Turismo cinematográfico



TURISMO CINEMATOGRÁFICO

 

 

Lucas Carvalho

 

 

 

RESUMO

 

O objetivo deste artigo foi discorrer a propósito dos princípios básicos do turismo ao estruturar suas fundamentações sobre o processo de segmentação de mercado na atividade turística, avaliando assim se o turismo cinematográfico consiste em uma segmentação de mercado no sentido de verificar a possibilidade de comercialização desta tipologia do turismo como uma relevante segmentação da atividade turística, bem como(identificar os meios de comercialização dos produtos turísticos, e o perfil do consumidor do turismo cinematográfico. Este artigo utilizou como procedimento metodológico fontes primárias e secundárias, a partir de materiais encontrados em revistas, livros, produções acadêmicas e sistemas de informações, o que é caracterizado como uma pesquisa com cunho bibliográfico e documental, pois suas bases situam-se nos alicerces advindos de livros e informações acerca da temática. Com o resultado da pesquisa foi possível concluir que a segmentação do turismo cinematográfico surge como um meio no qual estimula-se a criação de novos mercados, ou otimiza-se os já existentes em prol das preferências dos turistas. Assim, o turismo cinematográfico se insere na contextualização como um segmento da atividade turística, que motiva um percentual notável de pessoas a viajarem em função das percepções imaginárias provocando o desejo de se visitar os locais escolhidos para os trabalhos desta arte.

 

Palavras-chave: turismo; cinema; segmentação de mercado.

 

1 INTRODUÇÃO

 

            Delineando as concepções do Turismo Cinematográfico, analisa-se que o mesmo apresenta como fundamentação a aparição de uma região em uma mídia, seja na TV ou cinema e assim consequentemente se torna um atrativo turístico. Entretanto, se pode observar que este se encontra envolto em perspectivas voltadas para a sua fundamentalidade no que se referem ao ser denominado como um ramo do turismo que constitui um segmento de mercado.

            O objetivo deste artigo será discorrer a propósito dos princípios basilares do turismo ao estruturar suas fundamentações sobre o processo de segmentação de mercado na atividade turística, avaliando para tal se o turismo cinematográfico consiste em uma segmentação de mercado no sentido de verificar a possibilidade de comercialização desta tipologia do turismo como uma relevante segmentação da atividade turística, bem como(identificar os meios de comercialização dos produtos turísticos, e o perfil do consumidor do turismo cinematográfico.

Dentro deste aspecto, pondera-se que, atualmente, no turismo, é essencial que se saiba discernir que a satisfação das necessidades do momento não deve comprometer a capacidade de atender às gerações futuras, e, que a qualidade de vida das populações envolvidas direta ou indiretamente com o segmento precisa respeitar os valores referentes à cultura local.

O turismo, dentro deste enfoque, funciona como um instrumento colaborador do desenvolvimento social, cultural e econômico de determinada localidade.

Torna-se de fundamental importância oferecer produtos e serviços que estejam adequados às exigências da demanda, o que necessariamente obedece a um sistema de planejamento turístico onde o principal objetivo encontra-se na expansão da atividade turística em associação intrínseca entre comunidade, lucro, Poder Público e turista.

Paralelamente, o turismo, com sua representatividade em dias atuais possui um grande número de nichos, o que ocasiona na necessidade de se formar produtos em conformidade com os interesses dos turistas, criando-se como fundamental a inserção de segmentos turísticos, estes que otimizam recursos já existentes nas localidades e colaboram na formação de novos outros, para que assim públicos específicos sejam direcionados de acordo com seus empenhos.

Assim, o turismo cinematográfico é considerado um segmento potencial da atividade turística, que cresce em proporção gradativa nas regiões onde estiver introduzido, gerando maior renda para a população local, motivando um grande número de turistas a frequentarem regiões que ofereçam como produto a efetivação de atividades associadas ao cinema.

Paralelamente, considera-se que a variação da metodologia encontra-se de acordo com o escopo da pesquisa, e, deste modo, este artigo irá utilizar como procedimento metodológico fontes primárias e secundárias, a partir de materiais encontrados em revistas, livros, produções acadêmicas e sistemas de informações, o que é caracterizado como uma pesquisa com cunho bibliográfico e documental, pois suas bases situam-se nos alicerces advindos de livros e informações acerca da temática.

Neste método, também será definido como um exame de cunho exploratório, cujo objetivo é apurar fundamentações, estas que serão efetivadas por meio de análises relativas à temática, empreendendo sua relação com o turismo e a segmentação em abordagem.

Pretende-se, diante do exposto, no transcorrer da pesquisa realizar investigações de caráter qualitativo, para que assim o aperfeiçoamento diante do assunto segmente-se em categorias teóricas.

Por fim, explicita-se que a metodologia empregada para a construção do trabalho acadêmico está baseada especificamente em uma junção de materiais bibliográficos que, associados aos documentos coletados na pesquisa servirão como os apoios centrais no que se refere à concretização do estudo, que está direcionada na afirmação do turismo cinematográfico como uma potencialidade da atividade turística.

