2011: ano dos protestos na época das revoluções



Enquanto o sistema está desmoronando, respectivamente, na Tunísia, no Egipto e na Líbia, os protestos em Marrocos começaram a expandir lentamente. O movimento  20 de fevereiro surge  cada vez mais nas ruas para exigir justiça social, fim de corrupção e da tirania. Ele intensificou-se  seus protestos em Rabat e em várias cidades e comunas. Demais protestos reclamam melhores condições de vida, mas o confronto entre as forças de segurança e os manifestantes continua sendo difícl a gerir, assistindo ao confronto que se espalha  em Safi, Hoceima Al,  Taza e  Malal Bani, etc, está situação é susceptível de expandir a menos que o governo intervém para apagar a chama do fogo.

Ano foi das passeatas do movimento  20 de fevereiro em Marrocos, esta memória de víctimas  surge  novamente nas manifestações pacíficas em várias cidades de Marrocos. O conselho de apoio ao Movimento pediu em um comunicado para se mobilizar,  organizando manifestações pacíficas, expressando o desejo de continuar o movimento de luta contra o «favoritismo (...)  à injustiça e em prol da dignidade, da liberdade, da democracia, da justiça social e do respeito dos direitos humanos.

O movimento 20 de Fevereiro inspirou sua sáida nas ruas das revoluções do Magrebe Árabe, por sua vez, ele apela para as mudanças democráticas  e uma ratificação da constituição democraticamente. Cada dia, um manifestante adere para protestar, este clima levou a adoção de uma nova constituição, aprovada em Julho do ano passado,  quando as  eleições legislativas prematuras se abriram o caminho para o  Partido da Justiça e Desenvolvimento para chefiar o governo.

Antes  de celebrar o seu primeiro ano, um prupo de pesoas saiu o novamente nas passeatas  de protesto, como de costume, mas foi enfrentado  em um número de cidades à força pela segurança pública. Foi o que aconteceu realmente na cidade de Beni Malal, em 12  deste mês, quando um protesto pacífico foi organizado pelo movimento  20 de fevereiro na Praça da Marcha Verde resultando em vítimas pelo  uso excessivo da força, onde alguns manifestantes foram socorridas com alguns ferimentos para o Hospital Regional. Esta intervenção iniciou-se os confrontos em várias localidades de ruas da Kasbah, de Alhansala e da praça do Exército Real e  Mohammed V.

Muitas fotos publicadas de acontecimentos na cidade mostraram  o tamanho da destrução e  sabotagem contra  propriedade privada e pública, incluindo as agências bancárias, os carros vandalizados  e queimados, além das viaturas da polícia apedrejadas .

As passeatas pacíficas e de protesto defrontaram-se com  a intervenção da polícia caso  nunca esquecido pelo movimento  a cada ano  para o povo da cidade de Al Hoceima, deixando corpos carbonizados de cinco jovens dentro de uma agência bancária. Lembrando que as testemunhas dizem que são « homens mascarados que penetraram e atearam o fogo».
Segundo o Ministério do Interior que confirmou   no dia seguinte  « encontrado cinco (5) corpos carbonizados de pessoas dentro de um banco  queimados pelos manifestantes em Al Hoceima», mas o movimento 20 de fevereiro acusa as tropas pelo uso de extrema violência para com as vítimas, exigindo  desvendar a verdade. O ministro do Interior, Taieb Cherkaoui,  revelou, domingo 20 de fevereiro 2011, que ele assistiu as manifestações pacíficas em várias cidades do Reino,  (53 províncias e região), o número de participantes é cerca de  (37,000) participantes.

Ele disse que essas manifestações têm tomado muitas formas de protesto. A maioria decorreu  em uma atmosfera pacífica marcada pela calma e disciplina, exceto as cidades de Tânger, Tetouan, Larache, Hoceima Al, Sefrou, Marrakech, Guelmim, que conheceram «actos de sabotagem por parte dos manifestantes, incluindo alguns menores de idade, seguido de atos de roubo, saques e apreensão de bens de outros».

