Estudo de caso sobre Gastroenterocolite Aguda e a implementação da sistematização da assistência de enfermagem



Estudo de caso sobre Gastroenterocolite Aguda e a implementação da sistematização da assistência de enfermagem

 Éder Assis Vieira

 

INTRODUÇÃO

 A Enfermagem Moderna, a partir de Florence Nightingale, iniciou sua caminhada para adoção de uma prática baseada em conhecimentos científicos, abandonando gradativamente a postura de atividade caritativa, eminentemente intuitiva e empírica. Para tanto, foram desenvolvidas teorias de enfermagem com o intuito de organizar e sistematizar todas as questões que permeiam a atividade profissional, gerando conhecimentos que apoiarão e subsidiarão a prática do enfermeiro. A partir da aplicação dessa teoria a prática é que se dá o processo de enfermagem (PE).  Para que o PE seja aderido pela equipe de enfermagem e realmente otimize e qualifique o cuidado prestado ao cliente é preciso que se tenha, concomitantemente, uma assistência de enfermagem sistematizada. Então, a SAE e o PE precisam andar lado a lado para termos resultados positivos e benéficos tanto para o cliente quanto para o profissional de enfermagem. A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) requer do profissional interesse em conhecer o paciente como indivíduo, utilizando para isso seus conhecimento e habilidades, além de orientação e treinamento da equipe de enfermagem para implementação das ações sistematizadas.

 

 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 

SAE é uma atividade privativa do enfermeiro, que através de um método e estratégia de trabalho científico realiza a identificação das situações de saúde, subsidiando a prescrição e implementação das ações de Assistência de enfermagem, que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação em saúde do indivíduo, família e comunidade. Proporciona melhoria significativa da qualidade da Assistência prestada ao cliente através do planejamento individualizado das ações de Enfermagem elaboradas pelo profissional enfermeiro. O primeiro passo para a implementação da SAE é a escolha de uma teoria de enfermagem, que é usada para direcionar as demais etapas da sistematização da assistência.

 

OBJETIVOS DA SAE

 

ü  Qualificar a Assistência de Enfermagem;

ü  Assegurar uma Assistência de Enfermagem mais humana e individualizada;

ü  Direcionar as ações de Enfermagem nas 24 horas, facilitando a supervisão da equipe na execução dos cuidados;

ü  Favorecer o reconhecimento do trabalho e dos registros de Enfermagem

O ponto central da Sistematização da Assistência de Enfermagem é guiar as ações de enfermagem afim de que possa atender as necessidades individuais do cliente-família-comunidade. Através dela é possível identificar as repostas do cliente-família-comunidade e atender as necessidades afetadas e prevenir futuros agravos.

 

IMPORTÂNCIA DA SAE PARA A ENFERMAGEM

 

Os benefícios da SAE podem ser assim enumerados:

1. Implicações para a profissão: demonstra de modo concreto, o alcance da atividade de enfermagem. Isso alcançado torna-se uma ferramenta útil no que tange o registro de informações, garantindo uma base de dados à instituição com relação aos aspectos: assistenciais, gerenciais, financeiros e jurídico-legais;

2. Implicações para o cliente: beneficia o cliente-família-comunidade, garantindo um levantamento completo de suas necessidades reais e potenciais. O resultado disso traduz-se em eficácia nas condutas adotadas com aumento na resolutividade do caso e menor tempo de internação;

3. Implicações para a enfermagem: aumenta a satisfação profissional e acentua o aperfeiçoamento profissional, enfatizando o trabalho da enfermeira e sua equipe.

Os enfermeiros, ao utilizarem a Sistematização da Assistência de Enfermagem fortalecem a profissão dando às ações, por eles aplicadas, um nível científico que possibilitem a todos os membros da equipe tomar parte das decisões, ações e intervenções do paciente.