Assim sendo, nesta pesquisa acadêmica, onde discute-se o turismo cinematográfico, os procedimentos metodológicos centrar-se-ão em torno da realização levantamento bibliográfico sobre o turismo cinematográfico em livros e periódicos de pesquisa, bem como, em agencias on-line e demais meios de distribuição e comercialização de produtos turísticos.

Inicialmente, no artigo será realizada uma pesquisa específica acerca da história do turismo e do cinema, com suas principais importâncias, sendo os dois como início de maneira a apresentar o turismo cinematográfico, este que consiste no foco do estudo.

Posteriormente, o turismo cinematográfico será explicitado de maneira mais detalhada, e, com o intuito de estruturar um melhor desenvolvimento e entendimento do trabalho será feito um levantamento dos conceitos de segmentação de mercado e do marketing, estes que consistirão na base do artigo, relacionando-os com o Turismo Cinematográfico como um real segmento da atividade turístico.

Por fim, será discorrido o papel da mídia nos segmentos turísticos e o que pode estar conduzindo economicamente e socialmente para a região que recebe uma produção cinematográfica e usufrui desta oportunidade com o turismo.

Também como fundamento para a pesquisa será realizado um levantamento com foco nas agências que utilizam do turismo cinematográfico a partir de um pacote turístico, buscando informações dos consumidores, avaliando quais os seus principais interesses em visitar localidades que serviram como locação para filmagens de mídias visuais; o que eles buscam e suas realizações com a visita, se quem visita é apenas interessado em filmes ou existe outros públicos que buscam este tipo de entretenimento; valores dos pacotes oferecidos, quais cidades eles oferecem e filmes que ocorreram e o foco da agencia para este seguimento.

Dentro da pesquisa poder-se-á constatar também como o turismo influencia em uma região e como uma localidade pode aproveitar os benefícios trazidos por um filme, novela ou série que foi produzida na cidade ou país sede, além de questionar a respeito da maneira com a qual o cinema pode influenciar no turismo ou o turismo no cinema e qual o papel deles para atrair mais turistas e alavancar a sua economia, além de analisar como o turismo é comercializado atualmente no Brasil e sua disparidade em âmbito mundial.

Após a realização do levantamento e pesquisa será explicitada a real importância do Turismo Cinematográfico quando implantado em um país ou cidade, analisando sua significância em termos econômicos e social para a localidade, de modo que haja considerações acerca do Turismo Cinematográfico como um relevante segmento e suas possibilidades de venda e comercialização.

Ao ponderar acerca do assunto se considera que se faz necessário analisar os preceitos relacionados ao turismo cinematográfico, sopesando acerca das concepções de turismo e segmentação de mercado em conformidade com os fundamentos do cinema, discorrendo investigações sobre a situação em que a arte se encontra no que se refere ao turismo cinematográfico como uma segmentação em potencial para comercialização das agências de turismo.

 

2 REVISÃO DE LITERATURA

 

2.1 Princípios de turismo

 

Primeiramente o que pode-se perceber é que viajar consistiu em uma atividade comum aos povos do mundo, entendido como uma necessidade de deslocamento, sob um ponto de vista direcionado à conquista como também associado ao lazer e curiosidade de algumas pessoas em conhecer e, concomitantemente, explorar as paisagens naturais ou geográficas presentes em outros pontos, não apenas do seu próprio território, mas de localidades distintas e distantes.

Lage e Milone (2004) discutem que:

 

Os deslocamentos temporários de alguns indivíduos do lugar de moradia para outra localidade, devido aos mais diversos motivos, como ameaças de lutas ou guerras, condições climáticas, descoberta de novas terras, peregrinações religiosas, diversões, tratamento de saúde nas termas, jogos olímpicos, trocas comerciais, e outras formas de movimento humano já caracterizavam o turismo. Embora o nome ainda não fosse esse, o sentido era o mesmo, e o fato é que sempre aconteceu com maior ou menor intensidade em todas as sociedades. (LAGE e MILONE, 2004, p.15)

 

Diante de tais movimentos importantes para a história do turismo, de imediato convém salientar a denominação compreendida como grand tour, uma expressão utilizada em meados de 1670 para designar as viagens que os jovens da nobreza inglesa realizassem com o cunho de vivenciar aquilo que já conheciam por fontes literárias.

Verdadeiros deslocamentos com o objetivo de estudo, produzindo efeitos para a educação. Para a sociedade daquela época o grand tour representava “uma preparação necessária para ser um cidadão do mundo, um índice cosmopolitano de turismo” (TRIGO, 2001, p.52), com valores que encontram-se centrados à peculiaridades restritas à aristocracia, com uma faixa etária que compreendia entre vinte e vinte e cinco anos, sendo este um deslocamento específico aos homens.

