Atenção Medicamentosa Ao Idoso Pelos Profissionais Odontólogos, Médicos E Enfermeiros Das Equipes Saúde Da Família Na Zona Urbana De Porto Velho - RO



ATENÇÃO MEDICAMENTOSA AO IDOSO PELOS PROFISSIONAIS ODONTÓLOGOS, MÉDICOS E ENFERMEIROS DAS EQUIPES SAÚDE DA FAMÍLIA NA ZONA URBANA DE PORTO VELHO - RO[1]

Cristina Mabel do Nascimento

Elisângela Lemos da Conceição

Josué da Silva Sicsú

Zeila Cristina Geraldo

Orientadora: Profª Ms Soraya Nedeffde Paula

RESUMO

Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem quantitativa, cujo objetivo geral foi investigar a Atenção Medicamentosa aos Idosos pelos profissionais Odontólogos (as), Médicos (as) e Enfermeiros (as) das Equipes Saúde da Família da Área Urbana do Município de Porto Velho-RO. A coleta de dados se deu através de questionários com perguntas fechadas e abertas a uma população de 48 profissionais das Equipe de Saúde da Família. Os resultados apontaram que 53% desconhecem a política do idoso; 62% não possuem capacitação em medicamentos para idosos; 72% referem utilizar padronização na dispensação de medicamentos; 50% referem utilizar-se de normas e rotinas para Atenção medicamentosa ao idoso; 88% referem avaliar o idoso antes da dispensação; 95% referem orientar o idoso quanto ao uso do medicamento e 70% referem utilizar técnicas aos pacientes idososcomdeficiências como auditivas, visuais, etc. Sugeriu-se ao Gestor Municipal o desenvolvimento de programas de educação aos profissionais em relação a política do idoso e em especial a atenção medicamentosa ao idoso.

Palavras chaves: idoso, medicamentos; saúde da família.

ABSTRACT

This is a descriptive study of character with quantitative approach, whose general aim was to investigate the Drug Warning to Dentists Elderly by professionals (as), Medical (as) and Nurses (the) Family Health Teams of the Urban Area of the City of Porto Velho-RO. The data collection has been through questionnaires with questions closed and open to a sample of 40 professionals of the Family Health Team of the village of Porto Velho. The results showed that 53% know the policy of the elderly; 62% do not have training in medicines for the elderly, 72% relate use standardization in dispensing drugs, 50% relate to use of standards and procedures for drug Attention to the elderly; 88% refer assess the elderly before dispensing, 95% relate guide the elderly on the use of the product and 70% report using techniques elderly patients with disabilities as hearing, visual, etc.. It was suggested to the City Manager the development of education programmes for professionals regarding the senior policy and in particular the attention drug to the elderly.


Keywords: elderly, medicines, family health



1 INTRODUÇÃO

Envelhecer é um processo lento, mas pouco conhecido e o desgaste do organismo com o passar dos anos é inevitável: todo ser envelhece. E esse envelhecimento deixa as pessoas mais suscetíveis às enfermidades. A Organização Pan-Americana de Saúde­­­­1 (OPAS, 2003) define o envelhecimento como um processo seqüencial individual, acumulativo, irreversível, universal, de deteriorização de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de forma que o tempo o torne menos capaz e, portanto elevar sua suscetibilidade a morte.

A Política Nacional de Saúde do Idoso tem como propósitos basilares: a promoção do envelhecimento saudável; a manutenção e a melhoria, ao máximo, da capacidade funcional dos idosos; a prevenção de doenças; a recuperação da saúde dos que adoecem; a reabilitação daqueles que venham a ter sua capacidade funcional restringida, de modo a garantir-lhes permanência no meio em que vivem exercendo de formar independente sua função na sociedade2 (NOVAES, 2007).

A adoção de estratégias políticas de medicamentos envolvendo a prescrição e a dispensação é parte integrante da diretriz de promoção de saúde e o uso correto de medicamentos. A utilização dessas políticas pela Equipe de Saúde da Família (ESF), durante o atendimento a população idosa, representa um compromisso dessa equipe com a promoção da saúde e a prevenção de doenças para sua população.

