A Minha Vitória Equânime!



Por volta do ano de 1 998, me encontrava aposentado, como escrivão policial, há mais de 10 anos. No meu descanso remunerado pelo meu Estado, ficava a vagar pelos botequins num ócio frio e, sem nenhum valor de agregação didática, limitando-me a ingerir bebidas alcoólicas e jogar sinuca, retornando a minha residência semi-embriagado, todos os dias.

Certo dia, resolvi parar de ingerir bebidas alcoólicas, sem a ajuda de ninguém, apenas, recebendo o aceite da minha família e, hoje, 10 anos depois, estou livre, totalmente, do álcool.

Tão logo se iniciou o terceiro milênio, comecei a sentir fortes tremuras nas mãos, com todo que pegava caindo ao chão, acreditando ser o “LER” por esforços repetitivos e datilográficos, que efetuei por longos anos. Um dia, ouvi pela Televisão, um especialista dizer que: “A pessoa ao se aposentar deveria efetuar o mesmo trabalho que fizera na ativa, porém, sem as regras de horários e comandamento de antanho” Acreditei! E, como fui datilógrafo, por mais de 40 anos, iniciei criando poesias e textos e, em seguida, mais de 19 volumosos livros, todos inéditos, por não querer vender idéias e, não poder pagar as parceria pedidas pelas editoras.

Igualmente ao álcool antes ingerido e, dele ficando livre, também, fiquei totalmente liberto das tremuras das mãos! Todavia, não posso parar de escrever criando! Por isso, crio uma média de cinco longos textos por semana, ora, os mandando para mais de 15 Sites, dentre Eles, os seguintes:   
www.usinadeletras.com.br/
www.recantodasletras.com.br 
WWW.asminasgerais.com.br ( aonde estão, em álbuns, os meus 20 livros inéditos, para serem lidos, gratuitamente).

Sou septuagenário e, Hipertenso, com a minha pressão arterial chegando até 22X12, todavia, sempre variando, cuja qual, até antes de iniciar criando livros, poemas e textos, me preocupava por demais, porém, hoje, nem ligo para Ela! Nos primeiros dias do terceiro milênio, descobri, analisando o meu “modus-vivendi”, descobri que, é muito mais importante para nós, os aposentados e/ou idosos, ao em vez de praticar o ócio vagando pelas ruas, nos primarmos no modo do descanso útil, trocando às ruas e os bares pela sua residência e, em casa, ler os dicionários criando alguma coisa meritória, no meu caso: Os meus modestos livros, textos e poemas!

Com isso e, por isso, fiquei, totalmente, livre das zarelhas e dos zotes, ou seja: das intrigas e, dos parvos! Sem os julgar pelos maus atos praticados e, sim, agindo com Eles como o zéfiro, em aragens suaves de expansão dos conhecimentos adquiridos no meu lar! Nunca vou zurzir em desfavor dos intrigantes e dos parvos, por não ser uma “palmatória do mundo e, meditar que, a simplicidade e o exemplo fidedigno são, infinitamente, superiores ao açoite e a repreensão a quem não queira se redimir.

A FINALIDADE PRECÍPUA DESTE TEXTO NÃO É ME VALORIZAR e, sim, procurar seguidores fiéis que, tendo tido os problemas pelos quais passei, procure a solução se redimindo como, comigo ocorreu!
Não sou nenhum bacharel, nem professor, pois, de bancos escolares, só tive o Ensino Fundamental (Antigo Grupo Escolar), todavia, tenho o Segundo Grau pelo Supletivo e, estudo, todos os dias... Sozinho! Se duvidarem, é em razão de vestirem a “carapuça” me considerando importante e didático, exatamente, por não terem procurado os caminhos, por mim encontrados e, que, aqui foram referenciados!

A seguir, uma poesia (inédita) de minha autoria:

O CONTROLE

Meus pés seguem à frente,
Qual um batedor contente,
Impávido, ágil, vitorioso!
Minhas canelas e virilhas,
Com o apoio da panturrilha,
Completam o andar fogoso.

Meu baixo ventre e afins,
Apesar de tremer os rins,
Seguem o cortejo infindo.
Por cima, o abdome ereto,
Desloca no espaço aberto
E, aos pés... Vai seguindo!

Minha cabeça com sutileza
Faz do séqüito... Certeza!
De, no cais amigo aportar.
A anatômica parte do “ser”
Acima dos membros é poder
Que aos pés faz sujeitar!

De entremeio, o coração.
Dita preceitos da razão
Querendo a rota acertar.
Os pés ficam vacilando,
Porém, a mente, atuando,
Faz o coração silenciar.

A mente é um computador
De o humano ser vibrador
Neste planeta emprestado.
Desligando o pensamento,
A carne vira fermento...
Cresce vileza e pecado!

Sebastião Antônio Baracho.
[email protected]
Fone: (31)3846-6195


Autor: Sebastião Antônio Baracho


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