O ministro apresentou uma nota sobre a passeata do movimento  20 de fevereiro, dizendo que « trata de atos criminosos de incêndio e danos  que afetaram  (33) instituição e construção  pública -.  (24) agência bancária. -  (50)  lojas e edifícios privados -.  (66) carro -.  (2) motocicletas. Ele também disse que «alguns dos manifestantes detidos  em Larache invadiram um prédio pertencente ao Departamento de Alfândega, onde se apoderam de quantidade de droga e álcool,« O número de pessoas presas  é (120) a serão introduzidas à justiça, enquanto os  menores  liberados com a presência dos responsáveis , «os feridos são  (128) pessoas, incluindo  (115) elemento das forças públicas.

As autoridades públicas, de acordo com a comunicação interna « engajou-se a força para proporcionar um ambiente ideal respeitando  o exercício da liberdade de expressão, e com a mesma diligência e força de lei ia contra  tudo  que prejudicaria a segurança pública e dos cidadãos ou causar danos à sua propriedade».

Mas o movimento  20 de fevereiro sublinhou  que « a participação contou com  238.500 marroquinos», o movimento protestou em  Rabat,  16 mil participantes em Casablanca e 8 mil pessoas em  Agadir, Inezgane e cerca de 6 mil pessoas, enquanto houve mais pessoas em  Hoceima. Em Marrakech houve 5 mil pessoas, o mesmo número em  Jedidah, enquanto em Fez participaram  mais de mil pessoas, enquanto o número de pessoas ultrapassou em Safi  dois mil a Tetouan,  50 mil pessoas na passeata em Tata e Tânge  e 10  mil pessoa s em Barcan e 2  mil pessoas e cidades próximas, o comitê do movimento de passeatas  de Laayoune revelou também que 10 mil pessoas foram vistas nas ruas, isso não se limitou  só as cidades de Marrocos, mas atingiu a capital espanhola onde participaram 5 mil pessoas.

Pesseatas de cada semana

Iniciado pelo Web principalmente as redes sociais «Facebook», mas logo o protesto toma nova proporções para organizar-se os grupos  políticos e ativistas independentes, aqueles que quebraram o muro do silêncio diante da forte resistência, contribuindo pela formação de grupos para desafiar a autoridade sem nenhum medo. Depois da primeira passeata, as ativistas do movimento habituaram-se a sair em uma base semanal, para exigir o respeito da constituição democrática, da desolução do governo e do parlamento, da formação de um governo interino, bem como da adopção de um sistema judiciário independente, de condenação dos corruptos e do fim da descriminação pelos potos de emprego aos universitários. E o reconhecimento da língua oficial Tamazight  e  libertação de todos os presos políticos.

O movimento exigiu também a formulação de uma nova Constituição do reino, com a separação de poderes,  a eleição do governo pelo povo,  o estabelecimento da monarquia parlamentar,  o respeito da autoridade do poder judiciário e dos direitos a liberdade, a liberalização dos meios de comunicação e a luta contra a corrupção.

Apesar dos confrontos em algumas cidades perante á forças de segurança, isso não deixou  cair nenhuma morte diretamente, exceto os jovens que morreram em um incêndio da agência bancária em Husimah,  um só caso de morte foi registrado na cidade de Safi , quinta-feira, 2 de junho, relativo  ao Amari,  30 anos,  formado em química, trabalhou como guarda no porto, conhecido por sua atividade desde o início do movimento 20 de fevereiro. Ele  protestou a favor das melhores condições do trabalho. A morte foi  por causa dos ferimentos graves na cabeça, mas a autópsia e a justiça não conseguiram  determinar ainda quém foi o autor atrás da morte deste  jovem que estava participando em protestos,  29 de maio nesta cidade.


Depois de uma série de manifestações e passeatas, o rei Mohammed VI anunciou em 9 de março a formação de uma comissão para emendar a Constituição, sob a presidência do jurista, Abdul Latif. O rei disse - em seu discurso - que a futura constituição será baseada em sete pontos-chave, incluindo o reforço da separação de poderes,  mantendo as constantes da religião islâmica e do Emirado de crentes, dando um estatuto a língua Amazigh, consolidando a natureza pluralista da identidade marroquina, ampliando  o alcance das liberdades individuais e coletivas, promovendo  o sistema de direitos humanos,  consolidando o princípio da separação dos poderes e o equilíbrio, através do reforço dos poderes do primeiro-ministro e  atualizando o sistema governamental de froma a elevar o poder judiciário como uma autoridade independente.

