Os desafios do ensino de literatura na visão docente



OS DESAFIOS DO ENSINO DE LITERATURA NA VISÃO DOCENTE

Ana Flávia Alves Machado*

Ana karolyne Silva do Nascimento

Clecivane Oliveira Abuquerque

 

RESUMO: O presente Artigo versa sobre os desafios que interferem nos estudos literários no terceiro quarto ciclo na visão docente do fundamental II, da mesma forma buscar identificar qual a postura adotada pelos professores frente a essas dificuldades. A fim de fundamentar nosso trabalho, partimos para pesquisa de campo, nas quais foram observadas as aulas de português/literatura das escolas dos municípios de Alcântaras, Coreaú e Ibiapina, com o intuito de comparar o ensino de literatura, como também foi elaborado um questionário referente às dificuldades encontradas pelo professor e o que ele tem feito para superá-las. Pretende-se com este trabalho contribuir para o ensino de literatura permitindo conhecer melhor as práticas pedagógicas dos professores, para que possamos reavaliar nossas atitudes, repensar conceitos e descobrir novos caminhos para um ensino de literatura eficiente, capaz de assumir sua função humanizadora.

 

PALAVRAS-CHAVES: Literatura. Docente. Desafios.

 

ABSTRACT: This paper discusses the challenges that interfere in literary studies in the third quarter cycle in view of the fundamental teaching II, likewise seek to identify which posture adopted by teachers in the face of these difficulties. In order to support our work, we set out for field research, which were observed in the Portuguese classes / literature of the schools in the municipalities of Alcantara, and Coreau Ibiapina, as the purpose of comparing the teaching of literature, as well as a questionnaire was designed referring to the difficulties encountered by the teacher and what he has done to overcome them. The aim of this work contribute to the teaching of literature allowing better understanding of the pedagogical practices of teachers, so we can review our attitudes, rethinking concepts and discover new ways of teaching literature efficient, able to assume the role humanizing.

 

KEYWORDS: Literature. Teacher. Challenges.

 

* Graduandas no 7° período do curso de Letras da Universidade Estadual vale do Acaraú- UEVA. Sobral/CE.

 

INTRODUÇÃO

 

Esta pesquisa tem por finalidade maior demonstrar como os professores compreendem o ensino de literatura em seu grau maior de importância.

Muitos profissionais da educação infantil ouviram falar que a leitura é um objeto-cultural de conhecimento e, sendo assim, está presente nas diversas situações cotidianas que circundam a vida das crianças. Já se tem ouvido também que por ser tão presente na vida humana, a leitura tornar-se alvo de sua atenção, e por isso desde muito cedo a criança passa a refletir e formular hipótese sobre esse assunto antes mesmo de lhe ser apresentado.

A escola, local onde se poderiam formar leitores ao invés de favorecer, inibe a apreciação da leitura e os professores por sua vez não possuem o hábito de leitura, tornando mais impossível dessa forma a formação de leitores. Entende-se que a tarefa da escola não seja, apenas, o ensinar a ler e fornecer informações, mas enriquecer o aluno com a aquisição de instrumentos para seu processo de auto formação.

É muito amplo dizer que em todas as escolas há o ensino de literatura, pois a maioria das escolas ao invés de ensinar, sacrificam este ensino porque os próprios livros didáticos estabelecem o que deve ser repassado para o aluno, ficando a literatura um pouco isolada, sem importância. Ficam essas pessoas sem saber que a literatura é humanizadora onde implica na postura do educando, como diz Ivanda Martins:

“Muitas discussões existem sobre a inserção da leitura literária na escola, mas o grande desafio de tais reflexões ainda é fornecer subsídios teóricos e metodológicos para auxiliar a prática pedagógica dos professores.”

Torna-se bastante pertinente este assunto, visto que o magistério é uma profissão que envolve grande responsabilidade social. Trata-se do educador, transmitir cultura, desenvolver habilidades no aluno para que este educando possa ter opiniões próprias e críticas, contribuindo assim na sua formação e como um bom cidadão para a sociedade.

Sobre a pesquisa que foi realizada nas escolas: E. M. E. F. F. Nossa Senhora da Piedade, Escola Profissional Monsenhor Melo e na E.E.I.F. José Napoleão Ximenes nos municípios de Coreaú, Ibiapina e Alcântaras, sendo a primeira com o ensino de literatura mais significativo, sendo esta considerada a literatura um objetivo que está instrisecamente inserida na formação do educando. Enquanto as demais percebe-se que o ensino de literatura é mais vago, visando apenas obras literárias, biográficas etc. Pois um dos objetivos desta pesquisa é capturar a visão docente em relação a sua prática e a partir disto propor-lhes estratégias metodológicas discutidas nesta disciplina o ensino de literatura em sua finalidade maior.

