Empregabilidade



Resumo

O artigo aqui apresentado tem como finalidade mostrar e conhecer como está o panorama do mercado de trabalho na atualidade e pontuar suas principais características que hoje fazem a diferença para um profissional que está em busca de uma oportunidade ou ascensão dentro de sua carreira.   E tem como base de estudo mostrar as pessoas que não só um bom currículo irá fazer a diferença, mais também postura e adequação ao novo cenário que exige um bom desempenho diante de problemas e pressões do dia a dia nas organizações e em nossas próprias vidas.  E nesse novo contexto surge uma palavra chamada “Empregabilidade” que irá mudar, ou pelo menos nos mostrará uma visão diferente de como conquistar nosso espaço e de forma expressiva mostrar a importância da mudança interna e a busca contínua pelo conhecimento e estudo para nossas vidas.


 Palavras-chave: Mercado de trabalho. Comportamento. Mudança. Empregabilidade.

 
 

Introdução

        O final do século XX apresentou uma grande e representativa variação nos costumes, culturas e estruturas das atividades das organizações, fossem elas motivadas por modificações nas estratégias dos negócios, na busca do conhecimento ou pelos novos processos de geração, redução e ou eliminação de postos e oportunidades de trabalho.

      Agora em pleno século XXI cada vez mais, o mercado de trabalho procura por candidatos capacitados e devidamente preparados e que, fundamentalmente, possam contribuir decisivamente em suas respectivas operações, questões envolvendo a globalização, aumento da competitividade, desemprego, novos trabalhos, gestão ambiental, responsabilidade social e a implementação de novas tecnologias.

         O panorama hoje é este, o mercado de trabalho não se aplica apenas à mão-de-obra, mas também às múltiplas tarefas de cada empresa.  Os departamentos cada vez mais se constituem em microunidades de negócios.  Por vezes, funcionam durante um período determinado de tempo e desaparecem quando suas metas foram atingidas.  Isso mostra que o mercado de trabalho não significa apenas olhar de fora para dentro, mas também nos possibilita uma reflexão sobre estarmos empregados e buscarmos o desenvolvimento contínuo e passar a olhar de dentro para fora.

                    

          Edward Bono, uma das maiores autoridades em criatividade e inovação da atualidade, explica a natureza do novo desafio:

    A informação, a competência e a tecnologia estão se convertendo em commodities.  Se todas essas coisas se convertem em produtos básicos, o que vai fazer a diferença, então?  A resposta está em como convertemos esses elementos em valor, pois em uma situação assim é que a criatividade e a inovação se convertem em elementos primordiais.

 

1.  O MERCADO E AS ORGANIZAÇÕES

         Essa é uma questão crítica e poucas pessoas estão se dando conta do problema.  Dar atenção ao potencial criativo é a estratégia a ser adotada por quem quer garantir a empregabilidade e a permanência no mercado, mas as empresas também devem respeitar mais o ser humano, permitindo-lhe externar opiniões, refletir e raciocinar.  Esse esforço criativo obviamente deve ser bem remunerado.  As companhias que seguirem esses conselhos certamente terão vantagens sobre seus concorrentes.

       Nesse novo cenário, surgem duas perguntas importantes.  A primeira diz respeito ao indivíduo: como ser criativo, o que fazer, e como fazer a diferença no mercado de trabalho? A segunda está no âmbito das organizações: como gerenciar e manter os melhores talentos, de modo a fazer a diferença num mundo cada vez mais competitivo?  A boa notícia é que há formas de desenvolver tanto uma coisa quanto outra.

      É muito importante observar as mudanças no mercado de trabalho, onde tem tido variações ao longo dos anos, principalmente na década de 90, onde o número de trabalhadores que atuavam por conta própria aumentava e os trabalhadores com carteira profissional diminuíam. Mas no decorrer dos anos exclusivamente em 2010 os surgimentos de novas e atraentes funções no mercado de trabalho trouxeram novas expectativas, e o que se espera é o estabelecimento de um compromisso assumido por toda sociedade organizada, que contemple e possibilite um futuro melhor para todos e para as futuras gerações profissionais.