Segundo ARRAIS e BARRETO (2007), o acesso à assistência médica e a medicamentos não implica necessariamente em melhores condições de saúde ou qualidade de vida, pois os maus hábitos prescritivos, as falhas na dispensação, a automedicação inadequada podem levar a tratamentos ineficazes e pouco seguros. Sendo necessário que as unidades básicas de saúde tenham profissionais capacitados a lidar com a faixa etária com 60 anos e mais, em especial os profissionais envolvidos no programa saúde da família.

No contexto da Estratégia de Saúde da Família, destaca-se o trabalho dos profissionais de saúde voltado para a assistência integral e contínua de todos os membros das famílias vinculadas à ESF, em cada uma das fases de seu ciclo de vida, sem perder de vista o seu contexto familiar e social. Assim sendo, essa estratégia, de acordo com seus princípios básicos referentes à população idosa, aponta para a abordagem das mudanças físicas consideradas normais e identificação precoce de suas alterações patológicas.

Dentre os fatores que contribuem para diminuir o conhecimento do paciente idoso quanto ao seu tratamento medicamentoso, falta de aconselhamento individualizado, falta de informação escrita personalizada, reforço das instruções orais, inabilidade para recordar as informações previamente apresentadas, falta de um ajudante ou auxiliar na hora das orientações quanto a medicação, e estes contribuem para o aumento da incidência dos problemas relacionados aos medicamentos, deixando o idoso vulnerável aos vários problemas de saúde e aumentando os custos dos sistemas.

Diante dessa realidade, o papel do profissional de saúde ganham mais relevância científica e social, principalmente em uma faixa etária em que há a maior probabilidade de ocorrência de doenças crônico-degenerativas, perdas afetivas e funcionais.

Com base nessa problemática, buscamos investigar a atenção medicamentosa aos idosos pelos profissionais odontólogos (as), médicos (as) e enfermeiros (as) das Equipes Saúde da Família da área urbana do município de Porto Velho-RO.

1 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL

Oficialmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera idoso o indivíduo com idade igual ou superior a 65 anos residentes em países desenvolvidos e com 60 anos ou mais para países em desenvolvimento (GIATTI, 2003). Essa diferenciação na conceituação parece levar em conta fatores que tem atuação direta na qualidade de vida dos indivíduos, como diferenças econômicas, políticas, culturais, sociais e ambientais dos países.

Porém, as questões nacionais e regionais parecem ser preponderantes na determinação desses padrões. NETO (1997) exemplifica que em muitas partes da América do Norte o indivíduo é considerado idoso a partir dos 65 anos de idade, ao tempo em que alguns países formadores do antigo bloco socialista do leste europeu consideram 55 anos como o marco de entrada na velhice.

O envelhecimento se refere a um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico. É um processo biossocial de regressão, observável em todos os seres vivos expressando-se na perda de capacidade ao longo da vida, devido à influência de diferentes variáveis, como as genéticas, danos acumulados e estilo de vida, além de alterações psico-emocionais (ANDERSON, 1998). É um processo complexo e multifatorial onde na concepção tecnicista o idoso sadio é um indivíduo com alterações biológicas, morfológicas, funcionais e psicológicas no limite tênue entre o normal e o patológico (NOVAES, 2007).



USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS EM IDOSOS

Considerando que envelhecer e adoecer não são sinônimos não podemos ignorar que determinadas enfermidades são mais freqüentes em idosos. Com o avanço da idade ocorre diminuição da acuidade auditiva e visual, problemas cardíacos, reumáticos e articulares. Como as condições físicas exercem influências sobre o estado mental, acrescenta-se o fato de que cada pessoa percebe seu estado físico de maneira diferenciada, podendo desencadear grave desequilíbrio na manutenção da saúde mental (PAPALEO, 1996).