Imediatamente após o discurso real , os protestos  continuam.  Em  13 de março, as forças de segurança romperam pela força um protesto no centro da cidade de Casablanca, onde se assiste a um grande número  de manifestantes dispersados e acostumados a  reunir-se na praça em frente à jurisdição de Casablanca a cada domingo desde 20 de fevereiro, a polícia fez arrestação de um grande número de jovens  deste movimentos antes de serem  liberados,  muitos deles foram feridos,   invadindo  a sede do partido da União Esquerda,  atacando  jornalistas que se queixaram  mais tarde um protesto em frente à segurança do muncípio, apesar de um pedido oral de desculpas do Ministério de Interio, prometindo  uma investigação especial.

Embora o uso da violência muitas pessaos tomaram coragem  para ir para diante na rua, aumentando o slogan «tranquilo .. Pacífica .. sem pedra, sem violência » além de slogans anti-governo. A pesseata que conhece a maioria das cidades marroquinas onde participaram  mulheres ao lado dos homens, pedindo a reforma política, desenvolvimento social e econômico. Insistindo para que as mulheres contribuam de forma eficaz no processo de reforma iniciada pelas jovens em 20 de Fevereiro, cada vez mais as passeatas abrangem a maioria das cidades do reino onde a participação se ampla dos jovens com  idade de 20 anos,  isso é recenseado graças aos sites YouTube, Facebook e Twitter , explicando as razões de sair para as ruas, chamando para participar massivamente. Há  mulheress  que levantaram os alto-falantes sobre os ombros para protestar contra a situação degrandante  e contra os beneficiários.

Protestos de desempregados

Imediatamente após a aprovação da Constituição, grupos de desempreagados empenhados  em passeatas de protesto do movimento 20 de Fevereiro, em cada cidade onde sai um regimento organizado para cada fim de semana em termos de manter o protesto aceso e  durante a semana  frente ás prefeituras e aos edifícios dos ministérios,  muitas as vezes os protestantes desafiam,  invadindo o pátio do ministérios.

Também a cidade de Khouribga, que conheceu em meados de mês de Março uns protestos e motins, levou  a intervenção das forças públicas para dispersar os desempregaos em  frente do OCP, estes atos de sabotagem e quebra –quebra provocaram ferimentos graves em  manifestantes. As autoridades acusaram o grupo Justiça e Caridade dos acontecimentos que conheceu a cidade, mas este grupo negou todas as alegações.

Em Rabat, Casablanca, Fez, Nador, Al Hoceima .. bem como em um conjunto  de outras cidades, o grupo de desempregados entrou numa nova fase imediatamente após a formação do novo governo, Abdelilah Benkirane. Tudo isso por causa do que eles vêem chamando  « silêncio do governo e  indiferença» diante das reveindicações de emprego, persuadindo os grupos no sentido de descompactá-los em relação ao bloqueio de alguns prédios do governo.

O governo prometeu no seu programa a trabalhar para «reforçar o quadro institucional da política de emprego e do desenvolvimento de procedimentos administrativos, reforçando a capacidade de monitorar, analisar e avaliar o mercado de trabalho» reduzindo a taxa de desemprego de 8% em 2016 ..

Mas ainda existe muitos grupos licienciados a procura de postos de trabalho sem alternativa a não ser sair na rua organizando passeatas em frente de prefeituras ou  nos estabelecimentos de ministérios, vários deles tentam invadir e ocupar esses edifícios. Coordenadores dos grupos de pessoas desempregadas consideram que «o governo promete criar um milhão de empregos ao longo de cinco anos, mas sem garantias concretas», caraterizando isso como «anos e núneors fortuitos” as declarações não eram novas, exceto para renomear um grupo de programas, dentro do contexto de auto-emprego, porém nenhum  oferece todas as soluções práticas para o dilema dos jovens diplomados universitários e da Agência Nacional para emprego. Mas trata de  um problema estrutural e de desespero.  Grupos de jovens   praticam incursões e ameaçam colocar fogo a seus corpos. Recentemente, a morte de um desempregado, Abdul Wahab Zaidoun,   depois de colocar fogo em si memso,  em Rabat, 18 de janeiro, por erro, morrendo  na madrugada de terça-feira, 24 de janeiro passado. O governo teme que estas práticas agravam a situação da segurança.

