Educação e equalização no plano do Estado



Educação e equalização no plano do Estado

            O estudo e equalização do Estado brasileiro deixa claro o papel atribuído à educação no desenvolvimento. O objetivo é a construção de uma sociedade aberta no país, definida como sendo aquela onde inexistam barreiras objetivas que impeçam qualquer indivíduo de realizar suas potencialidades pessoais. E definida, também, pela institucionalização de um caminho adequado para a realização dessas potencialidades, que é a educação escolar.

            A educação profissional passa a ter uma grande importância. Ela é encarada como meio de se resolverem problemas graves como, por exemplo, o desemprego. Como disse um alto funcionário do Ministério do Trabalho, “no Brasil não existe desemprego e sim falta de qualificação profissional que causa o subemprego”. Visto assim, o emprego deixa de ser uma consequência dos mecanismos impessoais, complexos, estruturais da economia, e se transforma numa carência de indivíduos, na medida em que haja uma ação do Estado no sentido de superação dessa carência, o desemprego, ou melhor, o subemprego, deixa de existir. Desta maneira, fica eliminada mais uma barreira à igualdade de oportunidades no país.

            A profissionalização do ensino médio mais a extensão da escolaridade obrigatória de 4 a 8 anos foram encaradas como medidas que resultariam numa abertura de oportunidades.

            O planejamento do sistema de ensino, orientado pelo Estado, fará com que a educação escolar produza aquilo que espontaneamente (por si só) não poderá fazer: a equalização de oportunidades educacionais, logo sociais, até o limite das potencialidades de cada indivíduo.


Autor: Elizabeth De Jesus Santana


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