O educador social no Amapá



Tema: O educador social no Amapá

 

HENRIQUE CARDOSO LEMOS.

Lemos,H.C.

 

Palavras chaves: educador social, menor em conflito com a lei, Fcria.

 

 

  Resumo

 

    O educador social deve ser um grande transformador de realidades do meio em que atua como mediador, aquele que está entre o desafio de sensibilizar o educando para o cumprimento da medida socioeducativa e suas responsabilidades e o mundo que o cerca.No Amapá mais especificamente o profissional desta área atua na fundação da criança e do adolescente, onde apresenta um trabalho eminentemente social ,estes buscam o que ainda parece muito distante a transformação da realidade dos menores em conflito com a lei onde , o que depende de diversas  questões atitudinais e  principalmente a necessidade de formação especifica para os profissionais de nível médio, onde percebemos diversas dificuldades em relação ao desempenho de suas atividades carecendo de uma atitude urgente no que tange á formação deste profissional de forma que atenda ao que a fundação busca como modelo o desenvolvimento do menor em conflito com a lei como o preparo para a docência,  o planejamento .

 

 Introdução:

O Educador Social é um técnico superior, no caso especifico da FCRIA existe este profissional em nível médio que está habilitado a intervir com diversas populações: crianças, jovens, adultos, e em contextos sociais, culturais e educativos diversos.

O Educador Social não trabalha só com indivíduos em situação de vulnerabilidade, mas também com pessoas, independentemente da etapa de vida em que se encontram, estejam ou não em situação de vulnerabilidade social.

Com todas estas o Educador Social, enquanto profissional, estabelece uma relação de proximidade que permite valorizar a importância de cada situação de forma particular, de modo a que cada indivíduo se sinta único e uno.

Um Educador Social é um profissional que está apto para intervir nas mais diversas situações, é importante salientar que apesar desta profissão não ser muito divulgada e conhecida, é um profissional que está competente para intervir e educar a sociedade lá fora.

"Lá fora" grande problema nosso no Amapá. Estamos esquecendo que existe vida após os nossos muros e que quando o nosso educando volta ao convivio socio-familiar sem o devido acompanhamento, ele também se depara com as situações problemas que o colocou  para cumprir medidas socioeducativas.N esse regresso  sem pespectivas na maioria das vezes acaba se adaptando novamente  ao meio muitas vezes de influências nefastas. "O meio sempre o meio". O mundo lá fora deve ser visto e  debatido. 



Leia mais: http://interacaoeducativa.webnode.com.br/news/o-que-faz-um-educador-social-/http://www.webnode.com.br

 

Permeados por essa diversidade, encontramos desafios para educar na atualidade, pois educar nos exige: Rigorosidade metódica; Pesquisa; Respeito ao educando; Corporificação das palavras pelo exemplo; Aceitação do novo; Rejeição de qualquer forma de discriminação; Reflexão crítica sobre a prática; Bom senso, humildade, alegria e tolerância e essencialmente convicção de que a mudança é possível.

Nesse contexto, situa-se o Educador Social sendo o profissional que trabalha com usuários em situação de vulnerabilidade social, os quais são particípes de programas e projetos sociais, não sendo satisfatório apenas o seu domínio quanto ao saber teórico ou na boa intenção. Suas ações não são unicamente pedagógicas, mas também políticas ou ideológicas. Esse profissional deve desenvolver:

·                  Um respeito real e profundo pelo ser humano;

·                  Capacidade para perceber, na comunicação, os aspectos que subjazem à palavra dita;

·                  Transparência na sua forma de ser;

(Santos 2010)

 

Diante dessas exigências ao Educador Social, é relevante citar que esta profissão é cercada por outras profissões e especializações, as quais têm papéis fundamentais para a complementação do atendimento de situações que fogem do âmbito de intervenção e atribuição do educador social.

Em nosso trabalho cotidiano podemos perceber o quão é importante analisarmos o ser humano, buscar ver o ser antes de suas atitudes, mas isto não depende tão somente de discursos, isto requer a criação de uma identidade profissional que ainda não temos sejamos educadores de nível médio ou superior.