Embora o uso de medicamentos seja uma questão relevante em todas as faixas etárias, as pesquisas sobre o assunto têm se dedicado com freqüência ao paciente idoso, em decorrência das peculiaridades desse grupo (FURTADO, 2001).

Nessa faixa etária, as doenças crônicas e degenerativas são comuns e por isso são utilizados muitos medicamentos (polifarmácia) por longos períodos de tempo ou até pelo resto da vida.

A prescrição e o uso inadequado desses medicamentos podem levar a efeitos indesejáveis acarretando internações hospitalares evitáveis e elevando o custo dos serviços de saúde (VERAS, 2001).

Aproximadamente 14% dos custos totais com saúde estão relacionados a medicamentos onde mais de ¼ são prescritos para idosos, que consomem proporcionalmente cerca de três vezes mais que indivíduos mais jovens (CIM, 2003). O uso simultâneo de múltiplos fármacos (polifarmácia) é a regra e o que predispõe à ocorrência de interações relacionadas a medicamentos (CIM, 2003).

Alterações fisiológicas, reações atípicas a fármacos, prescrições inadequadas e a não observância dos esquemas terapêuticos podem contribuir para a maior toxicidade no idoso (CIM, 2003). O número médio de medicamentos usados pelos idosos está entre dois e cinco e tende a aumentar quando são considerados os medicamentos de venda livre (NÓBREGA et al, 2005).

A proporção de usuários de múltiplos medicamentos é um indicador de qualidade da prescrição e da assistência médico-sanitária, embora a exposição a múltiplos fármacos não seja sinônimo de prescrição inapropriada.

A polimedicação implica em sérias conseqüências para o paciente e, no idoso elas são mais graves e podem até ser fatais devido às alterações no metabolismo produzidas pelo avanço da idade.

A POLITICA NACIONAL DE SAUDE DO IDOSO

A Política Nacional de Saúde do Idoso (PNSI), foi aprovada através da Lei 8.842/94, é parte integrante da Portaria 1.395/1999 do Ministério da Saúde (MS). Esta Lei tem por finalidade assegurar direitos sociais que garantam a promoção da autonomia, integração e participação efetiva do idoso na sociedade, de modo a exercer sua cidadania. Esta lei define como idoso a população na faixa etária de 60 anos e mais.

A PNSI tem como propósito à promoção do envelhecimento saudável, à manutenção e a melhoria da capacidade funcional dos idosos,à prevenção de doenças,à recuperação da saúde,à reabilitação da capacidade funcional delimitada. Buscando nortear as ações no setor saúde, envolvendo diferentes aspectos que dizem respeito desde a adequação ambiental e o provimento de recursos materiais e humanos capacitados (CHAIMOWICZ, 1997).

A Portaria 25.287 MS, de 19 de outubro de 2006, define que a atenção à saúde do idoso terá como porta de entrada a Atenção Básica/Saúde da Família. Como definido, a Política Nacional de Atenção Básica, regulamentada pela Portaria GM N° 648, de 28 de março de 2006, "caracteriza-se por desenvolver um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção à saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde" (BRASIL, 2006).

A atenção básica deve oferecer a pessoa idosa e a sua rede de suporte social, uma atenção humanizada, às diversidades do envelhecer e a diminuições das barreiras arquitetônicas de maneira a facilitar o acesso conforme o manual de estrutura física do Ministério da Saúde, 2006. As três áreas de atuação prevista nesse projeto: informação, educação, comunicação, treinamento e adequação do ambiente da assistência de saúde (BRASIL, 2006b).

PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

Particularmente, o Programa de Saúde da Família – PSF, objeto deste estudo, é considerado como um instrumento da reforma incremental que vem sendo operada no interior da política sanitária brasileira, principalmente a partir de 1995. Atuando de forma simultânea no modelo de prestação de ações e serviços de saúde (modelo assistencial), de organização do sistema e nas modalidades de alocação de recursos e de remuneração das ações básicas de saúde, o PSF vem provocando profundas alterações na condução e operação da política de saúde no Brasil nos diferentes níveis de governo, além de modificar os padrões de consumo de serviços de saúde, reorientando a demanda nos locais aonde se encontra implantado (BRASIL, 1996).