Faz necessário acrescentar, que a pesquisa foi realizada nas escolas já citadas, nos seus respectivos municípios, a princípio, a entrevista com professores da escola que lecionam a disciplina, mas precisamente três informantes, que são em sua totalidade professores do ensino fundamental.

 

OS DESAFIOS DO ENSINO DE LITERATURA

 

Desenvolver o gosto e o hábito da leitura sem dúvidas é um dos maiores desafios para se obter êxito em qualquer área de ensino, principalmente quando se trata de literatura. Um número significativo de alunos do ensino fundamental II, já perderam o hábito da leitura por se sentirem menos cobrados.

Explorar um mundo nunca antes vivido, história desprovida de comprometimento com a realidade, mas com o real que ela mesma fantasia, torna uma leitura mais exigente e interessante, o que nos dá alicerce para dar importância ao ensino de literatura nos terceiro e quarto, uma vez que segundo Ivanda Martins “A carência de noções teóricas e a escassez de práticas de leituras literárias são fatores que contribuem para que o aluno encare a literatura como um objeto artístico de difícil compreensão”. Surge, portanto a necessidade de um trabalho contínuo, que por mais que os professores não se veem “obrigados” a ensinar literatura, incentive a leitura, para que assim, os alunos possam chegar ao nível médio com pelo menos algumas noções teóricas e com uma bagagem de leituras de obras literárias.

O desafio dos dias atuais nas escolas é desenvolver no aluno o gosto pela leitura para que só assim tenha prazer em estudar literatura. Todos os educadores entrevistados reclamaram com o crescente desinteresse dos estudantes pela leitura. Muitas e diferentes razões são apontadas para o fato: descuido familiar, decadência do ensino, a televisão, o vídeo-game, a internet e outras diversões. E como sempre, cabe ao educador refletir e mudar sua prática pedagógica. A leitura precisa ser vista como uma possibilidade de indagar, pesquisar, criar, recriar, de maneira que a literatura assuma sua função humanizadora.

Diante do problema da leitura nas escolas desenvolvemos uma pesquisa com professores do ensino fundamental II nas escolas do município de Alcântaras, Coreaú e Ibiapina, para saber como eles lidam com esse desinteresse dos alunos sabendo que literatura nada mais é do que leitura. Vinte e cinco por cento dos entrevistados, diz trabalhar com obras literárias e a cobrança dessas leituras se dá através de trabalhos escritos, exposição e dramatização com alunos de 8° e 9° ano. Em outro momento em uma conversa informal, foi perguntado a alguns alunos desses anos se eles gostavam de ler e eles responderam que não.

Portanto essa pesquisa justifica o fato de que não existem estudos sobre o “porquê” dos alunos não gostarem de ler e nem a receita para desenvolver  as práticas de leitura. É como se os alunos fingissem que gostassem de ler, quando realizam todos os trabalhos solicitados e o professor consciente de que está fazendo o seu papel, no sentido de conseguir despertar no aluno o gosto pela leitura, infelizmente, a conversa com os alunos só aumenta a estatística de que o aluno só ler por obrigação e não por prazer. É preciso pensar e repensar o problema da leitura estimular o aluno a ler é difícil, mas sabemos que é preciso.

O trabalho com literatura, nos mais diferentes graus de ensino tem-nos mostrado as dificuldades que todos os interessados no assunto enfrentam: a difícil tarefa do professor de levar o gosto da leitura para o aluno; a maneira como é cobrada as leituras de obras literárias; o que pode contribuir para a aversão dos alunos aos livros somada a ausência de uma proposta interdisciplinar do ensino de literatura e a um processo decorativo, tudo isso são desafios em que o professor de literatura deve tentar superar, já que são propostas antigas e que já devem passar por reformas, uma vez que literatura não se resume a fragmentos de obras literários e muitos menos como pretexto para análise gramatical, sua função vai mais além, ela é capaz de refletir e contribuir para a formação do aluno.

Barthes (apud Lajolo, 1993: 15), apresenta uma visão interdisciplinar, uma vez que desenvolve no aluno uma compreensão mais crítica do fenômeno literário.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

Se, por não sei que excesso de socialismo ou barbárie, todas as nossas disciplinas devessem ser expulsas do ensino, exceto uma, é a disciplina de literatura que deveria ser salva, pois todas as ciências estão presentes no monumento literário.

            Na citação de Barthes, fica claro quanto é importante o ensino de literatura por sua capacidade contextualizar outras áreas de conhecimento e que por isso deve está presente em todos os anos para que ele não tenha dificuldade e nem estranhe esses tipos de textos quando chegar no ensino médio.