Cometemos ainda muitos erros entre os quais a falta de clareza do que queremos de fato para os nossos clientes.Precisamos mais do que nunca valorizar uma construção de um modelo que pode dar certo como a forma que a FCRIA (Fundação da Criança e do Adolescente)  atua em relação aos seus clientes como complementar o trabalho com mais ênfase na capacitação profissional,atuação do PROERD para que possamos dar uma nova  compreensão aos graves danos causados pelas drogas enfim o trabalho estaguinou nos últimos anos e deve ser complementado para que possa continuar a ser referência no meio, A chave esta nos profissionais que atuam na fundação em especial os educadores sociais como um todo e a principal injeção vem com a valorização profissional.

Precisamos verdadeiramente exercitar o nosso eu para renúncias, quebra de paradguimas, enfim precisamos aprender a ser mais humano do que já somos, o que não é nada fácil acreditar em quem muitas vezes o desejo de quem os conhece e vê-lo bem longe de preferência morto, pois o termo menor tornou-se sinônimo de impunidade o que aumenta a cada dia que passa o furor da sociedade. Muitos são nossos desafios e poucos são os nossos instrumentos isto dependerá da característica pessoal e da vontade de cada educador social na luta pela busca da superação cotidiana pela resiliência de nosso menores em conflito com a lei.   

                                           

ESTILOS DE EDUCADORES:

Segundo Mezzaroba (2008), existem quatro tipos de educadores:

a) Educador resignado: centra-se nos aspectos pouco estimulantes de sua profissão; queixa-se de tudo – mas pouco trabalha para melhorar as coisas;

b) Educador tecnicizado: excessivamente aplicador dos recursos; rigorosamente técnico, mas desvinculado do “social”;

c)  Educador conformista: mero executor de suas atividades; sem excessivas esperanças e sem graves decepções;

d) Educador crítico: “realista”, porém não estranho à uma atitude proativa; otimizador; apóia alternativas inovadoras de melhora; destaca-se por sua atitude construtiva e otimista; sempre olha para frente; capta os desajustes e contribui para melhora do seu trabalho;

Percebemos que  somos antes de mais nada seres humanos falhos e que estamos diante da imperfeição todos os momentos da nossa vida e de desafios que nos levam a buscar atender nossos anseios.Cada ser humano tem sua particularidade, a aprendizagem é um processo continuo e necessitamos a cada dia que passa de estímulos principalmente neste trabalho difícil de atuar, onde  muitas vezes saímos de casa para tomar banho de urina, trabalhar em meio a “guerra “ de fezes brigas violentas, enfim. Ante a todos estes problemas não existe lugar para o eu  devemos superar nossos preconceitos para ver o ser humano antes de qualquer atitude que este possa vir a ter.Neste trabalho voce parece perder em muitas situações todas as razões que as leis ou a dignidade possam te dar, o que gera conflitos de gerações e indignação e discuções e questionamentos sobre a pontos da própria lei que cia o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Considerações finais :

Diversas são as teorias sobre o tema educador social, mais o importante da abordagem deste tema vem da necessidade do Amapá construir pouco a pouco suas características no que tange a esta profissão que  requer  uma formação básica considerando as necessidades da FCRIA atendendo ao que queremos para nosso jovens quando adentram aos nossos portões  e seu acompanhamento após sua saída de nosso núcleos para que não regressem cometendo atos infracionais mais graves. É necessário portanto complementar o modelo de trabalho da Fundação para que este não continue apresentando sintomas de falência deixados por se apresentar nos últimos anos quando foi esquecida pelo poder publico.  

 

 

Referencias bibliográficas:

SANTOS, André Michel. Perfil do Educador Social: experiências e reflexões [email protected] p.eletrônica. Fevereiro de 2010. Disponível em . Acesso em _/_/_.

MEZZAROBA, Solange Maria Beggiato. O papel do Educador Social: superando. desafios. Disponível em: http://capacitacao.secj.pr.gov.br/arquivos/File/O_PAPEL_DO_EDUCADOR_SOCIAL.ppt. Acesso em: 14 set. 2008

 


Autor: Henrique Cardoso Lemos


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