 

2. MUDANÇAS E EMPREGABILIDADE

           A empregabilidade é uma tendência do mercado de trabalho moderno independentemente da área de atuação, onde todos os profissionais devem estar preparados para mudanças e avanços na profissão.

            O que precisamos entender dessas mudanças? 

            - Tudo.

            Os sistemas tradicionais de mudanças agem isoladamente com vimos anteriormente, e isso algumas vezes, tem o efeito de anular os esforços feitos.  Às vezes são criadas competições dentro da própria empresa em busca de resultados que deveriam ser compartilhados e não individualizados.  E diante desse panorama do mercado de trabalho, onde: globalização, economia, mudanças e competitividade estão caminhando junto, existe um agravante das relações do capital e trabalho, onde surge então a importância da empregabilidade, que visa contribuir de forma positiva para a organização e para o trabalhador.

       As organizações podem provocar ou submeterem-se tão somente as mudanças, mas, fundamentalmente, elas sabem que é uma necessidade básica a permanente análise e integração nesses processos de sensíveis modificações assim como também se exige do trabalhador o devido acompanhamento desses movimentos, cuidando de sua empregabilidade, para manter elegível ou mesmo conseguir um novo trabalho.

       A participação e o comprometimento dos funcionários na implementação da estratégia e dos objetivos, na melhoria da organização e operação, na adaptação da cultura e de estilo de gestão e muito mais, são imprescindíveis para o sucesso da empresa. Os funcionários precisam coletar compartilhar e utilizar as informações mesmo que sua quantidade esteja crescendo a uma taxa tal que nenhuma pessoa ou nenhum grupo de pessoas possa controlar totalmente a sua produção, disseminação e utilização.

       O Estudo da empregabilidade deve ressaltar e valorizar os profissionais que apresentam propósitos claros, estilos e métodos pessoais ajustados com as práticas de mercado, tecnologia e conhecimentos atualizados, uma vivência, experiência comprovada, reflexão e interesse na mudança e, fundamentalmente, princípios, que significam o respeito que o profissional deve ter e manifestar pelas normas, procedimentos, processos éticos dentro e fora da organização .

 

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

          Com a empregabilidade, o profissional se torna o dono de sua própria carreira, sendo assim um esforço sincero e orientado para se fazer o melhor possível nas três áreas de êxito de uma organização: produtividade, relações e qualidade. A empregabilidade irá proporcionar a capacidade de desenvolvimento de habilidades para a atual e para as futuras carreiras dos profissionais.

        A estabilidade no emprego não advém exclusivamente da capacitação técnica, mas do conjunto de fatores profissionais, humanos e sociais dos indivíduos.  Daí a importância das ações de governos e empresas no sentido de programar a empregabilidade.  Programas especiais de formação e treinamento são essenciais para ampliar os horizontes dos trabalhadores de todos os níveis.

      Entendemos então que o mercado de trabalho no seu panorama atual está cada vez mais exigente, as empresas buscam soluções rápidas e inteligentes para seus negócios através de mão de obra qualificada e preparada para lidar com as pressões internas e externas do mercado, cabe a nós futuros pretendentes de oportunidades e posições dentro das organizações fazermos uma mudança interna, buscando cada vez mais conhecimento, aprimoramento na vida e nos estudos para nos tornamos bons profissionais desejados pelo mercado. Por isso pode-se definir empregabilidade como: “Empregar nossa Habilidade”, seja no âmbito profissional ou pessoal de nossas vidas.

 

4. REFERÊNCIAS

CARVALHO,           Pedro Carlos de.  Empregabilidade: a competência necessária para o sucesso no novo milênio. 7ª Ed. Campinas, SP: Ed. Alínea, 2011.

BOM ANGELO, Eduardo.  Empreendedor Corporativo: a nova postura de quem faz a diferença.  2ª reimpr. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Elsevier, 2003.

 

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