Rousseau, educação e liberdade



ROUSSEAU, EDUCAÇÃO E LIBERDADE

 1. Introdução

 Jean-Jacques Rousseau é um dos filósofos do século XVIII mais lidos e estudados, inclusive na atualidade, devido ao volume e à diversidade de temas que trabalhou e à importância de sua obra para o pensamento ocidental. Rousseau teorizou sobre temas que afetam diretamente o homem enquanto ser social, pois tratam de liberdade, felicidade, igualdade e educação entre vários outros, estando todos interligados em sua filosofia (PAREDES, 2006).

Personagem teve uma infância difícil (órfão de mãe ao nascer e de pai aos 10 anos), e uma vida conturbada na idade adulta, Rousseau conheceu o sofrimento na pele desde cedo. Sua história de vida foi, em grande medida, a base para a formação de seu pensamento. E nesta história, a liberdade ganha um papel de destaque uma vez que, por seu gênio difícil e pela ausência de uma família solidamente constituída, o filósofo não teve educação regular nem parâmetros que se lhe impusessem de modo definitivo. Rousseau foi uma vítima da sociedade, mas uma vítima que se opôs a ela e que, de forma lúcida, propôs meios para transformá-la.  Fruto do Iluminismo, mas já se opondo a ele de certa forma, foi também um crítico da razão pura e dos precursores do Romantismo.

Mas qual a essência das ideias de Rousseau? Com o objetivo de responder a esta pergunta, discutimos neste trabalho alguns conceitos básicos do pensamento do filósofo, focando o seu humanismo, a questão da liberdade e da educação ideal. Procuramos com isso compreender como o filósofo vê o ser humano e como deve ocorrer a transformação deste – por meio da liberdade – de um estado natural para um estado social sadio, livre das corrupções que desumanizam o homem.

 2. A vida de Rousseau

 Jean Jacques Rousseau nasceu em 1712 em Genebra, Suíça. Rousseau não conheceu sua mãe, falecida em trabalho de parto; e seu pai faleceu quando o filósofo tinha apenas 10 anos, de modo que sua infância e juventude foram muito agitadas. Aprendeu a ler e a escrever em tenra idade, não teve, contudo, educação regular e não freqüentou nenhuma universidade. Precisou trabalhar desde cedo, e esta experiência o fez sentir o que significava ser maltratado e explorado. Na adolescência, opta então por vagar pelo mundo. Em suas peripécias, conhece madame de Warens, uma mulher rica e bem mais velha que o adota como protegido (STRATHERN, 2004). Com ela estuda filosofia e música. Como professor de música, inovou muito nesta área, o que lhe rendeu um convite de Diderot para que escrevesse na Enciclopédia. Aos 37 anos, após vencer um concurso, Rousseau se torna famoso na elite parisiense, sendo convidado para participar de jantares e discussões para expor suas idéias (STRATHERN, 2004). O ambiente de aparências da corte, contudo, não o agradava.

Rousseau teve cinco filhos com Thérèse, sua amante em Paris, mas acaba colocando todos os cinco em um orfanato, uma ironia, já que anos depois escreve um livro sobre como educar um filho. Aos 50 anos escreve Do Contrato Social e Emílio ou Da Educação, duas de suas principais obras. As reações contra essas duas obras foram tremendas e vindas de diferentes lados, inclusive de seus colegas filósofos e do clero, que desfechou ataques contra quem considerava um inimigo da ordem pública e da religião (STRATHERN, 2004). O parlamento de Paris condenou o Emílio à fogueira e o autor à prisão. Rousseau foge e se refugia no interior da França.

Rousseau era adepto de uma religião natural, em que o ser humano pode encontrar Deus em seu próprio coração. No fundo, o filósofo revela-se um cristão rebelado, desconfiado das interpretações dadas aos Evangelhos pelas igrejas.

