História da educação: concepções iniciais



As diferenças entre homens e mulheres tiveram início ainda no PRIMEIRO REINADO que se estende de D Pedro (1822 á 1831). Mais precisamente em 1824, foi criada a primeira constituição Brasileira. Havia divergência quanto ao papel da comarca, uns queriam que fossem divididos e outros queriam o poder absoluto do executivo. D Pedro decidiu criar um conselho com pessoas escolhidas por ele para decidir e ajudar a governar.  Essa constituição excluía a mulher e os pobres de exercerem o poder do voto. Desde a colonização, a maioria das escolas brasileiras estava ainda sob a administração dos jesuítas, e estes cuidavam apenas da educação dos homens. Durante todo o período colonial, a mulher brasileira esteve bastante afastada da escola, tendo como obrigações as atividades que lhes eram impostas para o seu sexo: costurar, cuidar da casa, do marido e dos filhos. A Lei de 15 de outubro de 1927, que a princípio determina a criação de escola de primeiras letras nas cidades, vilas e lugarejos mais populosos atendendo assim, a classe mais privilegiada economicamente, direcionado aos interesses da elite intelectual da Corte. Para as mulheres a educação se diferenciava, principalmente com noções básicas de aprendizagem, como por exemplo, ler e escrever e complementava com prendas domésticas. A educação masculina tinha como ordem a formação de um indivíduo disciplinado, ordeiro e civilizado. Desta forma, as meninas começaram a frequentar a escola, visto que antes da lei a maioria estudava em casa com a ama ou com a mãe.

O ensino era mútuo baseado no artigo 6º Lei de 15 de outubro de 1827 (apud Unglaub, 2011, p. 37)

Os professores ensinarão a ler, escrever, as quatro operações de aritmética, prática de quebrados, decimais e proporções, as noções mais gerais de geometria prática, a gramática de língua nacional, e os princípios de moral cristã e da doutrina da religião católica e apostólica romana, proporcionados à compreensão dos meninos; preferindo para as leituras a Constituição do Império e a História do Brasil. 

            Apesar de popular nesse período, o ensino mútuo não era usado para ensinar meninas, pois ao contrário das escolas masculinas, as turmas não eram tão numerosas, já que poucas meninas tinham aprendido a escrever em casa antes da vigência da lei de 1827. 

UNGLAUB, Tânia Regina da Rocha. História da educação. Caderno didático. Florianópolis: UDESC/CEAD, 2011. 

Download do artigo
Autor: Vinicius Leal Miranda Da Silva


Artigos Relacionados


Crime De Amor...

Dificuldades De Implantação E Implementação Da Educação Inclusiva No Brasil

Sem Comentário...

Encantadora

Abandono

Educação Inclusiva.

Disfarce