Como desenvolver um bom administrador



                Um bom administrador é dotado de habilidades e quesitos que o formam para conduzir uma instituição. Ele é considerado o ápice de sua equipe. Nele estão focadas as atenções, porque é nele que seus cooperados se estimulam para realizar as atividades. E nele também que recai o peso de manter o nome da instituição o qual está inserido de maneira adequada.

                Não há como “comprar” um administrador, este se desenvolve naturalmente através das práticas que corriqueiramente ele está costumado a vivenciar, e nelas e através delas que ela assume o seu perfil e papel junto a empresa. Nenhum pode ser chamado de administrador se não viver a empresa.

                O que seria viver a empresa? É conhecê-la e reconhecê-la em seus mínimos detalhes. Toda empresa nasce e constitui uma personalidade jurídica. Esta a identificará e a diferenciará das demais, ou seja, ela terá comportamento, cultura, aspectos organizacionais e será gerida para relacionar-se com as demais.

                Quando a empresa é má administrada terá sua personalidade deformada a qual consequentemente gerará ações inapropriadas que se não controladas poderão submergir a instituição.

                Eis então a questão: Como conduzir uma instituição, sem que esta perca sua personalidade? A resposta é simples, invista no seu Adminstrador. Ele é e será a pessoa responsável para conduzir a sua empresa ao sucesso, mas também poderá ser a pessoa que conduzirá a sua empresa ao fracasso. Isto nem sempre foi tarefa fácil para os empresários, afinal, entregar a empresa nas mãos de alguém envolve riscos e há casos em que não se pode mensurar o estrago se entregue nas mãos da pessoa errada.

                E isto de fato ocorre, nem sempre empresários ou entidades governamentais se preocupam com esta liderança, por adotarem princípios irrelevantes para as escolhas. E destas abrem brechas para que suas instituições cedam e vejam a queda.

                A queda não é imediata, lentamente vai formando-se e preparando-se para cair, pois são nos pequenos detalhes como “não tem nada haver”, “isto não vai dar em nada” ou ”vamos deixar para amanhã” que a instituição, segue seu rumo a queda. Há outros fatores também como, falta de comprometimento do administrador, falta de motivação e o mais sério de todos a desvalorização pela empresa.

                É como dizem que se faz necessário vestir a camisa do time em que se joga e ninguém gosta de jogar em time que se esta perdendo. Portanto ao assumir a responsabilidade de uma instituição o administrador, deverá assumir também seu papel como  empresa, devendo zelar, cuidar, honrar, tudo como se fosse para si.

                Ninguém gosta de chegar em casa e vê-la desarrumada, cheia de coisas esparramadas pelo chão, ainda mais se  é um dia em que você não tem tempo nem para deixar as coisas no lugar, vai se tornar mais cansativo e estressante. A casa não se difere da empresa, afinal é onde passamos a maior parte de nosso tempo e o administrador irá organizá-la de igual modo que arruma o seu lar. Se este for bagunçado, com as coisas fora do lugar, sem direção, distraído, assim também será com sua empresa.

                Se ele for organizado disciplinado, trata os seus com respeito, é amável, exemplar, conseqüentemente tratará os seus como tal. Afinal, nenhum de nós pode ter uma personalidade dupla e mesmo que a conseguíssemos tal façanha em alguns momentos de nossas vidas seríamos defrontados com alguma situação e que seriamos expostos em nossa verdadeira identidade, então seremos reconhecidos e o cargo em que tanto almejamos não nos identificamos porque na realidade não estávamos preparados para assumi-lo.

                Mas então como desenvolver um bom administrador? Ser um administrador não é apenas uma questão de ser chefe ou querer mandar, o individuo que possui esta intenção tem uma probabilidade muito grande de levar ao fracasso a instituição. Administrar é envolver-se com o ambiente é “amarrar-se” a ele, procurar conhecê-lo, em sua totalidade, não deixar despercebido os detalhes.

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Autor: Priscila Marta Dal-Prá Vasata


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