Atualmente o turismo é visto como a mais promissora das atividades sociais, sendo percebido como um fenômeno complexo capaz de dinamizar diversificados setores produtivos dos mais diferentes lugares do mundo. A atividade turística consiste na conjugação de inúmeros fatores sociais, político, econômicos, ideológicos, culturais, técnico científico e ambiental configurando-se como fenômeno característico da sociedade moderna.

As definições sobre turismo encontram-se em constantes discussões que variam de acordo com pesquisas de estudiosos no assunto, onde pode-se notar que cada estudo sobre o turismo acaba por ocasionar em uma nova maneira de conceituá-lo.

De acordo com Lage e Milone (2000) o turismo tem sua definição na fundamentação de que:

 

[...] convencionou-se chamar de turismo esse consumo de necessidades, primárias e secundárias, nas áreas de entretenimento, transporte, hotelaria e gastronomia, entre outras, que vem criando mundialmente uma riqueza fantástica dimensionada em milhões de viajantes e trilhões de dólares. (LAGE e MILONE, 2000, p.19-20)

 

O que se pode perceber, é que sob a visão dos autores, o turismo incide em um setor, que produz lucros e maior movimentação na economia dos distintos locais onde estiver introduzido. Para os autores o turismo também possui conotação de indústria de viagens e turismo, que envolve a composição de serviços internos como hospitalidade, recreação, transportes, dentre outros.

No entanto, é notável, que o turismo envolve o deslocamento voluntário de pessoas para locais fora de suas residências habituais e, neste sentido, Jenkis e Lickorish (2000) discutem o turismo como um movimento de pessoas que está direcionado à força de demanda[1] e não apenas uma indústria produtora de bens e riquezas.

Esta noção mede o turismo em função da permanência temporária dos visitantes em um determinado local, interagindo as atividades do destino visitado a um grande número de serviços necessários para a efetivação da viagem.

Entretanto, os autores acreditam que o turismo representa um impulso externo de riqueza e receitas significativas para as localidades que recebem os turistas, o que associa a definição de turismo com uma significação essencialmente econômica.

Entender o turismo como um setor que compõe a economia, resulta em uma mensuração de conceitos que distinguem o visitante temporário e seu consumo, do impacto que o mesmo causa em junção com o comportamento econômico da população local.

Neste ínterim, para que haja maior compreensão da amplitude em que as conceituações de turismo estão envoltas é necessário retroceder no tempo, quando o final do século XIX e início do século XX foram marcados pelo aparecimento de um grande número de conceitos para o turismo, que naquela época já era visualizado como um fenômeno de importância mundial. (ANDRADE, 2001)

Porém, as poucas fundamentações dos pesquisadores dos séculos passados fizeram com que as definições perdessem força, dando espaço a novas visões, com maior embasamento. (ANDRADE, 2001)

Pode-se compreender que, atualmente, o turismo é discutido como uma atividade característica da sociedade de consumo, sendo composto por uma extensa combinação de bens e serviços, que associados funcionam como estruturadores do produto turístico[2] a ser apresentado aos visitantes.

Segundo Andrade (2001), envolve serviços relacionados aos transportes, meios de hospedagem, deslocamentos, alimentação, lazer, entretenimento, dentre outros fatores, que formam o processo turístico.

 

2.2 Processo de segmentação de mercado em turismo

 

Paralelamente, Jenkins e Lickorish (2000) acreditam que o conceito de turismo visualizado como um mercado e força de demanda, produz maior unidade e identidade, e neste sentido, insere-se o processo de segmentação, que irá direcionar cada público específico à suas áreas de interesse.

Jenkins e Lickorish (2000) consideram que a segmentação atua com a função de potencializar mercados já existentes e estimular a criação de novos outros em prol de atrair e motivar demandas.

Vaz (2001) esclarece que segmentação de mercado é considerada como uma estratégia de marketing[3] de essencial valor para o sucesso do desenvolvimento de um produto, pela intenção de que é impossível um objeto comum satisfazer as necessidades e desejos de todos os consumidores.

A conceituação do autor parte do pressuposto de que a segmentação é a divisão de um mercado em massa em pequenos grupos, proveniente do reconhecimento de que o mercado é composto de grupos com necessidades específicas e distintas. Deste modo vê-se que os consumidores têm hábitos de compras variados, gostos diferenciados, variam em suas necessidades, desejos e preferências.

Assim sendo, não se podem tratar todos da mesma forma, bem como não se pode tratar todos de maneira diferenciada. O que se deve fazer é tentar reunir grupos de pessoas com características, preferências e gostos semelhantes e tratá-los como se fossem iguais.

Ao mesmo tempo é percebido que a segmentação de mercado relaciona-se a “compradores de necessidades e desejos próprios, tudo funciona como se cada um deles fosse um mercado potencial separado. Portanto, a forma ideal seria o vendedor planejar um programa de marketing em separado para cada comprador”. (KOTLER, 1999, p.160),

Esta estratégia citada pelo autor acima diz respeito não somente à diversificação das possibilidades do produto, mas também à distinção de interesses ou necessidades do cliente. No entanto fica explícito que a segmentação é a subdivisão do mercado em subconjuntos homogêneos, e que o cliente deve selecionado como meta de mercado a ser alcançado com um composto de marketing.