Após uma vida difícil, por vezes errante, após ser perseguido por uns e adorado por outros, Rousseau falece aos 66 anos, quando estava hospedado no castelo de Ermenoville. Jean-Jacques Rousseau é, até os nossos dias, um provocador que leva muitos a acreditarem na bondade natural do homem e na corrupção da sociedade. É lembrado ainda como um crítico à propriedade privada, como causa da miséria entre as pessoas. Rousseau foi um iluminista à parte, talvez pelas experiências difíceis por que passou desde a infância.

 3. A obra de Rousseau

 Rousseau propunha reformas políticas e educacionais, tornando-se posteriormente a base do Romantismo. Juntamente com Montesquieu e os Liberais ingleses, formou um grupo de pensadores responsáveis pela ciência política moderna. Na área da filosofia da educação, enalteceu a educação natural, baseada no acordo livre entre o mestre e o aluno, o que se tornou uma diretriz das correntes pedagógicas nos séculos seguintes (PAREDES, 2006, p. 10). Publicou suas ideias não somente por meio de escritos filosóficos formais, mas também através de romances, cartas, músicas e uma autobiografia. Num artigo encomendado por Diderot para a Enciclopédia, o Discurso sobre a origem e fundamentos da desigualdade entre os homens, o filósofo dá uma descrição hipotética do estado natural do homem, propondo que, a pesar das diferenças entre os homens, em uma dada época, eles eram de fato iguais, vivendo isolados e não subordinados a ninguém. Segundo Rousseau, cataclismos geológicos reuniram os homens na chamada “idade de ouro” descrita em vários mitos como um tempo em que o homem aprendia o bem junto com o mal vivendo em uma sociedade primordial. A descoberta do ferro e da agricultura deu início à terceira fase da evolução humana, criando a necessidade da propriedade privada. Foi o ferro e o trigo que civilizaram os homens e arruinaram a humanidade. Rousseau não busca fazer o homem voltar à era primitiva, mas propõe meios para reduzir as injustiças que resultam da desigualdade social: igualdade de direitos e deveres políticos (respeito por uma vontade geral); educação pública para todas as crianças baseada na devoção pela pátria e austeridade moral; um sistema econômico combinado com os recursos da propriedade pública.

Rousseau é um humanista, e suas ideias de valorizam os sentimentos em detrimento da razão intelectual e a natureza autêntica do homem em contraposição ao artificialismo da vida civilizada.

 4. Liberdade e educação em Rousseau

 Há uma coerência no pensamento de Rousseau que se traduz em todas as suas obras, fazendo delas um continuum que parte do pressuposto da bondade inata do homem, passando pela crítica social e concluindo pela necessidade de mudanças por meio da restauração da natureza humana em sociedade, o que se daria somente por meio da liberdade e da educação. Segundo Barros (1971, p.25), “a unidade e coerência do pensamento de J. J. Rousseau decorrem, cremos não errar em afirmá-lo, de uma nova maneira de encarar o homem e de situá-lo no universo”. Liberdade e educação estão, pois, nas bases de suas ideias: Rousseau propõe uma educação libertária que repercutirá grandemente na pedagogia a partir dele. Incontri (2004, p. 134) nos fala que

 [...] nos últimos séculos, todas as tendências pedagógicas não-repressivas, de confiança, amor e respeito à criança, de educação ativa e estimuladora, e ainda o reconhecimento do caráter específico da infância, a concepção de que a criança é um ser em desenvolvimento, devendo ser respeitado e considerado como tal, enfim, traços que aparecem em diferentes autores e correntes, são inspirações diretas de Jean-Jacques Rousseau, um cristão libertário.