 

FASES DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 

Histórico de Enfermagem;
Exame Físico;
Prescrição da Assistência de Enfermagem;
Evolução da Assistência de Enfermagem;
Anotações de Enfermagem.
Implementação da assistência de enfermagem


 

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM


      No Brasil, o histórico de enfermagem foi introduzido na prática por volta de 1965, por Wanda de Aguiar Horta, com alunos de enfermagem. Nessa época recebeu a denominação de anamnese de enfermagem e devido ao problema da conotação com a anamnese médica, foi adotado o termo histórico de enfermagem. Para Horta, o histórico de enfermagem também é denominado por levantamento, avaliação e investigação que, constitui a primeira fase do processo de enfermagem, pode ser descrito como um roteiro sistematizado para coleta e análise de dados significativos do ser humano, tornando possível a identificação de seus problemas.    Portanto, o Histórico de Enfermagem é o levantamento das condições do paciente através da utilização de um roteiro próprio, que deverá atender as especificidades da clientela a que se destina. Ele tem a finalidade de conhecer os hábitos individuais e biopsicosociais visando a adaptação do paciente a unidade e ao tratamento, assim como a identificação de problemas.  O Histórico de Enfermagem consiste de "um roteiro sistematizado para o levantamento de dados que sejam significativos para a enfermagem sobre o paciente, família ou comunidade, a fim de tornar possível a identificação dos seus problemas de modo que, ao analisá-lo adequadamente, possa chegar ao diagnóstico de enfermagem.

 

EXAME FÍSICO

 

O enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as informações obtidas no histórico.

 

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

 

O diagnóstico de enfermagem é a identificação das necessidades do se humano que precisa de atendimento e a determinação, pelo enfermeiro, do grau de dependência deste atendimento em natureza e extensão.
O enfermeiro após ter analisado os dados escolhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de Enfermagem, as necessidades básicas afetadas, grau de dependência e fará um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família e comunidade aos problemas/processos de vida vigentes ou potenciais.

 

PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

 

A prescrição de Enfermagem é o conjunto de medidas decididas pelo Enfermeiro, que direciona e coordena a Assistência de Enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde.

 

EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

 É o registro feito pelo Enfermeiro após a avaliação do estado geral do paciente. Desse registro devem constar os problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a serem abordados nas 24 horas subseqüentes (COREN, 2000).
Para Horta, a evolução de enfermagem é o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano enquanto estiver sob assistência profissional, ou seja, uma avaliação global do plano de cuidados.

 

ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM

 

A anotação é um instrumento valorativo de grande significado na assistência de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se, pois, indispensável na aplicação do processo de enfermagem, pois está presente em todas as fases do processo. A quantidade e principalmente a qualidade das anotações de enfermagem, desperta em outros profissionais da equipe multiprofissional o interesse e necessidade de consultá-las. Para a equipe médica, as anotações são meios valiosos de informações, fornecem bases para direcionar a terapêutica, os cuidados, a realização de novos diagnósticos.

 

IMPLEMENTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

O sucesso na implementação da SAE tem a sua origem no interesse da administração da divisão de enfermagem pelo sistema; assim sendo, os projetos executados tendem a trazer resultados favoráveis no que tange à aceitação das equipes de enfermagem e interdisciplinares. Não basta, porém, que indivíduos em cargos de chefia de enfermagem determinem o que deve ser feito; é indispensável que a iniciativa de aprender a planejar cuidados de enfermagem parta dos chefes; além do mais, devem ser estabelecidos critérios específicos de ação, no sentido vertical e horizontal. Portanto, o esclarecimento da equipe multiprofissional quanto à forma de trabalho é uma estratégia que auxilia a envolver os diferentes profissionais na SAE. Um fator motivante ao se introduzir qualquer novo projeto é o de incentivar as pessoas que irão implementá-lo a programarem conjuntamente as atividades correlatas.

 

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

 

É “um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas de saúde/processos vitais, reais ou potenciais.

É um instrumento a ser utilizado no gerenciamento da assistência, uma vez que delimita as necessidades de assistência de uma clientela, contribuindo na delimitação de recursos assistenciais. (Rossi et al, 2000).