Segundo abordagens de Churchill; Peter (2005), as diversas formas de segmentação identificam a melhor forma de estrutura de mercado, e com base nessa afirmação notam-se as principais variáveis que podem ser utilizadas, dentre as quais estão enumeradas as geográficas, as demográficas, as psicográficas e as comportamentais.

Os autores abordam a segmentação geográfica de modo que “os profissionais de marketing dividem o mercado total em grupos, de acordo com a localização ou com critérios geográficos como densidade populacional ou clima”. (CHURCHILL; PETER, 2005, p. 213).

A segmentação demográfica é uma forma mais popular de ser explorada, pois englobam fatores, que dividem o mercado de acordo com as características da população como: sexo, idade, raça ou etnia, renda, dentre outros, ma vez que o comportamento dos consumidores muda de acordo com a variação desses aspectos. Homens e mulheres podem ter os mesmos desejos de usufruir um produto em determinado local, mas as necessidades na forma de utilização farão todo um conjunto especial ao elaborar tal produto. (CHURCHILL; PETER, 2005)

Por outro lado a segmentação psicográfica pode ser definida como um “processo de dividir o mercado com base em, como as pessoas conduzem sua vida, incluindo suas atividades, interesses e opiniões”. (CURCHILL; PETER, 2005, p. 214). Visto isso, quanto mais informada estiver a empresa das características do seu mercado-alvo, mais chance terá de alcançar os objetivos de mercadologia na sua organização.

Esta estratégia possibilita realizar uma análise de consumidores com base na classe social, características de personalidade e no estilo de vida que o consumidor leva, pois são as atitudes diárias dos mesmos que geram as necessidades de um específico estilo de produto.

 Os autores referem-se ao segmento comportamental, como o ato de dividir os compradores de acordo com interesses de compra, conhecimentos, atitudes com relação a um dado produto, levando-se em consideração também a lealdade, frequência de uso do produto. No entanto, “o que parece ser um padrão de compra baseado em lealdade a marcas pode refletir apenas hábito, indiferença, preço baixo ou indisponibilidade de outras marcas.” (KOTLER, 1999, p. 167)

Portanto, Kotler (1999) explica que a análise deve ser realizada além da padronização de compra observada, e em diferentes ocasiões de compra. Estas variáveis são bastante enfatizadas por alguns profissionais, quando da definição de segmentos de mercado. As mesmas são consideradas importantes tanto de forma isolada, quanto combinada na busca no mercado ideal.

Os segmentos de mercados precisam ter a substanciabilidade, obtendo magnitude no mercado, gerando lucratividade, por ser essencial ao segmento proposto, alcançar tamanho significativo e poder aquisitivo suficiente para ser lucrativo, afirmando a viabilidade do produto no mercado.

Todavia o autor enfatiza a operacionalidade por considerar que a mesma corresponde às preferências do mercado com um composto de estratégia adequada e lucrativa, bem como organizações eficazes para darem suporte no atendimento dos mercados.

            Em reflexão às abordagens dos autores acima mencionados torna-se totalmente pertinente ao assunto abordado, discorrer sobre turismo cinematográfico por estar relacionado à segmentação de mercado turístico que incrementa o desenvolvimento, em âmbito local e regional.

 

2.3 Turismo cinematográfico: uma segmentação relevante

 

Ao analisar as concepções referentes ao termo turismo pode-se perceber o quanto o mesmo está envolto em constantes e variadas discussões no que tange à inserção de uma definição que seja pertinente em âmbito mundial, pois o turismo, como um setor que proporciona incontáveis benefícios de ordem econômica, social e política para distintas regiões, gera consequentemente, debates em prol de um melhor entendimento de suas bases.

Conforme observado, a atividade turística produz intensa rotatividade na economia de países, produzindo renda direta e indireta para as populações envolvidas em seu processo de expansão, e observa-se que como um setor de extrema relevância atualmente, o turismo precisa ser segmentado, de modo que seja desenvolvido com fundamentações que visem uma otimização de todo o potencial que cada região possui, melhorando recursos e emergindo características consideradas primordiais para a real efetivação da atividade.

Assim, o turismo cinematográfico surge como uma segmentação do referido setor que ocupa grande espaço em debates de distintos estudiosos, pois é explicito o quão o segmento em questão encontra-se em expansão, com um índice de crescimento cada vez mais elevado, tornando-se primordial, fundamentos que discutam suas concepções, definições e importância no quadro atual de desenvolvimento da atividade turística.

