Ternura e o autogerenciamento vivencial



TERNURA E O AUTOGERENCIAMENTO VIVENCIAL

Hoje em dia, as pessoas estão vivenciando uma falta de sentido nas suas vidas, um vazio existencial que expressa desequilíbrio vivencial das mais diversas formas, tais como: melancolia, ansiedade, depressão , síndrome do pânico, etc.

Perderam a consciência de que precisam estar em sintonia consigo mesmas. É preciso voltar a  atenção sobre si próprias, buscar, em seus íntimos , as forças necessárias para redirecionar e transmutar tudo o que produz ou a mantém em sofrimento.

A ternura - um fazer com alma, com meiguice, com carinho, com afeto,sem obrigação. É um fazer que vem de dentro, o mais puro dos sentimentos. Ninguém a manifesta sem senti-la. É necessário com urgência integrá-la aos nossos atos, atitudes e comportamentos diários.

Infelizmente, o que se tem notado é que as pessoas estão criando e vivendo num mundo irreal. Passaram a acreditar que relacionar com as pessoas e com o mundo sem sentimento é a única maneira de não sofrer.

Ao cientificarmos cada vez mais a vida, estamos desaprendendo a compartilhá-la com afeto.Estamos embotando a capacidade de sentir.

Essa forma anti-humana de viver tem levado as pessoas a um vazio existencial e a busca desesperada em encontrar algo que a alivia de tanta angústia e solidão vivencial.

O que se tem notado é que as pessoas estão trocando os relacionamentos afetivos entre si, hoje tão negados e sufocados pela cultura atual, por relacionar-se com animais de estimação como uma forma de preencher o seu vazio existencial.

Pobres humanos! Que colocam nos sentimentos a responsabilidade pela sua dor e sofrimento. Estão cegos pela ignorância, não conseguem perceber que as suas dores, os seus sofrimentos existem devido ao auto-abandono, a falta de auto-estima, de autoconfiança, em fim de auto-amor.

Esqueceram!!! Que a ternura é tão poderosa em si mesma que não precisa de nenhum aval científico para fazer parte das suas vidas e quando compartilhada, produz transformações e transmutações interiores e exteriores no emissor e no receptor.

Acredite! Quanto mais ternura colocar no que faz, mas terno ficará. É autogeradora, quanto mais a utilizar, mais crescerá em si. Além disso, segundo a lei da atração, mais momentos ternos atrairá para a sua vida.

Ver o ato de ternura como um sinal de fraqueza ou submissão, revela que continua a se ver e se comportar como um ser imaturo, preso aos conceitos e opiniões dos outros.

Quem guarda dentro de si, mágoas, rancores, ressentimentos, raivas e medos, terá dificuldade em senti-la.

  Segundo o autogerenciamento vivencial,à medida que a força do amor voltar a gerenciar os relacionamentos, o sentimento de ternura crescerá no meio da sociedade, trazendo consigo a ventura do querer bem, do respeito e do apoio mútuo.

A motivação vivencial por ser interna ao ser gerenciada de forma irresponsável, produz desarmonia vivencial. As escolhas vivenciais é a chave da harmonia vivencial.

 

 O Olhar

 

O olhar.

Determina a ação.

Um beijo ou uma agressão.

Compreensão ou rejeição.

 

O olhar.

Denúncia

Quem se esconde.

Nas entranhas do meu ser.

 

O olhar.

Reluz a minha verdade.

Denúncia a minha escuridão.

Nos entreveros da vida.

 

O olhar.

Reflete a felicidade, o sofrimento.

A guerra, a paz.

O meu envolvimento na vida.

 

Drº Cláudio de Oliveira Lima – psicólogo

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Autor: Cláudio De Oliveira Lima


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