Por Que Não Posso Trabalhar Embriagado?



Já imaginou sua empresa, em plena segunda-feira, ao fazer uma reunião e você encontrar ou se deparar com seus clientes internos (funcionários e equipe de vendas) completamente embriagados? O quê você faria?

 

Diminua a rotação do disco, relaxe e lembre-se que a palavra embriagado pode significar, para mim, completamente aturdido pelas causas da empresa, ou seja, dentro dela, por ela e para ela e isto em vendas é a essência da existência da causa venda.


Explico melhor: se um vendedor não comprar a idéia, a causa que cria uma venda ou um produto, como poderá uma empresa sobreviver? Dirão uns que pelo telemarketing, mas continua sendo um vendedor, uma equipe de vendas.


Se não cairmos dentro da venda, como poderemos levar ela adiante? Cair dentro junto aos pinguços significa cair dentro da garrafa, tomar todas, mas em venda, cair dentro significa incorporar a razão que determina a venda.


Então por que não posso trabalhar embriagado pelas causas da minha empresa, vestindo sua camisa, apoiando a tudo e a todos?


Se puder, por que você não dá as condições aos seus clientes internos para que eles possam cair dentro da sua empresa, assumindo o controle, determinando os rumos, decidindo as melhores maneiras de vender e de trazer lucro a você e ao seu negócio?


Poderia usar a palavra enamorado ou apaixonado, mas gostei do termo embriagado; ele envolve, fica ao redor, penetra, aconchega, detêm e isto, em vendas, significa empenhado, dedicado, aturdido, decidido a fazer o melhor, levando aos clientes as condições de transformar uma venda em trampolim para o aumento do patrimônio, gerando lucro.


Embriagado é ficar fora de mim, mas pelo sucesso que grandes vendas possibilitam àqueles que as praticam e àquelas empresas que reconhecem os que as realizam, que não medem esforços, que se dedicam, que se transformam e que se embriagam no calor da realização, da concretização de uma venda.


Aliás, ser vendedor é muito mais do que um canudo, do que uma grande empresa: é gostar do que faz, fazendo o que gosta, tal qual um apreciador de cerveja: ele toma com gosto e vender sem gosto é beber uma quadrada.


Desculpem a comparação, mas o embriagado faz coisas que normalmente não faria: persiste, insiste, transpirando o que sente, o que deseja; o embriagado pelo amor de uma jovem escala montanhas, desce precipícios, transpassa fogueira, rola na lama, mas no final está de pé ao lado dela e, amada em vendas é a assinatura do pedido, é o fechamento do contrato, é na realização da missão da empresa que representamos e principalmente, no reconhecimento à nossa embriagues a missão desta empresa e dos seus clientes.

 

Sou embriagado pelo que faço e você, onde se enquadra ou tem medo de se expor, de fazer o mundo girar, de mexer com as bases, de reclamar?

 

Vendedor que não reclama e que aceita tudo goela abaixo não é vendedor. É um robô, uma pedra e jamais poderá sentir o que sinto pela arte de vendar, pelo que faço, pela empresa que represento, mesmo não sendo reconhecido, infelizmente, como eu acho que deveria. Aqui tem outra corrente: pode ser que eu seja reconhecido, como você está sendo, mas esquecem de demonstrar. É o tal do amor platônico, mas este mata quem sofre, aquele que espera o seu amor.


Oscar Schild, vendedor, gerente de vendas e escritor.

http://www.grandesvendedores.com.br  (espere novo site)


Autor: Oscar Marques Schild


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