Será que esse país não tem mais conserto?



SERÁ QUE ESSE PAÍS NÃO TEM MAIS CONSERTO?

Professor Me. Ciro José Toaldo

 

            Esse é um artigo de um cidadão que não suporta mais tanta falcatrua e enganação num país onde milhões de cidadãos trabalhadores, dignos, honestos cumpridores de seus deveres, muitas vezes ficam em dúvidas se devem continuar tendo essa forma de conduta. Continuo acreditando na justiça, mas na justiça divina, pois a cada dia que passa se vê pessoas simples, humildes e sem posse, eles são os únicos a pagar suas penas, enquanto outros tantos nem estão ai para nada, pois sabem que a tal justiça humana dará solução para seu caso. No tal jeitinho brasileiro, atrelado com a demagogia se leva a vida, obviamente que uma meia dúzia sempre vai tirando vantagens em tudo.

Caro leitor, não se assuste, apenas continue lendo esse artigo com um pouco de indignação. É preciso sair do comodismo e ter a coragem em afirmar que algo precisa mudar em nossa nação, não será com os “falatórios e diz que diz da época de campanha eleitoral” que teremos modificações. Que fique claro que não escrevo com intuito de atacar alguém: nem partido, nem autoridade ou políticos; precisamos fazer um grande mutirão para promover um conserto no “ranço” que veio com o decorrer da história da nação. Para a maioria que tem poder, eles pensam em si e como tirar proveito para nele se perpetua (especialmente se do poder advêm ganho financeiro). Não tenha dúvida, grande parte do que anda acontecendo é culpa do próprio povo que se acomoda e encara tudo com normalidade. E triste e saber que muitos, nesse início de campanha eleitoral vão continuar vendendo seu voto.

            Para citar um caso de descrença, deparei-me com uma notícia triste, pois um pai (Leobino Dobelin), com dor no coração e com muita indignação, lançou vários outdoors para lembrar o aniversário da morte do filho, Renato Dobelin (34 anos) em Sumaré (SP), pois depois de três anos ainda aquele caso não foi apurado. No outdoor, há uma foto do rapaz perguntando ao pai se os bandidos que o assassinaram já estavam na cadeia e, na foto do pai há uma resposta em forma de desabafo: “não meu filho, aqui neste país é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que pobre ter justiça”. Realmente é lamentável. O pior é saber que existem milhares de Leobinos que estão pelo país esperando por justiça, pois pessoas inescrupulosas tiram a vida de seus filhos 

            No proliferar da indignação podemos citar outras tantas situações, além da falta de justiça, registro outras, como a cobrança abusiva de impostos. Vivemos num tempo em que o cidadão se ganhar um pouco mais do salário mínimo tem que pagar por tudo. Em muitos momentos já pensei em largar até mesmo de trabalhar, pois grande parte do que se ganha vai para os cofres públicos e em bem sabemos de quantos casos de desvio.

            Outra situação, na verdade uma continuação do que escrevemos, diz respeito ao abuso de poder e da vontade de “ferrar” o cidadão de bem. Não quero escrever para queixar-me de uma multa da operação de carnaval da Polícia Rodoviária, mas a forma como são feitas as abordagens pelos policiais e os locais que escolhem é nítido e notório que fazem prosperar a máquina das multas, pois aonde devem multar e deveriam estar - não estão - quem leva a pior somos sempre nós os cidadãos.

            Não entro no mérito da educação que é nosso campo, onde também encontramos muitas situações que desanimam. E o que dizer da saúde pública? A Campanha da Fraternidade que diga.

            Caros leitores – em muitos momentos é preciso ter indignação e desestabilizar o senso comum que imagina que tudo vai bem. Mas não é bem assim! Nesse início de campanha eleitoral desconfie de quem apresenta receita pronta para tudo; de quem vive fazendo favores (num determinado momento haverá cobrança) e desconfie também de quem só sabe fazer o papel fácil da oposição, pois com certeza quando for situação a história será outra. Vamos abrir os olhos, pois o que precisamos é consertar esse imenso e abençoado Brasil.

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Autor: Ciro Toaldo


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