O BRICS e a importância do Brasil em meio a globalização
Introdução
O BRICS é uma sigla que se refere a quatro países que estão em desenvolvimento econômico. São eles: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Esta reunião de países, que primeiramente ficou conhecida como BRIC, foi usada por Jim O´Neil, no ano de 2001. Nesta época a África do Sul não fazia parte do BRIC. Em 2011, a Áfrcia do Sul passou a fazer parte deste agrupamento e a silga passou a ser: BRICS. Vale ressaltar que esses países não são tidos como uma aliança, como o NAFTA, MERCOSUL. São apenas países que se uniram e que visam cada vez mais, cooperar um com o outro, visto que são países emergentes economicamente e que tem grande potencial de se tornarem países desenvolvidos dentre algumas décadas.
A Goldman Sachs é um grupo financeiro no qual Jim O’Neil é chefe de pesquisa. Este grupo financeiro tem a expectativa de que a China irá ser a fornecedora mundial de manufaturas, enqaunto a Índia irá fornecer serviços. Já o Brasil, aliado a Rússia serão responsáveis por fornecer matérias-primas. Deste modo, ficaria concretizado a cooperação entre eles, sendo pois, importante essa junção, que poderá tornar estes países emergentes em países desenvolvidos.
E esta cooperação só foi possível graças à Globalização, que significa que os critérios de eficiência na produção de algum serviço, no comércio, nas trocas, enfim, em toda economia passam a ser fixadas não mais em bases nacionais, mas sim em nível mundial.
Desenvolvimento
No ano de 2001, no qual foi formado este grupo, o Brasil passava por muitas dificuldades. Como ressalta Leonardo Attuch(2007):
Em 2001, quando o economista Jim O'Neill, do banco de investimentos Goldman Sachs, criou a expressão BRICs, apontando Brasil, Rússia, Índia e China como os países que liderariam o crescimento global nos próximos 50 anos, muita gente torceu o nariz para o "B" da palavra. O Brasil vinha de um apagão energético, o real derretia e o País perdia participação no PIB global - de oitava economia do mundo estava caindo para a 14ª posição. Era um autêntico azarão. Além disso, na antevéspera de uma eleição presidencial, alguns analistas falavam em risco-Lula, o investidor George Soros repetia o mantra "Serra ou caos" e havia até quem apostasse em moratória da dívida.
Ou seja, não apostavam no potencial do Brasil e hoje, em 2012, o Brasil é uma das promessas para ser uma potência mundial. Vários foram os motivos para a sua guinada econômica, dentre eles a independência em relação ao petróleo, já que o Brasil não precisa mais importar Petróleo e tende a ser um grande exportador do mesmo. Esta é uma mudança crucial e muito importante para o desenvolvimento econômico do Brasil e para o crescimento do PIB do nosso país. A atividade econômica brasileira vem se desenvolvendo, fato este que tem propiciado melhores resultados no desenvolvimento do Brasil.
O Brasil e os demais países visam obter vantagens por meio desta cooperação. Por isso, ele e todos os outros países componentes desta junção se utilizam da teoria das vantagens comparativas. De acordo com Nusdeo (2001), a teoria das vantagens comparativas fornece uma explicação para as trocas internacionais. Segundo ela, os Estados tendem a se especializar na produçaõ de determinados bens e serviços não devendo produzir internamente ourso produtos. Irá ser mais vantajoso trocar os bens produzidos internamente com melhores condições. É uma extensão internacional da teoria da divisão do trabalho.
Conclusão
Pode-se perceber a ocorrência da denominada globalização econômica, já que há um acúmulo de capital revertido em investimentos por todo o mundo. Os mercados passam a se internacionalizar, como é o caso do BRICS, configurando uma rede complexa entre os países, onde há competição e ajuda entre os mesmos. Vale ressaltar que cada país utiliza-se do seu ponto mais forte para se aliar aos demais. Deste modo, todos conjuntamente lutam por maior desenvolvimento tecnológico e social,
É importante frisar a importância do Brasil nesta cooligação de países que estão em desenvolvimento. Esta junção dos países só tendem a ajudá-los já que são países que estão visando o melhor desenvolvimento e se encontram mais ou menos no memso nível econômico e tendem a crescer e se desenvolver.
REFERÊNCIAS
ATTUCH, Leonardo. O Brasil é o Bric da vez. Terra. Três, 19 dez, 2007. Disponível em: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/7811_O+BRASIL+E+O+BRIC+DA+VEZ> Acesso em 28 mai. 2012.
MARTINS, Adler Antonio Jovito Araujo de Gomes; ANDRADE, Pedro Gustavo Gomes et al. Contratos internacionais entre os países do BRIC. Normas aplicáveis às operações internacionais de compra e venda e à arbitragem comercial internacional. Jus Navigandi, Teresina, ano 15, n. 2634, 17 set. 2010.
NUSDEO, Fábio. Curso de Economia. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001.
O'NEILL, Jim, BRICs could point the way out of the Economic Mire, Financial Times,London, September 23, 2008.
SILVA, César Augusto Silva da. O Direito Econômico na Perspectiva da Globalização. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
SADDI, Armando Castelar Pinheiro Jairo. Direito, Economia e Mercados. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
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