Segundo o Ministério da Saúde (MS), o principal objetivo do Programa é a reorganização da prática assistencial em novas bases e critérios, substituindo o modelo tradicional de assistência à saúde orientado para a cura da doença e para o atendimento hospitalar – para um modelo que tem a família como locus privilegiado de atuação, enfatizando a articulação da equipe de saúde com a comunidade (BRASIL, 2006).

Uma equipe de saúde da família é formada por: médico (01), enfermeiro (01), técnico e/ou auxiliar de enfermagem (01) e agente comunitário de saúde, este último o número de profissionais varia de acordo com a população da área assistida. A contratação dos profissionais, obedecendo aos aspectos legais, fica a cargo dos municípios.

A inclusão das equipes de saúde bucal (ESB) no PSF tem o objetivo de melhorar o acesso da população aos serviços, é o primeiro passo na ampliação da organização das equipes. A equipe é formada por odontólogo (01), atendente de consultório dentário/ACD (01) na Modalidade I, acrescido de técnico de higiene bucal/THD (01) na Modalidade II incluídos na estratégia da saúde da família.

A atuação das equipes é baseada em territorialização, que trabalha com área de abrangência definida e que fica responsável pelo cadastramento e o acompanhamento da população adscrita a esta área. A recomendação é que a equipe seja responsável por no mínimo 2.400 e, no máximo 4.500 habitantes (média obtida dos dados do IBGE/1991).

A capacitação de recursos humanos constituem diretriz priomordial. Sendo de responsabilidade da três esferas governamentais a promoção dessas capacitações, fazendo com que o setor saúde disponha de profissionais qualificados e em quantidade adequada para atender o grupo populacional. Essa capacitação deve preparar os recursos humanos que deverão trabalhar com um conjunto de atividades básicas específicas a clientela idosa (RODRIGUES, 2001).

A equipe de saúde da família tem como função promover o conceito de saúde como direito à cidadania, humanização do atendimento à saúde, consultas médicas e de enfermagem, prevenir doenças e identificar fatores de riscos, visitas domiciliares e reuniões com a comunidade.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O estudo é de cunho descritivo com abordagem quantitativa com objetivo de investigar a atenção medicamentosa dispensada ao idoso pelos profissionais odontólogos (as), médicos (as) e enfermeiros (as) das Equipes Saúde da Família.

O estudo foi realizado nas Unidades de Saúde da Família localizadas nos bairros: Ulisses Guimarães (policlínica José Adelino), Esperança da comunidade (centro de saúde Ernandes Indio), Nacional (centro de saúde Ronaldo Aragão) e Pedacinho de Chão (Centro de saúde Pedacinho de Chão), no município de Porto Velho – RO, que correspondem a todas as equipes da área urbana.

O municipio de Porto Velho é a capital e o maior município, tanto em extensão territorial quanto em população, do estado de Rondônia. Com uma área de 34.068,50 km², e a sua população é de 373.917 hab. (IBGE, 2000). Sendo esta população atendida a nível de atenção primaria por cinco Policlínicas de Saúde, seis Centro de Saúde, quatro unidades saúde da família (BRASIL, 2000).

Hoje a cidade de Porto Velho possui 06 Equipes de Programa de Agente Comunitário de Saúde e 32 Equipes Saúde da Família na area urbana e rural, com uma cobertura 28,89% da população (BRASIL, 2007).

O universo da população dos profissionais de nível superiorque prestam assistência ao idoso e que estão inseridos nas Equipes de Saúde da Família da zona urbana de Porto Velho totalizam 48 profissionais, distribuídos em: 16 odontólogos (as), 16 médicos (as) e 16 enfermeiros (as). Aceitaram participar da pesquisa: 13 profissionais odontólogos (as) 12 médicos (as) e 15 enfermeiros (as). Tendo como critérios de exclusão os profissionais que não se encontravam na unidade.

