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O novo padrão geológico-ecológico a partir de uma nova percepção da realidade a geografia da complexidade.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA BAIXADA FLUMINENSE

Vander Alexandre Lima Alves (2011)

O Novo padrão geológico-ecológico a partir de uma nova percepção da realidade a Geografia da Complexidade

Você tem noção de como é o imaginário da sociedade em relação ao planeta? Esse
imaginário vem da idéia cartesiana-newtoniana-baconiana, onde o espaço é visto como uma caixa e
que a totalidade deste espaço se compõe do somatório interno de suas partes, ou seja o espaço é o
clima, vegetação, solo, mares onde cada um desses elementos colocados dentro desta caixa,
somados formassem a totalidade, logo o espaço é visto segregadamente.
Deixarei bem claro também que como sabemos o planeta esteve sempre em constante
mutabilidade, como a atual forma continental do nosso planeta, antes fora a Pangéia e outros tipos
de formas continentais. Isso mostra a constante mutabilidade do sistema planetário onde em outras
eras geológicas se constituía também de uma atmosfera bem diferente da nossa atmosfera atual.
No paradigma clássico o planeta não muda, como dizia Newton o espaço é fixo e imutável,
portanto previsível. No paradigma sistêmico-quântico baseada na física quântica este mesmo planeta está em constante
mutabilidade, onde todos estão interconectados, vegetação, clima, solo, mares, nós, logo a
totalidade é sempre superior ao somatório interno das partes, tudo faz parte da dinâmica do planeta
onde o tempo é mudança.
Nesse paradigma sistêmico-quântico, ao contrário do paradigma cartesiano-newtoniano-baconiano,
ele acredita na imprevisibilidade, acredita que o sistema é complexo, onde por aumento
de complexidade, através de variáveis é imprevisivel ter a certeza do amanhã, por conseguinte a
ordem gera desordem gerando uma nova ordem.

Referências bibliográficas:

CAMARGO, Luís Henrique Ramos de. A ruptura do meio ambiente:
conhecendo as mudanças ambientais do planeta através de uma nova
percepção da ciência: a Geografia da complexidade. 2. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2008

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