Ideia, acção, sucesso ?



A cada momento que passa, temos ideias... São boas, más, repetidas, inovadoras, revolucionárias ou simplesmente pensamentos fugitivos que nos fazem rir. De onde vêm estas ideias, estes pensamentos ? Será que são produzidos no fundo do nosso cérebro ou será que os captamos de alguma identidade, como por exemplo o Universo - o que muita gente defende?

Naturalmente não se pode responder definitivamente a esta pergunta, no entanto podemos ter a certeza, que são algumas ideias que fazem a diferença na vida das pessoas. Quando o Bill Gates se lembrou de inventar uma folha de cálculo, que foi a base para o Excell que hoje em dia é utilizado em milhões de computadores, o ponto decisivo para a vida dele,  foi ele ter transformado essa ideia num produto, e lançá-lo no mercado. Quanta ideias brilhantes já passaram por cada um de nós, sem que tivessemos feito nada com elas ? Quem sabe se algumas teriam mudado definitivamente o destino das nossas vidas ?

O mal é geral, e a sociedade leva-nos a duvidar de nós próprios. Incutem-nos medos que nos limitam. O erro de falhanço é geralmente mais valorizado do que a possibilidade do sucesso, e é por isso que nos tornamos passivos.

Em boa verdade, só quem "arrisca é que petisca", como explica o ditado, e quem nunca faz nada, claro que não corre riscos, porém tampoco sairá do lugar em que está. Para se evoluir temos que nos submeter à aventura, acreditar no sucesso e avançar. Precisamos de errar, para aprender e evitar esses erros no futuro.As maiores experiências e aprendizagens da nossa vida, advém sempre de erros que fizemos. Quem não erra, também não aprende.

Obviamente tem que haver uma relação entre o risco e o possível benefício, e claro que ninguém poderá, por exemplo, atirar-se de um prédio de 10 andares com a ideia que "o lençol funcionará de pára quedas!". Se é um lençol, não é um páraquedas. Uma análise mínima dos riscos, é importante para que uma eventual queda não seja demasiado dolorosa ou até fatal. 

Uma das grandes vantagens da humanidade relaciona-se com a nossa capacidade de comunicar e de interagir. Uma boa ideia terá mais pernas para se tornar um bom projecto, se houver várias pessoas a puxar no mesmo sentido. Para além disso, o nosso compromisso dentro de um grupo funciona como motivador...

Quem não sabe o dificil que é, iniciar uma atividade desportiva sózinho ? Contudo, se houver outra pessoa ou mesmo um grupo com o mesmo objetivo, cria-se uma sinergia motivadora, um compromisso dos membros do grupo, para que a atividade desportiva seja mesmo realizada.  Com os bons projectos profissionais acontece a mesma coisa.  Para além disso, se temos uma ideia para um negócio, e queremos que funcione, então teremos que ser capazes de "vender" a ideia, não só aos clientes, como também aos parceiros que nos apoiarão no negócio. É neste ponto que se começa a confirmar, se uma ideia tem mesmo pernas para funcionar, ou se terá sido apenas uma ilusão.

Antes de escrever este texto, tive várias ideias para outros artigos. Na realidade, as frases chorravam-me pela cabeça, e os argumentos formaram-se num fluxo entusiasmante... Por azar, estava ocupado com outras coisas, e não pude escrever de imediato... Agora as ideias perderam-se. Deixei de escrever dois artigos que certamente iriam interessar muita gente.

Esta experiência acaba por confirmar outro fator relevante. É que não é suficiente saber como se fazem as coisas, desde que não se passe mesmo à acção. Saber o caminho para o sucesso, e ficar sentado no cruzamento talvez ainda seja pior, do que não saber o caminho! Não aplicar o que se sabe, é a maior burrice de todas, que torna todo o conhecimento inutil...

Haja acção e bom sucesso !


Autor: Eduardo Catarino


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