A coleta de dados foi realizada no período de outubro e novembro de 2007, no horário da manhã e tarde pelos próprios pesquisadores. Foi aplicado questionário composto por perguntas abertas e fechadas aos profissionais odontólogos (as), médicos (as) e enfermeiros (as) abordando itens sobre sexo, idade, vínculo empregatício, conhecimento política do idoso e capacitação na área de medicamentos aos idosos, utilização de manuais, normas e rotinas, orientações aos pacientes (ANEXO IV).

Ressaltamos que a pesquisa, foi realizada após termo de consentimento da execução da pesquisa pelo gestor municipal (ANEXO I), parecer do Comitê de Ética em Pesquisa-CEP/NUSAU, considerados os princípios éticos dispostos na Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (ANEXO II) e após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos profissionais (ANEXO III), sendo assegurado sigilo das informações.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Às variáveis idade, sexo e vínculo empregatício. Com relação aos odontólogos 4 (31%) estão na faixa de idade dos 20 aos 30 anos; 4 (31%) estão na faixa de 30 a 40 anos e 5 (38%) estão na faixa de idade entre 40 a 50 anos.Com relação aos médicos, 3 (25%) estão na faixa de idade entre 20 e 30 anos; 6 (50%) possuem idade entre 30 a 40 anos e 3 (25%) tem idade entre 40 e 50 anos. Com relação aos enfermeiros (as), 6 (40%) estão na faixa de 20 e 30 anos; 8 (53%) estão na faixa de 30 a 40 anos; 1 (7%) na faixa de 40 a 50 anos.

Nosso estudo demonstrou que a maior incidência em relação a faixa etária foi de 30 a 40 anos o que contradiz o estudo realizado por SILVESTRE (2003), em que foi encontrado uma predominância de profissionais de nível superior com idade abaixo de 30 anos.

Quanto ao sexo dos profissionais entrevistados encontramos: 27 (67%) são do sexo feminino e 13 (33%) do sexo masculino. Destes são feminino: 9 (69%) odontólogos, 5 (42%) médicos e 13 (87%) enfermeiros. Sendo do sexo masculino 4 (31%) odontólogos, 7 (58%) médicos e 2 (13%) enfermeiros. Logo notamos semelhanças entre nossos achados com o estudo de GIRARDI & CARVALHO (2002), que observou a feminilização dos profissionais inseridos nas ESF.

Quanto ao vínculo empregatício, 32 (80%) são servidores estatutários, 6 (15%) são prestadores de serviços e 3 (5%) dos entrevistados possuem outra forma de contratação.

Podemos observar que há um incentivo governamental em aumentar a cobertura populacional com equipes de saúde da família, incentivando os gestores a contratar profissionais para atender ao novo modelo de assistência primaria marcado pelo PSF. Conforme os dados de cobertura populacional do PSF de 1998 representando 26,96% e 2008 com cobertura populacional de 57,87% (BRASIL, 2008).

As variáveis conhecimento sobre a Política do Idoso e participação dos profissionais em capacitações sobre medicação ao idoso. Os profissionais que afirmaram conhecer a política foram 19 (47%) e 21 (53%) dos investigados não a conhecem. Com relação aos odontólogos 2 (15%) disseram conhecer a política, os demais 11 (85%), não conhecem a política. Com relação aos médicos, 7 (58%) disseram conhecer a política do idoso, e outros 5 (42%), referem desconhecer. Com relação aos enfermeiros (as), encontramos 10 (67%) dos entrevistados com conhecimento sobre a política e 5 (33%) disseram não conhecer.

Quanto à participação em capacitações sobre medicação ao idoso, 15 (38%) dos entrevistados confirmam ter participado de capacitação sobre o assunto e 25 (62%), deram resposta negativa. Em relação aos profissionais odontólogos observa-se que 1 (8%) afirmou a participação em capacitações, os demais 12 (85%) deram resposta negativa. Entre os médicos 7 (58%) afirmaram possuir capacitação e 5 (42%) emitiram resposta negativa. Com relação aos enfermeiros (as) 7 (47%) afirmaram sua participação em capacitações e 8 (53%) deram resposta negativa.