Basicamente pode-se perceber que o turismo cinematográfico, como um movimento de grande relevância em dias atuais é considerado sob a óptica de distintos autores como aquela modalidade que impulsiona diversas outras, pois entende-se que esta seja uma forma de se efetivar a atividade turística com intuito cultural onde, mesmo que indiretamente, as pessoas adquirem conhecimentos em relação aos locais visitados. (BENI, 2001; BARRETO, 2001; FUNARI e PINSKY, 2001)

Assim, Beni (2001) em suas análises discorre que o exercício de turismo cinematográfico encontra-se inserido no que se denomina subsistema cultural, cujas denotações referem-se aos recursos turísticos atuando diretamente nas manifestações culturais por meio de seus produtos, onde o autor afirma que sem a cultura não existe condições reais de se realizar o turismo, e, neste sentido, o referido subsistema irá englobar significativas parcelas de tipologias turísticas distintas.

Segundo Funari; Pinsky (2001) o turismo cinematográfico consiste nas viagens realizadas com escopo de estudo, estando diretamente ligada às concepções de cultura que certamente possuem suas bases nas tradições e estilos de vida que uma sociedade desenvolve durante um determinado período.

Nestas fundamentações compreende-se que todo e qualquer deslocamento em prol da realização de turismo cinematográfico implica em pesquisas em relação aos locais visitados, diferenciando-se de outras modalidades de turismo pela forma com a qual o visitante visualiza os recursos turísticos disponibilizados, onde há maior interesse em se conhecer e entender o sentido da realização desta modalidade.

Destarte, o turismo cinematográfico, como um setor que contribui em fatores econômicos, sociais e ambientais consegue contribuir duplamente nas regiões onde estiver em desenvolvimento, pois, diretamente pode ser compreendido como um resultado de experiências culturais que acrescentam e enriquece tanto a comunidade local, quanto os turistas, o qual promulga integrações e trocas de conhecimento. (FUNARI; PINSKY, 2001)

E, indiretamente, verifica-se que o turismo cinematográfico coopera para as localidades e público visitante à medida que é planejado e concretizado pelos turistas e população.

Diante do exposto observa-se que,

 

... o turismo cinematográfico representa um tipo de ação pessoal que enriquece os conhecimentos, uma reação contra a cultura massificada e uma oportunidade para atingir o meio verbal de comunicação, observado entre os turistas que dialogam. [...] Pode-se afirmar, assim, que o turismo cinematográfico é, em certo sentido, o instrumento que serve de veículo à reabilitação das culturas, contribuindo em grande medida para a sua difusão mundial. (BENI, 2001, p.87-88)

 

Faz jus mencionar, perante a abordagem do autor, que o turismo cinematográfico colabora na integração de sociedades, e, o mesmo pode atuar como o agente difusor dessa miscigenação, o que sobrepõe ainda mais sua essencialidade dentro do contexto mundial.

Em sentido amplo nota-se que o turismo cinematográfico é avaliado como um significativo segmento do mercado, conforme afirma Beni (2001), oportunizando a introdução de políticas de revitalização e preservação[4] em locais referenciados como de real valor cultural.

No entanto, para Beni (2001), é perceptível a necessidade de se mensurar os elementos que preconizam e apóiam os sistemas de turismificação, pois, estes se encontram com relevante percentual no que tange às intimidações das fontes culturais cinematográficas, onde a cultura pode ser visualizada unicamente como propulsora de renda, sendo, desta forma, integralmente vendida, o que, consequentemente resulta em uma massificação do turismo voltado para o cinema, colocando turista como um instrumento que realiza trocas comerciais, transformando o legado em fatos ocorridos que encantam determinado público ao invés de explicitar a memória de uma sociedade com sua identidade.

Segundo Beni (2001), a fomentação dos recursos cinematográficos para atrair visitantes consiste em uma ferramenta importante de regiões que pretendem desenvolver esta tipologia de turismo, porque assiste-se atualmente uma intensa demanda por este nicho do mercado.

Dentro deste enfoque, acrescenta-se que o turismo cinematográfico precisa valorizar o cotidiano do meio em que estiver situado, e não simplesmente expor manifestações acerca desta arte produzida especificamente como divulgação para turistas. (IGNARRA, 2001)

É pertinente ressaltar, de acordo com Ignarra (2001), que este segmento do mercado de turismo agrega um grande número de aspectos, passíveis de exploração turística ordenada e bem planejada, onde elementos como arte de se divulgar o cinema, apresentam-se como os principais representantes e potenciais promulgadores do turismo cinematográfico em regiões, cuja especulação destes fatores precisa estar dentro das diretrizes de planejamento para que não haja um processo de desvalorização do mesmo.

Diante das discussões pode-se observar que o turismo cinematográfico é atualmente um potencial setor em franca expansão em nível mundial, motivando pessoas e colaborando intrinsecamente no processo de desenvolvimento de atratividades modernas, cooperando na integração entre povos, conseguindo unir rotatividade da economia com sustentabilidade e conhecimento por meio de um eficaz sistema de planejamento em prol da cultura de comunidades e/ou países distintos. (IGNARRA, 2001)

Concomitantemente, Hayata, Madril (2009) discorrem que o turismo cinematográfico incide em uma modalidade direcionada a uma espécie de experiência personalizada extremamente, que versa como única para cada indivíduo que a pratica, tendo como base sua própria interpretação.

