Caso perdido



Um dia o que foi longínquo se aproxima, causando  assim uma leve indagação descontínua de ter ou não ter...

Era tão perdido em um caminho que não tinha escolhas, mas que por horas parecia escolher. Escolher? É... Momentos perdidos e próximos, tão próximos que não se distinguiam.

 Perdido em caminhos que não se encontravam, eram apenas muito próximos...

Olhares perdidos, pensamentos jogados ao léu, mas era algo diferente que alimentava o que nunca existiu. Omissão falar do não existir, como se a mente pedisse aos lábios palavras que o fizessem entender o que não poderia ,mas que já existia.

Existia mas se escondia ,seria medo? Seria covardia ?Ou não se sabia?

Às vezes disperso, às vezes encantado ,forte e temido. Temia   em se perder em caminhos que não se encontravam, em se jogar em abismos e se esvair...

De tanto temer em se esvair se perdeu...Se mostrou forte e enfraqueceu ,se perdeu em desentendimentos que não se deixava entender.

Buscou resgatar o que foi perdido e se perdeu em um resgate de desencontros ,desencontros nos encontros desde de sempre.

Desde de sempre, pareceu nada ser ,se deixou crescer e amadurecer e quando parecia ter demonstrou um não querer...

O não querer ,fez nascer um novo ver. Mas não um breve esquecer, esquecer o ter ficou perdido mais não pra sempre.

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Autor: Roberta Carine Santos Trindade


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