Pirâmides



“É impossível alguém começar a aprender o que acha que já sabe.” (Epitecto)


 O presente artigo tem por finalidade fazer breve síntese reflexiva da obra, “O poder psíquico das pirâmides”. Autores: SCHUL, Bill & PETTIT, Ed. (5ª edição). Tradução de HONKIS, Miécio Araujo Jorge. Editora; Record. Rio de Janeiro, 1976. Os escritores veem nas Pirâmides algo ‘oculto’ que ao ser desvendado contribuiria para a saúde física e mental dos humanos. Seria isso admissível?

Ao pensarmos em pirâmides, não há como não fazermos relação com os antigos egípcios. Essa criação arquitetônica sempre fascinou os homens de diferentes épocas. Porém, o que há algum tempo tem chamado a atenção de alguns pesquisadores não é apenas a astúcia geométrica usada por aquele povo ao construí-la, mas os curiosos poderes que aquela forma manifesta no ser humano ao serem edificadas sobre o eixo norte-sul.

Estudiosos observaram que a construção e utilização de pirâmides de madeira, plástico, vidro ou outros materiais podem nos ajudar a entender os comportamentos de metais, plantas, líquidos e, nossas reações emocionais e físicas, em si, nós mesmos. “Tudo o que, realmente, podemos dizer é que parecem ocorrer fenômenos estranhos nas réplicas de pirâmides corretamente construídas e orientadas sobre o eixo norte-sul.” (P.24). A esperança é que no futuro aprendamos mais sobre os campos de Energia Universal e a origem e natureza dos pontos que implicam tais manifestações até então, ditas como ‘sobrenaturais’.

Schul e Pettit salientam que ao entrarmos em uma pirâmide e ficarmos minutos ou horas em concentração podemos adquirir notáveis benefícios como: ficar com a pele mais saudável, intensificar os efeitos da meditação, dormir menos e sentir-se mais repousado, transportar-se para estados alterados de consciência sem uso de drogas. Purificar o ar em sua casa e, entre outras coisas (conservar alimentos como, por exemplo, carnes por maior tempo), melhorar a saúde e a disposição de animais domésticos. Sabe-se que toda cidade tem Campos de Energia. Não por acaso várias igrejas são erguidas nesses locais, o que ajuda a explicar acontecimentos como a cura e supostos milagres. Também não por coincidência, existem casas e templos construídos de forma piramidal justamente para facilitar a entrada de Energias que possam nos auxiliar. As pirâmides ajudam a ativar isso.

Notem que o período em que foi lançada essa obra a ciência não estava tão ‘evoluída’ como hoje. Embora tenhamos que evoluir ainda mais. Em 03/10/1983 o jornal ‘O Estado de São Paulo’ publicou breve nota no que tange a temas que seriam debatidos num congresso da Unicamp sobre “Telepatia, Pirâmides e, E.T...” Foram abordadas questões referentes à energia cósmica, mediunidade, seres extraterrestres e, psicofísica. Nada de misticismo, tudo de forma científica, mas sem deixar de levar em conta as crenças religiosas. O que obviamente procura-se enfatizar nesta elaboração de busca de conhecimento sobre as Pirâmides.

“THE PSYCHIC POWER OF PYRAMIDS” contém depoimentos de pessoas que buscaram fazer experiências e obtiveram sucesso ou não. Não notamos verdades absolutas e apenas defesas científicas. Há exposições de ideias e questionamentos que tentam entender os mistérios ocultos do poder das pirâmides.

Que pouco se sabe da vida, isto não é novidade. Procure lembrar-se do ex-escravo e Filósofo Epicteto, “É impossível alguém começar a aprender o que acha que já sabe.” (Prefácio p.06). Portanto, o escopo dos autores é dar asas a imaginação e comprová-las por meios científicos. Se é que resolve.

Em suma, nossa intenção se finaliza sem grandes propósitos intelectuais. Se os escritores desse livro estão certos ou errados não os vemos desta maneira. Que a civilização egípcia deve ter levado inúmeras informações consigo, deve ser verdade. Sabemos como buscá-las e ampliá-las? Não é o que se aparenta. Estamos tentando. “No fim, ficamos sozinhos com nossas perguntas, cada um de nós guardião de suas próprias verdades.” (P.226). E o mais interessante é que não se encontram coisas fundamentais, sem fundamentalmente achar-se a si próprio. O oculto sempre prevalece para quem observa mal. Fazemos isto há séculos. Somos péssimos observadores. 


Autor: Bessani, Dinaldo


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