 

O PROFESSOR E SEUS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA O ENSINO DE LITERATURA NA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL II

 

Como já foi mencionado o interesse desta pesquisa, é avaliar esta apreensão por parte da visão docente, procurando mostrar a consciência destes para com o ensino de literatura. Se elas se impulsionam para revelar como arte, se a utilizam como recurso para abordar outras áreas de ensino, se a utilizam como instrumento didático. Em fim qual a importância que os professores dão para este ensino? Quais metodologias usam? A escola também está inserida em querer ajudar este ensino? Será que a literatura recebe seu devido valor?

“Ao longo da trajetória escolar, da educação infantil ao ensino médio, a leitura deveria ser mais valorizada como meio de o aluno desenvolver a criatividade e a imaginação na interação com textos que inaugurem mundos possíveis, construídos com base na realidade empírica.

As crianças precisam ser atendidas de acordo com as características e necessidades próprias dessa faixa de idade, em que as brincadeiras e o lúdico se constituem por demais importantes para o processo de construções de sua aprendizagem e desenvolvimento. Quanto menor for a criança, melhor preparo deverá ter o educador que vai interagir com ela.

O perfil deste educador, passa pelo domínio do conhecimento sobre o desenvolvimento da criança; por sua vez deverá ser possuidor de várias qualidades pessoais como (responsabilidade, afetividade e criatividade); de relações interpessoais que favorecem uma convivência saudável de respeito entre as crianças, compromissado com a comunidade e atualizado na visão de mundo, que acredita na capacidade empreendedora dos homens e, como tal, na criança enquanto um sujeito social que pensa, amplia e constrói conhecimentos.

Compete a este profissional educador cuidar educar esta criança de forma integrada, num trabalho articulado e sistematizado com a família e a creche/pré-escola ou outros serviços de atendimento. Ressalta-se, que a formação desse educador deve possibilitar o enfrentamento dos desafios pedagógicos cotidianos de, intencionalmente investir, ensinar e aprender, partindo do contexto sócio-cultural local. Ao mesmo tempo, contribuir para o desvelamento, ampliação e elaboração de conhecimentos novos, dos diferentes segmentos envolvidos nesse processo de construção coletiva (criança, família, educador, dentre outros).

Segundo a nossa “pré-escola” o professor ao participar na elaboração do planejamento, deve estar consciente de sua atuação em relação ao roteiro previsto. O planejamento ao ser elaborado deve dar condições para que o professor possa criar nossos recursos e aproveitar determinadas situações apresentadas em sala de aula, mesmo que essas não estejam previstas.

O educador infantil GROSSI e BORDIM (1993) devem ser um incentivador de novas situações, de acordo com o momento que está vivenciando em sala de aula. Não se podem recusar as contribuições das crianças.

É necessário que o professor seja sensível, não há mais condições para autuação totalmente presa a princípios pré-estabelecidos. O momento é novo, para a criação de recursos que possam ser facilmente utilizados de acordo com condições da realidade existente. Mas, essas mudanças no quadro educacional mexem muito com os educadores, pois significam rompimentos, construção de novos saberes, novas práticas, portanto risco.

GARCIA (1996) cita a fala de uma professora que diz: “Já tenho certeza que a “pré-escola” não é um momento preparatório para a escola. A “pré-escola” é muito mais, mas não se ainda fizer diferença.” (GARCIA, 1996: 71).

São necessárias, nas atitudes dos professores, procurarem correlacionar as atividades de modo a não esquecer as dimensões globais do desenvolvimento das crianças, sendo consciente de suas funções no processo educativo, avaliando e aperfeiçoando o seu trabalho. Capacitar-se para que cada vez mais tenha compreensão do processo de aprendizagem e seja capaz de identificar as necessidades infantis às exigências sociais.

A educação é uma atividade, que trabalha objetivamente com a comunicação humana na sua totalidade. A literatura é a manifestação desta habilidade comunicativa do homem, por isto é a primeira possibilidade de educação. A pressuposição prática de que é um fato irrelevante, sem nenhuma especificidade dentro do processo educativo, é a síntese de que a educação não leva em consideração a criança e sua complexidade. Por isto, torna-se uma atividade burocrática, conteudística que não responde às necessidades concretas do educando. A relação e Educação Infantil sintetizam esta realidade.

 

O PROFESSOR COMO MEDIADOR DAS LEITURAS LITARÁRIAS

 

                  A literatura contribui para a formação do aluno. Em todos os aspectos, especialmente na formação de sua personalidade, por meio do desenvolvimento estético e da capacidade crítica, garantindo a reflexão sobre seus próprios valores e crenças, como também os da sociedade a que pertence.

