Contrasenso



Tão doce quanto o amargo de teu sorriso

Tão claro quanto o breu de teus olhos

Tão distante quanto o aperto de teu abraço

Tão profano quanto à fé que te envolve

Justapondo o movimento estático

Do silêncio que brada no peito

Daquela voz que cala em sons

Esteja pronto, mas nem tanto

Não mate o efeito surpresa

Dê chance à espontaneidade

Permita-se perder o chão

O ar, a cor, o rebolado

Permita-se perder-se

Pois só assim

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Autor: Rodrigo Eimantas


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