Citoesqueleto - proteínas acessórias: proteínas reguladoras, ligadoras e motoras



Acadêmicos:

*ADELSON RAMOS VILHENA

*ANDSON DA SILVA GOMES

*FARNEY GLEISON ALMEIDA LIMA

*FRANCISNEY GUERREIRO

*JONIELSON FERREIRA DA COSTA

*MALCICLEY DOS SANTOS SOUSA

*MARCELO GOMES GONZÁLEZ

*Acadêmicos do curso de Licenciatura em Educação Física pela Universidade Vale do Acaraú - Amapá (UVA-AP)

 

CITOESQUELETO

  

Citoesqueleto é uma rede intrincada de filamentos protéicos que se estende por todo o citoplasma. Responsáveis pela sustentação e forma, permitindo o movimento celular e transporte de substâncias. É responsável por captar alimentos. Fagocitose, pinocitose ou exocitose só são possíveis devido ao citoesqueleto. (Por isso a bactéria não faz esses tipos de alimentação).

O citoesqueleto dá a forma – estável ou variável – às células, como resultado da interação dos três tipos de filamentos com diferentes proteínas acessórias: filamentos intermediários, filamentos de actina e microtúbulos.

 

 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CITOESQUELETO

 

 O citoesqueleto é constituído por filamentos intermediários, filamentos de actina, mitrotúbulos e um conjunto de proteínas acessórias – reguladoras, ligadoras e motoras – (ROBERTIS E HIB, 2006).

Os filamentos intermediários são formados por proteínas com uma estrutura fibrosa, formando redes que conectam a membrana plasmática com o envoltório nuclear, contribuindo para a manutenção da forma celular e estabelecendo as posições das organelas. A sua principal função é de natureza mecânica, por isso eles são mais desenvolvidos nas células sujeitas às grandes tensões.

Enquanto os filamentos de actina e os microtúbulos estão presentes em todas as células eucarióticas, a ocorrência dos filamentos intermediários citoplasmáticos é exclusiva de células de organismos multicelulares.

Os microtúbulos são pequenos e finos tubos cilíndricos e ocos, com aproximadamente 20 nanômetros de diâmetro e alguns micrômetros de comprimento, formados por proteínas globulares denominadas de tubulinas alfa e beta disposta em arranjo helicoidal, associadas a proteínas auxiliares (dineína (- ou dentro) e cinesínas (+ ou fora)).

Controlar o nascimento, alongamento, encurtamento e o desaparecimento dos três filamentos principais do citoesqueleto são funções atribuídas às proteínas reguladoras, ligam-se a extremidade positiva dos microtúbulos, estabilizando-os ou desestabilizando-os. A manutenção da instabilidade dos filamentos de actina tem um alto gasto de ATP, quando o filamento alcança o comprimento desejado, várias proteínas reguladoras se colocam em suas extremidades para estabilizá-lo.

Supõe-se que, a polimerização (pólos) dos monômeros de actina depende de uma proteína reguladora chamada profilina. No processo de despolimerização participam várias proteínas reguladoras, entre as quais se destacam a timosina e o ADF (do inglês, actin-depolymerizing factor). A timosina inibe a nucleação do trímero inicial de actina G e sua polimerização no filamento em crescimento. O ADF une-se ao filamento de actina e o despolimeriza progressivamente.

Já as ligadoras têm como principal atividade ligar os filamentos entre si ou entre outros componentes existentes na célula. Por exemplo: As nove trincas do corpúsculo basal estão conectadas entre si por dois tipos de proteínas ligadoras. Umas são fibras curtas que enlaçam o microtúbulo A de uma trinca com o microtúbulo C de uma trinca vizinha. As outras são fibras longas que se unem às trincas semelhantes aos raios de uma roda.

As motoras, por sua vez, transportam macromoléculas e organelas de um ponto a outro do citoplasma através dos microtúbulos. Essas também possuem a responsabilidade de fazer com que dois filamentos contíguos e paralelos deslizem entre si, em sentidos opostos, constituindo dessa forma a base da motilidade, da contração e das mudanças de forma da célula. A dineína transporta vesículas e organelas preferencialmente para dentro da célula (extremidade -), consumindo ATP cujo movimento é mais rápido. Já a cinesina, faz o mesmo processo só que para a periferia da célula (extremidade +), também consome ATP, mas o movimento é lento. Segundo Robertis e Hib (2006), “esta propriedade confere uma função adicional ao citoesqueleto, a de ser o ‘sistema muscular’ da célula, ou seja, a citomusculatura.”

Por fim, vê-se que citoesqueleto é estrutura primordial para o bom andamento da célula eucarionte. Visto que é ele quem assessora a locomoção de proteínas e nutrientes para dentro da célula, assim auxiliando para a manutenção da forma, alimentação, respiração, locomoção e divisão celular.

 

 

REFERÊNCIAS

 

 BASSANIN, Lidiane. Citologia: fronteira das células. Disponível em: . Acesso em: 13 out. 2011.

IFRÁN, Sérgio D.; MÁRQUEZ, Silvia; PÉREZ, Lionel Valenzuela; PINTO, Maria Elena. Citoesqueleto. Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2011.

MAGRÃO, Amigo do. Citoesqueleto. Disponível em: . Acesso em: 13 out. 2011.

MEDICINA, Escola de. Citoesqueleto. Disponível em: . Acesso em: 14 out. 2011.

MORO, Marcelo. Proteínas Acessórias. Disponível em: . Acesso em: 14 out. 2011.

RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca. Citoesqueleto. Disponível em: . Acesso em: 15 out. 2011.

SOUZA, Valéria Ruiz de. O Citoesqueleto. Disponível em: <http://www.mundovestibular.com.br/articles/1182/1/O-CITOESQUELETO/Paacutegina1.html>. Acesso em: 15 out. 2011.


Autor: Marcelo Gomes González


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