A capacitação de recursos humanos constitui diretriz primordial no alcance do propósito da Política Nacional do Idoso. Sendo esta de responsabilidade das três esferas governamentais, fazendo com que o setor saúde disponha de profissionais qualificados e em quantidade adequada para atender o grupo populacional. Essa capacitação deve preparar os recursos humanos que deverão trabalhar com um conjunto de atividades básicas específicas à clientela idosa (RODRIGUES, 2001). Desta forma notamos a existência de profissionais que ainda desconhecem a política e necessitam ser capacitados.

Segundo ARRAIS e BARRETO (2007), o acesso à assistência médica e a medicamentos não implica necessariamente em melhores condições de saúde ou qualidade de vida, pois os maus hábitos prescritivos, as falhas na dispensação, a automedicação inadequada podem levar a tratamentos ineficazes e pouco seguros. Sendo necessário que as unidades básicas de saúde tenham profissionais capacitados a lidar com a faixa etária com 60 anos e mais, em especial os profissionais envolvidos no programa saúde da família.

TEIXEIRA (2001), em sua pesquisa diz que embora o uso de medicamentos seja uma questão relevante em todas as faixas etárias, as pesquisas sobre o assunto têm se dedicado, com freqüência, ao paciente idoso, em decorrência das peculiaridades desse grupo etário, pois é comum a ocorrência de subdosagem, superdosagem e não adesão à prescrição medicamentosa.

Quanto aos profissionais que se utilizam de padronizações, normas e rotinas durante a dispensação de medicamentos encotramos:

Dos profissionais entrevistados 29 (72%), afirmaram utilizar padronizações para prescrever e/ou dispensar medicamentos a idoso, e 11 (28%) deram resposta negativa a pergunta. Dos odontólogos 7 (54%) responderam sim para a pergunta e 6 (46%), responderam não para o questionamento. Com relação aos médicos 8 (67%) afirmaram o uso de padronizações, 4 (33%) responderam não . Relacionando os enfermeiros, observamos 14 (93%), que responderam sim e 1 (7%) afirmou não utilizar padronização .

Quanto ao uso de normas e rotinas por categorias vimos que: Dos odontólogos 8 (62%) utilizam-se de normas e rotinas para a dispensação,5 (38%) disseram não utilizar normas e rotinas. Dos médicos 5 (42%) afirmaram o uso de normas e rotinas os demais 7 (58%) deram resposta negativas. Dos enfermeiros 7 (47%) disseram fazer uso de normas e os demais 8 (53%) responderam negativamente.

Para ARRAIS e BARRETO (2007) à prescrição é um compromisso entre as estruturas sanitárias e seus usuários e uma instrução do prescritor para o profissional que a dispensa, sendo de fundamental importância que as informações nela contidas sejam completas de modo a evitar dispensações equivocadas e conseqüentemente utilização incorreta dos medicamentos pelos pacientes. Desta forma há necessidade de utilizar-se de padronização, normas e rotinas.

Os profissionais por categorias em relação as variáveis: Avaliação do paciente, orientação e uso de técnicas na prescrição e/ou dispensação de medicamentos ao idoso. Observamos que quanto a avaliação do pacientes por categoria temos: 10 (77%) dos odontólogos afirmaram a realização de avaliação, 3 (3%) responderam negativamente.Em relação aos médicos 10 (83%) responderam realizar avaliação e 2 (17%) emitiram repostas negativas a variável. Em relação aos enfermeiros 15 (100%) afirmaram realizar a avaliação.

Quanto às orientações observamos que 38 (95%) dos entrevistados afirmaram dar orientações aos idosos. Destes 11 (85%) são odontólogos, 12 (100%) médicos e 15 (100%) enfermeiros. Observamos que 2 (15%)dos odontólogos referem não orientar o os pacientes.

