Projeto de investimento para a viabilização de uma empresa varejista voltada para área de automação industrial



Projeto de investimento para a viabilização de uma empresa varejista voltada para área de automação industrial: análise das variáveis e rentabilidade conforme análise no plano de negócios

INTRODUÇÃO 

Empresas mantêm estoques como forma de antecipar a necessidade do cliente, usufruindo, assim, de vantagem competitiva. No entanto, há custos associados a esses estoques. O aumento dos níveis de competitividade no mercado obriga as companhias a diminuírem seus custos, reduzindo, parte de seu estoque, podendo provocar perdas de vendas por falta de mercadoria. O tema proposto para o trabalho é prever com a maior precisão possível qual a quantidade requerida de cada produto e o momento certo em que o mesmo será necessário. É nesse sentido que a previsão de demanda vem sendo utilizada como ferramenta verificar a viabilidade da abertura de uma empresa de peças para manutenção mecânica industrial.

A globalização econômica, o avanço tecnológico e a abertura do mercado brasileiro foram mudanças de grande importância para o cenário empresarial. Na disputa acirrada pelo mercado, o esforço de manter os custos dos negócios em nível competitivo torna-se maior (PUFF, 2006). Tais mudanças causaram importantes impactos na organização e competição do varejo. Entre os fatores que devem ser analisados para manter a sobrevivência das empresas no mercado está a oferta de preços competitivos. Segundo Parente (2000), o preço é aquele que mais afeta a concorrência, o volume de vendas e a lucratividade das empresas varejistas.

Um dos principais desafios atuais, vivenciado pelas micro e pequenas empresas (MPEs), é obter recursos para concorrer com as grandes e médias empresas, que ganham vantagem na capacidade de compras em larga escala, o que ocasiona um baixo custo de mercadorias vendidas, possibilitando a oferta de preços mais acessíveis (PARENTE, 2000).

Existe no mercado comercial uma cadeia de distribuição que deveria possibilitar a livre concorrência entre os segmentos. Essa cadeia inicia-se na produção pelas fábricas que são intermediadas pelos distribuidores, os quais revendem ao varejista até chegar aos consumidores finais. Observa-se em diversos segmentos do varejo que alguns consumidores finais possuem acesso direto aos distribuidores, sem o intermédio do varejista.  Segundo Kotler (1998), qualquer instituição que realize venda diretamente para o consumidor final, mesmo os fabricantes e atacadistas, está desempenhando funções do varejo. Nesse caso essa esfera do mercado desrespeita a sequência natural do comércio e rouba a parcela de mercado dos varejistas.

No varejo de autopeças, observa-se por meio da análise do potencial da cadeia de distribuição que o setor está em queda, conforme divulgado pela coordenação de comunicação da AUTOMEC (2009).  Vários motivos são responsáveis por esse cenário, entretanto, no âmbito da administração, são poucas as alternativas que conseguem diagnosticá-los e solucioná-los. O acirramento competitivo e as dificuldades enfrentadas pelas MPE fizeram a Agência Sebrae de Notícias divulgar, em janeiro  de 2009, que a cada cem registros dessas empresas na Junta Comercial, sessenta e duas vão à falência em menos de cinco anos (SEBRAE, 2009).

Um dos motivos que contribuem para esse cenário é a dificuldade que essas empresas encontram para competir com as empresas de grande porte, principalmente tratando-se da oferta de preços mais competitivos. Uma das alternativas consideradas promissoras que está sendo difundida atualmente para as pequenas empresas é a associação com outras do mesmo ramo. Na tentativa de reunir esforços para superar suas dificuldades, essas entidades se unem, até mesmo com seus próprios concorrentes (KOTLER, 1998).

Dessa forma, a pesquisa objetiva realizar uma análise econômico-financeira para a abertura da empresa neste ramo para suprir a demanda da cidade e região calculando-se os impostos, fretes, preços de compra para revenda, custos com armazenamento. Na forma de customizar os custos da empresa, pode-se explorar a análise e a previsão de demanda que representa o elo entre a disponibilidade de estoque e a necessidade de redução de custos, onde passa a fazer parte do processo de planejamento estratégico, não só como uma ferramenta nas áreas de suprimentos e compras, podendo ser um diferencial competitivo, por aproximar a empresa do mercado pela melhora nos prazos de entrega e pelas reduções de custo que assim podem advir. 

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Autor: Higor Silva De Almeida


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