É uma etapa que promove integração da coleta de dados ao planejamento das ações, envolvendo julgamento, avaliação crítica e tomada de decisão. (Marin et al, 2004).

“O diagnóstico de enfermagem proporciona seleção das intervenções de enfermagem visando ao alcança dos resultados pelos quais a enfermeira é responsável” (CARPENITO, 2002, p. 33).

. Possibilita a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem;

. Uniformização da linguagem entre enfermeiros e a contribuição para o desenvolvimento do conhecimento;

. Direcionamento da assistência de enfermagem;

. Possibilita uma visão ampliada da assistência;

 

A competência para diagnosticar inclui a habilidade de interpretar, analisar dados clínicos e a habilidade para agrupar dados em formulações de problemas, além disso, reforça a deficiência na habilidade de inferir  (MARIN et al, 2004).

Exemplos de diagnósticos:

1. Débito Cardíaco diminuído, caracterizado por taquicardia, distensão de veia jugular, edema, fadiga, dispnéia, oligúria, pele fria, relacionado á freqüência cardíaca alterada, contratilidade alterada, pós-carga alterada, pré-carga alterada.

 

2. Perfussão Tissular ineficaz cardiopulmonar, caracterizado por dispnéia, dores no peito, freqüência respiratória alterada, fora dos parâmetros aceitáveis, sensação de “morte iminente”, uso de musculatura acessória, relacionado á transporte prejudicado do oxigênio.

 

3. Ansiedade, caracterizado por preocupações expressas em razão de mudança em eventos da vida, relacionado à ameaça ao estado de saúde, estresse, mudança: no meio ambiente, no estado de saúde.

 

4. Padrão Respiratório ineficaz, caracterizado por dispnéia, uso de musculatura acessória para respirar, relacionado á ansiedade, dor, fadiga.

 

5. Déficit no autocuidado para alimentação, caracterizado por capacidade prejudicada para desempenhar ou completar atividades relacionadas à alimentação.

 

6. Dentição prejudicada, caracterizada por ausência de dentes, relacionado a higiene oral ineficaz.

 

7. Risco de glicemia instável, relacionado a aumento de peso.

 

8. Hipotermia caracterizado por pele fria, relacionado desnutrição.

 

9. Risco de solidão, relacionado a isolamento físico.

 

10. Eliminação urinária prejudicada, caracterizada por disúria relacionado a infecção no trato urinário.

 

COMO DEVE SER FEITO O DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

 

A utilização da taxonomia da NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION (NANDA) prevê a adoção de uma nova forma de comunicação na enfermagem e ainda um novo foco de atuação para o enfermeiro, seja no ensino, na pesquisa ou na assistência. O perfil diagnóstico dos pacientes, elaborado com base nessa taxionomia, oferece uma fundamentação para determinar as intervenções de enfermagem facilitando a implementação do planejamento da assistência de enfermagem. Assim, é possível avaliar a necessidade de recursos e a qualidade da assistência da enfermagem e, a partir dessa avaliação, propor medidas para modificação da prática.

 

LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS   >     DIAGNÓSTICO    >       ASSISTÊNCIA

 

A classificação diagnóstica possibilita que o enfermeiro vislumbre um leque mais amplo dos fenômenos que podem ser tratados pela enfermagem e que ao formular o diagnóstico, explicite a conclusão de suas interpretações e com isso focalize de forma mais clara as necessidades de cuidados o que lhe oferece melhores condições para estabelecer metas e selecionar intervenções potencialmente mais reais e efetivas

 

BASES QUE FUNDAMENTAM A ESCOLHA DE UM DIAGNÓSTICO

 

São baseados em princípios científicos que transformados na prática no indivíduo, sendo estas ações organizadas por diversos profissionais desempenhando seu trabalho. Todo este conjunto de trabalhos, objetos, instrumentos e finalidades é que compõe o processo de enfermagem.   Habilidade de interpretar, analisar dados clínicos e a habilidade para agrupar dados para formulações de problemas. Colher dados através de uma boa anamnese, e exame físico, assim identificará os problemas de enfermagem e as necessidades básicas e com isso fará um julgamento clínico sobre a resposta do indivíduo.  Conhecimento teórico/científico e técnico, das patologias e de um bom exame físico.   Porém faz-se necessário o domínio da fisiologia, anatomia, sociologia dentre outras ciências para embasar todas as ações direcionadas às necessidades do paciente e tornando-as práticas profissionais.

