Gordon - o besouro rola-bosta - sexta parte



 

SEXTA PARTE

 

A TOCA DE DRAGONES

 

Enquanto nossos amigos dormiam não imaginavam que o dono da toca – um escorpião negro que tinha saído há dois dias para caçar estava retornando -. Dragones o impiedoso, como era conhecido na região, temido por muitos insetos, estava retornando.

Na calada da noite em passos lentos e suaves com suas garras levantados. Ferrão em forma de arco meio levantado pronto para um golpe rápido. Afastava as folhagens secas depositadas no solo, penetrando e saindo de esconderijos chegou perto de sua toca, cerca de um metro. Dragones meio desconfiado parou e ficou olhando lá para cima. Enquanto isso, na toca, Gardenio acordará de supetão, tinha tido um pressentimento estranho, levantou-se sem acordar os outros, coloca a cabeça para fora do buraco e começa a examinar todo o lugar. Para o seu grande espanto, ao baixar a cabeça viu Dragones parado perto da raiz olhando para baixo.

Gardenio deu um impulso para trás, afastando-se o mais rápido possível, e correu para perto de seus amigos. ___ Acordem, acordem! ___ Falava baixinho. Todos começaram a se mexer e abrir os olhos.

__ Rápido, temos que sair deste lugar, tem um grande escorpião negro lá embaixo.

Gordon correu para a entrada do buraco, e viu Dragones subido bem devagar sem olhar para cima em direção da toca.

Todos correram para a saída e saíram voando, com exceção de Beoriano que subiu pela parede. O bater das asas dos besouros chamaram a atenção de Dragones.

___ Ei vocês ai o que estavam fazendo em minha casa?  Invasores.

Dragones não podia voar, e, sendo assim, não podia captura os besouros e os Zangões, sendo assim, Beoriano tornou-se o alvo principal. Saiu em perseguição em grande velocidade. Beoriano subiu pelo tronco da árvore pegando uma galha larga que estendia seu braço para o alto. Em fúria Dragones batia suas garras uma na outro e jogava, de um lado para o outro, seu ferrão.

___ Para o topo! __ Gritou Gordon. ___ Rápido, lá em cima eu te pego.

A pobre formiga corria desesperadamente, sabia que não era párea para as garras poderosas e o ferrão de Dragones. A todo instante olha para olhava pra trás. Ao dobrar a esquerda para desviar de um galho grosso com muitas galhas finas penduradas, já secas pelo tempo, quase ficou preso em uma grande poça de um líquido pegajoso meio avermelhado que se estendia por uma grande área. Beoriano estava preso, em cima o liquido e em baixo, já se aproximando, Dragones.

__E agora, como vou escapar desta enrascada? __ Disse Beoriano.

Quando Dragones chegou perto deu uma grande risada.

___ Te pequei. Agora você não escapa.

___ Pode vir, não tenho medo de você. Minhas mandíbulas são poderosas.

Sem pensar no que poderia acontecer Beoriano deu um salto e caiu nas costas de Dragones cravando suas mandíbulas. Dragones enfurecido tentava alcançar a formiga com suas garras. Sem notar, meio desorientado, o escorpião, pisou no líquido ficando com as patas traseiras presas. Aproveitando-se da oportunidade Beoriano salta para longe mesmo na hora em que, em seu socorro, Gordon mergulhava em um voo rasante pegando Beoriano bem na hora em que, em um último ataque desesperador, Dragone investe contra Beoriano com seu ferrão que passa raspando nas costas da formiga.

Em quanto isso, lá no alto, os outros assistiam aturdiados tudo. Quando Gordon chegou com Beoriano, Antenor olhou para eles e disse.   

__ Vamos embora deste lugar.

Assim, mesmo na escuridão da noite eles voavam pela mata. Voaram à noite toda desviando de galhos, troncos de árvores e outros objetos. Ao amanhecer, cansados, chegaram ao covil das aranhas, a última passagem para o campo das flores, um lugar sombrio com milhões de teias de aranha de todos os tamanhos que brilhando com orvalho da manhã.  

Continuação..................


Autor: Vicente Ivo


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