Ascensão feminina e maternidade: uma reflexão sobre a mulher contemporânea e o desenvolvimento infanto-juvenil.



Desde cedo as crianças aprendem a se desenvolver no ambiente que as cerca. Tal ambiente será responsável pelo desenvolvimento ou não de características geneticamente herdadas.

 Apesar de a figura paterna ser tão importante quanto à materna para o desenvolvimento da criança, a mãe geralmente é a primeira pessoa a apresentar-lhe este ambiente e oferecer-lhe subsídios pra que se identifique com conteúdos aprendidos.

Consideramos como ambiente saudável aquele que é capaz de proporcionar à criança cuidados básicos de saúde educação e afeto. A partir da relação mãe e filho, podemos associar a mãe moderna ao comportamento infanto-juvenil. Hoje a figura feminina se apresenta de uma forma complexa, estuda, trabalha, cuida de si e está mais independente. Tais eventos são conquistas e devem ser mantidos. Entretanto esta mulher não deixou de exercer a função mãe e dona de casa. Com o intuito de conciliar estas atribuições necessita de ajuda e contará com empregadas domésticas, babás, escolas para seus filhos e de todos os familiares disponíveis e profissionais possíveis. Do outro lado temos a criança que cresce e amadurece com conceitos diversos sobre educação básica e às vezes desprovido de afeto.

Toda criança para desenvolver precisa de regras e limites associado a afeto. A falta de algum destes fatores acarretará prejuízos para seu desenvolvimento. Pessoas impulsivas que atribuem ao outro a responsabilidade de seus erros, brigas, agressividade, roubo, mentiras, uso de drogas, instabilidade emocional e dificuldade de relacionamento podem ter se iniciado na ausência ou inadequação destes cuidados primários.

Transtorno de conduta e imaturidade são filhos não só de mães ausentes e independentes, mas também de uma sociedade que estimula de forma exagerada o consumismo e a ascensão profissional e financeira. Não questiono ou critico o êxito feminino, mas trago uma reflexão da necessidade do cuidado materno primário e a independência da mulher. Conscientizar pais e sociedade sobre a necessidade de cuidados básicos não é um retrocesso e sim um avanço. A busca de equilíbrio não é uma tarefa fácil de realizar, por isso deve-se refletir sobre o momento em que se está vivendo e quais as prioridades.

O cuidado de hoje tende a evitar o conflito de amanhã.


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