 Ao contrário das ideias pessimistas e repressivas de Calvino, outro genebrino famoso, e mesmo de Comenius, educador cujas ideias sobre educação precederam as suas, Rousseau tem uma postura tal sobre liberdade, que o faz rejeitar qualquer tipo de dogma, em especial o do pecado original: a base desse último está em reconhecer que o homem é originalmente mal e culpado, o que se opõe totalmente à visão humanista de Rousseau. O filósofo então, revela-se um cristão rebelado, que “delineia um Cristianismo sem igreja, uma religiosidade natural e imanente no homem, uma concepção de natureza humana livre do pecado hereditário, elegendo a liberdade como fio condutor de seu pensamento” (INCONTRI, 2004, p. 134).

Assim, entendemos que as ideias de liberdade em Rousseau derivam de suas concepções cristãs originais. De fato, Rousseau abre o Emílio com a frase que resume toda a sua filosofia: “Tudo é bom saindo das mãos do Criador; tudo degenera nas mãos do homem” (ROUSSEAU, 1967, apud Incontri, 2004, p. 135). Isso nos mostra que, para o filósofo, Deus é o fundamento de toda a bondade e perfeição, de modo que não poderia ser Ele a origem do mal. E sendo o homem também uma criação de Deus, o mal não pode estar originalmente nele, caso contrário, seria admitir um Deus que não é soberanamente bom e justo, criador, se não do mal, pelo menos de um ser para o mal. Qual a origem do mal então, segundo Rousseau? Para ele, o mal se manifesta na liberdade humana que possibilita uma estruturação antinatural da sociedade. Com isso, Rousseau “pretende salvar a criança do contágio de um pecado de que não participou” (Incontri, 2004, p. 135). Em sua visão otimista, o mal é incapaz de prejudicar essencialmente a natureza humana como um projeto de desenvolvimento: a criança nasce sem virtudes e sem defeitos, seguindo somente a lei natural dos instintos, e nisso coincide com os animais, mas ela tem em sua natureza o que Rousseau chama de perfectibilidade, a capacidade de exercer a sua liberdade moral. Neste contexto, o mal é apenas uma das possibilidades do homem, não sendo a única nem a maior delas. A criança é vista como um ser ao qual não se podem imputar características morais originais, mas sim um ser que aprende tais características no convívio social: “a criança é ainda o homem natural, que não entrou no reino da responsabilidade moral e, por isso, aparece como possibilidade nova de realização livre” (Incontri, 2004, p. 136). A criança é um ser próximo do estado da divindade que age por instinto e que ainda não desenvolveu a sua racionalidade plena: a infância é um estado de liberdade e possibilidade. A criança está então submetida ao adulto apenas enquanto a sua razão não estiver desenvolvida o suficiente para discernir: “não há mais hierarquia essencial do adulto sobre a criança; ela é detentora de direitos e está em posição de dependência física (e não de submissão à tirania moral) apenas pela contingência de sua incapacidade momentânea de suprir as próprias necessidades” (Incontri, 2004, p. 137). Com isso, Rousseau é o primeiro a dar direitos à criança e a considerá-la como um ser que nasce livre e que tem na liberdade a sua condição natural de ser humano. A liberdade é, pois, intrínseca à condição humana: o homem é um ser livre e moral, sendo sua consciência a voz divina que fala em seu interior.

Como vemos, Rousseau não coloca a existência de Deus como limite à liberdade do homem como farão alguns existencialistas futuramente, mas leva ao extremo a ideia de autonomia dentro das concepções deístas. A liberdade é característica da natureza moral, e é garantida pelas leis divinas e pela dimensão espiritual do homem. Neste sentido, o filósofo critica o endeusamento da razão, tão forte em sua época iluminista, considerando a dimensão anímica e moral do ser humano. Rousseau não rejeita Deus, mas as instituições: estas, enquanto agrupamentos sociais, optam pelo totalitarismo que cerceia a liberdade, impondo leis e regras opressoras. A queda do homem se deu no estabelecimento da propriedade, que originou as instituições sociais, fundadas sobre o amor próprio e sobre o desejo de lucro e de dominação do outro. Assim, o mal não tem origem metafísica, mas é “uma escravidão moral” decorrente da deseducação do homem em sociedade.

