A dinâmica do elogio



O ato de não elogiar com frequência a produção de outrem, é uma atitude que costuma provocar desânimo e desestimulo as práticas diárias de indivíduos que necessitam de atenção para continuarem em evidência. Sempre ouvimos dizer que os elogios acabam tornando os bons ainda melhores e quem já é ruim acaba ficando ainda pior, ou que um elogio falso pode trazer na subliminar, uma ofensa velada. Não se deve acreditar e nem depender de algo assim, pois os resultados de suas ações já falam por si e não necessitariam de reforço para realçar o já comprovado. Em situações de valores reais, existe a possibilidade de percepção, incentivo, positivismo e observação otimista na busca de um padrão qualitativo tanto na questão pessoal quanto no serviço prestado. Tratar bem, cuidar, orientar, corrigir, apertar a mão são formas de se colocar que retratam a valorização e o interesse pelo seu semelhante sem precisar constranger o restante que faz parte da equipe ou de seu convívio e tem o mesmo direito ao reconhecimento. Não se deve viver esperando ou buscando a aprovação dos outros, temos que ser honestos sobre quem realmente somos e sair da armadilha de ter que agradar, só para receber aceitação ou elogio, tornando-se um escravo até do próprio ego. Situações assim devem produzir um vazio na pessoa que espera o que possivelmente pode não vir, limitando a sua vontade de continuar produzindo porque não teceram elogios a sua criação. O verdadeiro valor do reconhecer não vem do “fazer para”, mas do “fazer com” e, desta forma, nos colocamos em disponibilidade para servir sem buscar aprovação, num sentimento genuíno de carinho e dedicação, numa sensação de gratidão natural e sem pressão.  No entanto, o egoísmo, a insegurança e a dependência de determinadas pessoas, podem mascarar a sua capacidade de liderança e desempenho, promovendo resultados negativos como estupidez, falta de disponibilidade, de respeito e de paciência, estimulando a rebeldia e a desobediência, que acabam levando as mesmas a pagar um preço alto pela sua decisão vaidosa, impensada e individualista (SILVA, M. F., 2012).


Autor: Marte Ferreira Da Silva


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