O perfil do consumidor brasileiro



O presente procura entender o perfil atual do consumidor brasileiro, refletindo à luz de referências históricas, identificando qual o mercado e gênero mais atraente, com base nas atuais técnicas e tecnologias para atrair cada vez mais o consumidor em geral. Introdução O objetivo deste documento é identificar as transformações que o consumidor vem passando, suas necessidades e o que as empresas e serviços tem feito para supri-las. Dessa forma surge a necessidade de conhecer quem é esse consumidor, o que o leva procurar e comprar produtos do qual tem conhecimento através de outras pessoas, alterando o seu perfil, hábitos, entre outros.  identificando o perfil deste consumidor, poderemos identificar também possíveis estratégias eficazes para conquistar este público, direcionando a sua área de interesse. As suposições a serem investigadas, comprovadas e aprovadas ou não por este estudo, são: .As mulheres e crianças são consumidores em maioria. .As pessoas têm se individado demasiadamente para poderem está compatíveis com a realidade no mercado; .O excesso de marcas e novidades ao invés de facilitar o dia-a-dia do consumidor final, dificulta o seu acompanhamento as tendencias, pois a mudança não acompanha o crescimento monetário da população. Assim, este artigo visa responder a algumas questões, e poder comparar a realidade pesquisada com as teorias observadas nas bibliografias relacionadas ao tema, baseada em autores como Engel, Blackwell e Miniardi (2000), Kotler (2000), Pinheiro e outros (2004). Comportamento do Consumidor De acordo com Kotler (2000, p. 33) “... os profissionais de marketing, paralelamente a outras influências da sociedade, influenciam desejos...”. O desejo caminha junto as frustrações que se compensa com o desejo realizado, o que levamos durante nossa vida. Podemos entender esse ciclo quando nos remetemos a Maslow em sua Teoria das Necessidades Humanas, as fisiológicas, de segurança, sociais ou de afeto, de status e estima e auto-realização.  Engel, Blackwell e Miniardi (2000), nos fazem refletir sobre o seguinte questionamento: As necessidades podem ser criadas? Pensando da seguinte forma, ao adquirir algo, estamos satisfazendo uma de nossas necessidades, o que podemos dizer tratar-se de desejo atendido, cada indivíduo com seu desejo, influencia outro indivíduo, e o ciclo recomeça pelo inconsciente, torna-se individual, depois coletivo, e quando percebe-se, deseja-se algo pelo simples fato de alguém ter e não por necessidade. Mas se não for atendida, transforma-se em frustração, e a frustração caminha junto ao desejo, então, e é exatamente nesse momento em que acontece a oportunidade da compra/venda. Para Kotler (2000), existem quatro fatores psicológicos preponderantes na escolha de consumo. Motivação, percepção, aprendizado, crenças e atitudes. Para ele motivação “é uma necessidade que é suficientemente importante para levar a pessoa a agir” (KOTLER, 2000, p. 194). Já Freud defendia em suas teorias, que a motivação de cada indivíduo, bem como, suas necessidades, são fatores inconscientes. De acordo com Engel, Blackwell e Miniardi (2000), o estopim para o consumo é a motivação, “tudo começa com o reconhecimento da necessidade”.  Seguindo essa linha de raciocínio, identificamos que dois grupos são os de mais investidas, Mulheres e Crianças. Por andarem, em sua maioria juntos, são alvos principais para o setor de Marketing e Vendas, ainda mais por serem capazes de influenciar e apoiar a decisão de compra. “As mulheres são diferentes dos homens (...) as mulheres percebem o mundo por meio do próprio gênero. É uma questão genética” (POPCORN; MARIGOLD, 2000, p. 31). “... as crianças são submissas à autoridade dos pais; (ou) tomam o poder e a família se organiza, conscientemente ou não, em função delas” (KARSAKLIAN, 2000, p. 196). Um perfil detalhado é chave que todo empreendedor necessita para traçar o seu público-alvo de maneira satisfatória. Porém, percebe-se também que o consumidor não está focado apenas em produtos com preço de aquisição baixo, eles estão dando mais valor a custo/benefício, procurando experimentar sempre as novidades do mercado tendo em vista as influencias ocasionadas, principalmente pelo público feminino. E quando falamos que a influencia é grande, podemos até citar, em pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel, que cerca de 500 mil famílias que não costumavam comprar iogurtes, sorvetes, salgadinhos, por exemplo, passaram a fazê-lo, o consumo de produtos considerados básicos e não básicos, cresceu 15% a vista do praticado no ano de 2009. Além disso, podemos também identificar que os brasileiros não vivem sem internet, celular, televisão e perfume. Isso se dá ao crescimento do poder aquisitivo da classe C, que teve aumento latente em seu potencial de consumo, mas o que ainda é um desafio para o mercado é saber vender para essa classe.  Conclusão É essencial ouvir, de forma abrangente, o que os clientes desejam informações essas adquiridas através de conversas, avaliação da satisfação dos serviços, pesquisas de mercado, entre outros métodos que possa ajudá-los a dimencionar e demonstrar o que realmente deve ser oferecido ao mercado. Todo e qualquer esforço feito com uma visão estratégica focada principalmente nas relações necessidade e frustrações, dará um excelente retorno não só para o empreendimento quanto para o consumidor que fará com que ele seja um cliente leal.  Referências Bibliográficas ENGEL, James F.; BLACKWELLI, Roger D.; MINIARDI, Paul W. O Comportamento do Consumidor. 8L ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. KARSAKLIAN, Eliane. Comportamento do Consumidor. 2ed. São Paulo: Atlas, 2000. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de Marketing. 10ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. POPCORN, Faith; MARIGOLD, Lys. Público-alvo Mulher – Evolution – 8 verdade do marketing para conquistar a consumidora do futuro. Rio de Janeiro: Campus, 2000.  Bibliografia  SAMARA, Beatriz S.; BARROS, José Carlos de. Pesquisa de Marketing: Conceitos e Metodologia. 2ed. São Paulo:Makron Books, 1997.  Sites Consultadoshttp://www.reporternews.com.br/noticia.php?cod=288797http://catracalivre.folha.uol.com.br/2010/03/perfil-do-jovem-consumidor/ http://www.santanderempreendedor.com.br/noticias/economia/114-classes-de-renda-baixa-mudam-perfil-do-consumidor-brasileiro- http://executivo.blog.terra.com.br/2008/01/31/perfil-do-consumidor-futuro-final/
Autor: Michele Almeida Da Silva


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