                 A obra literária recorta o real, sintetiza-o e interpreta-o por intermédio do ponto de vista do narrador ou do poeta e manifesta no fictício e na fantasia um saber sobre o mundo, oferecendo ao leitor modos de interpretá-lo. O conhecimento não se dá de forma obrigatória, pela via da ação pedagogizante na escola. Os termos recorrentes no cotidiano escolar negam a capacidade da criança de lidar com a realidade.

               Aprende-se e conhece-se por meio da leitura do texto literário, no entanto não há necessidade de imporem-se conhecimentos, formatando o aluno dentro de princípios racionais que idealizam o ser e o elegem como alguém que deve tornar-se estritamente cumpridor de deveres. A literatura também não é um texto acabado que obriga o aluno a aceitá-lo de forma passiva, mas um processo contínuo de descoberta. Cândido (1972) concebe que a literatura é uma força humanizadora, que exprime o ser humano e atua em sua formação. Assim, ela é temida porque suscita duas tensões: a da força humanizadora e porque se teme a sua indiscriminada riqueza de sentidos.

                 Na escola, quem propõe fantasia, quem estimula a imaginação da criança, é o professor, quando faz boas mediações oferecendo textos literários com qualidade. A leitura está vinculada ao belo, ao prazer, ao lúdico, e nela a preocupação com o ensinar não deve ter vinculação com o dever ser, mas com o sensorial e o emocional.

                  De acordo com o pensamento de Martins (1982), a leitura sensorial está ligada aos aspectos externos à leitura, que é confirmado por Manguel:

O leitor, ao entrar em contato com o livro, estabelece uma relação íntima, física, da qual todos os sentidos participam: os olhos colhendo as palavras na página, os ouvidos ecoando os sons que estão sendo lidos, o nariz inalando o cheiro familiar de papel, cola, tinta, papelão ou couro, o tato acariciando a página áspera ou suave, a encadernação macia ou dura, às vezes até mesmo o paladar, quando os dedos do leitor são umedecidos na língua. (MANGUEL, 1997, p.227)

           

               Em suas mediações, o professor pode usar estratégias para deixar brotar a sensibilidade dos pequenos leitores. O professor precisa estimular os alunos construir uma relação afetiva com a literatura, mostrando o valor que cada obra tem.

               O professor é agente cultural e, portanto, mediador entre os objetos e eventos culturais que devem estar a seu alcance, para que ele possa assim dar condições de, pelo menos conhecer e dar a conhecer os alunos aspectos da cultura.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS  

Conclui-se que mesmo sabendo da importância do ensino de literatura no terceiro e quarto ciclo, ainda não é uma prática para alguns professores, tem em vista que conforme a pesquisa se observa que nem os mesmos compreendem o que é literatura.

Não há uma disciplina específica para literatura no ensino fundamental II e que por isso há essa acomodação, em conseqüência disso, alunos chegam no ensino médio, sem terem lidos livros de literatura ou muitas vezes nem sabem o objetivo da disciplina.

O questionário elaborado para os professores foi importante porque nos mostrou a realidade concreta do Ensino de Literatura no Fundamental II nas escolas.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BRASIL. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: Ministério da Educação, Secretária de Educação Fundamental, 1998.

 

BUZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia. (org). Português no ensino médio e a formação do professor. São Paulo: parábola, 2006.

 

CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem. In: Ciências e cultura. SBPC, V. 24, N. 9, SET. 1972.

 

FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

GARCIA, Regina L. Alfabetização dos alunos das classes populares. São Paulo, Cortes, 1996

GROSSI, Éster Pillar e BORDIM. Didático da Alfabetização. Vol. I, II, III. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993


APÊNDICE

QUESTIONÁRIO

Professor

1. Você trabalha com literatura? Você se sente preparado para lecionar a disciplina?

(    ) Sim

(    ) Não

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2. Você sugere leituras de obras literárias? Como é trabalhado essas leitura?

(    ) Sim

(    ) Não

______________________________________________________________________________________________________________________________

 

3. Para você, a literatura pode contribuir para a formação do aluno?

(    ) Sim

(    ) Não

Comentários: ______________________________________________________________________________________________________________________________

 

4. Você leva os alunos para a biblioteca?

(    ) Frequentemente

(    ) Raramente

(    ) Nunca

 

5. Na condição de professor de literatura, quais os seus maiores desafios?

(     ) Falta de leitura dos alunos.

(    ) Falta de livros na biblioteca.

(    ) O desinteresse do aluno pela disciplina.

 

6. Para você como seria uma boa aula de literatura?

______________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Autor: Clecivane Oliveira Albuquerque


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