 

Estudo de caso sobre Gastroenterocolite Aguda e a implementação da sistematização da assistência de enfermagem

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

P.O.P,  D 2 de internação, 85 anos, 48 Kg, 1,72 altura, IMC 16,2, procedente de Jacutinga, deu entrada na clínica com diagnóstico de GECA (gastroenterocolite aguda). Apresenta-se  crono, alo e auto  orientada, comunicativa, eupnéica, anactérica, afebril, normocárdica, astenica. Ao exame físico apresentou descamação de couro cabeludo, conjuntivas hipocoradas, pavilhão auricular com presença de cerume em média quantidade, de cor escura, acuidade visual e auditiva preservada, pupilas  isofotorreagentes, mucosa oral úmida, com presença de ulcerações, asculta pulmonar MV (+), percussão com som timpânico, asculta cardíaca com BRNF 2T, sem presença de sopros cardíacos, asculta abdominal com RHA (+), 16 mpm, hipoativo, percussão com som timpânico, membros inferiores com úlcera venosa, exsudativa, Sinal de Godet (+) em ambos MMII. Informa ter aceitado a dieta oferecida, dormiu bem. Eliminações vesicais e intestinais (+) (sui generis). Mantendo venocliseterapia em MSD, com acesso venoso sem sinais flogísticos. Realizado banho de asperção com ajuda, curativo oclusivo em MMII com colagenase e hidratação com vaselina líquida e mantendo cuidados gerais.

PA: 130/80 mmHg

FR: 14 ipm

TAX: 37,2 ÚC

FC: 58 bpm                                     26.03. 11 – 10:00 h

CATEGORIZAÇÃO DOS PROBLEMAS 

ü  Ansiedade;

ü  Diarréia;

ü  Astenia;

ü  Descamação couro cabeludo;

ü  Conjuntivas hipocoradas;

ü  Pavilhão auricular com presença de cerume em média quantidade, de cor escura;

ü  Ulceração em mucosa labial;

ü  Bulhas cardíacas hiponoféticas;

ü  Peristalse diminuída;

ü  Úlcera venosa MMII.

 

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

 

  1. Ansiedade: caracterizada por comportamento preocupado, relacionado ao estado de saúde.

 

 2. Diarréia: caracterizada por evacuações de fezes líquidas, relacionada a toxinas.

 

 3. Déficit no autocuidado para banho e higiene: caracterizada por incapacidade de lavar o corpo, relacionada a fraqueza.

 

4. Integridade da pele prejudicada: caracterizada pela destruição de camadas de pele, relacionada circulação prejudicada e nutrição desequilibrada.

 

5. Integridade tissular prejudicada: caracterizada por tecido lesado, relacionado a déficit de líquidos e fatores nutricionais.

 

6. Risco de integridade da pele prejudicada: estado nutricional desequilibrado, mudanças de turgor de pele, proeminências ósseas.

 

7. Mobilidade física prejudicada: caracterizada por capacidade limitada para desempenhar as habilidades finas, relacionada a controle muscular diminuído e desnutrição.

 

8. Nutrição alterada: menos do que as necessidades corporais relacionada ao aumento do metabolismo evidenciado pela perda excessiva de peso.

 

9. Integridade cutânea prejudicada relacionada com a insuficiência vascular.

 

10. Nutrição desequilibrada: menor que os requisitos corporais, relacionada com a necessidade aumentada de nutrientes que promovem a cura da ferida.