As autoras avaliam que a terminologia denotada de turismo induzido por filmes (film-induced tourism) é empregada com o intuito de expandir esta concepção e recomendar a inclusão da televisão, vídeo e DVD. Entende-se que distintos foram os clássicos de cinema em dimensão mundial que marcaram imensamente as locações onde foram efetivadas as filmagens.

Assim, percebendo que as pessoas apresentam potencial vontade de vivenciar emoções, conduzindo-se para localidades e cenários retratados na tela, criou-se como importante alvitrar uma definição para turistas que viajam para regiões que atuaram como um tipo de pano de fundo de filmes, sendo denominados de Set-Jetters.

O cinema, conforme as autoras:

 

Entretenimento, curiosidade, meio de comunicação social, instrumento de cultura e formação, uma indústria que fatura milhões, o Cinema é, sem dúvida, uma das mais poderosas forças do mundo na atualidade. Como pode-se notar, poucas pessoas são tão famosas, ganham tanto dinheiro e têm sua influência e carisma quanto os astros e estrelas da tela. (HAYATA, MADRIL, 2009, p.33)

 

Acredita-se, neste sentido, que o número de turistas que se deslocam em busca de inspirações de sucessos do cinema e da televisão cresce em proporções consideráveis, o que potencializa a relevância do turismo cinematográfico atualmente.

De acordo com as mesmas autoras,

 

...não há quem não resista ao clima gerado por uma boa história na telona, no escuro, onde as pessoas podem se desligar da vida real e entrar no universo lúdico. É isso que o público almeja, procurar novas sensações e viver aventuras semelhantes as dos personagens fictícios. (HAYATA, MADRIL, 2009, p.52)

As autoras analisam o universo lúdico do turismo cinematográfico e adicionam que o sistema audiovisual pode ser considerado um eficiente e criativo diferencial estratégico no sentido de se dar maior ênfase aos lugares desconhecidos para o público em geral.

E, de acordo com Hayata, Madril (2009) o audiovisual é uma das atividades que mais se desenvolve no turismo cinematográfico na atualidade, que consequentemente gera intensa circulação de pessoas, equipamentos e capital ao redor do mundo.

O produto audiovisual pode ser definido como “o resultado da transmissão de imagens em movimento, seja qual for o meio utilizado para sua veiculação, reprodução, transmissão ou difusão”. (HAYATA; MADRIL, 2009, p.52) Vale ilustrar os tipos de produções audiovisuais:

 

 

FIGURA 1 os tipos de produções audiovisuais.

Fonte: Cartilha do Turismo Cinematográfico Brasileiro apud HAYATA; MADRIL, 2009, p.53.

 

Diante do exposto se torna cabível mencionar a intrínseca ligação entre o audiovisual e o turismo constituindo-se de duas questões evidentes de sinergia. A princípio é tangível resultando em impacto direto, ou seja, deriva da circulação de equipes de produção e filmagem nas regiões, tais como, os produtores, cinegrafistas, atores e técnicos de várias diversas especialidades, juntamente com os equipamentos afins que versam em significativas demandas de receptivo e preparação dos locais para a realização das filmagens. (HAYATA; MADRIL, 2009)

Neste sentido, as mesmas autoras explicitam que para que seja possível a criação de cenários, é necessário a mobilização de uma gama de serviços que vão desde hospedagem, transporte e alimentação da equipe que participam da produção, bem como a mão-de-obra da construção civil para construção dos cenários, cooperativas de costureiras para criação dos figurinos, dentre outros serviços diretos.

Por conseguinte vê-se a existência da sinergia intangível e indireta composta pela “exportação de cenários e valores culturais e históricos das locações para o mundo todo, por meio do cinema, televisão e computadores, onde a tendência é atrair turistas às locações dos países expostos em filmagens, em curto, médio e longo prazo”. (HAYATA; MADRIL, 2009, p. 53)

Sendo assim, Hayata, Madril (2009) alegam que quando um local é escolhido a servir de base para a produção de uma filmagem, seja ele uma localidade urbana ou uma região natural, é provocado certo fluxo de investimentos imediatos, acontecendo também certa tendência em futuro fluxo de turistas proporcional ao esforço de marketing gasto neste sentido.

Todavia, a maioria dos filmes não visão a priori induzir as pessoas a visitar locais, mas a utilização dos lugares na produção de um filme, provoca por consequência, a incorporação do referido objetivo, fazendo com que os telespectadores imaginem a beleza do lugar ou cenário, desejando assim, conhecê-los de perto. “Um estudo do VisitBritain[5], por exemplo, revela que 30% dos turistas que vão ao Reino Unido escolhem o País por sua exposição na mídia” (BRASIL, Ministério do Turismo, apud HAYATA; MADRIL, 2009, p. 54 ).

