Reencarnação x Ressurreição



REENCARNAÇÃO X RESSURREIÇÃO

Eu sou a ressurreição e a vida...  Jesus (Jo 11:25)

Quando o assunto é vida após a morte, reencarnação e ressurreição são os parâmetros mais difundidos. Mas qual é o verdadeiro? É possível aferi-los através de suas origens, lógica, quem os estabeleceu, etc.? Embora escrevemos em forma de artigo, conciso, vale a pena o esforço para discernir este tema, tendo em vista sua importância crucial: a eternidade.

De forma simples e direta, reencarnação é viver várias vidas. O nosso espírito entrando e saindo de corpos humanos, e através desse processo busca um aperfeiçoamento espiritual. Segundo Alan Kardec, principal idealizador do espiritismo, o tão esperado Espírito Santo, prometido por Jesus, veio através dele para revelar esta doutrina (Kardec, Alan. Livro dos Espíritos).  Já a ressurreição é viver uma vez só e depois ser julgado pela aceitação ou não do sacrifício expiatório de Cristo. Uma única oportunidade. Essa doutrina só encontramos no Cristianismo e foi formulada pelo próprio Jesus de Nazaré, e pelo seu mais expoente apóstolo, Paulo de Tarso, compilado no capítulo 15 de sua primeira carta aos Coríntios (1 Co 15).

A premissa fundamental é que esses conceitos são antagônicos e que só existe um em detrimento do outro. Ou se vive uma vida só e somos julgados por ela, ou vivemos várias vidas até o aperfeiçoamento. A lógica não nos permite afirmar que possa haver um sincretismo religioso nesse ponto – aliás, por conta desse tipo de antagonismo ‘neutralizador’, o sincretismo religioso quase sempre é refutável. ‘Verdades’ antagônicas não coexistem num único sistema. Ou então Deus seria um louco sarcástico. Uma tem que ser falsa.

O Kardecismo se intitula como sendo ‘Cristão’. Mais um ponto forte a este raciocínio. Se é assim, Cristão, claramente tem que anular a doutrina da ressurreição que é oriunda da própria Bíblia. Este sistema não só tem que refutar a ressurreição como extrair argumentos para sua tese no texto sagrado. Defender esta doutrina com argumentos extra bíblicos é um ponto, mas envolver a base da doutrina cristã, a Palavra, complica muito, mas confirma meu pensar: um em detrimento do outro. Segue a lógica.

Jesus afirmou categoricamente: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá (Jo 11:25). Ele mesmo, segundo o apóstolo Paulo em 1 Co 15: 23, foi o primeiro a ressuscitar e depois seremos nós: Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Ele morreu e ressurgiu, venceu a morte através da ressurreição, teve o corpo transformado, e foi assunto aos céus. Onde está o corpo da figura mais emblemática da História? Seus apóstolos deram suas próprias vidas em testemunho dessa verdade. Quem daria a vida por uma mentira? Esses são argumentos pétreos e nos asseguram que, assim como Jesus passou por este processo, nós também vamos viver apenas uma vida e depois seremos julgados (Hb 9:27). Um detalhe, a maioria para perdição eterna.

É triste 90% dos brasileiros intitularem-se cristãos e muitos acreditarem em reencarnação. Ora, se pregamos que Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição dos mortos? (1 Co 15:12). Sejamos coerentes.

Albanísio A Ribeiro


Autor: Albanìsioribeiro


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