Atear fogo a seu próprio corpo

 

Durante o ano passado foi registrado cerca de 80 tentações de colocar fogo em si memso,  20 pessoas morreram de seus ferimentos, são  números oficiais anunciados pelo Ministro da Justiça, Mustafa Ramid.  Muitas outras  pessoas  tentavam o mesmo, após o sucesso da revolução da Tunísia. Estas vítimas agiram por motivo pessoal  ou por julgamento nos tribunais ou ainda por desemprego.

Outras pessoas atearam fogo em seus corpos, separadamente, em protesto contra as condições de vida e condições socio-económicas, entre eles um cidadão no sul, depois outro em Beni Malal, em 2 de Fevereiro e depois o jovem Rahho Murad em Benjrir,  dia 10 do mesmo mês, morrendo vinte dias depois, em seguida, Fadwa Laroui de  Bnsaleh, ateando o fogo em seu corpo, frente ao mercado municipal, sábado 21 de fevereiro,  morrendo  no mesmo dia.

Um dos últimos  mortos é o desempregado, Abdul Wahab Zaidoun, que colcou fogo em seu corpo, 18 de janeiro em Rabat, por engano, e morreu na madrugada de terca-feira, 24 de janeiro passado, ele tentou resgatar um colega em frente ao Ministério da Educação Nacional,  quando foi impedido pela força da segurança pública que os cercou, quando  tentar levá-los  uma certa quantidade de alimentos.

Alguns dias depois o Ministro da Justiça saiu para falar aos desempregados  na  sede do seu ministério : « por Deus, se atear o fogo em si memso é a solução, ia começar por mim mesmo».

O aumento de víctimas  preocupa os responsáveis, tornando  um indicador do grau de desespero forma de pressão para encontrar soluções, o mas mais grave é que tal comportamento começa a ser politizada e explorada pelos partidos que aproveitam da situação.

Os protestos são contra a gestão  e a manipulação das passeatas de 20 de Fevereiro e que continuam pelo longo do último ano, utilzando  slogans que denunciam as empresas corruptas de gestão em todas as cidades, principalmente as  empresas delegadas de serviços de água, electricidade, recolha de resíduos, queixando-se  do alto custo de serviços prestados.

Em 18 de fevereiro, a Associação ATTAC - Marrocos organizou um encontro contra a globalização capitalista em Tânger,  para protestar contra os altos preços de electricidade e água, são serviços prestados por uma empresa francesa.

O encontro contou a com a presença de centenas de pessoas em frente à Câmara Municipal, várias pessoas invadiram o edifício  da polícia, o banco e uma clínica no bairro de Al Awama Al Fakir. Embora esta violência esporádica irrompeu na esteira do protesto, as forças de segurança ameaçam os manifestantes,  sem protanto recorrer a tiros ou bombas de gás lacrimogêneo.

Quase todas as cidade de reino, Casablanca e Rabat, intensificam os protestos, dando uma certa cobertura para manter as reveindicações socio-econômicas, a última é a cidade de Taza, denunciando o alto preço da água e energia elétrica, embora o movimento 20 de fevereiro consagra suas paradas nos bairros afetados pela gestão irresponsável e suas medidas.

 Os tipos de mecanismos unidirecionais mais usados nos sistemas e na gestão foram a causa de uma enxurrada de greves nos setores de fosfato, portos, estradas e setores dos  empregados, bem como das entidades dos funcionários do sector da segurança privada. Os danos de gestão delegada se refletem negativamente nos setores de transporte, água, electricidade, higiene, e ainda em diferentes administrações públicas, e por isso cada vez o setor responsável volta  para intervir .. (

São tentativas de coletivos de auto-imolação, ameaçando a explosão do sistema, como impedir o suicídio colectivo contro os trens? o confronto violento em diferentes cidades, tudo isso é doloroso para um grupo de setores que anão conseguem suportar a gestão de setores  intimamente ligados a estas actividades, e em conclusão o desaparecimento destas empresas deixa o setor original arrastando-se sem segurança.