Para que se possa ressaltar a importância do turismo cinematográfico, deve-se incentivar a ampliação de atividades relacionadas com o cinema em uma locação, esta que indubitavelmente traz o crescimento de toda uma cadeia produtiva. Vale ilustrar:

 

 

FIGURA 2 Ciclo de benefícios.

Fonte: Estudo de Sinergia e Desenvolvimento entre as Indústrias do Turismo e Audiovisuais Brasileiras apud HAYATA; MADRIL, 2009, p. 54.

 

A cadeia produtiva do turismo cinematográfico apresentada na ilustração acima evidencia um ciclo produtivo resultante do mesmo, e, pode-se ressaltar que “uma produção audiovisual emprega diretamente uma média de 75 pessoas (técnicos, atores e figurantes) e cerca de 500 indiretamente, como bombeiros, treinadores de animais, motorista de ônibus, maquiadores, (...) etc. (Cartilha do Turismo Cinematográfico Brasileiro apud HAYATA; MADRIL, 2009, p.54-55)

Vale ressaltar que existem ainda as classificações dos Set-Jetters, ou seja, a tendência de viajar para destinos que são vistos pela primeira vez no cinema e suas motivações, sendo necessário que se tenha tal classificação para que se localizem as motivações de cada locação no sentido de desenvolvimento do turismo cinematográfico. Veja ilustração que se segue:

 

 

FIGURA 3 Classificação dos set-jetters e suas motivações.

Fonte: Understanding the Film-Induced Tourist: International Tourism and Media

Conference Proceedings apud HAYATA; MADRIL, 2009, p. 57.

 

            Neste intere Hayata, Madril (2009) analisam que uma localidade ao compreender obras audiovisuais, em principal as que têm o poder de envolver o telespectador com a trama, causa considerável impacto econômico na região. Deste modo, esses locais, para desenvolver o turismo cinematográfico, devem atrair as produções audiovisuais investindo no setor criando para tal, pacotes de incentivo que atraiam a atenção dos produtores para realizar seu trabalho naquele determinado lugar.

            Tomando como exemplo, as mesmas autoras, citam o fato de que muitas empresas de turismo de Roma têm investido em roteiros baseados no filme “Anjos e Demônios – Angels and Demons”, estrelado por Tom Hanks, aonde mesmo que alguém não seja fã do autor ou do livro Dan Brown, é levado a se impressionar com os lugares visualizados na produção, resultando assim em curiosidade ou desejo de conhecer os principais pontos da aventura em que se desenrola a trama.

            Desta forma os pacotes voltados para o turismo cinematográfico propõem ao turista se deslocar de sua realidade para entrar no universo imaginário evidenciado nas histórias dos filmes.

De tal modo, Hayata, Madril (2009) consideram que o crescimento de agências e operadoras de turismo especializadas em oferecer pacotes direcionados para públicos que buscam por atividades e localidades relacionadas ao cinema, aumenta gradualmente.

Todavia, no Brasil, ainda não se verifica uma agência totalmente exclusiva para este tipo de serviço, porém, já se pode observar operadoras que dispõem de passeios a serem realizadas em prol do turismo cinematográfico.

Como já evidenciado, os pacotes disponibilizados pelas agências “propõem ao turista sair um pouco de sua realidade para entrar no universo encantado das histórias dos filmes.” (HAYATA; MADRIL, 2009, p.49)

Ainda assim, há que se acrescentar a relevância da inserção do turismo cinematográfico como um segmento da atividade turística de extrema importância, tanto no que concerne aos fatores econômicos, uma vez que proporciona maior rotatividade na economia dos locais em que estiver introduzido, quanto no que diz respeito a elementos de cunho social, pois integra sociedade, meio e turistas em prol da prática da referida atividade.

 

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Observa-se que a atividade turística é avaliada como um dos setores da economia que mais se expande, com percentuais de crescimento expressivos para o cenário econômico, implicando em extremos impactos de ordem positiva para populações em âmbito mundial.

Desta forma quando planejado adequadamente, o turismo opera como um instrumento gerador de riquezas e divisas para diversas regiões, consistindo, constantemente no principal fator de renda de localidades.

Neste enfoque, o turismo cinematográfico é entendido como um segmento mercadológico do turismo que possui grande relevância atualmente, com um potencial de crescimento que emerge significativamente, motivando pessoas a praticá-lo, proporcionando assim, benefícios nos locais onde estiver engranzado.

Entende-se que todas as modalidades de turismo podem ser compreendidas como maneiras diferenciais de se efetivar o deslocamento de pessoas de seu lugar de residência, e no turismo cinematográfico, enquanto forma de cultura, para os estudiosos mesmo que indiretamente, existe uma aquisição de conhecimentos no que tange ao local escolhido, o que acaba por caracterizar um exercício de turismo que abrange a cultura.

