A seletividade aos atendimentos às pessoas em situação de rua: Uma abordagem dialeticamente articulada



A Seletividade aos atendimentos às pessoas em situação de rua: Uma abordagem dialeticamente articulada. 

Giselle Monique Soares da Silva Costa

 Fabricía Farias Bezerra Chagas 

Problematização:

Buscando essa temática de implementação da Política Nacional de Inclusão Social da população em situação de rua (2008), onde foi preconizada a implantação de Centros de Referências especializados para o atendimento a esse público no âmbito da política de Assistência Social no qual em 2009 através da tipificação nacional dos serviços sócio assistenciais teve sua implantação pela SUAS. Com a aprovação da díade: LOAS e SUAS, a população em situação de rua emerge da invisibilidade para garantia de direitos. A edificação do processo de hominização neste Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua tem como prática desafiadora contribuir para a consolidação dos direitos sociais. Grande parte desses usuários tem como principal problemática o envolvimento com drogas psicoativas, ausência de documentação, deficiência educacional, vínculos familiares destituídos. A atuação do Assistente Social depara-se com imensuráveis agravantes para a efetivação da cidadania. Havendo a necessidade de ruptura da despolitização social.

Palavras chaves: Serviço Social, hominização, práxis.

Objetivos:

Explicitar a práxis do assistente social na efetivação dos direitos como agente mediador nos espaços coletivos.

Metodologia:

A pesquisa proposta foi realizada, a partir da abordagem qualitativa; objetivando compreender todos os documentos construídos eminentemente nos fluxos das interações cotidianas no âmbito institucional a nível de relatos de experiência. Comentando a pertinência e a relevância das fontes documentais, Blumer (1969, p. 98), o documento é, na realidade, um “fixador de experiências”, como registro objetivo do vivido, principalmente se tratando de documentos pessoais.

Conclusão

A equipe multiprofissional atua de forma ampla, de modo a construir respostas profissionais as complexas e múltiplas demandas da realidade que se objetivam nas necessidades sociais.

Os atendimentos se fundamentam nos princípios do código de ética que preconiza o reconhecimento da liberdade, autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais, a defesa intransigente dos direitos humanos.  Em favor da equidade e justiça social que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços, bem como sua gestão democrática e o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito.

Diante dos pressupostos apresentados decodificamos que a práxis hegemônica contribui para a edificação do processo de hominização reelaborando suas próprias experiências e visão de mundo quanto à sua inserção social.   

Referências: 

BLUMER, H. Symbolic interactionnisme: perspective and méthode. N.J.: Prentice-Hall, 1969.

BRASIL. Lei Federal 8.742/93. Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS

BRASIL. Constituição Federal. 1988.

IAMAMOTO, Marilda. (2000). Instrumentais para prática do Serviço Social.

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Autor: Giselle Monique Soares Da Silva Costa


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