Revolta no presidio de Salé

Na manhã de segunda-feira 16 de Maio, começou, centenas de detidos no presidio de Salé e Kenitra, um protesto aberto dentro das instalações, alguns subiram as paredes em protesto contra a sua exclusão no processo de perdão  previsto a favor de prisioneiros  islamitas. 317 prisoneiros são Salafista em Salé e 174 em Kenitra entraram em um sit-up, após difundir informações de aproximação da data do perdão dos cinco presos políticos.

Os presos escalaram os muros altos e subiram  no telhado para protestar e colocar pressão  sobre a administração penitenciária, mas logo o confronto  com forças de segurança e  forças auxiliares provocou víctimas e  ferimentos nas fileiras de homens da segurança pública, que entraram em choque para libertar os dois guardas detidos pelos rebeldes prisoneiros. Diante desta resistência, a segurança pública  usou balas de borracha e gás lacrimogêneo, resultou na queda de um prisioneiro da parede, sofrindo uma dupla fratura. (

Esta insurreição liderada pelos presos é o primeiro de seu tipo, utilizando as barras de ferro e pedras arrancadas da parede da prisão, para atacar os guardas, antes da intervenção das forças de segurança que conseguiram impor um controle sobre a situação.  Cerca de quarenta prisioneiros ocuparam o telhado da prisão, recusando qualquer negociação mas, eles exigem que seus camaradas estejam inclusos na lista pelo perdão real. A administração penitenciária não encontrou as formas para persuadí-los ou desencorajá-los. A ameaça  de suicídio coletivo no teleado da prisão é iminente. Esta é a segunda vez que isso aconteceu em menos de um mês, mas esta  vez  foi a mais violenta, forçando a administração da prisão, apoiada pela forças policiais de fora da prisão a voltar a ordem.

Paralisia dos tribunais
Uma situação excepcional vivenciada pelos tribunais do Reino em relação ao ano passado. Greves sectoriais continuam. Um monte de documentos e arquivos são paralisados, o que levou advogados e litigantes descontentos  a uma sucessão de greves atrapalhando o trabalho do pessoal nos tribunais.

No início a tensão entre os escrivões  e funcionários era possível, o primeiro-ministro, Abbas El Fassi,  do  governo aanterior é obligado comparecer depois que a tensão se elevou entre as partes em uma escalada de violência, porém   não conseguiu parar o trauma  do setor. A decisão de  intervir do Primeiro-Ministros,  da Justiça,  de Finanças, da Modernização do Setor Público e da Secretaria do Governo tem por objetivo  «encontrar soluções para o levantamento de todoss esses protestos e atenuar  a tensão», sem portanto encontrar até hoje uma solução definitva.


O ministério começou a delegar  as decisões diante das reveindicações dos empregados  governamentais, denucniando o tratamento indiferente dos responsáveis que impedem  qualquer diálogo com interlocutor sindicalista ou outro organismo de direito humano.

Embora uma proposta que é aprovada pelo Conselho de governo  e Ministerial, prevendo a alocação de 25 bilhões  para uma conta especial, mas sem uma resolução para entidade dos escrivões da justiça.  O sindicato não exclui qualquer ação, considerando em um comunicado que «nenhuma obrigação para descarrilar o estatuto que prevê esta atribuição de uma conta especial, como forma de compensação diante da humilhante situaçãao do funcionário da justiça».

Comparando a recente proposta do governo de ser «uma fraude contra o funcionário». O comunicado do sindicato considerou  «a proposta do governo como um forma de contornar o discurso real, manipulando  e desprezando o texto para com as aspirações de 13 mil empregados e  empregadas do setor da justiça».

A tensão contínua nos tribunais após o fracasso de negociações entre os funcionários e seus representantes sindicalistas, eles negociam  uma abertura oficial das principais reveindicações para isso um versículo de alcorão seguido  um funeral simbolozante em frente ao parlamento. Refletindo a morte de um acordo entre o Ministério da Justiça e seus colaboradores.  Porque o setor incorre em perdas se continua assimn sem um precesso democrático entre os líderes de sindicato, da Justiça e dos representantes de serviços, que prometem  um projecto de estatuto para os funcionários.

Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador universitários-

Universidade Mohammed V-Rabat, Marrocos


Autor: Lahcen El Moutaqi


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