisão de reaprender constantemente, através de nossas ações individuais ou em grupo.  É relevante compreender a instituição escolar e suas relações com a realidade social, tendo                                                                                                                                                           em vista as políticas e as ações que buscam assegurar um ensino de qualidade para todos. A política de educação deve ser reconhecida como um ideário a ser construído para a conquista de melhor qualidade pedagógica. A diversidade humana deve ser compreendida com uma riqueza no cotidiano das escolas, longe de se entendida como diferenças que rotulam e estigmatizam os alunos.

 

DESENVOLVIMENTO

 

DIVERSIDADE HUMANA E SUAS INFLUÊNCIAS NA EDUCAÇÃO

 

Os seres humanos são sociáveis e precisam de convivência em grupo, para o seu crescimento e desenvolvimento. A diversidade não é oposta à igualdade. A desigualdade socialmente construída opõe à igualdade, pois supõe que uns merecem menos que os outros. As diferenças físicas, cognitivas, éticas, de gênero, religiosas, culturais entre os alunos devem ser respeitadas.

A inclusão materializa-se através da inserção não só das crianças deficientes no contexto regular de ensino, mas de todas as crianças de forma mais completa e sistemática.

Mantoan (2003, p. 24) compreende que a “inclusão implica uma mudanças de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais”.

A escola tem a função de trabalhar pela superação das dificuldades da criança, com reverência à diversidade, e, com efeito, buscar inserir os diferentes no ensino regular. Analisando a educação brasileira, do ponto de vista legal, notamos a maioria das leis excluídas nas propostas do governo, isto se torna mais claro quando deparamos com a promessa educacional especializada. Em nossa sociedade as leis, decretos e normativas não garantem o direito de igualdade dos direitos. As políticas educacionais permitem a expressão autêntica dos seres humanos, mas não podemos ser ingênuos a ponto de pensar que somente com a existência delas a sociedade será inclusiva.

As escolas brasileiras estão deixando a desejar, é urgente que encarar o desafio de mudança. Precisamos adquirir consciência da crise educacional que estamos enfrentando. Não podemos fazer dos nossos encontros formais ou informais espaços e tempos de reclamação do nosso aluno, do nosso salário ou questionamentos de nossas práticas e preocupações com medidas para o rompimento do pessimismo.

Para que o preceito de inclusão realize na prática, é preciso que toda a comunidade escoar e social tenha como desafio o conhecimento das políticas educacionais que favorecem a inserção e estabilidade do aluno especial na escola e na sociedade como autêntico cidadão. Muitas ao encontrarmos com problemas e entraves do cotidiano escolar, deixamos de notar o quanto tiramos proveito com eles. Tudo depende do centro que se analisa o estímulo. Temos que encará-lo como uma oportunidade de crescimento, e não como um problema.

A inserção aponta para a necessidade de aprofundar o debate sobre diversidade. Isso implica em buscar compreender a heterogeneidade, as diferenças e especificidades individuais e coletivas, e, sobretudo, as diversas   situações vividas na realidade social e no cotidiano escolar.

 

CONCLUSÃO

 

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

 

Na escola tradicional o ensino era ministrado de forma mecânica, focado no professor e o aluno era considerado um sujeito passivo. Não havia escolas para todos. Nesse protótipo, os docentes desconheciam às teorias educacionais e psicopedagógicas e, na prática pedagógica, o ensino era o mesmo para todos. Com democratização do ensino escolar, possibilita uma diversidade de alunos matriculados em nossas escolas. A escola instalou-se para atender a outros grupos sociais e, para dar conta de sua missão, precisa, com efeito, considerar os novos conhecimentos.

Para efetivação da proposta de educação para todos é relevante considerar alguns critérios, como: a responsabilidade da comunidade como um todo no acompanhamento, avaliação e aplicação das políticas públicas da inclusão; uma formação docente que seja capaz de proporcionar uma prática social reflexiva, bem como mediações que contemplem as múltiplas habilidades do ser humano.

 

BILBLIOGRAFIA

 

Criança e desenvolvimento, II / Necessidades educativas e educação inclusiva. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. (P. 272 a 309).

Autores: Cintia Gomide Tosta, Adriana Vaz Efísio Emanuel, Denise Rodovalho Scussel, Luciana Faleiros Cauhi Salomão e Maria Célia Borges.

 


Autor: Ivanilde Lopes De Oliveira


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