ROZENFELD (1997), avaliando o conhecimento dos pacientes a respeito de suas doenças e tratamentos, concluiu que um quarto dos diagnósticos e dos medicamentos era desconhecido dos pacientes, implicando uma das três considerações a seguir: os pacientes não eram totalmente informados; a situação não era claramente explicada; ou era explicada, mas os pacientes não entendiam a terminologia médica usada pelo prescritor. Para tanto é necessário que o prescritor sempre avalie o estado de saúde de seu cliente e o esclareça quanto ao tratamento prescrito, informando-lhe como, quando e por quanto tempo o cliente idoso deverá ingerir a medicação prescrita.

Quanto a utilização de técnicas, encontramos 28 (70%) dos profissionais entrevistados que confirmaramtal uso. Por categorias temos: 5 (38%) odontólogos, 9 (75%) médicos e 14 (93%) enfermeiros. Dos profissionais com respostas negativas tivemos: 8 (62%) odontólogos, 3 (25%) médicos e 1 (7%) enfermeiro.

Em seu estudo ROZENFELD (2003), ressalta que a prescrição medicamentosa a idosos, também envolve o entendimento das mudanças estruturais e funcionais dos vários órgãos e sistemas, como déficit de visão, perda de memória e diminuição da destreza manual. Estas mudanças podem afetar a capacidade do idoso em compreender adequadamente as orientações do tratamento medicamentoso, podendo confundir-se e tomar medicamentos de maneira incorreta. Sendo necessário que os profissionais de saúde, no acompanhamento de clientes idosos desenvolvam estratégias que contemplem as orientações e informações sobre a doença e a terapia medicamentosa estabelecida, levando em consideração as mudanças oriundas do envelhecimento humano.

CONCLUSÃO

A partir dos resultados obtidos em nosso estudo concluímos que:

-Do total de profissionais 45% possuem idade entre 30 e 40 anos.

-67% são do sexo feminino.

-80% são estatutários.

-53% desconhecem a política do idoso.

-62% não possuem capacitação em medicamentos aos idosos.

-72% referem utilizar padronização na dispensação dos medicamentos.

-50% referem utilizar-se de normas e rotinas para atenção medicamentosa ao idoso.

-88% referem avaliar o idoso antes da dispensação.

-95% referem orientar o idoso quanto ao uso de medicamentos.

-70% referem utilizar-se de técnicas se o paciente possuir deficiências como visuais, auditivas etc.

Os dados nos revelam que é necessário e urgente o desenvolvimento de programas de educação em relação aos medicamentos. Tornar a terapia instituída mais eficiente e eficaz é tarefa de todos. Os profissionais (odontólogos, médicos e enfermeiros) devem participar de programas de educação continuada, no sentido de entender a nova demanda dessa população perante farmacoterapia, que é dinâmica e complexa.

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____.Promovendo a Saúde e a cidadania do idoso: o movimento das Universidades da terceira idade. Ciência e Saúde Coletiva. 2004.



ANEXO I: OFÍCIO SOLICITANDO AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA

Porto Velho – RO, _______________________ de 2007.

Ilustríssimo Senhor secretário de saúde do Município de Porto Velho: Dr.º Sid Orleans, vimos por meio deste solicitar o inestimável apoio no sentido de permitir à aplicação de questionário de pesquisa aos profissionais odontólogos, médicos e enfermeiros que integram as equipes de Saúde da Família da zona urbana do município de Porto Velho. Ressaltamos que o referido questionário será utilizado para coleta de dados, afim de subsidiar a execução do projeto de pesquisa cujo o tema: "Atenção Medicamentosa ao Idoso pelos profissionais Odontólogos, Médicos e Enfermeiros das Equipes Saúde da Família na Zona Urbana de Porto Velho – RO, a ser utilizado para a conclusão do curso de Especialização em Saúde da Família" pela Universidade Federal de Rondônia.