Deus, por outro lado, criou o homem livre, dotado de amor e com a possibilidade de atingir a perfeição por meio da educação dos instintos; essas são as bases da sociabilidade humana e desenvolvê-las é tarefa da educação. Assim, a liberdade do homem confere-lhe a responsabilidade de edificação de uma nova sociedade, pautada pela bondade e pela justiça, a partir de si mesmo:

 A liberdade é pois, em primeiro lugar, a perfectibilidade, isto é, o fato de que o homem pode – mas não o fez ainda – rejeitar os instintos e superar este degrau de animalidade, de maneira que a evolução humana se deve unicamente ao homem, à sua vontade e ao seu trabalho (KRYGER, 1979 apud INCONTRI, 2004, p. 139).

 Do ponto de vista teológico, essas considerações nos levam a concluir que o cristianismo de Rousseau dispensa a necessidade de uma salvação proposta pelo divino, o que o aproxima de Orígenes, que entende Cristo mais como um Educador do que como um Salvador:

 O essencial do Cristianismo para Rousseau está na pregação de uma verdade imediata. Também nos propõe ele a imagem do Cristo educador da humanidade, dirigindo aos homens discursos enternecedores, palavras que ‘vão diretamente ao coração’. O Cristo de Rousseau não é um mediador; é apenas um grande exemplo (STAROBINSKI, 1987, apud Incontri, 2004, p. 139).

 As propostas de Rousseau para a formação de uma nova sociedade (que seria um novo Estado), por ele expostas no Contrato Social, visam à retomada no plano civil da liberdade perdida no plano natural. Rousseau deseja uma manifestação social legal baseada na consciência. Não se trata da vontade da maioria, ou da unanimidade de um povo, mas de uma tomada de postura de cada um em relação ao todo da sociedade (INCONTRI, 2004); é cada pessoa tomar consciência do seu papel em sociedade, o que se aproxima bastante de nosso conceito atual de responsabilidade social: “Ora, quando este princípio, que é comum a todos, se manifesta socialmente em forma de lei e o indivíduo a esta lei se submete, na verdade, para Rousseau, ele está se submetendo apenas a si mesmo e, portanto, sendo livre” (INCONTRI, 2004, p. 141).

Atingir essa meta é tarefa da educação. Rousseau dá um exemplo hipotético de como poderia ser uma educação que visasse esse fim na obra Emílio ou Da Educação. Mas como realizá-la na prática, sobretudo sabendo que a instituição escola – em cujas mãos está centrada a educação formal – é uma das principais mantenedoras dos valores sociais já cristalizados pelos séculos da tradição corrompida pelos vícios? Além disso, como fazer o homem aderir à sua essência boa quando a tendência ao mal por vezes mostra-se-lhe tão mais fácil e vantajosa, se não prazerosa? Haverá que se impor ao homem ser bom? Ainda Incontri (2004, p. 142):

 O problema que se apresenta é como trazer à tona essa lei imanente no homem, sem imposições internas, mas como um ato de liberdade e conquista de si. Através da educação, praticada em Emílio, isto é feito. Mas querendo-se realizá-la socialmente, corre-se sempre o risco de obrigar o homem a ser bom, sem que haja uma adesão consciente e voluntária ao bem. Esse o perigo totalitário em Rousseau, intensificado pelo fato do próprio autor de tão nobres idéias não ter alcançado a sua realização.

