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Money o Deus Incontestável dos Humanos

Como não temos a mínima noção de filosofia, ciência, religião, etc., prestaremos a obscena ocupação de fazer sórdidas observações no que se diz respeito ao ‘Deus Dinheiro’. Nada pessoal. Se os fatos aqui relacionados coincidirem com a vida real dos poucos leitores, acreditem é apenas mera ficção. Simultaneamente o principal desígnio será este: buscar o supérfluo na vida de um inútil. Para tampouco, pensar não é preciso.

Adorado no passado e presente é ele sem sombra de dúvidas a necessidade humana que mais clama ostensivamente para dar sentido à vida. Raramente os ‘miseráveis mortais’ não o buscam. Quem não tem pede. Quem não pede se humilha se vende ou furta. Tudo gira nele, Dinheiro. Causador de felicidades efêmeras e desgraças duradouras. Estimulador de prazeres fugazes e de angústias farmacêuticas, depois dos seres racionais é este o pior vírus da existência, money, money!

Logo se entende o porquê das pessoas terem dificuldade em viver sem Deus. Este é o Dinheiro. Nossa ‘sociedade’ atual não sobreviveria com sua ausência. Sejamos francos, não faria significado algum um ‘político’ roubar. Que droga! Não teríamos Políticos. Prostitutas cobrariam quanto, se não existisse Money? Aceitaria um leitão em troca de seus porcos serviços? Pois bem, ganharia dois suínos. Sou péssimo em matemática! Segundo São Francisco de Assis, ‘‘[...] é dando que se recebe’’. Algumas safadinhas levaram ao pé da letra e, graças ao Deus/Money, em Amsterdam (Holanda), Meretriz virou profissão com direitos trabalhistas. Sexo grátis só para quem mentir no santuário e casar. Ou alguém compadecer-se.

Sem grana a vida ‘baixaria o nível de podridão’ e seria tão tedioso viver num planeta onde os militares não teriam como receber propina, as religiões, por exemplo, teriam que trocar o momento nobre das ‘sacolinhas’ (mais conhecido como dízimo), por algo mais criativo. Será que alguns ‘profissionais da medicina’ seriam arrogantes e prepotentes em seu consultório particular, da mesma forma que são nos postos de saúde? Teriam que se reinventar. Empresários? Do quê? Abrir uma empresa, para ganhar o quê? Sacanear quem? Faculdade? Vai ganhar o quê com isto? ‘O ministério da filosofia e ciência da religião adverte: estudar faz mal a saúde não incita o ato sexual e deixa uns trecos invisíveis na cabeça. Não há dinheiro que pague’. Aviso dado. Fuja do Conhecimento.

Noutro tempo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), dizia que a sociedade corrompe o homem e, a criação da propriedade ajudou de certa forma a estimular a maldade humana num Ser que é naturalmente Bom. Que otimismo!  Money deve ter ajudado muito nisso. Lembrai-vos da sacada filosófica de Oscar Wilde no que fere ao ‘cascalho’: “Quando eu era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo. Hoje, tenho certeza”. Alguma dúvida? Optemos então, por abandonar os intelectuais de lado e usar a fala apurada da sabedoria popular, notem a finura: “[...] dizem que o dinheiro é o Diabo. Mas se realmente você quer ver o Diabo, fique sem dinheiro”. Ninguém te suporta! De pobre já basta nosso espírito.

Os matrimônios são sempre abençoados com o Deus dinheiro. Os que em sua maior parte não são acabam em fiasco. Para os infelizes a regra é simples: aprenda o mais rápido possível que amor sem dinheiro é desespero sexual e pode causar uma doença crônica intitulada, ‘mal da falta de astúcia’. Por enquanto, não há aposentadoria para tal fenômeno. Porém, com o rei que temos tudo pode ser possível. Verifique o site do senado.

Em suma é interessante notarmos como o ser humano dá nome à matéria e se confunde com ela. No caso do dinheiro, é provável que façamos dele nosso próprio Deus, por dar ênfase ao Poder da Moeda e ver apenas nela a solução de todos os problemas que se encontram dentro de nós. Tornamos-nos tão fétidos quanto nossa desastrosa inspiração. Se por um lado ele nos beneficia, por outro, nos distancia e nos faz mais tolos do que já somos. O que se deve pensar de um Ser que criou seu próprio inimigo íntimo? Até o momento minha nítida ignorância não permite opinar.

 “Quando o dinheiro fala, a verdade cala”. (Provérbio Chinês)

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