 

PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

 

Higienizar as mãos antes e durante os procedimentos com paciente;

Verificar sinais vitais de 4/4 h.      08—12—16—20—24—04—08

Administrar medicamentos conforme prescrição médica;

Realizar mudança de decúbito a cada 2 h (anotar o lado do decúbito direito/esquerdo a cada mudança);

Manter hidratação parenteral conforme prescrição;

Estimular a ingesta de líquidos;

Monitorar e medir a ingestão de débito de líquidos a cada 8 h;

Avaliar hidratação de mucosa oral;

Fazer balanço hídrico;

Manter ambiente confortável e tranqüilo;

Proporcionar apoio psicológico;

Tranqüilizar o paciente;

Manter repouso no leito;

Avaliar e monitorar as características e padrão da diarréia;

Avaliar área perianal, em busca de sinal irritação ou escoriação;

Evitar cafeína e alimentos muito quente /muito frios;

Restringir da dieta do paciente os laticínios e seus derivados

Auxiliar na higienização corporal (couro cabeludo e pavilhão auricular);

Realizar curativo úmido e oclusivo de 12/12 h ou quando necessário;

Hidratação com óleo hidratante (AGE) em proeminências ósseas após banho;

Manter MMII elevados em ângulo de 45º (Tredelemburg);

Encorajar uma dieta rica em proteínas, vitaminas C e A e fibras;

Estimular para uma dieta calórica e uma maior ingesta de ferro;

Observar e anotar qualquer anormalidade.

 

 

IMPLEMENTAÇÃO

 

26/03/11 – 10h, Cliente mantendo venocliseterapia em MSD, posição Fowler, realizado balanço hídrico e ausculta cardíaca, permanece com decúbito elevado em 45°, curativo oclusivo MMII, banho de asperção com ajuda, aceitou dieta oferecida, diurese espontânea.

 

EVOLUÇÃO


26/03/11 – 16:30h, Evolui com dor abdominal, medicado com analgésico item 03 da prescrição médica, apresenta pele aquecida, FC: 62 bpm, relata melhora da ansiedade.

 

  

CONCLUSÃO

 

Conclui-se que por meio dos conhecimentos teórico-científicos da sistematização da assistência de enfermagem, é possível implementar as etapas do processo de enfermagem segundo o modelo conceitual de Wanda Horta, adaptando a Taxonomia dos Diagnósticos de Enfermagem proposta pela NANDA, por onde se promove desta forma, o cuidado integral, sistematizado e individualizado ao paciente, estimulando sua autonomia, restabelecimento da doença, bem-estar e prevenindo complicações e tempo durante a internação. Deste modo, é possível atender as necessidades básicas humanas.

  

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E WEBGRÁFICAS

 

 

ANDRADE, E. F. t al. Sistematização da assistência de enfermagem: a criação de uma ferramenta informatizada. Disponível em: http://www.abennacional.org.br/2SITEn/Arquivos/N.121.pdf

 

CARPENITTO, L. J. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 8ª.ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

 

FOSCHIERA, F.; VIERA, C. S. - O diagnóstico de enfermagem no contexto das ações de enfermagem: percepção dos enfermeiros docentes e assistenciais. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 02, 2004. Disponível em:  www.fen.ufg.br

 

MARIN, M. J. S. et al. Análise das publicações sobre diagnósticos de enfermagem no Brasil. Revista Nursing, v.76, n.7, p23-28, 2004.

 

POSSARI, J. F. Prontuário do paciente e os registros de enfermagem. São Paulo,  2005. 1ª ed. 246p.

 

REZENDE, P. O. et al. Tempo despendido no sistema de assistência de enfermagem após implementação de sistema padronizado de linguagem. Rev. esc. enferm. SP vol.42 no.1 São Paulo Mar. 2008. Disponível em: www.scielo.br

 

ROSSI, L. A. et al. Diagnósticos de Enfermagem do paciente no período pós-operatório imediato. Rev.Esc.Enf.USP, v. 34, n. 2, p. 154-64, jun. 2000.

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Autor: Eder Assis Vieira


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