 5. Liberdade não é libertinagem

 Segundo Sahd (2005), a liberdade em Rousseau começa, na criança, pela necessidade natural de movimento, cuja não satisfação obstaculiza seu desenvolvimento normal. A educação deve então começar por respeitar a liberdade física do indivíduo. O desenvolvimento físico é a primeira fase em cuja continuidade se dá o desenvolvimento moral, ou seja, a liberdade mais plena. Somos livres quando podemos fazer a nossa vontade, o que, em Rousseau, significa ser independente dos demais. Ocorre, contudo, que as necessidades e vontades dos homens ultrapassam as suas forças e, por isso, se vêem obrigados a se unirem em sociedade. Some-se a isso, o fato de que muitas das necessidades humanas são falsas, não naturais, invenções e frutos das paixões: a própria sociedade cria necessidades que os homens não teriam se não vivessem nela. Seria liberdade poder realizar também os desejos não naturais, os vícios? Para Rousseau não: os vícios são contrários à liberdade, uma vez que escravizam o homem. Essa escravidão é fruto de uma educação deficiente que não soube “distinguir com cuidado a verdadeira necessidade, a necessidade natural, da necessidade de fantasia que começa a nascer” (Rousseau, 1969a, apud SAHD, 2005, p. 111). Satisfazer as necessidades de fantasia, em sociedade, significa perder o controle de si e submeter-se à vontade dos outros, ou seja, uma dupla perda da liberdade. Por isso, em Rousseau, a experiência da falta e da abstinência é condição de vivência da verdadeira liberdade da vontade. Ser livre é não estar submetido a nenhuma vontade particular, é ser senhor de suas necessidades: “a espécie de felicidade que preciso não é fazer o que eu quero, mas não fazer o que não quero” (Rousseau, 1959b, apud SAHD, 2005, p. 112). Percebemos aí, o viés estóico do pensamento de Rousseau.

 6. Conclusão

 A crítica que Rousseau faz à sociedade em que vive e a forma como dispõe seu pensamento ao longo de sua obra, mostra-nos um descontentamento profundo com as atitudes viciadas e antinaturais do homem. Ora, o homem é um ser histórico, de modo que não podemos entender Rousseau fora do seu contexto histórico geral e de suas experiências particulares. Muitos concordam que a reforma da sociedade parte da reforma íntima, mas poucos como Rousseau souberam colocar esse pensamento de forma tão organizada de modo que servisse de paradigma para uma prática educacional que partisse da criança e se focasse nela. Deixando de lado extremos utópicos, todos temos de concordar que somente a educação dos pequenos é capaz de efetivamente promover um mundo melhor. O Reino dos Céus é das crianças já disse o Cristo, o maior pedagogo que a humanidade já conheceu.

Ao propor a reforma social partindo da educação do íntimo, Rousseau expõe o problema do mal como fruto da liberdade e da racionalidade humanas, quando deficientemente desenvolvidas. Negar a liberdade é negar o homem, mas esta não pode ser praticada em sua plenitude quando submetida aos vícios: desconsiderar a dimensão moral é diminuir o homem, sendo mesmo contrário à razão. Liberdade e responsabilidade são dimensões que se completam e que fazem do homem, homem.

 Benedito Fernando Pereira

Licenciado em Letras (Universidade do Vale do Sapucaí - Univás), Bacharel em Filosofia (Faculdade Católica de Pouso Alegre - FACAPA), graduando em História (Univás) e pós-graduando em Ensino de Filosofia (FACAPA).

 REFERÊNCIAS

Barros, Roque Spencer Maciel de. Ensaios sobre educação. São Paulo: Grijalbo, 1971.

INCONTRI, Dora. Pedagogia espírita: um projeto brasileiro e suas raízes. Bragança Paulista: Editora Comenius, 2004.

 PAREDES, Edesmin Wilfrido Palácios. A liberdade e a igualdade do homem, no estado natural e social, segundo Jean-Jacques Rousseau. 2006. Dissertação (Doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2006. Disponível em: Acesso em: 10 abr. 2010.

SAHD, Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva. A noção de liberdade no Emílio de Rousseau. Trans/Form/Ação [online]. 2005, vol.28, n.1, pp. 109-118. ISSN 0101-3173.

STRATHERN, Paul. Rousseau em 90 minutos. Tradução Maria Lúcia de Oliveira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.

 

 

 

 

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Autor: Benedito Fernando Pereira


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