Soneto de encontro



No alvorecer do dia, as aves do céu voavam

Soando seus cantos delicados.

Docemente meus cílios se cerravam

Atentos a contemplar o princípio dos amados.

 

De repente, num descompasso, as cores se transformavam

O vento cessava, semblante agitado.

Percebi as mudanças, quanto me incomodavam

Escuridão! O sumo espiritual já abalado.

 

A encontro do Eterno, o mar levava.

Descidas extremas, subidas abstratas, ondas meditativas

Logo me aproximava.

 

E já, depressa, o mundo principiava.

Enquanto distraída, por entre altezas contemplativas

Ele, aí, se encontrava.

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Autor: Luciane Oliveira Moraes


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