Buscamos beneficiar as equipes de saúde da família, promovendo a analise quanto sua atenção a prática medicamentosos ao idoso, contribuindo assim para implementação da política nacional do idoso.

Diante do projeto apresentado não identificamos situações de riscos aos profissionais e instituições de saúde envolvida na pesquisa, uma vez que obedeceremos a Resolução nº196/96.

Este Projeto será realizado pelos alunos: Cristina Mabel do Nascimento, Elisângela Lemos da Conceição, Josué da Silva Sicsú, Zeila Cristina Geraldo, conforme cópia do mesmo que anexamos, com orientação da Profª Ms. Soraya Nedeff de Paula.

Comprometemo-nos, como dita os preceitos éticos, manter em sigilo absoluto os dados referentes a identificação dos profissionais envolvidos na pesquisa.

Nesta perspectiva e contando com a valorosa compreensão e autorização de Vossa Senhoria, subscrevemo-nos.

Atenciosamente,

Cristina Mabel do Nascimento

Tel. 99529579

Elisângela Lemos da Conceição

Tel. 06932215304

Josué da Silva Sicsú Zeila Cristina Geraldo

Tel. 069 92258469Tel. 069 92258469



ANEXO II: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Titulo do projeto: Atenção Medicamentosa ao Idoso pelos profissionais Odontólogos, Médicos e Enfermeiros das Equipes Saúde da Família na Zona Urbana de Porto Velho – RO.

As informações que se seguem estão sendo fornecidas para a sua participação voluntária e sigilosa nesta pesquisa, cujo objetivo principal é Investigar a atenção medicamentosa aos idosos pelos profissionais odontólogos (as), médicos (as) e enfermeiros (as) das Equipes Saúde da Família da área urbana do município de Porto Velho-RO, e como objetivos específicos: Identificar os profissionais quanto às variáveis: sexo, idade, vínculo empregatício, conhecimento sobre a política do idoso e capacitação em medicamentos aos idosos e Identificar as práticas adotadas por esses profissionais na Prescrição e ou dispensação dos medicamentos aos idosos.

O presente estudo é desenvolvido por Cristina Mabel do Nascimento, Elisângela Lemos da Conceição, Josué da Silva Sicsú e Zeila Cristina Geraldo (telefone pra contatos: (069)3221-5304, (069) 3223-5615, 225-8469, endereço: Av. salgado Filho 3216, Porto Velho - RO) do curso de Especialização em Saúde da Família da Fundação Universidade Federal, sob orientação da Profª Ms Soraya Nedeff de Paula.

A metodologia para obtenção dos dados da pesquisa consiste em utilizar questionários com perguntas abertas e fechadas, cujas respostas serão indicadores que levarão os pesquisadores ao cumprimento do objetivo principal do estudo em questão.

Os pesquisadores garantem que não há risco de qualquer natureza para os participantes desta, no que diz respeito à ética e biosseguraça. Em relação aos benefícios estes dados poderão ser utilizados para avaliação e conseqüente melhora da qualidade na assistência medicamentosa a população idosa.

Você também tem a garantia que em qualquer etapa do estudo, terá acesso aos pesquisadores responsáveis para esclarecimentos de eventuais duvidas conforme endereço acima.

Não há despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo. Também não há compensação financeira para a sua participação. Os pesquisadores se comprometem a utilizar os dados coletados somente para essa pesquisa.

Acredito ter sido suficientemente informado sobre todos os procedimentos da pesquisa e, que recebi de forma clara e objetiva todas as explicações pertinentes ao projeto e que todos os dados a meu respeito serão confidenciais.

Concordo voluntariamente em participar desta pesquisa e poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, antes ou durante a mesma, sem penalidades e prejuízo.



[1] Trabalho de conclusão de curso, apresentado à Universidade Federal de Rondônia – UNIR, como requisito para obtenção do título de especialista no curso de Pós-Graduação "Lato Sensu" em Saúde da Família (PSF). Orientadora: Profª Ms. Soraya Nedeff de Paula


Autor: Josué da Silva Sicsú


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