No entanto, pode-se perceber que para que haja uma concretização direta da referida atividade é necessário que os turistas se desloquem motivados pelos aspectos emocionais ou imaginários, criando-se, deste modo, um ensejo no que relata à transferência do ambiente no qual se encontra habituado, o que insere ao turismo cinematográfico um papel de agente aculturador, fundamento envolto na sensibilização do público para integração em localidades diferentes das quais se vive.

Diante do abordado, enfatiza-se que o turismo cinematográfico se torna um cenário onde ao planear ações que direcionem-se à introdução efetiva do mesmo em qualquer localidade, otimizar-se-á o patrimônio existente em prol  deste nicho de mercado, adequando o produto dentro das diretrizes de sustentabilidade, integrando a comunidade em todo o processo de expansão do segmento, para que possam cooperar intrinsecamente nos fatores de desenvolvimento turístico.

Assim, a sociedade envolvida no momento, ciente dos benefícios que posteriormente serão trazidos, colaborará, indubitavelmente, no processo de planejamento e inclusão do turismo cinematográfico como uma atividade rentável para a cidade.

Por fim, examina-se que o turismo cinematográfico, com suas perspectivas e dimensões, precise centrar-se especificamente na cooperação entre comunidade receptora e turista, bem como equipes de profissionais envolvidos no desenvolvimento da referida arte, buscando uma junção que prime pela conservação dos valores locais, respeitando o ambiente e atuando como aliado ao sistema de preservação, resgate de tradições e manutenção da memória local.

Portanto, a introdução deste nicho de mercado em qualquer locação não somente irá produzir maiores divisas para a cidade, mas, essencialmente, funcionará como um instrumento de integração de culturas, que valorize os elementos que compõem os símbolos de identidade, divulgando um sentido imaginário se atentando para o desejo de se conhecer o local evidenciado nas cenas das tramas desenvolvidas no local.

Nesta percepção, a segmentação do turismo cinematográfico surge como um meio no qual estimula-se a criação de novos mercados, ou otimiza-se os já existentes em prol das preferências dos turistas. Assim, o turismo cinematográfico se insere na contextualização como um segmento da atividade turística, que motiva um percentual notável de pessoas a viajarem em função das percepções imaginárias provocando o desejo de se visitar os locais escolhidos para os trabalhos desta arte.

 

4 Referências

 

ANDRADE, José Vicente de. Turismo: fundamentos e dimensões. 8ªed. São Paulo: Ática, 2001.

 

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CHURCHILL, Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2005.

 

DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Turismo. 5ªed. São Paulo: Futura, 2001.

 

FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8 edição revista. Belo Horizonte: UFMG, 2007.

 

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HAYATA, Kivea Sarmento; MADRIL, Marilia Letícia. Turismo cinematográfico: um novo segmento para o desenvolvimento turístico. Faculdade Cásper Líbero. São Paulo, 2009. Disponível em . Acesso em 20 de abril de 2012.

 

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IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do Turismo. São Paulo: Pioneira, 2001.

 

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KOTLER, Philip. ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. Tradução de Vera Whately. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 527p. Título original: Principles of Marketing.

 

LAGE, Beatriz Helena Gelas; MILONE, Paulo César (Orgs). Turismo: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

 

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TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi (Org.). Turismo: como aprender, como ensinar. vol 1. São Paulo: SENAC, 2001.

VAZ, Gil Nuno. Marketing Turístico: receptivo e emissivo. São Paulo: Pioneira, 2001.

 

<http://www.giropelomundo.com/whats-new-mainmenu-33/68-cidades-e-pas/1727-visit-britain-celebra-recorde-historico-de-visitantes-brasileiros.html>. Acesso em 24 de abril de 2012.

 


[1] Pode ser definida como sendo a quantidade de bens e serviços turísticos que os indivíduos desejam e são capazes de consumir a um dado preço, em um determinado período de tempo. O principal agente responsável pela demanda turística é o consumidor de produtos turísticos. (LAGE e MILONE, 2000, p.37-38)

[2] Conjunto de atrações procuradas pelo consumidor e o complexo de serviços colocados à disposição pelas organizações do ramo, ou seja, um conjunto formado por bens turísticos e serviços. (ANDRADE, 2001).

[3] Marketing é o conjunto de atividades orientadas a identificar e satisfazer as necessidades e desejos, autais e potenciais dos consumidores, de forma planejada e rentável. (MELGAR, 2001, p. 60).

[4] No sentido conotativo dos termos pode-se entender que a revitalização consiste nas manifestações relacionadas à fortificação de bens materiais e imateriais de determinada população e a preservação insere-se no contexto direcionado às ações em prol da manutenção da integridade destes bens, ou seja, todos os processos referentes à ações de precauções em torno do legado. (IGNARRA, 2001)

[5] VisitBritain  é o órgão oficial de turismo do governo britânico. Fonte: http://www.giropelomundo.com/whats-new-mainmenu-33/68-cidades-e-pas/1727-visit-britain-celebra-recorde-historico-de-visitantes-brasileiros.html.

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